MARKETING INTERNO Premissas básicas do marketing interno Mercado orientado para o cliente – que só pode ser conquistado e retido com serviço excelente; Funcionários têm expectativas e são o primeiro mercado para as organizações; Exceleência nos serviços significa envolver e comprometer os funcionários com os objetivos e decisões da empresa. Marketing x Competitividade Pessoas devem estar preparadas para o mercado, porém a motivação faz parte desta preparação. Pessoas motivadas produzem mais. CONCEITOS E APLICABILIDADE DO MARKETING INTERNO Qual a utilidade da aplicação do markEting interno nas empresas? Quais os benefícios proporcionados à mesma? A empresa pode obter vantagem econômica e financeira com a implantação do marketing interno? Marketing Interno Estratégia de gerenciamento que tem como objetivo assegurar que todos os funcionários compreendam e vivenciem o negócio e adquiram consciência da importância dos clientes; Desenvolver uma cultura organizacional orientada para o cliente espalhando a filosofia do marketing pela empresa assegurando que os funcionários estejam motivados e preparados para agir de forma orientada para serviços. Empregados são o primeiro mercado para as organizações ( Grönroos, 1995); Marketing interno é uma tarefa bem sucedida de contratar, treinar e motivar os funcionários que desejam bem aos consumidores, enfatizando a ideia de que tais ações impactam no bom atendimento dos consumidores da empresa (Kotler, 1998).; Marketing Interno/Endomarketing Bekin utilizou o termo endomarketing pela primeira vez em 1975; Significa voltado para dentro, de interior, próprio significado de endo. Da palavra grega éndon, que significa em, para dentro, dentro de, enfatizando a ideia de “algo que caminha para dentro de si mesmo. Constatação Bekin x teoria “Miopia em marketing” de Theodore Levitt, mais especificamente na frase “se a empresa espera atingir objetivo lá fora, precisa se certificar de que todos nela estão comprometidos com esse objetivo”; Analogia da sua experiência à tal teoria = surgiu endomarketing. Impacto público interno nos clientes externos Empregados não entram em contato diretamente com o cliente externo, porém seus serviços impactam no serviço final da empresa; Existe a necessidade de inclusão dos mesmos como públicos-alvo nos programas de marketing interno desenvolvidos pela empresa. Marketing interno = lealdade “a clareza dos objetivos e a filosofia de trabalho da empresa precisam ser compartilhadas com os empregados” (Dias, 2008) = confiança nas pessoas que nela trabalham. Harmonia e fortalecimento das relações melhoram a imagem e valor da empresa no mercado. Opiniões, comportamentos e recomendações de quem está por trás do processo produtivo têm um impacto maior do que se imagina no conceito que o consumidor cria sobre a marca do produto; ESTRATÉGIAS DE MARKETING COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO Processo de globalização x formas de gestão – valorização do homem; Diferenciação da concorrência; Abordagem anterior focava somente nas vendas (sociedade consumidora_ – pessoas desnecessárias, invisíveis; Organizações devem valorizar o potencial individual – vislumbrar as relações interpessoais – o qeu leva ao entusiasmo e aumento da produção. MOTIVAÇÃO: TEORIAS QUE DERAM SUPORTE Modelo Tradicional - Relaciona-se com Frederick Taylor e com a administração científica. Esse tipo de modelo usava o seguinte raciocínio: determinava a maneira mais eficiente de realizar tarefas repetitivas. (motivar os empregados em troca de incentivos salariais, relacionados à produtividade de cada um. Quanto maior a produtividade, maiores os ganhos salariais). Modelo das Relações Humanas: mostrar que a atividade repetitiva desmotivava cada vez mais o empregado e que só através de contatos sociais a motivação seria fortalecida. O objetivo