Unidade I: Pressupostos Filosóficos e Princípios
Teóricos.
Profª Dra. Leila Feio
Descobrindo a função (o porquê) de
um comportamento!
Teixeira (2003, p. 35)
Estabelecer relações entre comportamentos e
variáveis ambientais constitui competência básica
do analista do comportamento. Essa competência
inclui: analisar contingências, respondendo
questões dos tipos: A) o que acontece quando um
organismo faz a, b, c ou d?; (b) em que condições o
organismo faz a,b, c ou d?; (c) o que acontece
quando um organismo que fazia a, b, c ou d passa
a fazer m, n, o ou p?
“... Contingência pode significar qualquer relação
de dependência entre eventos ambientais ou entre
eventos comportamentais e ambientais ... Embora
possa ser encontrado nos dicionários como
diferentes significados, esse termo é empregado, na
análise do comportamento, como termo técnico
para enfatizar como a probabilidade de
ocorrência de um evento pode ser afetada ou
causada por outros eventos ...”
(SOUZA, 1999, p. 83)
“Se ... (evento comportamental ou
ambiental) ,
então ... (evento ambiental
conseqüente)”
Exemplos de contingência
1. Tipo estímulo-estímulo(S-S):
“Se o céu estiver repleto de nuvens negras (S1), então
vai chover (S2)”
2. Tipo estímulo-resposta(S-R):
“Se um jato de ar forte for projetado na retina (SI),
então eu vou piscar (RI)”
3. Tipo resposta-estímulo (R-S):
“Se você está na lista de espera (R), então terá que
aguardar o horário limite de embarque (S)”
Exemplos de não contingência
“Se eu abro a janela, então o relâmpago cai no
gramado”
“Se eu dou três pulinhos, estão eu acho mais
rápido o objeto perdido”
“Se eu pensar com toda a força em algo, então
este algo aparece na minha frente”
“Se eu rato der uma voltinha na frente da barra,
então uma gota maior de água eu ganharei”
A dependência entre eventos não é
estabelecida apenas pela ordem de
ocorrência dele e nem tão pouco pela
contigüidade temporal ou espacial entre
eles.
Embora, em uma contingência verdadeira a
proximidade temporal e espacial entre os
eventos seja importante para o indivíduo
discriminar a relação ali estabelecida”
Exemplos de contingências não contíguas
(atraso do reforço):
“Se eu trabalho o mês inteiro (R), então
eu receberei o salário integral (S)”.
“Se eu seguir as recomendações feitas
pela nutricionista (R), se eu fizer
exercícios regularmente (R), então eu
vou emagrecer (S)”
Possibilidades (tamanhos ilimitados!)
“Se ... , então ... ” (contingência de dois termos).
“Se ..., se ..., então ...” (contingência de três termos).
“Se ..., se ..., se ..., então ...” (contingência de quatro
termos).
Etc...
Quanto a origem os comportamentos
podem ser entendidos como produto
de fatores:
Filogenéticos
Ontogenéticos
Culturais
Filogenéticos:
Equivalente ao processo de desenvolvimento da espécie. Geralmente ligados
a manutenção da sobrevivência e adaptação ambiental, por exemplo:
contração pupilar; esquivar a mão de algo quente, etc.
Ontogenéticos:
Comportamentos relacionados aos processos de aprendizagem e produto de
diferentes histórias individuais da pessoa com o seu meio social.
Comportamentos adquiridos no intervalo entre o nascimento e a morte de
uma pessoa, e portanto sujeitos a modificações intencionais, por exemplo,
escovar os dentes, escrever, contar piadas, etc.
Culturais:
Como parte dos comportamentos de origem ontogenética, eles estão
relacionados com a produção de hábitos e regras culturais, que diferem de
sociedade para sociedade, por exemplo: festejar a morte de um ente
querido, monogamia, etc.
Respondente: Aqueles que são eliciados por um
estímulo ambiental anterior e tidos como
involuntários
e ligados aos fatores de
determinação filogenética, isto é pela ação do
ambiente sobre o homem;
Operante: São aqueles que pressupõe a ação
voluntária do indivíduo e parecem ser mantidos
pelo valor das conseqüências do comportamento.
Relacionam-se com a ação do homem sobre o
meio, isto é de fatores ontogenéticos e culturais.
No estudo do comportamento em Psicologia
Comportamental, não existem
comportamentos “normais” ou “anormais”,
isto implicaria em juízos de valor e
questões sociais graves. O comportamento
é simplesmente considerado adaptativo ou
desadaptativo. Esta classificação está
ligada com a avaliação do contexto onde
ocorre o comportamento e da relação
custo/beneficio para o individuo e seu
meio.
De um modo geral os
comportamentos podem ser
observáveis (expressos, abertos ou
externos) ou não observáveis (não
expressos, encobertos ou internos),
por exemplo: Sentimentos e
