INDISCIPLINA EM CONTEXTO ESCOLAR: PREVENÇÃO E RESPOSTA Adelaide Dias [email protected] CIPD.OMEE Universidade Lusíada do Porto Braga, 2014 Indisciplina: Distinções Concetuais, Modelos e Estratégias Gerais de Ação • Identificar os fatores por detrás da indisciplina; • Identificar as consequências da indisciplina; • Aplicar o modelo sistémico : Escola, Família e Comunidade; • Identificar os problemas emocionais e comportamento; • Prevenir a indisciplina: • Promover Condutas Sociais Positivas: Treino de Competências. do Os desafios atuais da Escola… • Educar massas de alunos com grande diversidade a vários níveis; • Educar de forma diferenciada em vez de uniformizar estandardizar; • Passar do paradigma da transmissão para o paradigma da interação; • Adotar projetos educativos centrados nos alunos e nas suas necessidades O que diz a Escola…… • A disciplina devia começar em casa… • Os alunos são mal comportados, agressivos, insolentes… • Os pais não colaboram… • Os pais não têm tempo para os filhos… • Os professores estão desautorizados… • Perdeu-se o respeito pelos mais velhos… ….e do outro lado, o que diz a Família • Os professores não se fazem respeitar… • As escolas não têm condições… • Devia haver mais vigilância… • Falta autoridade… • Esta história da democracia é no que dá… Indisciplina • Um problema tão antigo como a própria escola… • Um problema que preocupa pais, professores e a comunidade; • Um problema que interfere com a aprendizagem dos alunos; • Não decorre de um factor único, mas de uma constelação de factores, a vários níveis Noção de Indisciplina • “(...) Alguma coisa de particularmente perturbador para a generalidade dos professores” (Carita & Fernandes, 1997, p. 15); • As situações de indisciplina são aquelas que põem em causa a autoridade dos professores; • Definição subjetiva porque depende do contexto; • Não decorre de um fator único, mas de uma constelação de fatores a vários níveis. Modelo conceptual da Indisciplina Variáveis individuais Indisciplina Variáveis contextuais 1- Aluno 2- Professor (a) 3- Família 4- Escola Condutas de indisciplina • Encoleriza • Discute com os adultos/pares • Desafia e contesta as regras • Age deliberadamente contra os outros • Acusa os outros dos seus próprios erros • É rancoroso e reivindicativo Problemas Emocionais e do Comportamento As principais características comportamentais são: • dificuldades de aprendizagem (DA) que não são explicadas por fatores intelectuais, sensoriais ou de saúde ; • dificuldades em criar e manter relações interpessoais (pares, professores). Problemas Emocionais e do Comportamento As principais características comportamentais são: • comportamentos e sentimentos inapropriados exibidos mesmo em circunstâncias normais (escola, família); • sinais de mau humor, frustração, perversão e depressão; • tendências para desenvolver problemas emocionais e sociais desviantes: dificuldade social, perturbações sociais e emocionais sérias e desviantes… Como aprende o jovem a comportar-se? (na relação com o adulto) • As consequências positivas: Os reforçadores positivos (os prémios e as recompensas) • O uso eficaz dos reforçadores • As consequências negativas: Os castigos • A não existência de consequências: a extinção ou o agravamento (ou do agravamento à extinção) Indicadores do Comportamento Disruptivo • Fraca perceção social: dificuldade de compreensão de situações sociais; inaptidão para compreender humores e atitudes; insensibilidade face à atmosfera social; reparos inapropriados; aludir discordâncias de forma aceitável; • Falta de Julgamento social: fraca antecipação social; aperceção aos “feedbacks”; falta de tato interativo; problemas em compartilhar afetos; dificuldade de investimento relacional; dificuldade em estabelecer amizades; • Dificuldades de socialização: dificuldade em criar amigos, isolamento para além das atividades da escola, fraca iniciativa social, resistência a contactos, hostilidade e negligência; • Falta de sensibilidade pelos outros: dificuldade em harmonizar