O declínio do sistema colonial
e o Império brasileiro
Período
Joanino
Independência do Brasil
1º Reinado
Período regencial
2º Reinado
Disponível no blog : http://historiativanet.wordpress.com
Período Joanino (1808-1821)
Contexto internacional:
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Guerras Napoleônicas
Bloqueio Continental
Debilidade econômica portuguesa
Antigo projeto da Coroa portuguesa de
transferir-se para o Brasil
Ações empreendidas por D. João VI:
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Abertura dos portos ás nações amigas
Revogada a proibição de manufaturas no Brasil
Tratados de Comércio de 1810
Casa da Moeda
Banco do Brasil
Jardim Botânico
Escolas de Medicina
Teatro Real
Imprensa Régia
Academias Militares e de Artes reais
Biblioteca Real
Missão Artística Francesa
Fim das invasões Napoleônicas e o
retorno de D.João VI:
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O Congresso de Viena não aceita a
presença de D.joão VI no Brasil como
sendo válida.
O Brasil é elevado a Reino Unido de
Portugal e Algarves
Revolução do Porto (1820)
Retorno de D.João VI.
A independência
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D.Pedro fica no Brasil após o retorno da família
real em decorrência da Revolução do Porto de
1820.
A consolidação de algumas prerrogativas da
revolução, como a diminuição das liberdades
conquistadas pelos brasileiros atingiu em cheio o
descontentamento de boa parte da elite
brasileira que passa a se agrupar em torno de
D.Pedro.
A ideia de ruptura ganha força, sendo qualquer
possibilidade de recolonização rejeitada.
Independência ou Morte?
Primeiro Reinado (1822-1831)
A consolidação da independência:
 Combates entre os favoráveis a independência e
as tropas portuguesas presentes no Brasil
 Os EUA reconhecem a independência em 1824.
 Portugal reconhecem formalmente a
independência em 1825
 Os ingleses retardaram o reconhecimento numa
tentativa de forçar o Brasil a imediata abolição
do tráfico, o que não ocorreu. Renovação dos
Tratados de 1810.
Constituição de 1824
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A elite brasileira elaborou um projeto constitucional que
foi vetado e ficou conhecido como “Constituição da
Mandioca”, por definir o voto a partir dos alqueires
plantados de mandioca.
A constituição foi Outorgada
Senado Vitalício, cujos membros eram escolhidos pelo
imperador
Voto indireto e censitário
O país foi dividido em províncias cujos presidentes eram
nomeados pelo imperador
Criação do Conselho de Estado
Poder Moderador, concentrava poderes nas mãos do rei
Instabilidades vividas por D.Pedro I
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Confederação do Equador (1824) – Movimento ocorrido
no Nordeste. Tinha o caráter antimonarquista e revelava
as crises econômicas e tributárias vividas na região.
Defendiam uma constituição liberal e republicana, além
de defender a abolição da escravidão. Seus principais
líderes foram Cipriano Barata e o Frei Caneca.
Guerra da Cisplatina (1825-1827)- Província Cisplatina
proclama independência do Brasil e incorpora-se às
Províncias Unidas do Rio do Prata, futura Argentina. A
Inglaterra mediou a situação garantindo a independência
do Uruguai.
Abdicação de D. Pedro I
 O Brasil enfrentava uma grave instabilidade
econômica aliado a um rápido e expressivo
endividamento.
D.Pedro passa a gozar de grande impopularidade,
notada em sua visita diplomática frustrada à Minas
Gerais.
Noite das Garrafadas: Brasileiros (cabras) atacaram
as casas iluminadas de portugueses ( pés-de-chumbo)
e estes revidaram atirando garrafas e cacos de vidro.
D.Pedro acaba em uma situação incontornável
abdicando o trono em favor de seu filho.
 Seu retorno à Portugal acabou o levando ao trono ,
sendo coroado como D.Pedro IV.
Período Regencial (1831-40)
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O legislativo brasileiro ficou responsável pela
administração do país até a maioridade de D.Pedro.
Os políticos se dividiam entre os liberais moderados
(chimangos), os liberais exaltados (farroupilhas) e
os restauradores (caramurus).
O período regencial pode ser dividido entre a Maré
Liberal, que engloba a Regência Trina Provisória, a
Trina Permanente e a Regência Una de Padre Feijó.
Durante a Maré Liberal, medidas descentralizadoras
foram tomadas o que levou o Brasil a um espécie de
experiência republicana, muito bem sinalizada pelo
Ato Adicional de 1934 e pela criação da Guarda
Nacional.
Ato Adicional de 1834:
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As províncias agora poderiam criar suas
próprias Assembléias Legislativas
A cidade do Rio de Janeiro tornou-se uma
região politicamente autônoma
O poder Moderador foi extinto e o próximo
governo regencial deveria ser comandado
por um único regente
Regência Uma de Araújo Lima
(1837-1840)
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Regresso Conservador
Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1837
"Fui liberal; então a liberdade era nova no país, estava
nas aspirações de todos, mas não nas leis, o poder era
tudo: fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da
sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam e
muito comprometeram; a sociedade, que então corria
risco pelo poder, corre agora risco pela desorganização e
pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la
quero salvá-la; e por isso sou regressista “- Bernardo
Pereira de Vasconcelos
2º Reinado (1840-1889)
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Clube da Maioridade – José Bonifácio
Golpe da Maioridade
Política
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Formação do Partido Liberal e do Partido Conservador
Formação do Ministério dos Irmãos liderado pelos irmãos
Andradas (Antônio Carlos e Martim Francisco) e os
irmãos Cavalcanti (futuros viscondes de Albuquerque e
de Suassuna)
O ministério era responsável perante o poder Moderador
(imperador). O Parlamento (poder Legislativo) nada
podia contra os ministros, que governavam ignorando-o
e prestando contas apenas ao imperador. Por esse
motivo, esse parlamentarismo brasileiro ganhou o nome
de "parlamentarismo às avessas”
Apesar das disputas políticas violentas, os partidos
Conservador e Liberal eram diferentes apenas no nome.