Pensamentos.
Para a análise comportamental, os
comportamentos adaptados e
dasadaptados são construídos da
mesma forma, sob os mesmos
processo de aprendizagem.
Para se compreender alguém, precisa-se
entender os seus comportamentos, isto é
“quando”, “como” e “onde” eles ocorrem.
Os comportamentos podem ser aprendidos,
mantidos ou extintos. Para se analisar um
comportamento é necessário observar e
identificar quais os estímulos
(acontecimentos, situações) antecedentes,
os conseqüentes (o que ocorre depois do
comportamento) e o próprio
comportamento.
Quais os passos iniciais de
uma análise funcional do
comportamento?
1.
2.
3.
Identificar eventos comportamentais (ações do
sujeito alvo);
Identificar eventos ambientais (antecedentes e
conseqüentes);
Identificar contingências tríplices:
Evento ambiental
antecedente
(situação)
4.
Evento
comportamental
(ação)
Evento ambiental
conseqüente
(conseqüência)
Identificar a natureza das contingências tríplices
envolvidas (contingências de reforço e/ou
aversivas?).
Evento
ambiental
antecedente (situação)
Sensações
geradas pelo
contato com
a situação
(Eventos
privados)
[
...
Evento comportamental
publico
(ação)
Evento comportamental
privado
(sentimentos/
pensamentos)
Evento ambiental
conseqüente
(conseqüência)
Sensações
geradas pelo
contato com
o reforço
(Eventos
privados)
DISCRIMINAÇÃO: Capacidade de perceber de que
forma comporta-se em situações diferentes. É identificar
estímulos sinalizadores (Sd) para como se comportar de
uma maneira e não de outra, por exemplo, na presença da
empregada (Sd), o patrão pede água (comportamento).
O futuro ...
 Cada vez que a resposta é reforçada aumenta a
probabilidade de sua ocorrência na mesma situação
(DISCRIMINAÇÃO).
 Cada vez que a resposta é reforçada aumenta a
probabilidade de sua ocorrência
semelhantes (GENERALIZAÇÃO).
em
situações
Comportamento
É um produto final que resulta da
interação (ação ou reação) do
individuo com o meio ambiente
disponível (e diverso), por exemplo;
escrever no quadro.
Respostas
São unidades (elementos) que compõe o
comportamento (partes da ação).
Envolve a fragmentação didática do
comportamento, por exemplo; vira-se
para o quadro , dar dois passos em sua
direção, pegar o giz, erguer o braço,
aplicar força ao giz, escrever uma
palavra (escrever no quadro).
COMO SE ADQUIRIR
COMPORTAMENTOS
Possibilidades (tamanhos ilimitados!)
“Se ... , então ... ” (contingência de dois termos).
“Se ..., se ..., então ...” (contingência de três termos).
“Se ..., se ..., se ..., então ...” (contingência de quatro
termos).
Etc...
Contingências
Número de termos
2 termos
3 termos
16 termos
Natureza
Reforçamento
Aversiva
Contingências de
reforçamento
Contingências
aversivas
Semelhanças
Contingências do
tipo R-S
Contingências do
tipo R-S
Diferenças
Evento ambiental
conseqüente
(Sr ou SR)
Evento
ambiental
conseqüente
(SA)
Evento
ambiental
antecedente (situação)
Sensações
geradas pelo
contato com
a situação
(Eventos
privados)
[
...
Evento comportamental
publico
(ação)
Evento comportamental
privado
(sentimentos/
pensamentos)
Evento ambiental
conseqüente
(conseqüência)
Sensações
geradas pelo
contato com
o reforço
(Eventos
privados)
Tipos de contingências de
reforçamento
Contingências
de Reforçamento
Positivo
Contingências
de Reforçamento
Negativo
Evento
ambiental
antecedente
(situação)
SD
(Estímulo
discriminativo)
Evento
comportamental
(ação)
Resposta
HOJE
Evento
ambiental
conseqüente
(conseqüência)
Sr ou SR
(Estímulo
reforçador)
Na história
do
indivíduo
Evento
ambiental
antecedente
(situação)
Evento
comportamental
(ação)
Evento
ambiental
conseqüente
(conseqüência)
SD
(Estímulo
discriminativo)
Resposta
Sr ou SR
(Estímulo
reforçador)
O futuro ...
 Cada vez que a resposta é reforçada aumenta a
probabilidade de sua ocorrência na mesma situação
(DISCRIMINAÇÃO).
 Cada vez que a resposta é reforçada aumenta a
probabilidade de sua ocorrência
semelhantes (GENERALIZAÇÃO).
em
situações
O futuro ....
 Cada vez que a resposta é reforçada aumenta a
probabilidade do organismo apresentar os mesmos
eventos privados (sensações corporais e respostas
encobertas) na presença da mesma situação (SD) ou
de situações semelhantes.
SD .... R
Sr ou SR
Pareamento
de estímulos
Conceito
 São contingências que estabelecem critérios para que o
reforçamento ocorra.
 Os critérios podem ser de tempo, número de resposta
ou combinações entre os dois.
Tipos de esquema
de reforçamento
Esquemas simples
Esquemas complexos
Característica fundamental