sentimentos, uso inapropriado da linguagem “dislexia” emocional = não lêem quando os outros estão tristes ou contentes ou quando aprovam ou desaprovam condutas. Fraca linguagem corporal, défices na perceção social = não captam mensagens subtis na mímica, no tom de voz etc., • Problemas nas relações familiares: sinais de insatisfação e de insegurança, desvinculação, rejeições; • Problemas sociais na escola: tendências a interrupções nas conversas, problemas em esperar pela sua vez; não seguem direcções, distratibilidade, sem reforço nas tarefas. Dimensões do Comportamento As dificuldades sociais são descritas em três dimensões: Externalizados delinquência; agressividade; hiperatividade, crueldade; sexualidade bizarra; excitabilidade temperamental; linguagem obscena; “gangs” = comportamentos intolerados pelos outros (turma-escola-comunidade) e extremamente perturbadores. Internalizados isolamento, depressão; imaturidade; somatização; mutismo e incomunicabilidade; bipolaridade (obsessivo-compulsivo e ansiedade – obsessivo) = comportamentos perturbados. Mistos timidez e isolamento à agressividade, quando a interação-situação é frustracional ou forçada. Modelo sistémico : Escola, Família e Comunidade Factores por detrás da indisciplina Saúde: Factores individuais Temperamento; Necessidades especiais; Necessidade de se sentir superior aos outros e Problemas psicológicos. Factores da comunidade Amigos e colegas: Comunidade; Média Professores/Pais demasiado permissivos e demasiado autoritários: Reação face aos comportamentos inadequados; Factores do Reação face a comportamentos adequados; ambiente familiar e Uso das regras; escolar Observação de modelos; Uso do castigo; Crenças e expectativas; Mau ambiente familiar; Falta de atenção e afeto por parte dos pais. Consequências da indisciplina • Implicações no trabalho do professor; • Decréscimo na produtividade da turma; • Dificulta a própria aprendizagem do aluno indisciplinado; • Chantagem física e emocional; • Mau ambiente na escola e dentro da sala de aula. A prevenção da indisciplina na escola Competências de gestão da sala de aula para a prevenção da indisciplina que se pode agrupar em três grandes blocos : 1. gestão do ambiente de ensino-aprendizagem, 2. gestão da instrução , 3. gestão dos comportamentos. 1. Gestão do ambiente de Ensino-aprendizagem • Estratégias de início do ano, estratégias prévias às actividades e as conducentes ao estabelecimento de boas relações interpessoais; 2. Gestão da instrução • Estratégias do início da aula, estratégias de motivação e manutenção do interesse do grupo turma e de manutenção do ritmo da aula; 3. Gestão dos comportamentos • Estratégias de vigilância e controlo dos comportamentos Gestão da instrução Gestão do ambiente ensinoaprendizagem Gestão dos comportam entos Gestão bem sucedida Como ensinar a Disciplina? • Disciplina é ajudar o aluno a desenvolver o autocontrolo; • Disciplina é definir os limites e corrigir os maus comportamentos. • Disciplina é também encorajar o aluno, orientá-lo, ajudá-lo a sentir-se bem consigo próprio... e ensinálo a pensar por si próprio... 1. Gestão do ambiente de Ensinoaprendizagem • Estratégias do início do ano: – transmitir uma imagem de autoridade e organização (atitudes de firmeza e segurança, consistência, intervenção pronta face a comportamentos de indisciplina); – distanciamento dos alunos; – estabelecimento de regras que regulem aspectos diversos da vida da aula como as deslocações, a comunicação, as relações interpessoais, o material, as convenções sociais; – organização da planta da sala que facilite a localização dos alunos; – actividades em que se trabalhe com toda a turma em grupos 1. Gestão do ambiente de Ensinoaprendizagem • Estratégias de gestão prévia: – planificação e preparação de aulas, a denotar preocupações com o domínio dos conteúdos e com a preparação das actividades e do material, isto é, com a competência científica e com a didáctica da disciplina, fundamentais para que o professor baseie também a sua