RAZÕES PARA SER CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL Núcleo Especializado de Infância e Juventude São Paulo, 16 de Julho de 2015 POR QUE NÃO À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL? VAMOS PENSAR SOBRE... 1. Quem financia os parlamentares que são favoráveis à Redução da Maioridade Penal? 2. Vários argumentos contra Redução da Maioridade Penal “Há quem tenha medo que o medo acabe... Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos, para fabricar inimigos é imperioso sustentar fantasmas (...)” “Por que motivo a crise financeira não atingiu a indústria do armamento?” “Por que motivo escutamos mais nas mídias sobre segurança do que sobre justiça?” (Mia Couto) Parlamentares votantes pela Redução da Maioridade Penal que recebem financiamento das empresas de segurança armada e vigilância ostensiva... Silas Câmara (PSC-AM) recebeu doações de R$ 200 mil de uma empresa chamada Umanizzare Gestão Prisional e Serviços Ltda., que também doou R$ 400 mil para sua esposa, Antonia Lúcia Câmara (PSC-AC) e R$ 150 mil para a filha, Gabriela Ramos Câmara (PTV-AC). Só no Amazonas, estado do deputado Silas Câmara, a Umanizzare é responsável por seis unidades prisionais. No Tocantins, a empresa administra outras duas unidades. Bruno Covas (PSDB-SP), o pastor evangélico João Campos (PSDB-GO) e Felipe Maia (DEM-RN) Fonte: Redação Vaidapé, Postado em 02/04/2015 CRIMES VIOLENTOS COMETIDOS POR ADOLESCENTES SÃO EXCEÇÕES É uma exceção o número de adolescentes que cometem atos infracionais quando comparado com os crimes cometidos por adultos Tivemos 524.728 crimes tentados ou consumados no país (Ministério da Justiça, 2012) (1) Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, foram registrados 21.744 atos infracionais. Portanto, apenas 4% dos crimes/atos infracionais são cometidos por menores de 18 anos. (2) Se considerarmos homicídios e tentativa de homicídio, o percentual cai para 0,5% (2) Da população total de adolescentes do Brasil, apenas 0,09% encontram-se em cumprimento de medidas socioeducativas. Considerando a população total do país, esse percentual é inferior a 0,01% da população (2) O PERCENTUAL DE INFRAÇÕES GRAVES PRATICADOS POR ADOLESCENTES É BAIXO Levantamento da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (5) Crimes Patrimoniais como furto e roubo: 44,7% Envolvimento com tráfico de drogas: 27% Atos infracionais mais graves: 15%, sendo que 11, 7% homicídios consumados/tentados e 2,5% latrocínios consumados/tentados REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE ATOS GRAVES CONTRA A PESSOA ENTRE 2002 E 2012 (5): 16 14.9 14 12 11.7 10 8 5.5 6 4 3.3 2.5 2.2 1.4 2 0.8 0 Homicídio Latrocínio Estupro 2002 Lesão corporal 2012 HOMICÍDIOS DOS JOVENS NEGROS Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) – Violência e Desigualdade Racial, mostra que a cor da pele dos jovens está diretamente relacionada ao risco de exposição à violência. Baseia-se em 5 categorias: mortalidade por homicídios, mortalidade por acidentes de trânsito, frequência à escola e situação de emprego, pobreza no município e desigualdade (6) Jovens negros assassinados por 100 mil habitantes subiu de 60,5 em 2007 para 70,8 em 2012 Jovens brancos: a taxa de vítimas de homicídio também aumentou: de 26,1 para 27,8 Ou seja, os riscos aumentaram para os jovens de modo de geral, mas passaram a ameaçar ainda mais os negros. O risco de homicídio de um jovem negro superava em 2,3 vezes o de um branco em 2007. A diferença chegou a 2,5 em 2012. JOVENS NEGROS MORREM MAIS QUE OS JOVENS BRANCOS No Nordeste foram assassinados 87 jovens negros para cada grupo de 100 mil jovens negros na região, ante 17,4 jovens brancos para cada grupo de 100 mil jovens brancos. Em outras palavras, o risco de um jovem negro nordestino ser assassinado era quase quatro vezes maior que um jovem branco nordestino (6) No Brasil, 29.916 jovens foram mortos em 2012, sendo 22.884 negros e 7.032 brancos. Em 2007, o número de jovens assassinados havia ficado em 26.603, dos quais 18.860 eram negros; e 7.443, brancos (6) JOVENS SÃO VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA OS ADOLESCENTES SÃO OS AUTORES/ALGOZES? Dos 21 milhões de adolescentes brasileiros, apenas 0,013% cometeu atos contra a vida. (UNICEF) (3) 4% dos “crimes”/atos infracionais são cometidos por menores de 18 anos. (2) Se considerarmos homicídios e tentativa de homicídio, o percentual cai para 0,5% (2) OS JOVENS SÃO VÍTIMAS O Brasil ocupa o 3º lugar em relação a 85 países no ranking de mortes de adolescentes de 15 a 19 anos, perdendo apenas para