O reforçamento de uma resposta ocorre quando
apenas uma condição é satisfeita.

Se a condição estabelece que a cada resposta
ocorrerá um reforço temos um esquema de
reforçamento contínuo.

Se a condição estabelece que não ocorrerá um
reforço a cada resposta temos um esquema de
reforçamento intermitente.

Possibilidades:
1. Condição número de resposta:
1R = 1Sr ou 1SR
(Esquema de reforçamento contínuo)
Xnº de R = 1Sr ou 1SR
(Esquema de reforçamento intermitente de razão)
Possibilidades:
2.
Condição de tempo:
Após um tempo estabelecido (T)
1 Resposta
1 Sr ou SR
(Esquema de reforçamento intermitente de intervalo)
Observação:

Há dois tipos de esquemas de intervalo (tempo)
A) Após o período de intervalo de tempo estabelecido,
não importa quanto tempo leve, a primeira resposta
será reforçada (esquema de tempo de
disponibilidade ilimitada).
B) Após o período de intervalo de tempo estabelecido,
há um período de tempo limitado para ocorrer a
resposta, caso não ocorra não haverá reforço e
passasse a contar o intervalo de tempo de novo
(esquema de tempo de disponibilidade limitada)
Possibilidades:
 A condição para o reforçamento pode ser sempre a
mesma ou variar:
X variado nº de R = 1Sr ou 1SR
(Esquema de reforçamento intermitente de razão
variável)
T variável ... R = 1Sr ou 1SR
(Esquema de reforçamento intermitente de intervalo
variável).

