Hospedeiros
Invertebrados Vertebrado/Planta
Monoxênicos Crithidia
Blastocrithidia
Leptomonas
Herpetomonas
Heteroxênicos Trypanosoma
Leishmania
Endotrypanum
Phytomonas
Formas
encontradas
no ciclo
evolutivo
Família
Trypanosomatidae
GêneroTrypanosoma
Ordem Kinetoplastida
Família Trypanosomatidae
Gênero Trypanosoma
tripanossomas
de mamíferos
Secção
Desenvolvimento vetor
Transmissão
vetor
subgênero
Stercoraria
TD
contaminativa
fezes
Schizotrypanum - T. cruzi
Herpetosoma - T. rangeli
Megatrypanum - T. theileri
Salivaria
TD + GS
inoculativa
saliva
Trypanozoon - T. brucei
Dutonella - T. vivax
Nannomonas - T.congolense
Picnomonas - T. suis
GêneroTrypanosoma
Centenas de espécies em todo o mundo
Grande variabilidade de HVs
- mamíferos, aves, répteis e anfíbios
- espécie-especificidade ou não
Espécies de importância médica
_______________________________
T.
T.
T.
T.
Humana
cruzi
brucei gambiense
brucei rhodesiense
rangeli
Veterinária
T. brucei (brucei)
T. evansi
T. vivax
T. congolense
Trypanosoma
__________________________________________
Espécies que infectam o homem e animais domésticos das Américas
Espécie Hospedeiros
Vetor
Patologia
Distribuição
mamíferos
Américas
__________________________________________________
Humanos
T. cruzi
homem
silvestres
domésticos
T. rangeli
homem
silvestres
domésticos
animais domésticos
T. evansi
domésticos
(cavalo,cão)
silvestres
T. vivax
triatomíneos
HI
Doença de Chagas
Central e do Sul
sul da Am Norte
triatomíneos
HI
NP
Central e do Sul
mecânico
bovinos
mecânico
animais silvestres?
T. theileri
bovinos
tabanídeos
HI
mal de cadeiras
(Surra)
(Nagana)
NP
Central e do Sul
Sul
Cosmopolita
Trypanosoma cruzi
Agente etiológico da Doença de Chagas
Carlos Chagas, 1909
Identificou o parasita
Ciclos HV e HI
reservatórios
patogenia
Doença de Chagas
Epidemiologia
América Latina
Endemia: México - Sul
Agentina/Chile
16-18 milhões pessoas
infectadas
100 milhões pessoas em áreas de
risco
Brasil
Área endêmica Brasil: 1/4
território
8 milhões de pessoas infectadas
MG,RS,GO,SE,BA
25 milhões de pessoas expostas
ao risco de infecção
Região amazônica: enzootia
emergente?
T. cruzi
T. cruzi
Triatomíneos: vetores
Hemípteros Hematófagos - noturnos
Família Reduvidiae
Subfamília: Triatominae
ovo - n1-n2-n3-n4-n5-adulto
Hábitat: Silvestre, Peridomiciliar, domiciliar
Espécies importantes no Brasil
Gênero
Triatoma
Rhodnius
Panstrongylus
espécies
infestans, brasiliensis,
sordida, pseudomaculata
neglectus
megistus
T. cruzi -vetores
Doença de Chagas
T. cruzi
zoonose - antropozoonose
Ciclos de transmissão
Ciclo silvestre (zoonose) - reservatórios silvestres
gambá, tatú, roedores, tamanduá, preguiça, morcegos, macacos, etc
Ciclo paradoméstico - animais domésticos (cão, gato,
porcos) - homem
Ciclo doméstico – homem - homem
Trypanosoma cruzi
Epidemiologia
Transmissão
- Vetor
- Transfusões de sangue
- Congênita
- transplantes
- Acidentes de laboratório
- Ingestão (cana/açaí)
T. cruzi
Ciclo biológico
Homem
Hospedeiro
invertebrado
Reservatórios
T. cruzi
T. cruzi
Tripomastigota T. cruzi
sanguíneo
Ciclo no
vetor
diferenciação
Epimastigota
multiplicação
metaciclogênese
Tripomastigota
metacíclico
Tripomastigota metacíclico
Doença de Chagas
amastigotas
Tripomastigotas
sanguíneos
célula
T. cruzi
EPIMASTIGOTAS
• Culturas axênicas
• Prolina e glicose são moléculas envolvidas
em mecanismos de diferenciação
• Estágios não infetantes
• Antígenos para diagnóstico
• GPI, GILP, GP
T. cruzi: adesão e invasão células
1.Células fagocíticas: fagocitose clássica
1.Células não fagocíticas: fagocitose induzida
Formas
T.cruzi
____________________________________
Encontradas no vetor
Epimastigota
multiplicação no HI
TD anterior e médio
divisão binária simples
não é infectante
Tripomastigota metacíclico infectante para HV
TD posterior
não se multiplica
fezes
Encontradas no HV
Amastigota
intracelular
diversos tipos céls
multiplicação HD
nucleadas
divisão binária simples
Tripomastigota sangüíneo infectante para vetor
sangue HD
não se multiplica
________________________________________________________
Epimastigota
Tripomastigota
Amastigota
Trypanosoma cruzi
amastigota
tripomastigota
epimastigota
TRIPOMASTIGOTAS
• Formas largas ou finas
•
•
•
•
cepas?