México e El Salvador. São 54,9 mortes a cada 100 mil jovens. (Mapa da Violência, 2015) (4) PADRÃO MUNDIAL É A IDADE PENAL ACIMA DOS 18 ANOS Levantamento feito com 54 países pela UNICEF (7) 78% dos países fixam a maioridade penal em 18 anos ou mais NÃO REDUZIRAM A VIOLÊNCIA COM A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL E VOLTARAM ATRÁS: Países como a Alemanha, Japão, Espanha, Colômbia e Costa Rica MATURAÇÃO CEREBRAL: NÃO SE COMPLETA ATÉ PERTO DOS 20 ANOS Pesquisadores do National Institute of Mental Health (NIMH) (University of California, Los Angeles): imagens de ressonância magnética (MRI) e estudaram o desenvolvimento cerebral normal dos 4 aos 21 anos (8) Amadurecimento do cérebro segue uma ordem e uma das últimas regiões a ficar “pronta” é o córtex pré-frontal, a área responsável pelo autocontrole refinado, pelo planejamento de longo prazo e pela capacidade de adiar gratificações Adolescentes são impulsivos e imediatistas (questões hormonais e de maturação do cérebro) INFLUÊNCIA DE FATORES AMBIENTAIS: Estudos em gêmeos mostram que o desenvolvimento de tais áreas maturação tardia é menos influenciado pela hereditariedade que as áreas que amadurecem mais cedo. QUESTÃO DA RESPONSABILIDADE DO MEIO NA FORMAÇÃO DO SUJEITO INCOMPATÍVEL COM A DOUTRINA DE PROTEÇÃO INTEGRAL A doutrina exige que os direitos das crianças e adolescentes sejam garantidos de forma integral e integrada, através de políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa. A aplicação de Medidas socioeducativa e não de Penas Criminais relaciona-se com a finalidade pedagógica (SINASE) Reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento do adolescente NÃO EXISTE IMPUNIDADADE DOS ADOLESCENTES Inimputabilidade penal não se confunde com Impunidade O ECA não é muito brando! O adolescente é RESPONSABILIZADO desde os 12 anos de idade, inclusive com a privação da liberdade por até três anos nos casos mais graves, sem os benefícios da progressão automática de regime existentes para os adultos. Há situações em que as medidas aplicadas aos jovens são até mais duras do que a pena destinada aos maiores de idade. Porque, via de regra, os adultos cumprem três anos de completa segregação somente em casos de condenações à pena igual ou superior a 18 anos. SISTEMA PRISIONAL: LUGAR DA MISÉRIA HUMANA Precariedade do Sistema Penitenciário Brasil tem a 4ª população carcerária do mundo. Alcançou a marca de 607.700 presos, atrás apenas da Rússia (673.800), China (1,6 milhão) e Estados Unidos (2,2 milhões). (MJ, junho/2015) (15) Se a taxa de prisões continuar no mesmo ritmo, um em cada 10 brasileiros estará atrás das grades em 2075 Taxa de superlotação de presídios de 161%. Isso significa que em, em média, uma unidade com capacidade para 100 presos é ocupada por 161 pessoas. Em números absolutos, o país tem 376.669 vagas, mas faltam 231.062 CICLO DA VIOLÊNCIA COMO TRATAR DE FORMA DESUMANA E DEPOIS QUERER QUE A PESSOA SE RECUPERE E PROPAGUE RELAÇÕES PACÍFICAS E HUMANIZADAS? SISTEMA PRISIONAL FALIDO: ÍNDICE DE REINCIDÊNCIA ALTÍSSIMO Índice de Reincidência é maior entre os adultos: 70% de reincidência no sistema prisional (CNJ, dados desde 2009) (10) Em março de 2012, o Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ anunciou o início de um estudo, em parceria com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) para determinar a taxa de reincidência criminal no Brasil, mas o levantamento ainda não foi finalizado. Os adolescentes que são julgados como adultos têm 35% mais chance de voltarem a ser presos do que aqueles que a pena é decidida pela legislação para jovens infratores (The Economist, baseado em estudos do Centres for Diseases Control) (11) Não há dados que comprovem que a redução da maioridade penal resultará na redução da criminalidade. O ingresso antecipado do jovem no sistema penitenciário aumentará a probabilidade de continuar na delinquência AUMENTO DA REPRESSÃO NÃO GARANTE A REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE Medidas de endurecimento do Sistema Penal ao longo dos anos foram incapazes de reduzir a criminalidade e garantir a segurança à população Entre 1995 e 2005, o número de presos saltou de 148 mil para 361 mil e os índices de criminalidade cresceram 143,91%. Anos antes, devido pressão social de medidas contra a violência foi aprovada a Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/1990) De dezembro de 2005 à dezembro de 2009, a população carcerária passou de 361,4 mil a 473,6 mil. Neste período entrou em vigor a Lei nº 11.343/2006, que endureceu as penas dos crimes