Esquema Contínuo: taxas de resposta altas, pouca
resistência a extinção (retirada do SR), ideal para fases
de instalação do comportamento.

Esquema Intermitente: taxas mais altas, maior
resistência à extinção, economia de reforços, ideal para
fases de manutenção do comportamento adquirido.
Especificidades dos ERI (Esq. Ref. Int.)
ERI Razão Fixa: Ritmo de responder alto, taxas
estáveis de resposta, Pausa pós-reforçamento, boa
resistência à extinção.
ERI Razão Variável: Ritmo de responder muito alto,
sem Pausa pós-reforçamento, excelente resistência à
extinção.
ERI Intervalo Fixo: Ritmo de responder varia de acordo
com o tamanho do intervalo, taxas estáveis de
resposta, Pausa pós-reforçamento, boa resistência à
extinção.
ERI Intervalo Variável : Ritmo de responder alto, com
Pausa pós-reforçamento, boa resistência à extinção.
 Na instalação do comportamento =
D
i
c
a
s
esquema de reforçamento contínuo.
 Na manutenção do comportamento =
esquemas de reforçamento intermitente
(maior resistência à extinção devido
existência de períodos sem reforço).
 Para gerar altas taxas de respostas =
esquemas de reforçamento intermitentes
de razão ou intervalo VARIÁVEIS.
 Para gerar taxas estáveis de resposta =
esquemas de reforçamento intermitentes
de razão ou intervalo fixo.
 Nestes
casos a “aparição” de um estímulo
REFORÇADOR
NÃO
É
CONTINGENTE ao
desempenho do sujeito, mas está em função do passar
do tempo fixo (FT) ou variável (VT).
 Exemplos:
 FT: mesada, aposentadoria.
 VT: música boa no rádio.
ER diferencial de altas taxas de respostas
(DRH)
 Utilização: para produzir a aceleração do ritmo do
responder.
 Característica: o reforço vem para um X nº de respostas
dadas em um X período de tempo (duas condições)
 Exemplo: Prova prática de digitação.
Alguns testes de atenção.
ER diferencial de baixas taxas de respostas
(DRL)
 Utilização: para produzir a desaceleração do ritmo do
responder.
 Característica: o reforço vem se o indivíduo responder
pouco e lentamente dentro um X período de tempo
(duas condições)
 Exemplo: Pedir dinheiro para sair.
Pintar segunda mão de tinta.
ER diferencial de outras respostas (DRO)
 Utilização: para reduzir a emissão de um
determinada resposta, pelo reforçamento de
respostas incompatíveis com aquela.
 Característica: o reforço estará sempre disponível
para outras respostas que não a resposta que se
pretende diminuir a freqüência ou extingüir.
 Exemplo: Reduzir comportamento auto-lesivos.
Reduzir a ingestão de alimentos
hipercalóricos.
Esquemas múltiplos
 Alternância de esquemas. Cada esquema entra em
vigor separadamente. Com a exposição a estes
esquemas, um estímulo ambiental antecedente
sinaliza para o indivíduo que esquema está em vigor.
 Comportamento de birra:
 Mãe (SD para VR)
 Pai (CRF)
Esquemas Concorrentes
 Mais de um esquema de reforço disponível ao mesmo
tempo. O reforço pode ser positivo ou negativo. A
emissão de uma resposta elimina a possibilidade da
emissão de outra e, portanto, o organismo deverá optar
por apenas uma fonte de SR.
 Aspectos a serem considerados: História de vida, custo
de respostas e magnitude de SR
Característica
 O Sujeito está exposto, já foi exposto ou lhe foi
sinalizado verbalmente (REGRA) a existência de uma
situação aversiva e o mesmo emite uma resposta para
encerrar, adiar ou eliminar o contato com a situação
aversiva.
Resposta produzidas
 Situação aversiva presente / resposta para encerrar o
contato (FUGA):
SITUAÇÃO 1  R  CONSEQÜÊNCIA (ESTÍMULAÇÃO AVERSIVA)
-
freq

