Anuja Utz and Carl Dahlman (2007), Promoting Inclusive Innovation, World Bank
Institute: Washington.
Inclusive innovation is defined as knowledge creation and absorption efforts that are
most relevant to the needs of the poor.
What is needed is not only to reduce the costs and increase the availability of goods
and services needed by the poor, but more important, to open up sustainable livelihood
and productive income-generating opportunities for the poor.
Grassroots innovation programs focus on poverty alleviation programs based on local
people’s knowledge, innovations, and practices, largely produced and maintained at
the grassroots level. In some cases value may be added by the formal science and
technology sector, but the lead ideas or traditional knowledge emerge at the local level.
Grassroots innovations face five main challenges: high transaction costs of scouting
and documentation, need for value addition, need for commercialization, need for
finance, and unclear intellectual property rights (IPR). High transaction costs are
inevitable in programs that support a large number of widely scattered informal
innovators who have accumulated knowledge from years of trial and error, or
incremental innovations in existing tools or agricultural practices. What is needed is
good monitoring and evaluation to support grassroots innovations considered to be
making positive contributions by a new pilot-inclusive innovation fund.
Most grassroots innovations are still at an early stage of indicating that something
might work (such as in herbal medicine) or a minor improvement might emerge— both
of which require much more analysis and testing to improve the value of the
innovations.
Two types of diffusion and dissemination efforts are required for commercialization.
Most innovations are simple and low cost (such as a pulley that locks a rope in place
so that the object does not slide back, or a simple agricultural tool), and take the
drudgery out of some work. The cost of diffusing such products is often higher than the
cost of the product itself. But because they are simple, low cost, and easy to replicate,
such products can have large social impacts on the livelihoods and quality of life of
marginalized sections of society.
Finally, even for innovations sufficiently developed to be commercialized, their
industrial production and distribution need financing. This can be more expensive than
the earlier stages, and it is difficult for grassroots innovators to get financing for this
step (see chapter 7). Recommendations include establishing a fund for new grassroots
products and processes ready for commercialization, the terms of which could be softer
than regular commercial financing. It is important that grassroots innovators learn about
commercial principles.
Rodrigues, Ivete e Barbieri, José Carlos. A emergência da tecnologia social:
revisitando o movimento da tecnologia apropriada como estratégia de
desenvolvimento sustentável. Rev. Adm. Pública [online]. 2008, vol.42, n.6, pp.
1069-1094. ISSN 0034-7612.
Outra instituição que tem atuado na área de tecnologia social é a Fundação Banco do
Brasil (FBB), que trabalha com o seguinte entendimento: tecnologia no sentido amplo
de “manifestação do conhecimento”. Pode ser um processo, método, técnica, produto
ou mesmo um artefato, desenvolvido seja pelo meio acadêmico, pelo Estado ou
proveniente do “saber popular”. Social, pois, nesse caso, são tecnologias focadas na
resolução de problemas como, por exemplo, as demandas por água, alimentação,
educação, saúdem ou renda. Social, ainda, porque necessariamente precisam
garantir sua “apropriação” pela comunidade, gerando mudanças de comportamentos,
atitudes e práticas que proporcionem transformações sociais. A comunidade é
protagonista e não mera receptora da tecnologia. Tecnologia Social, então,
compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis desenvolvidas na
interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação
social.
In Introdução de Renato Dagnino et al (2009), Tecnologia social: ferramenta para
construir outra sociedade. IG/UNICAMP: Campinas, SP.
Segundo a definição mais freqüente no Brasil, que é onde o conceito foi gerado,
entende-se a Tecnologia Social (TS) como compreendendo “produtos, técnicas e/ou
metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que
representem efetivas soluções de transformação social”.
O surgimento da TS ocorre no Brasil, que é onde a idéia de uma tecnologia alternativa
à convencional tem recebido esta designação, no início da presente década. Dele
participam atores preocupados com a crescente exclusão social, precarização e
informalização do trabalho etc., e compartilhavam a percepção — perturbadora, mas
difusa — de que era necessária uma tecnologia que correspondesse aos seus
propósitos. São esses atores que iniciam, em 2003, a formação da Rede de
Tecnologia Social (RTS).