autoridade no poder de especialista a que se refere 1. Gestão do ambiente de Ensinoaprendizagem • Estratégias conducentes ao estabelecimento de boas relações interpessoais: – o estabelecimento de ordem no início da aula ajuda a estruturar e encurtar esse período de transição e consistem na utilização de rotinas para marcar prontamente o início das actividades: – Sumário ou de uma actividade inicial. – necessidade de impor ritmo para a aula começar – estimular a entrada dos alunos, estar atento à mesma, sem estar de costas para o quadro ou a conversar/tirar dúvidas 2. Gestão da Instrução • A motivação e manutenção do interesse do grupo turma abrange : monitorizar o trabalho, pela observação da forma como executam a tarefa proposta, apoio para superarem dificuldades, feedback; estimular o interesse dos alunos, mandando-os ao quadro, colocando questões de forma aleatória e não prédeterminada, 2. Gestão da Instrução redireccionara questão para outros alunos, sempre com a preocupação de não centrar a comunicação apenas em alguns alunos, mas de distribui-la por todos, evitando que alguns possam sentir-se marginalizados, o que poderia vir a ter como consequências o desinteresse e fuga à tarefa ou mesmo manifestação de comportamentos perturbadores da aula; dar tarefas que os alunos têm de apresentar realizadas é uma forma de os responsabilizar e de os manter interessados, mas também fazer sínteses ou enfatizar aspectos mais importantes e repetir a explicação para alunos mais desmotivados 2. Gestão da Instrução variar as estratégias de ensino-aprendizagem, utilizando actividades experimentais, material audio-visual, trabalhos de pesquisa e relatórios ou ainda demonstrações e textos; adequar as actividades aos conteúdos mas também aos conhecimentos, interesses e nível etário dos alunos; variar os arranjos grupais, utilizando umas vezes trabalho de grupo ou de pares mas também trabalho individual; dar vivacidade à aula; evitar discursos monótonos; utilizar uma linguagem clara e acessível; enquadrar os conteúdos 2. Gestão da Instrução ritmo dinâmico de aula que evite abrandamentos no fluir das actividades mas com transições suaves entre estas. minimizar tempos mortos: através da atribuição de tarefas adicionais aos alunos que acabam mais cedo, retomar rapidamente a sequência no caso de ter havido uma interrupção, evitar usar o quadro por períodos de tempo muito prolongados, iniciar as actividades imediatamente após ter dado instruções. 2. Gestão da Instrução A transição suave entre actividades requer, por exemplo, instruções claras sobre a tarefa a realizar, para que os alunos se inteirem do que se pretende e espera que façam, Certificar-se que concluíram a tarefa que realizavam antes de transitar para a seguinte e, se necessário, aguardar pela sua conclusão. 3. Gestão dos comportamentos • A vigilância implica: – circular pela sala, para que o professor tenha a percepção dos comportamentos e do trabalho dos alunos, mas também ter toda a turma visível, evitando, por exemplo, estar de costas para os alunos quando atende outros alunos ou quando está no quadro, ou ainda restringindo a presença de muitos alunos à sua volta ou à volta da secretária; – capacidade de prestar atenção em simultâneo a mais do que um acontecimento da aula é revelador de que está atento ao que se passa e permite-lhe intervir, se necessário, junto de uma situação mesmo estando mergulhado noutra. 3. Gestão dos comportamentos • O controlo dos comportamentos pode fazer-se com ou sem punição. • No controlo do comportamento com punição recorre-se a tarefas desagradáveis, – à mudança do local onde o aluno se encontra, o que pode incluir a expulsão da sala, ao D.T ou Conselho Executivo. Apesar dos orientadores referirem que estas são formas de controlo Mostre-lhe o que ele sabe fazer bem e não apenas os erros que ele comete; Ouvir coisas boas acerca de nós faz-nos sentir bem e querer ser melhores ainda... Ouvir coisas agradáveis - mas verdadeiras - acerca do seu comportamento ajuda o aluno a corrigir