Desastres.
Profª Dra. Ângela Cristina Puzzi
Fernandes
Piores acidentes nucleares
• Chernobyl, 26 de abril de 1986
• O reator número 4 da usina soviética de
Chernobyl, na Ucrânia, explodiu durante um
teste de segurança, causando a maior
catástrofe nuclear civil da história e deixando
mais de 25 mil mortos, segundo estimativas
oficiais.
Chernobyl, 26 de abril de 1986
• O acidente recebeu a classificação de nível
máxima, 7. O combustível nuclear queimou
durante 10 dias, jogando na atmosfera
radionuclídeos de uma intensidade
equivalente a mais de 200 bombas atômicas
iguais à que caiu em Hiroshima. Três quartos
da Europa foram contaminados.
EUA, 28 de março de 1979
• Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma falha
humana impediu o resfriamento normal de
um reator, cujo centro começou a derreter.
• Os dejetos radioativos provocaram uma
enorme contaminação no interior do recinto
de confinamento, destruindo 70% do núcleo
do reator.
EUA, 28 de março de 1979
• Um dia depois do acidente, um grupo de
ecologistas mediu a radioatividade em volta da
usina.
• Sua intensidade era oito vezes maior que a letal.
• Cerca de 140 mil pessoas foram evacuadas das
proximidades do local.
• O acidente foi classificado no nível 5 da escala
internacional de eventos nucleares (INES), que vai
de 0 a 7.
Japão, 12 de março de 2011
• O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que
atingiu o Japão em 11 de março, causou
estragos na usina nuclear Daiichi, em
Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte
de Tóquio.
Japão, 12 de março de 2011
• Explosões em três dos seis reatores da usina
deixaram escapar radiação em níveis que se
aproximam do preocupante, segundo as
autoridades japonesas.O acidente foi
classificado no nível 5 da escala internacional
de eventos nucleares (INES) pelas autoridades
japonesas.
EUA, agosto de 1979
• Um vazamento de urânio em uma instalação
nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee)
contaminou cerca de mil pessoas.
Japão, janeiro-março de 1981
• Quatro vazamentos radioativos na usina
nuclear de Tsuruga, uma cidade na província
de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio,
deixaram 278 pessoas contaminadas por
radiação.
Rússia, abril de 1993
• Uma explosão na usina de reprocessamento
de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade
secreta da Sibéria Ocidental, provocou a
formação de uma nuvem e a projeção de
matérias radioativas.
Rússia, abril de 1993
• O número de vítimas é desconhecido. A
cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e
só pode ser visitada a convite. Possui diversos
reatores nucleares e indústrias químicas para
separação, enriquecimento e
reprocessamento de urânio e plutônio.
Japão, março de 1997
• A usina experimental de reprocessamento de
Tokai (nordeste de Tóquio) foi parcialmente
paralisada depois de um incêndio e de uma
explosão que contaminou 37 pessoas, em um
acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997.
Japão, setembro de 1999
• A mesma usina voltou a ser palco de um novo
acidente nuclear em 30 de setembro de 1999,
devido a erro humano, provocando a morte
de dois técnicos.
Japão, setembro de 1999
• Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes dos arredores,
foram expostos à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram
evacuadas.
• Os dois técnicos haviam provocado uma reação nuclear
descontrolada, ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior
à prevista durante o processo de fabricação.
Japão, 9 de agosto de 2004
• Na usina nuclear de Mihama, a 320
quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor não
radioativo vazou por um encanamento que se
rompeu em seguida, ao que parece, por uma
grande corrosão, provocando a morte de cinco
funcionários por queimaduras.
França, 23 de julho de 2008
• Durante uma operação de manutenção
realizada em um dos reatores da usina nuclear
de Tricastin, no sul da França, substâncias
radioativas vazaram, contaminando muito
levemente uma centena de empregados.
França, 23 de julho de 2008
• Segundo autoridades francesas, as substâncias
chegaram a atingir dois rios próximos ao local.
Autoridades chegaram a proibir o consumo de
água e a prática de pesca e esportes nos rios.
