II Fórum Regional de Vigilância SanitáriaRegião Sudeste Palestrante: Magali Rodrigues de Brito Araújo Gestão do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária: necessidades,dificuldades e estratégias Cosems MG – Colegiado dos Secretários MUnicipais de Saúde do Estado de Minas Gerais Fundado em l991 Presidente: José Veloso Souto Junior 26 colegiados Colegiados Regionais de Secretários Municipais de Saúde PLANO DIRETOR DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NÚCLEO ORGANIZADOR ESTADUAL DE MINAS GERAIS SES/VISA-MG Milton Cabral de Vasconcelos Neto Raimunda Isabel Terezinha de Fátima Póvoa COSEMS/MG Blenda Leite Saturnino Pereira Geraldo Fátima de Oliveira (Fausto) Soraya Figueiredo de Sousa SEMINÁRIO PLANO DIRETOR DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Foi realizado nos dias 04 e 05 de maio de 2006 , no Hotel Fazenda Canto da Siriema, no município de Jaboticatubas/MG, com o objetivo de discutir os problemas do campo da Vigilância Sanitária e propor diretrizes visando a construção do PDVISA. O Seminário contou com 140 participantes, das seguintes instituições: Superintendência de Vigilância Sanitária (SVS/SES), Gerências Regionais de Saúde (GRS) e gestores e técnicos de municípios sede/pólo de microrregião; Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde (COSEMS MG), Conselho Estadual de Saúde (CES/MG) e Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP/MG), responsável pela realização do evento. EIXOS DE DISCUSSÃO Organização e Gestão do SNVS, no âmbito do SUS; Ação Regulatória: Vigilância de produtos, de serviços e de ambientes. Vigilância Sanitária no contexto da saúde integral à saúde. Produção de conhecimento, pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Construção da consciência sanitária, mobilização, participação e controle social. Problemas levantados: Precariedade de estrutura da área de Vigilância Sanitária (GRS/Município). Falta de conscientização sobre os campos de atuação da VISA, tanto pelos próprios agentes envolvidos, quanto pela população em geral. Carência de recursos financeiros para o custeio das ações da VISA. Cont.. Interferências negativas da classe política nas ações de Vigilância Sanitária Recursos Humanos (Gestão de Pessoas), equipe flutuante, mal remunerada, capacitação ineficiente, ausência de plano de cargo e carreiras; Falta de com compromisso do gestor. Elaboração de normas por leigos sem participação dos profissionais competentes Cont.. Existência de conflitos de atribuições entre os órgãos de fiscalização. Falta de assessoria jurídica às VISAS Falta de consciência sanitária por parte da sociedade. Interferência política negativa tanto do executivo quanto do legislativo, no cumprimento da Lei em VISA Cont... Problema de gestão – falta de organização do serviço de VISA dentro dos municípios; Insuficiência/ Falta de profissionais de vigilância sanitária capacitados Ausência ou pouca freqüência da visa nos treinamentos das equipes de PACS e PSF, (suas inter-relações e atribuições legais, e participação efetiva na promoção e proteção a saúde da população Cont.. Grande parte dos Conselhos de Saúde estão nas mãos dos secretários de saúde e prefeitos, sendo assim, os problemas dos municípios relativos à VISA não são divulgados à população. No âmbito controle social, a maioria dos conselhos não tem conhecimento do papel da VISA Cont.. Desconhecimento, por parte dos gestores, Conselhos municipais, do conceito e amplitude do chamado risco sanitário, no sentido de prevenção e não só resolução do agravo ocorrido Insuficiência de subsídios financeiros atraentes para custeio das ações de educação continuada e para pesquisa científica Inexistência de uma avaliação qualitativa das ações de vigilância sanitária. Cont,, - Ausência de metodologia pedagógica educacional que desperte desde a infância, uma consciência sanitária. Falta de Capacitação adequada dos conselhos municipais de saúde para conhecimento das atribuições da visa Falta de capacitação e estabilidade dos funcionários de VISA. Cont... A vigilância sanitária é vista, como um órgão punitivo e não como uma aliada da população;