os seus erros.... Faça o aluno dizer qual é o problema Faça o aluno apontar as soluções possíveis - é mais importante o nº de ideias do que a sua qualidade. Discuta com ele as soluções encontradas e faça o aluno escolher a solução a experimentar ... Experimente a solução escolhida... Formas de prevenir a indisciplina Necessidade de auto-conhecimento por parte do professor; Fomentar um bom relacionamento interpessoal; Intervenção por parte dos alunos na tomada de decisões sobre o funcionamento da escola; Equipas multidisciplinares; Necessidade de regras e cumprimento das mesmas; Boa gestão da sala de aula por parte do professor; Aplicação de sanções; Programas de modificação de comportamento; Acompanhamento psicológico; Apoio familiar; Compreensão por parte dos professores; ESTRUTURAÇÃO DAS TAREFAS ACADÉMICAS Estruturação adequada das tarefas Preparação da aula O professor: •Diagnostica no inicio os interesses e as dificuldades do aluno; • diversifica os conteúdos sempre que for necessário e planifica e estuda as formas de se fazer entender. Gestão da aula O professor: • Varia e inova nos processos de ensino; •Ensina (explica) e é exigente na aprendizagem e cumprimento das tarefas; •Controla e estimula a participação para o diálogo; •Ajuda e dedica o tempo necessário às dificuldades individuais; •Manifesta expectativas positivas acerca dos alunos e da turma; Recorre ao humor e ao lúdico. O professor: Avaliação •Prepara os alunos com antecedência; • Avaliação com frequência e regularidade (T.P.C); •Reforça e elogia; • Aplica testes adequados e válidos; •Avalia justamente e corretamente. GESTÃO DE PODER NA SALA DE AULA Gestão adequada das relações e do poder na aula Regras na aula Clima de aula Professor: -Lidera a aula impondo as regra ( pouco simples, claras, positivas e fundamentais). - Persuade os alunos da sua utilidade na organização do trabalho e das relações; - manifesta firmeza na exigência do cumprimento de regras mas, também na capacidade de diálogo, abertura à sua redefinição e tolerância. Professor: -Faz-se respeitar começando por respeitar e compreender o aluno; - Atribui responsabilidade aos alunos na gestão da sala, escuta a opinião dos alunos e atribui-lhe tarefas; -Promove o conhecimento mutuo e a amizade entre os alunos; manifesta disponibilidade para conversar com os alunos sobre temas que não constam do plano curricular. GESTÃO DE PODER NA SALA DE AULA Gestão adequada das relações e do poder na aula Atuação face aos Professor: problemas disciplinares -utiliza técnicas adequadas de prevenção (regras, clima, diálogo persuasivo); - utiliza técnicas de correção ( persuasão, firmeza e imposição, coerência e adequação de medidas pondo em causa mais os comportamentos do que as pessoas); - castiga quando é necessário mas, de forma razoável, adequada e consciente. Ética de atuação Professor: procura respeitar os alunos. pedagógica (aspeto intimamente ligado com a dimensão pessoal da competência do docente) Promoção de Condutas Sociais Positivas: Treino de Competências 1. Criar um clima relacional assente na regra, procurando sempre o difícil equilíbrio entre rigidez e flexibilidade; 2. Construir um clima de “abertura ao aluno”, através do diálogo, da negociação e da responsabilização do aluno; 3. Reforçar de modo especial a cooperação entre os professores dos mesmos alunos; 4. Investir na adequação do currículo oficial aos seus destinatários, estabelecendo pontes entre os conteúdos curriculares, a cultura local e as experiências da vida quotidiana dos alunos; 5. Controlar: • o ritmo da aula (se é demasiado rápido, certos alunos “desligam” por não estarem a conseguir acompanhar; se é demasiado lento, também convida à desconcentração); • a transição entre tarefas; • a necessidade de variar os estímulos oferecidos ao aluno; • a necessidade de manter o grupo ocupado com tarefas (os períodos de inactividade convidam à indisciplina); • apresentar claramente as suas expectativas quanto ao cumprimento dos alunos; • responder aos alunos de forma