Capítulo 3- Resposta no Tempo INTRODUÇÃO AO CONTROLO 1º semestre – 2011/2012 Transparências de apoio às aulas teóricas Cap 3 – Resposta no Tempo Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Todos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram elaboradas (leccionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos autores Capítulo 3- Resposta no Tempo Objectivos • Rever conceitos sobre a resposta no tempo de SLITs • Pólos, zeros, ganho estático e a resposta dinâmica de SLITs • Caracterização da resposta de sistema de 1ª e 2ª ordem e ordem superior • Sistemas de fase não mínima • Relação tempo-frequência Referências o Cap.3 – do livro de Franklin, Powel, Naemi (referência principal) o Sinais e Sistemas, Isabel Lourtie, Escolar Editora (para revisão de conceitos sobre TL) Capítulo 3- Resposta no Tempo Função de Transferência: definição r(t) FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA y(t) SLIT Quociente da transformada de Laplace do sinal de saída pela transformada de Laplace do sinal de entrada considerando nulas as condições iniciais Y(s) G(s) R(s) c.i.0 R(s) Y(s) G(s) Para condições iniciais nulas Y(s) G(s).R(s) • A função de transferência é um conceito potente para descrever o comportamento de sistemas do ponto de vista de entrada/saída • Para SLITs, a função de transferência caracteriza completamente o sistema do ponto de vista de entrada-saída Capítulo 3- Resposta no Tempo Resposta no Tempo r(t) y(t) SLIT Dados •a equação diferencial que representa um modelo do SLIT •a entrada r(t) •as condições iniciais Pretende-se: • Conhecer a evolução temporal da saída, y(t) Uma maneira de resolver o problema Resolver a equação diferencial que é a representação do comportamento de entrada-saída Capítulo 3- Resposta no Tempo Função de Transferência e a Resposta no Tempo y(t) r(t) SLIT R(s) r(t) Resolução da eq.diferencial y(t) TLu TLu-1 R(s) Y(s) Y(s) G(s).R(s) Se as condições iniciais forem nulas Y(s) G(s) Y(s) G(s) R(s) c.i.0 Resposta no tempo a partir da FT: exemplo de sistema de 1ª ordem Capítulo 3- Resposta no Tempo m F(s) f(t) V ( s) G(s) G(s) b 1m s m Sistemas mecânicos de translação exemplo-1ªordem u(t) = escalão de Heaviside 1 f(t) = F u(t) = entrada do sistema F TL(u( t )) 1 s TL( f ( t )) F s assume-se que o sistema está inicialmente em repouso TL-1 F 1 v( t ) TL1( V(s)) TL1 . s ms V ( s) F 1 . s ms Resposta no tempo a partir da FT: exemplo de sistema de 1ª ordem Capítulo 3- Resposta no Tempo F 1 v( t ) TL1( V(s)) TL1 . s ms G(s) 1m s m decomposição em fracções parciais 1 F 1 F1 m 1 F. s ms s(s m) s s m) 1 1 mt v( t ) F u( t ) F e u( t ) 1 1 mt v( t ) F F e para t 0 saída F F 1 Ganho em regime estacionário A FT e a obtenção da resposta de um SLIT com c.i. não nulas Capítulo 3- Resposta no Tempo r(t) Resolução da eq.diferencial Utilização da Função de Transferência na obtenção da resposta de um SLIT y(t) TL TL-1 Se as condições iniciais forem nulas R(s) Y(s) G(s).R(s) Y(s) E se as condições iniciais não forem nulas? Não é possível continuar a usar (directamente) a Função de Transferência ? G(S) eq.diferencial TLu TLu-1 Y(s) R(s) c.i. 0 Já tem em linha de conta as c.i. y(t) A FT e a obtenção da resposta de um SLIT com c.i. não nulas Capítulo 3- Resposta no Tempo exemplo dy(t) ay(t) Kr(t) dt K G(s) Y(s)/R(s) sa TLu considerando c.i. não r(t) u(t) nulas sY(s) y(0 ) aY(s) KR(s) y(0 ) 1 y(0 ) K 1 Y(s) sa sa s y(0 ) K Y(s) R(s) sa sa TL-1 y(t) y(0 )e - at Resposta devida à excitação pelas condições iniciais K (1 e at ), t 0 a Resposta devida à excitação pela entrada r(t) Sistema linear Princípio da sobreposição Capítulo 3- Resposta no Tempo Função de transferência: caso geral. Pólos e Zeros R(s) Y(s) G(s) G(s) N(s) polinómio de grau m D(s) polinómio de