da motivação= dar prioridade às necessidades sociais do empregado, tornando-o agente de transformação. O teórico mais importante desse modelo foi Elton Mayo. Modelo dos Recursos Humanos – McGregor Critica modelos anteriores, enfatizando a motivação do indivíduo. Surge também a Pirâmide de Maslow - enfoque ao aspecto motivacional do indivíduo. Posteriormente outras teorias surgem complementando-as. MARKETING E NECESSIDADES ENDOMARKETING: CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS Características: utilizar instrumentos e técnicas de marketing; voltar-se, em primeiro lugar, para o público interno; divulgar a empresa e seus objetivos junto aos trabalhadores; integrar marketing e RH. ENDOMARKETING: CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS Objetivos: troca, comunicação, valorização e reconhecimento; propiciar a verdadeira parceria (sociedade em todos os sentidos) entre empresa e empregados INSTRUMENTOS A SEREM UTILIZADOS PELA EMPRESA Análogos aqueles utilizados pelo marketing externo e aos empregados pelo RH: Vídeos institucionais ou de apresentação dos produtos: colocar equipe interna em contato direto com a realidade em que o seu produto é utilizado; Manuais técnicos, educativos ou de integração: contribuem para a divulgação em geral, ou, para reforçar algum aspecto da cultura organizacional; Revistas com histórias em quadrinhos; Jornal interno; Intranet; Cartazes motivacionais, informativos ou em forma de quebra-cabeça: transmitir novas informações para a equipe interna; Canais diretos - reuniões com a diretoria, presidência ou ouvidoria; Palestras internas. Grife interna - roupas (uniformes), bonés e acessórios; Resgate da história da empresa; Rádio interna; Vídeo jornal: lançamentos, pronunciamentos de diretores e gerentes; FUNDAMENTOS DO ENDOMARKETING DE FI NI ÇÃO CON CEI TO OB JE TI VO FUN ÇÃO Ações gerenciadas de marketing eticamente dirigidas ao público interno (funcionários) das organizações e empresas focadas no lucro, das organizações não lucrativas e governamentais e das do terceiro setor, observando condutas de responsabilidade comunitária e ambiental. Um processo cujo foco é alinhar, sintonizar e sincronizar, para implementar e operacionalizar a estrutura organizacional de marketing da empresa ou organização que visa e depende da ação para o mercado e a sociedade. Facilitar e realizar trocas, construindo lealdade no relacionamento com o público interno, compartilhando os objetivos empresariais e sociais da organização, cativando e cultivando para harmonizar e fortalecer essas relações e melhorando, assim, a sua imagem e seu valor de mercado. Integrar a noção de ‘cliente’ e seus valores nos processos internos da estrutura organizacional, propiciando uma melhoria na qualidade de produtos e serviços, com produtividade pessoal e de processos. Relembrando…. O marketing interno não pode ser implantado apenas como uma campanha motivacional pura e simples, ou como um conjunto de atividades totalmente separadas, sem conexão com objetivos e metas mais amplos que envolvam toda a organização; Se cada empregado for multiplicador da boa imagem da empresa, os produtos fabricados por ela também serão bem aceitos pelos clientes. ENDOMARKETING: A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES O que é Comunicação Interna? São as interações, os processos de trocas, os relacionamentos dentro de uma empresa ou instituição; Também chamada de Endocomunicação, é responsável por fazer circular as informações, o conhecimento, de forma verticalmente; e horizontalmente, entre os empregados de mesmo nível de subordinação. POR QUE A COMUNICAÇÃO INTERNA É TÃO IMPORTANTE? Cada setor e cada membro do setor é importante para a organizaçào; A comunicaçào e a informação – elementos essenciais para a formação da imagem da organização no ambiente interno; A