Brasil
• Entre os casos estudados pelo Grupo merece
destaque dois acidentes bastante
representativos:
• o acidente com o Césio137 em Goiania
• e o da Usina Santo Amaro ou Nuclemon, em
São Paulo.
Brasil
Brasil
Brasil
DESASTRES NATURAIS
• A USP (Universidade de São Paulo) assinou no
dia 31 de janeiro um acordo com o Ministério
da Integração Nacional e a Casa Militar –
Defesa Civil de São Paulo – para a criação
do Ceped – Centro de Estudos e Pesquisas
sobre Desastres no Estado de São Paulo.
DESASTRES NATURAIS
• De acordo com a USP, o projeto, que é uma
iniciativa da Superintendência de Relações
Institucionais da universidade, tem como
objetivo geral produzir, integrar,
contextualizar, disseminar e disponibilizar o
conhecimento produzido na USP para
prevenir, reduzir e mitigar desastres naturais
em âmbito regional e nacional.
Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC)
• O ministro da Integração Nacional, Fernando
Bezerra lançara uma nova etapa do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) que vai
reunir ações específicas para a prevenção de
desastres naturais no país.
• Segundo ele, o PAC Prevenção vai definir de
forma clara a responsabilidade de cada
ministério nesse tipo de ação.
• De acordo com o ministro, o Ministério das
Cidades vai ficar responsável pelas ações relativas
à drenagem, à proteção de morros e ao reforço
de encostas.
• O Ministério das Integração Nacional vai realizar
as ações voltadas para a contenção de cheias,
erosão pluvial e marinha. “Temos que priorizar as
ações de prevenção porque os desastres
ocorrem com maior força nos mesmos locais”,
destacou.
Sistema de prevenção de desastres
naturais será criado nas Américas
• Reunidos em Montevidéu, no Uruguai, os
ministros da Defesa das Américas (representados
por 28 dos 34 países-membros) aprovaram a
criação de um Sistema de Cooperação
Internacional para Prevenção de Desastres
Naturais.
• As autoridades do Chile apresentaram a proposta
em conjunto com representantes de Trinidad e
Tobago, do Canadá e do Uruguai. Inicialmente, a
ideia é reunir países que queiram integrar o
projeto.
• Países das Américas sofrem com vários tipos
de desastres naturais, como terremotos,
tsunamis, erupções de vulcões e alternância
entre períodos de chuva intensa e seca.
• O ministro da Indústria do Chile, Andrew
Allamand, disse que a proposta é "um avanço
e um sucesso concreto".
DESASTRES NATURAIS
• A ocorrência de desastres naturais no Brasil
aumentou 268% na década de 2000
• Entre os principais desastres com aumento de
incidência estão os que mais geram vítimas
fatais, como as inundações e os movimentos
de massa.
DESASTRES NATURAIS
• No ano de 2012, os desastres naturais
novamente tiveram um impacto significativo
na sociedade brasileira.
• No Brasil, oficialmente foi relatada a
ocorrência
• de 376 desastres naturais, os quais causaram
93 óbitos e afetaram 16.977.614 pessoas .
DESASTRES NATURAIS
• Quanto aos municípios, 3.781 foram afetados,
sendo que 65,06% deles devido à
seca/estiagem . A região Nordeste teve o
maior percentual de municípios atingidos
47,16%
RegiãoxQuantidade de Municípios
Afetados
•
•
•
•
•
Centro-Oeste -------------- 28
Nordeste -----------------1.783
Norte--------------------------149
Sudeste -----------------------775
Sul------------------------------1.046
Regiões Afetads
•
•
•
•
•
CO NE N
SE
S
ÓBITOS
0 11 11
70
1
FERIDOS
0
0
3.159 5.859 150
ENFERMOS
40 14.278 20.461 4.432 16
DESABRIGADOS 18
656
91.825 15.216
2.571
• DESALOJADOS 568 4.480 369.290 114.412
18.271
• DESAPARECIDOS 0
0 2 2
1.040
• A região Sudeste, que registrou a maior
• porcentagem de óbitos (75,27% do total
nacional), foi assolada por 35,64% dos eventos de
desastres.