grau n N(s) bmsm bm1sm1 b1s b0 G(s) , m, n N0 D(s) ansn bn1sn1 a1s a0 Função de transferência • própria nm Só estudaremos este tipo de FT • estritamente própria n>m • não própria n<m Pólo do SLIT C é um polo do sistema com FT própria G(s) sse |G()|= Zero do SLIT C é um zero do sistema com FT própria G(s) sse |G()|=0 Se N(s) e D(s) não tiverem factores comuns • Os pólos do sistema são os zeros de D(s) • Os zeros do sistema são as zeros de N(s) cuidado ao cancelar factores comuns nos polinómios N(s) e D(s) Capítulo 3- Resposta no Tempo Função de Transferência: outras representações N(s) bmsm bm1sm1 b1s b0 G(s) , m,n N0 n n1 D(s) ans bn1s a1s a0 Representações alternativas (Se não houver pólos e/ou zeros na origem, nm ) G(s) Pólos Forma das constantes de tempo N(s) (s z1 )(s z2 )....(s zm ) K , m,n N0 D(s) (s p1 )(s p2 )....(s pn ) {-p1, -p2, ... , -pn} Zeros {-z1, -z2, ... , -zm} (em rad/seg) N(s) (1 sT1 )(1 sT2 )....(1 sTm ) G(s) K0 , m, n N0 D(s) (1 s 1 )(1 s 2 )....(1 s n ) 1 Ti zi i 1 pi (em seg) Se -pi for um pólo real K 0 ganho estático Atenção ao valor do ganho estático quando houver pólos e/ou zeros na origem i 1 pi constante de tempo Capítulo 3- Resposta no Tempo Resposta no tempo a partir da FT: exemplo de sistema de 1ª ordem (cnt) f(t) m 1m G(s) s m pólo = (rad/seg) m não tem zeros constante de tempo= b F(s) m (seg) V ( s) G(s) FT na forma das constantes de tempo G(s) 1 1 1 s m jw 1 Ganho estático= = 1.33 m Quando m aumenta, • a resposta do sistema torna-se mais rápida. • a constante de tempo diminui • o regime transitório atenua-se mais rapidamente 1 m O pólo determina a natureza da componente natural da resposta; pólo real exponencial amortecida Como é a resposta em frequência para estas duas situações? |pólo| a aumentar 0.375 m 0.75 Capítulo 3- Resposta no Tempo Resposta no Tempo: caso geral de 1ª ordem R(s) G( s) K 0 a sa Y(s) jw Pólo = -a (rad/seg) Constante de tempo = 1/a (seg) Ganho estático = K0 r(t)=u(t) R( s ) 1 s a K K 1 a Y(s) K 0 . 0 0 s sa s sa y(t) K0 K0eat Para t0 declive K 0 . 1 K 0 .a cons tan te de tempo K0 t s (2%) 86.5% Tempo de estabelecimento (a 2%)– tempo ao fim do qual a resposta se confina a uma faixa de 2% do valor final. 4 4 * constante de tempo a ts a 5% t s (5%) 3 3 * constante de tempo a 1 a 2 a 3 a 4 a 5 a Capítulo 3- Resposta no Tempo Teoremas dos Valores Inicial e Final (para SLITs) Teorema do Valor Inicial lim x( t ) lim sX (s) X(s) TL [ x( t )] t 0 s Se todos os pólos de sX(s) estão no s.p.c.e Teorema do Valor Final lim x( t ) lim sX ( s) t s0 De que modo estes teoremas podem ser usados na análise do comportamento (da saída) de SLITs ? R(s) G(s) Y(s) Y(s) G(s).R(s) Sem o cálculo explícito da saída para uma dada entrada é possível avaliar valores particulares da saída: y(0 ), lim y(t ), y (0 ), y(0 ),.... t Capítulo 3- Resposta no Tempo Teoremas dos Valores Inicial e Final (para SLITs) no cálculo de características da saída de um SLIT R(s) Y(s) G(s) Valor Inicial da Saída lim y( t ) lim sY (s) lim sG (s)R(s) t 0 Entrada escalão unitário s R(s) s 1 s lim y(t) lim sG(s) s t 0 1 lim G(s) s s Valor Final da saída limy( t ) lim sY (s) lim sG (s)R(s) t Entrada escalão unitário s 0 R( s ) s 0 1 s limy( t ) lim sG (s) t s 0 1 lim G(s) s s 0 Valor do ganho em regime estacionário Capítulo 3- Resposta no Tempo Ganho Estático: exemplo X f(t) m b Entrada=f(t) F(s) Saída = x(t) X(s) G1(s) F(s) 1m s m V ( s) 1 s este sistema tem um pólo na origem (a posição é o integral da velocidade) G1(s) 1m s(s m) K 0 limG1(s) s 0 X(s) Capítulo 3- Resposta no Tempo Resposta no Tempo: sistema de 2ª ordem X exemplo m f(t) Objectivo: controlar o sistema em posição b G1(s) R(s) + _ K F(s) 1m s m V ( s) 1 s X(s) Qual é a função de transferência do sistema controlado? X(s) G1(s)F(s) G1(s)KR(s) X(s) (1 KG1(s))X(s) KG1(s)R(s) X(s) KG1(s) R(s) 1 KG1(s) K X(s) m G(s) R(s) s2 s K m m • sistema de 2ª ordem, com 2 pólos, sem zeros • ganho estático = ? Capítulo 3- Resposta no Tempo Resposta no Tempo: sistema de 2ª ordem. Caso geral Y(s) R(s) G(s) w n2 G(s) 2 s 2w ns w n2 Qual é a resposta para uma entrada escalão de amplitude unitária ? • depende da localização dos pólos s ζw n w n ζ 2 1 s2 2wns wn2 0 0 jw n jw d 0 1 Pólos complexos conjugados wn Sistema subamortecido w n jwn 1 1 Pólo real duplo arcsin 2 Sistema criticamente amortecido 1 wn w n w n wd wn 1 2 1 Pólos reais distintos Sistema sobreamortecido w n w n 2 1 w n jw d jw n 0 Capítulo 3- Resposta no Tempo Resposta no Tempo: sistema de 2ª ordem (exemplos) w n 1, 0 w n 1, 0.3 Sistema subamortecido wn 1, 1 Sistema criticamente amortecido w n 1, 2 Sistema sobreamortecido Capítulo 3- Resposta no Tempo Resposta no Tempo: sistema de 2ª ordem (exemplos) w n 1, 0.3 Sistema subamortecido zoom w n 1, 2 Sistema sobreamortecido zoom A derivada na origem é nula Demonstre este resultado usando o teorema do valor inicial, mostrando que: swn2 0 lim y (t ) lim 2 2 s s 2w ns w n t 0 Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem Subamortecido 0 1 pólos complexos Wn – freq. oscilações naturais NÃO amortecidas -- coeficiente de amortecimento Wd – frequência das oscilações amortecidas s1,2 w n jw n 1 2 wd Resposta a uma entrada escalão unitária y(t ) 1 1 1 2 e w n t sin(w n 1 t ) 2 Td t0 Período das oscilações sobreelevação parte real dos pólos S 1 Consequência de o ganho estático ser unitário parte imaginária dos pólos 2% 0.9 1 2 arctg 0.1 Nota: wn actua apenas como factor de escala tr de tempo Tempo de subida tp Tempo de pico ts Tempo de estabelecimento Capítulo 3- Resposta no Tempo Especificações no domínio do tempo • As especificações para o desempenho de um sistema controlado são, por vezes, expressas em termos da sua resposta no tempo • Especificações típicas em termos de: – Tempo de subida (tr) – tempo que o sistema demora a atingir a vizinhança de um novo set-point • Vulgarmente o intervalo entre 0.1 e 0.9 do valor final – Tempo de estabelecimento (ts) – tempo que o regime transitório demora a decair • Vulgarmente o tempo até a saída se confinar a uma faixa de 5% do valor final – Sobreelevação - (S%) – valor máximo da saída menos o valor final divido pelo valor final – Tempo de pico (tp) – é o tempo que o sistema demora a atingir o valor máximo da saída • Para sistemas de 2ª ordem, sem zeros, subamortecidos, estas especificações podem expressar-se como função de e de n Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem Subamortecido Características da resposta • Pontos em que a derivada se anula dy( t ) 0 dt Para n=0 t y (0 ) 0 n n w d wn 1 2 n 0,1,2,... A derivada na origem é nula •Período das oscilações - Td Td 2 wd •Tempo de pico - tp Tempo ao fim do qual ocorre o máximo absoluto de y(t) π Td tp n=1 wd 2 w d w n 1 ζ 2 parte imaginária dos pólos t p Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem Subamortecido Características da resposta • Sobreelevação – S% S% 100 ymax y final y final y max y(tp ) 1 e S% 100.e Só depende do coeficiente de amortecimento ζπ 1ζ 2 ζ S% 1 2 • Tempo de subida - tr Tempo requerido para a saída evoluir de 10% a 90% do valor final Não há uma expressão analítica simples que relacione tr com o coeficiente de amortecimento e a frequência wn. Mas há expressões aproximadas tr tr 1.8 wn Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem Subamortecido Características da resposta • Tempo de estabelecimento a 2% (ts(2%)) •Instante de tempo em que a saída atinge e se mantém numa faixa de 2% do valor final •A mesma definição usada nos sistemas de 1ª ordem y(t ) 1 1 