lealdade no relacionamento com o público interno melhora a imagem e o valor de mercado da organização; Endomarketing é a ação de marketing voltada para a satisfação do público interno. ENDOMARKETING: ALGUNS CONCEITOS Harmonia entre objetivo pessoal do funcionário com objetivo global da empresa; Conjunto de ações e instrumentos que, sistemáticos e integrados, vendem uma mesma ideia ao público interno; Neste sentido, a importância da comunicação interna com o intuito de capacitar os funcionários para os novos desafios (competitivdade). MÉTODOS PARA A ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO INTERNA Confiança nos canais de comunicação; Verdade da informação; Agilidade na informação; Comunicação face a face e por multiplicadores; Otimização dos recursos; Compromisso com a linguagem. ENDOMARKETING Marketing interno, in marketing, endomarkerting é estar constantemente atraindo, desenvolvendo, motivando e retendo empregados qualificados através de trabalhos que satisfaçam suas expectativas. É, ainda, a filosofia de tratar empregados como clientes preferenciais. TIPOS DE COMUNICAÇÃO Vertical: comunicação que se processa para cima ou para baixo - objetivo de aconselhar, instruir e avaliar os subordinados dando a eles informações sobre os objetivos e políticas da organização; Lateral: acontece entre os departamentos de uma organização, geralmente seguindo o fluxo do trabalho e, desta forma proporciona um canal direto para a coordenação e solução dos problemas. Efetiva e boa: ocorre quando o emissor obtém os resultados esperados do receptor, o objetivo do emissor é influenciar o receptor, de modo que seja alcançada a influência desejada; A comunicação boa ocorre quando a compreensão do receptor concorda com o significado pretendido pelo emissor; Informal: são as redes de boatos, que são formadas por várias linhas de comunicação que se sobrepõe a vários pontos. COMUNICAÇÃO INTERNA Comunicação voltada para os empregados (diretoria, gerências, executores), para informar e integrar os diversos segmentos aos objetivos e interesses organizacionais; Comunicação administrativa, motivacional /social, interpessoal; Fluxos: ascendente, descendente e horizontal; Tipos: burocrático, retroalimentador, espontâneo ou informal, e democrático Redes: formal e informal; Dimensões: comportamental (níveis: intrapessoal, interpessoal e grupal); social; cibernética; Poder expressivo. "Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento." (Albert Einstein) A1 Afirmativas Bloco 1 – Visão Conheço os objetivos estratégicos (de longo prazo) da minha empresa. A2 Acredito que a minha empresa possui uma imagem positiva no mercado. A3 Acredito que a minha empresa respeita e valoriza as pessoas (clientes e funcionários). A4 Acredito que minha empresa contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da comunidade. A5 Acredito que minha empresa é líder/pioneira no setor em que atua. 1 2 3 4 5 B1 Afirmativas Bloco B – Compatibilidade de Objetivos 1 A empresa oferece perspectivas de crescimento ao funcionário. B2 A empresa conhece as necessidades dos funcionários (em relação às condições de trabalho). B3 A empresa conhece os desejos de auto-realização dos funcionários. B4 A empresa oferece condições compatíveis com a concorrência. B5 Acredito que meus objetivos(pessoais e profissionais) são semelhantes aos objetivos da empresa. de trabalho 2 3 4 5 Afirmativas Bloco C – Comunicação Interna C1 A empresa utiliza os canais de comunicação formal para passar informações (murais de recados, editais, reuniões, e-mails, ofícios, cartas, etc.). C2 Recebo informações informalmente na minha empresa (ordens verbais, recados, conversas entre colegas, etc.). Existe abertura para o diálogo entre funcionários e a minha empresa. C3 C4 A empresa aceita as opiniões e sugestões dos funcionários. C5 Acredito que a comunicação interna é capaz de melhorar a satisfação dos funcionários. 1 2 3 4 5 Afirmativas Bloco D – Aprendizagem Organizacional D1 As sugestões e opiniões dos funcionários são utilizadas para a melhoria do trabalho. D2 A empresa oferece treinamento constante (palestras, cursos, etc.) para proporcionar crescimento pessoal dos funcionários e lucratividade para a empresa. D3 A empresa analisa e busca melhorar seu desempenho baseando-se nos seus concorrentes. D4 A empresa me informa sobre a qualidade do meu trabalho e desempenho. D5 Acredito que aprendo constantemente e contribuo para a aprendizagem na minha empresa. 1 2 3 4 5 REFERÊNCIAS BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre endomarketing. São Paulo: Makron Books, 1995. BEKIN, Saul Faingaus. Endomarketing: como praticá-lo com sucesso. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing como estratégia de gestão. Porto Alegre: L&PM, 1998. BUCELLI, Dalton Oswaldo & POPADIUK, Silvio. Integração dos Ativos Intangíveis no Processo de Planejamento Estratégico: Uma Revisita à Matriz Swot. FACEF PESQUISA - v.10 - n.3 – 2007. BUENO, Paulo. A importância da Comunicação Interna nas organizações. Disponível em www.universia.com.br/html/materia/materia_bahja.html - 40k. Acessado em 20 de Janeiro de 2009. CAVALCANTI, M., BRAGA, E.; PEREIRA, A. Gestão de Empresas na Sociedade do Conhecimento. São Paulo: Campus, 2001. CARVALHO, I.M.; MENDES, S.P.; VERAS, V.M. (org.). Gestão do Conhecimento – uma estratégia empresarial. Brasília: JJ Gráfica e Comunicações, 2006. CORREA, C. A promessa quebrada. Revista Exame, nº 22, ano 35, outubro de 2001, pp. 42-53. CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão hotolistica. 7. ed., São Paulo:Atlas,2000. DIAS, José Geraldo Gaurink. Endomarketing: um instrumento estratégico na busca da melhoria da competitividade empresarial. São Paulo: LivroPonto, 2008. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1999. GRÖNROOS, C. Marketing - gerenciamento e serviços: a competição por serviços na hora da verdade. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1995. GUIA EXAME. - As melhores empresas para você trabalhar 2001. Revista Exame, ed. 749. 2001. HAMPTON, David R. Administração contemporânea.3.ed., São Paulo: MacGraw do Brasil ltda.,198 KROGH, George von; ICHIJO, Kazuo; NONAKA, Ikujiro. Facilitando a criação do conhecimento. São Paulo: Campus, 2001. LEONARD-BARTON, Dorothy. Nascentes do Saber: criando e sustentando as fontes de inovação. Rio de Janeiro : Edit. FGV, 1998. McGEE, JAMES; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento Estratégico da Informação. SP: Campus, 1994. NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro : Campus, 1997. REZENDE, Denis A.; ABREU, Aline F. Tecnologia da Informação aplicada a Sistemas de Informações Empresariais. São Paulo: Editora Atlas, 2000. ROCHA NETO, Ivan. Gestão Estratégica de Conhecimento e competências. Brasília: Editora Universa, 2003. ROCHA NETO, Ivan. Gestão de Organizações. São Paulo: Editora Atlas, 2003. SENGE, Peter. A Quinta Disciplina. São Paulo: Editora Best Seller, 1990. SILVA, R.V; NEVES, Ana (org). Gestão de Empresas. São Paulo: Serinews Editora Ltda, 2004. STARKEY, Ken (org.). Como as Organizações Aprendem. São Paulo: Editora Futura, 1997. STAREC, Cláudio; GOMES, Elisabeth B.P.; CHAVES, Jorge B.L. Gestão Estratégica da Informação e Inteligência Competitiva. São Paulo: Editora Saraiva, 2005. STEWART, Thomas A. (1998) Capital Intelectual, Rio de Janeiro : Campus, 1998. SVEIBY, Karl Erik. A Nova Riqueza das Organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. Rio de Janeiro : Campus, 1998. TARAPANOFF, Kira (org.). Inteligência, Informação e Conhecimento. Brasília: IBICT, UNESCO, 2006. TERRA, José C.C. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Negócio Editora, 2000.