• Já a região Nordeste, que apresentou a maior
porcentagem de afetados (32,79% do total
nacional), foi assolada por apenas 5,59% dos
eventos de desastres.
• Essa discrepância está relacionada ao desastre
da seca/estiagem e suas características.
Movimentos de Massa (Deslizamento
• Os movimentos de massa são rupturas de
solo/rocha, que incluem os escorregamentos,
as corridas de detritos/lama e as quedas de
blocos de rocha (CPRM, 2007), que muitas
vezes são chamados de deslizamentos.
Movimentos de Massa (Deslizamento
• Esses processos ocorrem, comumente, em
regiões montanhosas e serranas em várias
partes do mundo, principalmente naquelas
onde predominam climas úmidos.
• No Brasil, os registros são mais frequentes
nas regiões Sul e Sudeste
Movimentos de Massa (Deslizamento
• Das ocorrências identificadas, quase 60% estão
localizadas no estado de Minas Gerais,
aproximadamente 19% no Rio de janeiro, 8% no
Espírito Santo, 5,4% em São Paulo e as restantes
distribuídas entre os estados do Acre, Mato
Grosso do Sul e Paraná.
• Quanto à distribuição temporal, observa-se que a
grande maioria (70%) dos desastres ocorreu no
mês de janeiro
Movimentos de Massa (Deslizamento
• Essa distribuição espacial e temporal pode ser
explicada pelos acumulados significativos e
anômalos de precipitação pluviométrica
ocorridos em 2012 na macrorregião Sudeste,
especialmente no sul e sudoeste de Minas
Gerais.
• Os desvios de chuva para o mês de janeiro na
região apontam um desvio significativo
(aumento anômalo), na ordem de 200 a
350mm, principalmente na área mais
susceptível a este tipo de evento, ou seja,
regiões com relevo acidentado e com alta
declividade.
• Brasil em 2012 demonstra que esses
processos foram responsáveis por 26 óbitos,
sendo esse número inferior ao registrado no
ano de 2011 (472).
• Entretanto, a despeito de a maioria dos
eventos terem ocorrido em Minas Gerais, 85%
dos óbitos ocorreram no município de
Sapucaia, Rio de Janeiro
Erosão
• A erosão é um processo de desagregação e
remoção de partículas do solo ou de
fragmentos e partículas de rochas pela ação
combinada da gravidade com a água, vento,
gelo e/ou organismos (plantas e animais).
Erosão
• Segundo a Cobrade, os processos erosivos
podem ser divididos em três grandes grupos, a
saber:
• Erosão Costeira/Marinha – Processo de
desgaste (mecânico ou químico) que
• ocorre ao longo da linha da costa (rochosa ou
praia) e se deve à ação das ondas, correntes
marinhas e marés;
Erosão
• Erosão de Margem Fluvial – Desgaste das
encostas dos rios que provoca
desmoronamento de barrancos que ocorre
por meio dos processos de corrosão (químico),
corrasão (atrito mecânico) e cavitação
(fragmentação das rochas devido à grande
velocidade da água);
Erosão
• Erosão Continental – O processo erosivo
causado pela água das chuvas.
• Ocorre na maior parte da superfície da terra,
principalmente nas regiões de clima tropical,
onde as chuvas atingem índices luviométricos
elevados.
Erosão
• Em termos de distribuição espacial, é possível
verificar que no Nordeste concentram-se as
ocorrências de desastres vinculados a
processos erosivos costeiros;
• na região Norte, predominam os casos
relacionados à erosão fluvial e
• no Centro-Oeste, a única ocorrência de
processo erosivo continental
• Essa concentração pode estar vinculada ao
uso inadequado das margens dos rios e à
expansão das cidades, como a criação e a
abertura de novos loteamentos, os quais
demandam a movimentação, a ocupação e a
exposição de solos, e a retirada de areia da
costa brasileira, de tal forma que prejudica
e/ou desequilibra a constante dinâmica de
construção e desconstrução das costas
continentais.
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