SITUAÇÃO AVERSIVA 2  R  CONSEQÜÊNCIA (REMOÇÃO SA)
+
freq
 Situação aversiva ausente, mas sinalizada / resposta para
evitar ou adiar o contato (ESQUIVA):
História
SITUAÇÃO 1  R  CONSEQÜÊNCIA (ESTÍMULAÇÃO AVERSIVA)

SITUAÇÃO AVERSIVA 2  R  CONSEQÜÊNCIA (REMOÇÃO SA)

Estimulação pré-aversiva  R  CONSEQÜÊNCIA (Evitação SA)
+
freq
O que vem a ser estimulação pré-aversiva?
 Quando somos expostos a uma situação aversiva os
estímulos que a antecederam ou que se fizeram
apresentes na mesma adquirem a função de
sinalizar a probabilidade de nova exposição a
mesma.
 Passam a funcionar como SDs para o estímulo
aversivo.
 Passam a sinalizar a probabilidade de ocorrência
daquela contingência aversiva, permitindo que o
indivíduo adie ou evite seu contato com a mesma.
 Não é preciso ter sido exposto diretamente as
contingências aversivas para evitá-las, você pode ser
avisado (REGRA).
SD
“Não atravesse a rua
agora”
...
R
Esperar um
momento

Sr
Resguardar a
integridade física
Característica fundamental
 O indivíduo é exposto a um evento ambiental
conseqüente aversivo (PUNIÇÃO).
 Tipos de punição:
 PUNIÇÃO POSITIVA= a resposta produz a
apresentação de um estímulo aversivo.
 PUNIÇÃO NEGATIVA= a resposta produz a
eliminação de um estímulo reforçador contingente a
outra(s) resposta(s).
 Punição negativa = retirada do reforçador contingente
a outras respostas
 Extinção = retirada do reforçador contingente mesma
respostas
Esquemas de Punição
 Contingente a uma R: o sujeito pode discriminar qual a
R que produz o AS naquela situação.
 Não contingente: o sujeito não pode discriminar qual a
R que produz o AS naquela situação. Desamparo
Aprendido.
Outras formas de contingência aversiva
 Coerção: ameaça de punição
“ se você não fizer x ou se fizer Y, então punição”.
 Exemplos: Assédio Moral.
 Reações (subprodutos): efeitos orgânicos,
diminuição na produtividade pela ausência ou
carência de estímulos reforçadores, trabalho
pareado com SA.
Efeitos deletérios da Punição
 Gerados pelo pareamento das sensações corporais
(eventos privados) com a situação aonde foi aplicado o
SA.
 Respostas emocionais e contracontrole.
Quais os passos iniciais de
uma análise funcional do
comportamento?
1.
2.
3.
Identificar eventos comportamentais (ações do
sujeito alvo);
Identificar eventos ambientais (antecedentes e
conseqüentes);
Identificar contingências tríplices:
Evento ambiental
antecedente
(situação)
4.
Evento
comportamental
(ação)
Evento ambiental
conseqüente
(conseqüência)
Identificar a natureza das contingências tríplices
envolvidas (contingências de reforço e/ou
aversivas?).
 5. Caso seja contingência de reforçamento em vigor,
qual o esquema?
Leituras sugeridas
Iniciais:
TEIXEIRA, Adélia M. S. Capacitação de analistas do
comportamento: habilidades básicas. Em SADI, Hérika M;
CASTRO, Nely M. S. (Orgs). Ciência do comportamento:
conhecer e avançar. Vol. 3. Santo André, SP: ESETec, 2003. p. 35
– 38.
Avançadas:
MATOS, M. A. Análise Funcional do Comportamento.
Estudos de Psicologia, Campinas, Instituto de Psicologia da
PUC-Campinas, v. 16, n. 3, p. 8 -18, set/ dez. 1999.
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Análise Funcional: