TRANSTORNO DE PÂNICO
DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA
PROFESSORA LUCIANA MONTEIRO
 Ataques de pânico recorrentes e
inesperados;
Seguidos de pelo menos 1 mês de:
 Preocupação acerca de ter um
outro ataque;
 Preocupação acerca das possíveis
conseqüências dos ataques, ou;
 Alteração comportamental significativa
relacionada aos ataques.
Critérios para Ataque de Pânico
4
4
4
4
4
4
4
Palpitações;
Sudorese;
Tremores;
Sensações de falta de ar;
Sensações de asfixia;
Náusea ou desconforto abdominal;
Dor ou desconforto torácico;
4 Sensação de tontura, instabilidade,
vertigem ou desmaio;
4 Desrealização ou
despersonalização;
4 Medo de perder o controle ou
enlouquecer;
4 Medo de morrer;
4 Parestesias;
4 Calafrios ou ondas de calor.
• prevalência ao longo da vida: 3,5% (NCS1994)
• prevalência anual: 1-2% (NCS1994)
• mulheres:homens - 2:1 a 3:1 (DSM-IV)
• em geral com início no adulto jovem
• depressão - 66% dos casos (Lecrubier & Üstün, 1998)
É um ataque repentino de pânico, ou
seja, de repente sente-se algumas
alterações no corpo, que causam
desconforto e medo de morrer de um
ataque cardíaco, derrame ou coisa
parecida. Neste momento, a pessoa se
desconecta do mundo e passa a
perceber somente as reações do seu
corpo
 A partir da primeira crise sindrome do
panico é comum o medo e a ansiedade
antecipatória de ter outra parecida. A
pessoa passa a ter medo de sentir
medo e começa a restringir alguns
locais ou situações que possam colocálo novamente em pânico.
AGORAFOBIA
 A agorafobia é o comportamento de evitação
provocados por lugares ou situações onde o
escape seria difícil ou embaraçoso caso se
tenha uma crise de pânico ou algum mal
estar.
 A relação entre a agorafobia e o pânico é
muito próxima. Existe transtorno do pânico
sem agorafobia, mas a agorafobia sem
pânico é rara ou inexistente
CAUSAS
 O estresse é um dos principais causadores
da síndrome do pânico, sendo responsável
por 80% dos crises de pânico.
 As drogas representam outro enorme fator
de risco. Desde os “energéticos”, na
realidade estimulantes do sistema nervoso,
até, evidentemente, as drogas ilícitas.
 Abuso de medicamentos, doenças físicas,
drogas ou álcool.
 Reação a um stress ou situação difícil.
 Predisposição genética
TRATAMENTO
 Sem tratamento adequado, a sindrome
do panico é altamente incapacitante.
No tratamento da sindrome do panico,
são utilizados medicamentos para a
crise
de
pânico,
habitualmente
antidepressivos, acompanhado de
Psicoterapia
Comportamental
e
Cognitiva.
" Tenho tanto medo. Toda vez que me
preparo
para
sair,
tenho
aqueladesagradável
sensação
no
estômago e me aterrorizo pensando
que vou ter outra crise de pânico.”
“ De repente, eu senti uma terrível onda
de medo, sem nenhum motivo. Meu
coração
disparou,
tive
dor
e
dificuldade para respirar. Pensei que
fosse morrer. "
Download

TRANSTORNO DE PÂNICO