Um e outro eram integrados pelos grandes proprietários
escravistas e defendiam os mesmos interesses.
Economia
Economia cafeicultora:
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Principal produto de exportação
Vale do Paraíba: Técnicas produtivas
atrasadas, utilização exclusiva de mão-deobra escrava
Oeste Paulista: Terra Roxa, melhoria das
técnicas produtivas, utilização de mão-deobra imigrante
Outras atividades agrícolas:
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Cacau- Bahia
Algodão : cultivado em larga escala no
Maranhão, Pernambuco e Ceará, passam a
ser produtos expressivos na economia brasileira. Em 1860 o algodão chega a ser o
segundo produto de exportação nacional. A
expansão de sua cultura, nesse período, é
conseqüência da Guerra de Secessão norteamericana (1861-1865),
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A pecuária, embora voltada para o
mercado interno, é a mais importante
atividade econômica na região centro-sul.
Também é responsável pela efetiva
ocupação e povoa-mento do chamado
Triângulo Mineiro e sul do Mato Grosso.
Ciclo da Borracha:
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O ciclo da borracha viveu seu auge entre
1879 a 1912, tendo depois experimentado
uma sobrevida entre 1942 a 1945.
Bacia Amazônica
Através da extração da borracha, surgiram
as cidades de Manaus, Belém
Indústria
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As atividades industriais, pouco significativas nos
primeiros decênios do século XIX, começam a crescer
junto com a economia cafeeira, na segunda metade do
século XIX.
Surgem grandes empreendedores no país, como Irineu
Evangelista de Souza, o visconde de Mauá.
Tarifa Alves Branco
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Em 1844 é criada a tarifa Alves Branco, que aumenta as
taxas aduaneiras sobre 3 mil artigos manufaturados
importados. Seu objetivo é melhorar a balança comercial
brasileira, mas acaba impulsionando a substituição de
importações e a instalação de inúmeras fábricas no país.
Guerra do Paraguai
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A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de
1864, a partir da ambição do ditador Francisco
Solano Lopes, que tinha como objetivo
aumentar o território paraguaio e obter uma
saída para o Oceano Atlântico, através dos rios
da Bacia do Prata.
Visando a província de Mato Grosso, o ditador
paraguaio aproveitou-se da fraca defesa
brasileira naquela região para invadi-la e
conquistá-la.
Formação da Tríplice Aliança : Brasil, Argentina e
Uruguai
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Esta guerra durou seis anos; contudo, já
no terceiro ano, o Brasil via-se em grandes
dificuldades com a organização de sua
tropa, pois além do inimigo, os soldados
brasileiros tinham que lutar contra o falta
de alimentos, de comunicação e ainda
contra as epidemias que os derrotavam na
maioria das vezes.
Importância da convocação de Duque de
Caxias e a formação dos Voluntários da
Pátria.
Vitória do Brasil!
Declínio do Império (1870-1889)
Abolição da escravidão
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Bill Aberdeen:Em 1845, o Parlamento britânico
aprovou uma lei, chamada Bill Aberdeen, conferindo à
Marinha o direito de aprisionar qualquer navio negreiro.
A lei Eusébio de Queirós (1850)
Lei do Ventre Livre (1871)
Lei do Sexagenário (1885)
Lei Áurea (1888)
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Questão abolicionista: Os cafeicultores não
se conformaram com a abolição da escravidão e
com o fato de não terem sidos indenizados.
Sentindo-se abandonados pela monarquia
passaram a apoiar a causa republicana.
Questão Militar: os militares envolvidos na
Guerra do Paraguai não receberam nenhum tipo
de condecoração ou mesmo pensão para as
famílias de oficiais mortos. Além disso, crescia
dentro do Exército as ideias repúblicas,
baseadas no positivismo difundido por Benjamin
Constant
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Questão religiosa: Desde o período colonial a igreja
católica era uma instituição submetida ao Estado, pelo
regime do padroado, que dava ao imperador controle
sobre o clero e assuntos eclesiásticos. O imperador tinha
o direito de exercer o "beneplácito", ou seja, nenhuma
ordem do papa poderia vigorar no Brasil sem antes ter
sido aprovada por ele. Mas, em 1872, D. Vital e D.
Macedo, bispos de Olinda e de Belém, respectivamente,
resolveram seguir ordens do papa Pio IX, punindo os
religiosos que apoiavam os maçons (membros da
maçonaria). D. Pedro II, influenciado pela maçonaria,
solicitou aos bispos que suspendessem as punições.
Como eles se recusaram a obedecer ao imperador, foram
condenados a quatro anos de prisão. Em 1875
receberam o perdão imperial e foram libertados, mas o
episódio abalou as relações entre a igreja e o imperador.
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Fim do Império
O movimento pró-república no Brasil
tomava proporções irreversíveis, mas para
que a alteração na forma de governo se
desse de forma democrática seria
necessário uma Assembléia Geral
majoritariamente republicana, o que
parecia distante de ocorrer, pois a
população não se mostrava simpática à
derrocada da monarquia.
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