Glicoproteínas, peptídeos ??
Penetração
Trans-sialidase
Apoptoses ???
Não variação antigênica
Biossíntese de ergosterol, esqualeno
Trypanosoma cruzi
Epimastigota
tripomastigota
Microscopia eletrônica de varredura
Interação T. cruzi-célula hospedeira
Fagócito
macrófago
Células não fagocíticas
epiteliais, musculares, nervosas
penetração passiva
penetração ativa
fagocitose clássica
fagocitose induzida
AMASTIGOTES
• Interferência na formação do vacúolo
parasitóforo.
• Alteração dos lisossomos da célula
hospedeira
Mecanismos de Patogenicidade
T.cruzi
Lesões na fase crônica são incompatíveis com o número de
parasitas!
Destruição células parasitadas pelo T. cruzi
- Antígenos T. cruzi expressos membrana de células do HV
Destruição células não parasitadas pelo T. cruzi
- Antígenos T. cruzi “depositados” membrana
- Autoimunidade ?
- Antígenos T. cruzi e de células hospedeiros - reatividade
cruzada
Mecanismos de Patogenicidade
T.cruzi
Resposta imune - inflamação - Fibrose
Coração
- redução da eficiência de contração: retenção sanguemegacárdio
- lesões do sistema excito-condutor: arritmias
Trato Gastrointestinal
- destruição de neurônios dos plexos mioentéricos
(parassinpático)
- Esfíncteres em contração permanente (simpático)
- Dificuldade de trânsito de alimentos/fezes
- cárdia: acúmulo de alimentos - megaesôfago
- reto-sigmóide: acúmulo de fezes megacólon
Doença de Chagas
Patogenia - Fase aguda
Local de inoculação:
Nenhum sinal ou Reação Inflamatória Local
Chagoma de inoculação
olho: Sinal de Romaña (edema bipalpebral
Fase aguda:
Fase multiplicação intensa do T. cruzi
Período Pré-patente 7-15 dias
Parasitemia elevada
Imunossupressão - Ativação policlonal
Acs IgM
Período de Incubação: 1-3 semanas
Sintomas - febre, astenia, cefaléia, mialgia, adenite
Mortalidade:10% (> crianças e imunodeprimidos)
- miocardite aguda
- menigoencefalite aguda
T.cruzi
Chagoma de inoculação (sinal de Romaña)
Doença de Chagas
Patogenia - Fase crônica
T.cruzi
Quadros Clínicos
isolado
X resposta hospedeiro
Variação geográfica (virulência/tropismo) (imunidade/genética?)
Polimorfismo genético: linhagens
Brasil
Assintomático
70% casos
Forma indeterminada
Sintomático
30% casos
Forma Cardíaca
cardiopatia crônica (megacárdio)
arritmias leves (crônica)- severas (morte súbita)
Forma Digestiva - megaesofago
- megacólon
Forma Oligossintomática
Forma Cardíaca + Digestiva
Doença de Chagas - Patogenia
Forma cardíaca
Formas digestiva e intestinal
Doença de Chagas: Fase crônica
T.cruzi
Equilíbrio relação parasito-hospedeiro
Parasitemia baixíssima - Parasita nunca é totalmente eliminado
Resposta Imune Humoral
Acs IgG anti Tripo sg - Opsonização: Mos ativados matam parasita
- bloqueio da penetração
- Lise Complemento, ADCC
Resposta Imune Celular
Células efetoras - T, NK, N
Mecanismos de Escape
Reagudização
Imunossuprimidos
Localização intracelular
Imunessupressão fase aguda
Escape do fagolisossoma para o citoplasma da célula
Capping-shedding (remoção de Acs e C da superfície do parasita)
Fatores interferem cascata complemento
Indução de apoptose de células T
Diagnóstico
T.cruzi
Clínico: RX, ECG, etc - auxiliar
Métodos diretos: detecção do parasita
Métodos indiretos: detecção de Acs contra o parasita
Fase Aguda: métodos diretos
-
esfregaço de sangue
gota espessa
xenodiagnóstico
hemocultura
específicos
pouco sensíveis
Fase Crônica:
- métodos indiretos: sorologia
- métodos diretos: xenodiagnóstico, hemocultura, PCR
Doença de Chagas – Controle
-Controle vetorial
-Controle bancos sangue- transfusional
- Vacina???
Doença de Chagas – Controle de transmissão Vetorial
T.cruzi
Doença de Chagas: Tratamento
Benzonidazole (Rochagan)
- em uso para tratamento nas fases aguda e crônica
5-6 mg/kg peso corporal (30-60 dias)
- eficiência: fase aguda:>90%
fase crônica:>60%
problemas
- efeitos colaterais
- tratamento demorado
- controle de cura