PÂNICO
Prof. Antonio Maia Olsen do Vale
UFC/Sobral - Psicologia
ANSIEDADE
• Conjunto de reações corporais e comportamentais diante de
uma situação de perigo, seja esta situação concreta ou
imaginada.
LUTA – FUGA - SUBMISSÃO
ANSIEDADE
A ansiedade pode se tornar um problema quando o
sujeito passa a reagir a determinados eventos do
cotidiano ou de sua história de vida como sendo de
grande e inevitável perigo; sem que necessariamente
exista uma inevitável ameaça física ou emocional
vinda desses eventos.
PÂNICO
• O termo Pânico tem origem
no mito grego de Pan.
• O Ataque de Pânico
caracteriza-se por um aumento
rápido (pico em 10mins) e
intenso das reações de
ansiedade. Geralmente
incapacitando para qualquer
outra atividade.
ATAQUE DE PÂNICO
• Reações corporais:
 taquicardia, ritmo cardíaco acelerado;
 falta de ar e/ou sufocamento;
 dores no corpo e peito;
 tontura;
 formigamento (anestesias);
 esfriamento nas extremidades;
 ondas de frio e/ou calor;
 sudorese (suor frio);
 sensação de desmaio;
 tremores e “trepidação interna”;
 manchas vermelhas na pele;
 náusea, desconforto abdominal
 diarréia;
 etc...
ATAQUE DE PÂNICO
• Reações emocionais: desespero, agressividade, angústia,
impotência, desamparo.
• Despersonalização e/ou desrealização.
• Pensamentos: “estou morrendo” “estou tendo um ataque
cardíaco” “vou enlouquecer” “estou seriamente doente”.
• Atitudes de desespero durante o ataque.
• O ataque, em geral, dura de 20-40 min. Pode ser seguido
de fraqueza, cansaço, dores musculares, “pernas bambas”,
etc. Depois a pessoa volta a ficar bem.
• Pode ocorrer em qualquer hora e contexto, inclusive
dormindo.
ATAQUE DE PÂNICO
• Ataque de pânico é diferente de transtorno do pânico.
• Histórico:
 Foram encontrados relatos anteriores ao séc. XIX
 1860 – na guerra civil americana foi chamado de
“coração irritável”.
 1890 – pela 1a vez foi classificado como uma doença.
 1980 – se tornou um diagnóstico oficialmente
reconhecido.
• Se apresentam em 3 tipos:
 Inesperados;
 ligados a situações e os predispostos por situações.
ATAQUE DE PÂNICO
• Epidemiologia do Transtorno do Pânico –
 Prevalência de 3.5% na população geral ao longo da
vida.
 As mulheres apresentam de 2 a 3 vezes mais chances
de apresentar.
 Geralmente inicia entre a adolescência e os 40 anos.
• É comum comorbidade com depressão (pela
incapacitação) e com o uso de álcool e outras substâncias
psicoativas (na tentativa de reduzir a ansiedade).
• Entre parentes de 1o grau o risco aumenta de 4 a 8 vezes
para apresentar o transtorno. Mas não foram identificados
genes para o problema
Curva de ansiedade
Modelo Comportamental
• A pessoa passa a evitar situações em que ela acredita que
aumenta os “sintomas”. Isso quando bem sucedido é
negativamente reforçado.
• Ou seja, o fato de não-morrer ou não-enlouquecer é
interpretado como sendo um sucesso da sua estratégia de
esquiva. Deixando-a mais ansiosa se tiver que passar pelas
situações de perigo. Quanto maior forem as esquivas maior a
perda da autonomia (Incapacitação).
Etiologia
A
Seminário
Na faculdade
B
Passar Mal e
Ficar em
casa
C
Não há mais
A Situação
“perigosa”
• O “A” pode ter se tornado “perigoso” de várias formas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Condicionamento reflexo;
Por uma aprendizagem social verbal (regra);
Auto-regra (relação formulada verbalmente);
Observação (modelo);
Equivalência de estímulos (construção simbólica verbal);
Generalização;
Outros...
Download

ataque de pânico