Novaes, Henrique T. e Dias, Rafael (2009), Contribuições ao Marco AnalíticoConceitual da Tecnologia Social in Tecnologia social: ferramenta para construir
outra sociedade, Renato Dagnino et al. (orgs.). IG/UNICAMP: Campinas,SP.
De um modo geral, a tecnologia convencional pode ser definida a partir de um
conjunto de características (relativas a seus efeitos sobre o trabalho, à sua escala de
produção ótima, aos seus efeitos sobre o meio-ambiente, às características dos
insumos utilizados na produção, ao ritmo da produção, ao tipo de controle exercido
sobre os trabalhadores, etc.) que a distingue da tecnologia social (Dagnino, 2004).
A TS tem, como um de seus objetivos, justamente reverter essa tendência colocada
pela tecnologia capitalista convencional. A TS, em contraposição, reuniria
características como: 1) ser adaptada a pequenos produtores e consumidores de
baixo poder econômico; 2) não promover o tipo de controle capitalista, segmentar,
hierarquizar e dominar os trabalhadores; 3) ser orientada para a satisfação das
necessidades humanas (produção de valores de uso - “o mundo não é uma
mercadoria tal como nos informa o lema do Fórum Social Mundial); 4) incentivar o
potencial e a criatividade do produtor direto e dos usuários; 5) ser capaz de viabilizar
economicamente empreendimentos como cooperativas populares, assentamentos de
reforma agrária, a agricultura familiar e pequenas empresas. Por fim, a TS estaria mais
imbricada à realidade das sociedades locais, de modo que pudesse gerar respostas
mais adequadas aos problemas colocados em um determinado contexto. Em resumo,
podemos concluir que, enquanto a tecnologia capitalista convencional é funcional para
a grande corporação (em especial para as grandes empresas multinacionais), a
tecnologia social aponta para a produção coletiva e não mercadológica.
Lassance et al. (2004), Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento.
Fundação Banco do Brasil, Rio de Janeiro: 2004.
O conceito de desenvolvimento de Gandhi incluía uma política científica e tecnológica
explícita, que era essencial para sua implementação. A insistência de Gandhi na
proteção dos artesanatos das aldeias não significava uma conservação estática das
tecnologias tradicionais. Ao contrário, implicava o melhoramento das técnicas locais, a
adaptação da tecnologia moderna ao meio ambiente e às condições da Índia, e o
fomento da pesquisa científica e tecnológica, para identificar
e resolver os problemas importantes imediatos. Seu objetivo final era a transformação
da sociedade hindu, através de um processo de crescimento orgânico, feito a partir de
dentro, e não através de uma imposição externa. Na doutrina social de Gandhi o
conceito de tecnologia apropriada está claramente definido, apesar de ele nunca ter
usado esse termo (1983, p. 10-11). As idéias de Gandhi foram aplicadas também na
República Popular da China e, mais tarde, influenciaram um economista alemão –
Schumacher – que cunhou a expressão “tecnologia intermediária” para designar uma
tecnologia que, em função de seu baixo custo de capital, pequena escala, simplicidade
e respeito à dimensão ambiental, seria mais adequada para os países pobres. O
Grupo de Desenvolvimento da Tecnologia Apropriada, criado por ele, e a publicação
em 1973 do livro Small is beautiful: economics as if people mattered, traduzido para
mais de quinze idiomas, causaram grande impacto, tornando-o conhecido como o
introdutor do conceito de TA no mundo ocidental.
IDEIAS soltas para o IEMANJA
The government has also set up the Traditional Knowledge Digital Library (TKDL) to
prepare a computerized database of indigenous knowledge on medicinal plants.
…and developed a multimedia, multilanguage database using graphics,
photographs, and other audiovisuals. It is a formal effort to document grassroots
innovations and traditional knowledge,
Establish community farms where traditional knowledge holders can do experiments
and demonstrate their technologies.
Bottom-up knowledge dissemination…
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Anuja Utz and Carl Dahlman (2007), Promoting Inclusive