PERINECROSCOPIA
 Professor Ildefonso Cavalcanti
 Perinecroscopia: conflitos entre peritos
criminais e médicos-legista.
 Um dos maiores problemas entre os Institutos de
Criminalística e Médico-Legal é a descrição nos
seus respectivos laudos (de local e
necroscópico), das lesões do cadáver, levando
algumas vezes a divergências que comprometem
as investigações policiais.
 Como já foi bastante discutida, a
presença do perito médicolegista no local de morte
violenta é dispensável.
 Sua função é dar o diagnóstico
da causa mortis, logo seu exame
deve ser detalhado (externo e
interno) e, portanto, o local
tecnicamente mais adequado é
na sala de necropsia e não no
local da morte.
 Aos peritos criminais cumpre descrever o
local com minúcias, inclusive as lesões
que verificar no cadáver, na posição que o
encontram, surgindo muitas vezes
discrepâncias entre os laudos, tais como:
 Existem falhas no registro dos
dados pesquisados tanto nos
relatórios dos peritos criminais
quanto nos dos médicoslegistas;
 Erros na grafia de termos
técnicos;
 Falta de uniformização na
classificação das lesões, da
cor da pele e da compleição, e
 Que apenas 56,28% das
informações são
compartilhadas.
 Considerando que o objetivo dos peritos, sejam
criminais ou médicos-legistas é de ajudar a
justiça a chegar à verdade, é indispensável a
interação entre eles.
 Os equívocos verificados durante a pesquisa
podem gerar problemas para os peritos, para os
cidadãos, para a justiça e conseqüentemente
levarem ao descrédito a perícia como um todo e
o órgão pericial em particular.
 É imperioso detectar os
motivos, encontrar soluções
viáveis e promover as
discussões científicas entre as
classes para que cheguemos ao
ideal – 0% de discrepância.
“Pessoas que dialogam se
reconhecem mutuamente como seres
capazes de argumentação racional,
como cidadãos livres e iguais em
direitos. Apesar de que esta ética não se
ocupa dos conteúdos morais senão
somente dos procedimentos para chegar
a acordos racionais , tem seu atrativo.
Que bonito é dialogar, sem imposições e
com respeito mútuo! Que feio e
autoritário é rechaçar o diálogo”.
OBRIGADO!
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