relacionados a tráfico de drogas. A lei foi aprovada sob forte clamor social É INCONSTITUCIONAL Viola uma cláusula pétrea da Constituição Federal A imputabilidade a partir dos 18 anos, clausula pétrea prevista no art. 288 da Constituição Federal e constitui-se direito fundamental do cidadão O artigo 60, parágrafo 4º, veda emendas que tendam a abolir os direitos e garantias fundamentais previstos no artigo 5º e em outros dispositivos constitucionais ou em tratados ratificados pelo Brasil. ABRE PRECENTES PARA ALTERAÇÕES EM OUTRAS ÁREAS Redução pode provocar alterações legislativas em outras áreas, apesar de não causar alterações diretas: 1. Venda de bebidas alcóolicas: a prevenção ao uso de drogas ilícitas, como o álcool, será afetada; 2. Leis trabalhistas: legislação atual impede o trabalho para menores de 14 anos. Entre 16 e 18 anos, há restrições como não trabalhar em ambiente penoso, insalubre, perigoso, trabalho noturno. O jovem não podem fazer hora extra e o empregador é obrigado a ceder tempo para o comparecimento às aulas. Essa proibições mantém o jovem na escola; 3. Habilitação para dirigir: porque a primeira condição para um brasileiro se habilitar a conduzir um veículo é ser plenamente imputável; 4. Os crimes contra adolescentes entre 16 e 17 anos seriam descaracterizados (exploração sexual, pornografia infantil, sequestro e tráfico internacional de pessoas): facilita a exploração sexual legal entre os 16 e 17 anos e abre a porta para ampliar a exploração no segmento logo abaixo, entre 14 e 15 anos. Já é precária a capacidade de fiscalização do cumprimento da lei atual AUSÊNCIA DO ESTADO Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões, segundo Disque 100 (12) “Em 2013, 486 mil crianças entre 5 e 13 anos foram vítimas do trabalho infantil no país”. (IBGE/Pnad, 2013) (13) “A maior parte dos adolescentes em conflito com a lei abandona seus estudos aos 14 anos, entre a 5ª e 6ª série. E 89% não concluíram a formação básica até 8ª série” (CNJ, 2011) (14) “O homicídio é a principal causa de morte entre os jovens de 16 e 17 anos. A média é de 10,3 adolescentes assassinados por dia no país” (Mapa da Violência, 2015) (4) “E quando se trata do homicídio de adolescentes de 15 a 19 anos, o Brasil ocupa o 3º lugar em relação a 85 países, perdendo apenas para México e El Salvador” (4) PERIGO DA AUSÊNCIA DO ESTADO A fraqueza das instituições do Estado aparece como uma das causas principais da violência no Brasil. Falta capacidade de prevenir mortes, de investigar os crimes que ocorrem e de punir os responsáveis AUMENTO DO JUSTIÇAMENTO E DA BARBÁRIE: A ausência do Estado e a falta de confiança nas instituições de justiça, faz com que parte da população se sinta no direito de agir "com as próprias mãos", criando um ciclo interminável de violência Aumento do tempo de internação Senado aprovou no dia 14/07/15, por 43 votos a 13, o projeto de lei que altera o ECA e aumenta o tempo de internação para todos os adolescentes de 12 a 17 anos que tenham cometido crimes hediondos. A matéria seguirá agora para votação na Câmara dos Deputados; Projeto de autoria do senador José Serra (PSDB-SP): jovens poderão ficar internados em centros de atendimento socioeducativo por até dez anos. Originalmente, o relator do projeto, senador José Pimentel (PT-CE), havia proposto que o tempo máximo de internação ficasse em até oito anos. Porém, ele acatou emenda do próprio Serra e manteve o limite em até dez anos. (16) COMO ASSIM?!!! CUMPRA-SE PRIMEIRO O ECA E O SINASE!!! MAS AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS NÃO SÃO CUMPRIDAS!!!!!! Avaliação do CNJ (2010/2011) Precariedade das unidades socioeducativas no país, bem como a presença de adolescentes em estruturas prisionais ou em delegacias; Não cumprimento do Plano Individual de Atendimento (PIA) Relatório do Conselho Nacional do MP(2013) Unidades de internação de 16 estados brasileiros estão atuando acima de sua capacidade, tendo uma taxa média de ocupação de 119,2% Mais da metade das unidades de internação apresentam condições insalubres de higiene, conservação, iluminação e ventilação. Muitas não possuem salas de aula adequadas e espaços para profissionalização, atividades de esporte, cultura e lazer Em 34 estabelecimentos pelo menos um adolescente foi abusado sexualmente e 28% dos entrevistados sofreram agressão física por funcionário Levantamento anual dos/as adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativa: em 1 ano, 30 adolescentes morreram enquanto cumpriam medida “ A violência na vida social não é um fato que possa ser explicado e compreendido pela ação isolada dos indivíduos, seus temperamentos, irascibilidade ou ainda pelo uso de substâncias estimuladoras, como o álcool ou as drogas. A violência torna-se uma linguagem cujo uso é validado pela sociedade, quando esta se omite na adoção de normas e políticas sabidamente capazes de oferecer alternativas de mediação para os conflitos que tensionam a vida cotidiana, aprofundam as desigualdades e promovem injustiças visíveis. A tradição de impunidade, a lentidão dos processos judiciais e o despreparo do aparato de investigação policial são fatores que se somam para sinalizar à sociedade que a violência é tolerável em determinadas condições, de acordo com quem a pratica, contra quem, de que forma e em que lugar.” (Mortes Matadas por Arma de Fogo – Mapa da Violência 2015) As infrações cometidas pelos adolescentes não devem ser tratadas exclusivamente como uma questão de segurança pública. Porque na verdade apontam para a restrição de acesso a direitos fundamentais como educação, saúde, políticas de atendimento em dependência química, moradia, assistência social, esporte, cultura, lazer REFERÊNCIAS: 1. Ministério da Justiça/Departamento Penitenciário Nacional – Depen; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Referências: jun./2012 e jun./2013. 2. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República – SEDH/PR/Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente - SPDCA. Levantamento nacional do atendimento socioeducativo ao adolescente em conflito com a lei; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 3. UNICEF – Nota técnica contra a redução da idade penal. Em: http://www.unicef.org/brazil/pt/media_29163.htm 4. Mapa da Violência 2015 – Adolescentes de 16 e 17 anos no Brasil. Em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015_adolescentes.pdf 5. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República – SEDH/PR/Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente - SPDCA. Levantamento nacional do atendimento socioeducativo ao adolescente em conflito com a lei; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em: http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/pdf/levantamento-sinase-2012/view 6. Relatório de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade. Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Ministério da Justiça e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil. Em: http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002329/232972POR.pdf 7. UNICEF. Porque dizer não à redução da idade penal, 2007. Em: http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/idade_penal/unicef_id_penal_nov2007_completo.pdf 8. National Institute of Mental Health. Imagens de Ressonância Magnética mostrando o desenvolvimento do cérebro no período de 5 a 20 anos de idade. Em: https://images.nimh.nih.gov/public_il/image_details.cfm?id=308 REFERÊNCIAS: 9. Estatísticas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), utilizado pelo renomado jurista Luiz Flávio Gomes em seu artigo “Violência Epidêmica e Política Equivocada”, publicada pelo Instituto Avante Brasil no ano de 2013. Em: http://jus.com.br/artigos/35820/a-falencia-do-sistema-penitenciario-brasileiro#ixzz3fp2aHgT5 10. Portal R7. Juristas estimam em 70% a reincidência nos presídios brasileiros. Em: http://noticias.r7.com/cidades/juristas-estimam-em-70-a-reincidencia-nos-presidios-brasileiros-21012014 11. Revista The Economist. Abril/2015. 12. Portal Terra Notícias. Violência contra crianças e jovens atinge 120 mil casos em 2012. Em: http://noticias.terra.com.br/brasil/violencia-contra-criancas-e-jovens-atinge-120-mil-casos-em2012,5c178cebbfdcb310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html 13. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2013. Em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2013/ 14. Conselho Nacional de Justiça. Panorama Nacional: Execução de Medidas Socioeducativas de internação. 2011. Em: http://www.cnj.jus.br/images/programas/justica-ao-jovem/panorama_nacional_justica_ao_jovem.pdf 15. Portal UOL Notícias. Brasil tem 4ª maior população carcerária do mundo, diz estudo do MJ. Jun/2015. Em: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/06/23/prisoes-aumentam-e-brasil-tem-4-maior-populacao-carceraria-domundo.htm 16. Senado aprova aumento do tempo de internação para menores infratores. G1/ 14/07/2015 http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/07/senado-aprova-aumento-do-tempo-de-internacao-para-menoresinfratores.html 17. DMF/CNJ - Elaboração: DPJ/CNJ, 2010/2011