1 2 e 1 1 2 w n t 0.02 a 2% ts 4 w n a 5% ts 3 w n a 1% ewnt sin(w n 1 2 t ) 4.6 ts ζw n aproximação sin( w n 1 2 t ) 1 wn | parte real dos pólos| t s Valores aproximados Verifique a analogia com os sistemas de 1ª ordem Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem Subamortecido – Vários Exemplos Figuras retiradas de Análise de Sistemas Lineares, M. Isabel Ribeiro, IST Press, 2001 Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem Subamortecido – Vários Exemplos Figuras retiradas de Análise de Sistemas Lineares, M. Isabel Ribeiro, IST Press, 2001 Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem Subamortecido Lugar geométrico dos pólos que correspondem a determinadas especificações ωn constante Tempo de subida constante ξωn constante Tempo de estabelecimento constante ξ constante Sobreelevação, constante ωd constante Tempo de pico constante Capítulo 3- Resposta no Tempo Exercício R(s) + K 1 s2 1 s Y(s) _ • O ganho estático do sistema em cadeia fechada depende de K? • Determine o valor de K para que a resposta do sistema em cadeia fechada a uma entrada escalão de amplitude unitária tenha sobreelevação de 20%. • Para esse valor de K qual é o tempo de estabelecimento a 5% da resposta? K Y(s) K s(s 2) 2 R(s) 1 K s 2s K s(s 2) O sistema em cadeia fechada tem uma f.t. da forma w n2 G(s) 2 s 2w ns w n2 Por 2ξω n 2 comparação: 2 K n Confirme resultados usando Matlab Ganho estático unitário, independente de K Das especificações pretendidas: S % 20% e ωn t s (5%) 3 n 1 3seg 1 2 ln 2 0.2 0.2 2 ln 2 0.2 0.46 ωn 2.2 K 4.8 Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 2ª ordem – Criticamente amortecido w n2 G(s) 2 s 2w ns w n2 1 1 wn w n2 G(s) ( s w n )2 entrada escalão de amplitude unitária 1 R( s ) s c3 w n2 c1 c2 Y(s) s(s w n )2 s (s w n )2 s w n y(t) 1 wntewnt ewnt y(t) 1 (1 wnt)e wnt t0 t0 ganho estático unitário Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistemas de ordem superior. Efeito de pólos adicionais a.w n2 G(s) 2 (s 2w ns w n2 )(s a) R( s ) 1 s Y(s) R1 R2 (s w n ) R3 w d R4 s (s w n )2 w 2d sa y(t) R1 ewnt (R2 coswdt R3 sin wdt) R4eat t0 • De que modo um pólo influencia a resposta global? Através de: – tipo de pólo (real, complexo, simples, duplo) – parte real - que determina o ritmo de decaimento da componente transitória associada – resíduo associado – que depende da localização dos outros pólos e zeros. Contribuição de pólos para a resposta transitória e at e at , te at pólo simples pólo duplo eat sin(bt ) pólos complexos Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de 3ª ordem sem zeros G(s) 25 * a (s a)(s2 4s 25) -2 -8 -3 -1 sistema de 3ª ordem c/ 2 pólos complexos conjugados e um pólo real a =1, 3, 8 rad/seg sistema de 2ª ordem a=8 a=3 a=1 Quando |a| aumenta • a influência do pólo real diminui • O pólo torna-se “menos dominante” • A resposta é “dominada” pelos pólos complexos Em qualquer das situações o sistema torna-se mais lento • A largura de banda DECRESCE quando |a| diminui Compare o diagrama de Bode para as quatro situações Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistemas de ordem superior: Pólos não dominantes G(s) 25 * a (s a)(s2 4s 25) Quando |a| aumenta • a influência do pólo diminui • O pólo torna-se “menos dominante” • Os pólos complexos são pólos dominantes Em que condições é possível desprezar o pólo (real) não dominante ? Quando o regime transitório associado é desprezável, no conjunto de todas as contribuições transitórias, ao fim de aproximadamente 5 constantes de tempo. Quando o módulo do pólo real é pelo menos cinco vezes maior que o módulo da parte real dos pólos dominantes. Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistemas de ordem superior: Pólos não dominantes G(s) 25 * a (s a)(s2 4s 25) a 10 G(s) 2ªordem 250 (s 10)(s2 4s 25) 3ªordem 25 G(s) ( 1 s 1)(s2 4s 25) 10 O desprezo de pólos não dominantes tem que preservar o ganho estático G(s) Que acontece no domínio da frequência? Qual é o conceito de pólo não dominante no domínio da frequência? 25 (s 4s 25) 2 Aproxima o sistema de 2ªordem, no que respeita à resposta no tempo Capítulo 3- Resposta no Tempo Efeito de zeros adicionais Qual a influência de zeros na resposta de SLITs? G(s) bc (s a) a (s b)(s c) 1 R(s) s ganho estático unitário Entrada escalão de amplitude unitária Cálculo geométrico dos resíduos -c Y(s) R1 R bc R1 R ( 2 3 ) a s sb sc a bc ab ( b )(c b) c a R3 ( c )(b c ) R2 Os zeros determinam o valor dos resíduos -a -b y( t ) bc (R1 R 2e bt R 3 e ct ) a aproximação • Os resíduos R2 ou R3 serão pequenos se o zero estiver próximo de pólo em –b ou do pólo R2 R3 em –c, respectivamente. y( t ) bc (R1 R 3 e ct ) a Capítulo 3- Resposta no Tempo Pólos não dominantes: Redução de ordem Em que condições Sistemas de ordem superior podem ser aproximados por sistemas de ordem mais baixa? • Quando há PÓLOS NÃO DOMINANTES – o resíduo associado ao pólo é pequeno • Proximidade com um zero – a parte real do pólo é elevada • Regime transitório extingue-se muito rapidamente Como se faz a aproximação ? – despreza-se o pólo e o zero – despreza-se o pólo Cuidado a ter na aproximação O sistema original e o aproximado devem ter o mesmo ganho estático exemplo G(s) 236(s 1.1) (s 1)(s 20)[(s 2)2 32 ] Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistemas com zeros. Efeitos de um zero adicional w n2 (s b) G(s) b ( s w n )2 1 pólo duplo e 1 zero Para entrada escalão unitário w n2 (s b) 1 ( w n b)w n / b 1 Y(s) b s(s w n )2 s (s w n )2 s wn w ( w b) y( t ) 1 n n t 1e w nt , t 0 b Características da resposta y(0 ) 0 w n2 y (0 ) b y( ) 1 Use os teoremas dos valores inicial e final para chegar a estas conclusões Pode ser negativo se o zero estiver no spcd Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistemas com zeros. Efeitos de um zero adicional w n2 (s b) G(s) b ( s w n )2 0 wn b -b 0 b wn -wn -wn -b Existe sobreelevação wn 2 wn 2 b4 b 1 w n2 (s b) Y(s) b s(s w n )2 ( s b) Combinação linear de um sinal e da sua derivada w n2 1 sY1(s) bY1(s) b s(s w n )2 Y1 ( s ) Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistemas com zeros. Efeitos de um zero adicional w n2 (s b) G(s) b ( s w n )2 b 0 wn -wn Pólo duplo e zero no spcd -b Sistema tem um zero no spcd - sistema de FASE NÃO MÍNIMA Derivada na origem é negativa • Sistema de fase não mínima é aquele que tem pelo menos um pólo e/ou um zero no semi-plano complexo direito – Pólo no spcd – instabilidade – Qual é o efeito de um zero no spcd ? Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de Fase não mínima: Exemplo. Barrilete Exemplo – Barrilete – Centrais termoeléctricas – Produção de vapor r(t) Caudal de água fria à entrada barrilete h(t) Altura da água no barrilete Lento • Relação entre a abertura da válvula da água fria e a altura da água no barrilete depende de: • Efeito rápido de contracção da água devido à injecção de água fria • Efeito de integração devido à adição de massa Rápido Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de Fase não mínima: Exemplo. Barrilete Exemplo – Barrilete • • G(s) H(s) H1(s) H2 (s) R(s) R(s) R(s) G(s) K1 1 K (K1 1)s 1 s s 1 s( s 1) Para certa relação de K1 e o sistema tem um zero no semi-plano complexo direito ( <1/ K1 ) Nos sistemas reais <<1, K1<<1. entrada escalão r(t) =u(t) Capítulo 3- Resposta no Tempo Sistema de fase não mínima: Manipulador Flexível Manipulador Rígido T saída entrada T(t) (t) t 0 t 0 T-binário motor Manipulador Flexível saída T entrada T(t) 0 (t) t T-binário motor Efeito de “chicote” (FASE NÃO MÍNIMA) t