assertiva, clara coerente e organizada ESTRATÉGIAS NA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL As atitudes mais adequadas para facilitar a comunicação interpessoal são: – o saber dialogar – o saber escutar – o saber perguntar – o saber falar O saber perguntar Facilita a relação interpessoal, desde que essas perguntas sejam delicadas, oportunas e discretas, respeitando o outro, assim, elas devem ser: • • • Perguntas abertas = liberdade de expressão, quer no conteúdo quer na forma; Perguntas positivas = as pessoas sabem o que lhes dá gosto; Perguntas sugestivas = permitem estimular o desenvolvimento de capacidades no outro; O saber Falar Envolve: • Utilização de palavras simples (clareza) • Seleccionar o essencial a transmitir • Dizer muito em poucas palavras • Mostrar bom humor • Complementar a palavra com um ritmo de fala moderado, tom de voz baixo e gestos expressivos. ATITUDES COMUNICACIONAIS: positivas/negativas Atitude comunicacional = Conjunto de palavras ou actos que revelam, de forma explicita ou implícita, uma intencionalidade em relação ao interlocutor. Atitude de avaliação = consiste em emitir um juízo de valor acerca do comportamento, manifestado pelo nosso interlocutor (fez bem...); Atitude de orientação = caracteriza-se por dar instruções ao outro acerca da forma como queremos que ele se comporte (no seu lugar, eu faria...), pretende controlar o comportamento futuro do interlocutor; ATITUDES COMUNICACIONAIS: positivas/negativas Atitude de apoio = é uma resposta simpática, visando criar um clima de relacionamento afectivamente concordante entre emissor e receptor (Deixa, lá tem calma...) esta atitude pode manifestar-se negativa na comunicação se, se verificar a não existência duma intenção clara e inequívoca de prestar ajuda; Atitude de interpretação = consiste na explicitação das razões que julgamos subjacentes ao comportamento do interlocutor (Deve julgarse a única pessoa competente...) ATITUDES COMUNICACIONAIS: positivas/negativas Atitude de exploração = é um pedido de informação sobre o que foi expresso pelo interlocutor (O que dizer com...), revela uma necessidade de receber uma informação, mostrando interesse e desejo de compreender, contribui para a clarificação da comunicação; Atitude de compreensão = consiste em reformular claramente as palavras e actos do interlocutor com o fim de confirmar ou estruturar o que ele pensou ou sentiu, assegura o retorno da comunicação através da reformulação de uma pergunta. Centra-se profundamente no interlocutor, procurando compreende-lo Organização do espaço Aprendizagem cooperativa: orientações 1. Divisão da turma em grupos (3 a 6 elementos, heterógeneos em termos de rendimento; 2. O professor deve orientar os alunos para o trabalho em grupo e diferentes tarefas; 3. Recompensar o rendimento alcançado como consequência do trabalho de grupo. Modelos de aprendizagem cooperativa 1) Equipas cooperativas e jogos de competição (Teams-games-tournament, TGT, DeVries y Slavin, 1978); 2) Equipas cooperativas e exames individuais, (Student Teams Achievement Divisions, STAD, Slavin, 1978); 3) Equipas cooperativas e apoio individual (Team Assisted Individualization, T.A.I.) 5) Aprendendo juntos (Learning Together, Johnson y Johnson, 1975); 6) Investigação de grupo (Group Investigation, G.I., Sharan y Sharan, 1976). Mediação Modelos didácticos: directivos vs não directivos Novas formas de aprendizagem: transições da aprendizagem tradicional à sócioconstrutiva De Para Actividades Úteis Actividades Significativas Foco no produto Foco no processo e procedimentos O diploma/ certificado como ponto alvo Aprendizagem ao longo da vida Aprendizagem formal Aprendizagem autêntica Execução de tarefas Tomada de responsabilidades Maioria de competências receptivas Competência de raciocínio tais como experimentação e explanação Inteligência única Inteligência múltipla INDISCIPLINA EM CONTEXTO ESCOLAR: PREVENÇÃO E RESPOSTA Adelaide Dias [email protected] CIPD.OMEE Universidade Lusíada do Porto Fevereiro, 2014