LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) Lésbica: Pessoa com identidade de gênero feminina que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas do sexo feminino; Gay: Pessoa com identidade de gênero masculino que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas do sexo masculino; Bissexual: Pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto; Travesti: Pessoa que sente prazer físico em se vestir com roupas do sexo oposto. Não são necessariamente homossexuais; Transexual: Pessoa que não se reconhece física e mentalmente com o sexo de nascimento; Ou seja, tem identidade de gênero diversa da anatômica; Transgênero: Pessoa que transita entre os dois sexos; Não se prende às convenções sociais de gênero; Não se trata, em absoluto, de opção; Orientação ou condição sexual; Homossexualidade e não homossexualismo; Desde 1993 a OMS (Organização Mundial da Saúde) por meio da 10ª Edição da Classificação Internacional de Doenças, CID 10, não considera a homossexualidade doença, seja de ordem física ou mental; Desde 1999 o Conselho Federal de Psicologia também proíbe tratar a homossexualidade como doença; O termo é um neologismo criado pelo psicólogo George Weinberg em 1971; Homo: pseudo prefixo de homossexual, fobia, do grego phobos, medo, aversão irreprimível; Abrange uma série de sentimentos negativos como aversão, antipatia, desprezo, preconceito, ódio e medo irracional em relação a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros; Seguindo este neologismo também se fala em lesbofobia, bifobia e transfobia; Estudos antropológicos comprovam que a homossexualidade sempre existiu; Os fatos revelam que a homofobia, ao contrário da homossexualidade, não é um fator inerente à História da Humanidade; Nas sociedades fundacionais homens e mulheres conviviam em igualdade de condições; Eram, segundo Engels, sociedades matriarcais; Homossexuais eram respeitados e ocupavam cargos de grande destaque nestas comunidades, sobretudo os berdaches (Travestis); A homofobia surge por conta da propriedade privada e do patriarcalismo; Na Grécia helênica, a homossexualidade era comum na maioria das cidades-Estado; Claude Lévi-Straus, antropólogo, aponta que em muitas tribos indígenas visitadas por ele a homossexualidade é comum e pública, ao contrário das relações heterossexuais; Se intensifica, portanto, no capitalismo; Indagados sobre a existência ou não de preconceito contra as pessoas LGBTs quase a totalidade respondeu afirmativamente; Preconceito contra Travestis 11% Muito Pouco 16% Não Há 73% Preconceito contra Transexuais 12% Muito 17% Pouco Não Há 71% Preconceito contra Gays 12% Muito Pouco 18% Não Há 70% Preconceito contra Lésbicas 11% Muito 20% Pouco Não Há 69% Preconceito contra Bissexuais 14% Muito Pouco 22% Não Há 64% Os dados se alteram quando os mesmos entrevistados são questionados se eles mesmos são preconceituosos; Admitiram ter preconceito contra Travestis 12% Muito Pouco 59% 29% Não tem Admitiram ter preconceito contra Transexuais 28% Pouco Muito Não tem 61% 11% Admitiram ter preconceito contra Lésbicas e Bissexuais 27% Pouco Muito Não tem 63% 10% Admitiram ter preconceito contra Gays 9% Muito 26% Pouco Não tem 65% Primeiramente que a homofobia é muito acentuada em nossa sociedade; Ela é velada, pois os entrevistados atribuíram o preconceito aos outros; A força da ideologia burguesa sobre nós; Revelou que 99% da população brasileira tem algum grau de preconceito contra LGBTs; A escola, enquanto espaço social acaba por reproduzir e perpetuar as opressões em seu interior; Discurso da escola inclusiva X a reprodução das opressões em seu interior; Escola: espaço hostil aos LGBTs; Altos índices de evasão escolar de LGBTs; O PNE em vigor não menciona questões de identidade de gênero e sexualidade; O novo PNE mantém a mesma estratégia do anterior ignorando questões de identidade de gênero e sexualidade; 59,7% dos professores julgam ser inadmissível que uma pessoa tenha relações homossexuais; 39,6% de estudantes não gostariam de ter colegas de classe homossexuais; 42% de pais e mães disseram não admitir que seu/sua filho/filha tenha amigos/amigas homossexuais; Tratamentos preconceituosos; Medidas discriminatórias; Insultos; Constrangimento; Ameaças; Agressões físicas e/ou verbais; Piadas... Formação profissional insuficiente para entender e combater a homofobia no espaço escolar; Materiais didáticos que reproduzem a ideologia burguesa do “perfil de família perfeita”; A dificuldade imposta às Travestis e Transexuais; O receio por parte de professores e gestores em tratar o tema da diversidade sexual de maneira não preconceituosa; Ausência de políticas públicas que visem garantir o acesso e permanência de LGBTs nas escolas; Oprimir é se valer de uma diferença para subjugar, humilhar, inferiorizar e assim segregar; Tem, portanto, forte poder ideológico, pois serve como instrumento de divisão; A sociedade capitalista se vale das opressões para dividir a classe trabalhadora e enfraquecê-la na luta por sua emancipação; Segregados e estigmatizados, os setores oprimidos são forçados a se submeter a formas de super exploração uma vez que são “tidos” como inferiores Não se trata de “minorias”, mas de setores oprimidos (Mulheres, Negros, Negras, LGBTs) O conjunto da classe trabalhadora sofre por conta das opressões; Os setores oprimidos formam um grande exército de reserva do capitalismo; Lutar contra todas as formas de opressão é tarefa do conjunto da classe trabalhadora;