0 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA Faculdade de Tecnologia de São Sebastião Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial EMERSON DE PAULA CANDIDO ROSEMARA DOS SANTOS ALVES MARTINS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA A TOMADA DE DECISÕES São Sebastião 2015 1 EMERSON DE PAULA CANDIDO ROSEMARA DOS SANTOS ALVES MARTINS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA A TOMADA DE DECISÕES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Tecnologia de São Sebastião, como exigência parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Empresarial. Orientador: Professora Me. Maria Inês Soeltl Kitahara. São Sebastião 2015 2 EMERSON DE PAULA CANDIDO ROSEMARA DOS SANTOS ALVES MARTINS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA A TOMADA DE DECISÕES Apresentação de Trabalho de Graduação à Faculdade de Tecnologia de São Sebastião, como condição parcial para a conclusão do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial. São Sebastião, 15 de julho de 2015 BANCA EXAMINADORA _________________________________________________________ Profª Me. MARIA INÊS SOELTL KITAHARA ________________________________________________________ Profº Me. ACYR ELIAS FREIRE JÚNIOR _________________________________________________________ Profº Me. ANDRÉ VITORINO GONÇALVES MÉDIA FINAL: ___________________ 3 Rosemara dos Santos Alves Martins: Dedico este trabalho a toda minha família, ao meu querido Ives Marcelo e aos amigos que me apoiam diariamente e fazem com minha vida seja plena de alegrias. Emerson de Paula Candido: Dedico este trabalho a minha família. 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos A nossa benquista Mestra Maria Inês Soeltl Kitahara e ao nosso apreciado Mestre Rafael Romero que sempre dispuseram de tempo e paciência para nos mostrar os melhores caminhos a serem traçados, sem as suas orientações esse trabalho não teria os nossos admirados resultados; A todos os nossos queridos professores e funcionários da Fatec, pois sem eles nenhuma de nossas estimadas conquistas seria possível nesta jornada; especialmente a nossa família que é a base da nossa essência e a todos os amigos que estiveram conosco nessa maravilhosa jornada que envolve o desenvolvimento pessoal e nosso crescimento profissional. O nosso mais sincero e grato obrigado. 5 Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. (Mahatma Gandhi) 6 RESUMO As organizações buscam constantemente adquirir ou sustentar sua competitividade aprimorando seus processos de negócios. As informações assertivas e em tempo hábil são fundamentais para a tomada de decisão. No mercado há inúmeros tipos de sistemas de gestão disponíveis com intuito de gerar diversos benefícios às empresas. O papel do gestor empresarial é fundamental no processo de seleção, implantação e utilização correta do sistema integrado de gestão, geralmente com o objetivo de gerar excelência operacional, melhorar a tomada de decisões, adquirir ou sustentar vantagem competitiva entre outros proventos para as organizações. Nesse contexto, esse estudo busca identificar a vantagem de utilização do Enterprise Resources Planning (ERP), do Sistema de Informação Gerencial (SIG), do Balanced ScoreCard (BSC) e do Customer Relationship Management (CRM) para tomada de decisões nas organizações, destacando os principais fatores favoráveis disponibilizados por estas ferramentas, partindo dos indicadores de desempenhos balanceados que englobam os resultados obtidos pelos diferentes segmentos da empresa. Palavras-chave: Vantagem competitiva. Tomada de decisão. Informação Gerencial. Plano estratégico. Indicadores de desempenho. Sistema de 7 ABSTRACT Organizations are constantly looking to acquire or sustain their competitiveness improving their business processes. Assertive and timely information is critical to decision making. In the market there are several types of management systems available aiming to generate many benefits to companies. The role of the business manager is crucial in the selection process, implementation and proper use of integrated management system, usually in order to generate operational excellence, improve decision making, gain or maintain competitive advantage among others profit to the organization. In this context, this study seeks to identify the advantage of using the Enterprise Resources Planning (ERP), the Management Information System (MIS), the Balanced Scorecard (BSC) and Customer Relationship Management (CRM) for decision making in organizations, highlighting the main favorable factors made available by these tools, starting with the balanced performance indicators that include the results obtained by different segments of the company. Key-words: Competitive advantage. information. Performance indicators. Decision taking. System management 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BPM Business Performance Management BSC Balanced Scorecard CAD Computer Aided Design CRM Customer Relationship Management CPM Critical Path Method DSS Decision Support Systems EDP Electronic Data Processing ERP Enterprise Resource Planning ESS Executive Support Systems KWS Knowledge Work Systems LTLs Less than Truck-Loads MIS Management Informations Systems MRPII Manufacturing Resource Planning OAS Office Automation Systems PED Processamento Eletrônico de Dados PERT Program Evaluation and Review Method SAE Sistema de Automação de Escritório SI Sistemas de Informação SIG Sistema de Informação Gerencial SPT Sistema de Processamento de Transação SSD Sistema de Suporte a Decisão SSE Sistema de Suporte Executivo STC Sistema do Trabalho do Conhecimento TPS Transaction Processing Systems 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Tipos de sistemas de informação .............................................................. 16 Figura 2 - O MIS de uma organização....................................................................... 19 Figura 3 - O fluxo de informações no Sistema de processamento de transação ...... 20 Figura 4 - Os estágios da tomada de decisão ........................................................... 26 Figura 5 - As quatro perspectivas do BSC ................................................................ 29 Figura 6 - Estrutura típica de funcionamento de um sistema .................................... 32 Figura 7 - CRM - implementação de ações estratégicas e táticas ............................ 35 Figura 8 - Utilização do Sistema de informação ........................................................ 36 10 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Sistema de Processamento de Transações: Caracterísitcas .................. 20 Quadro 2 - Alguns tipos de transações ..................................................................... 21 Quadro 3 - Comparativo entre alguns tipos de sistemas ........................................... 24 Quadro 4 - Como melhorar a tomada de decisão e a gestão do conhecimento........ 25 Quadro 5 - Cinco passos do processo de BPM ......................................................... 28 Quadro 6 - ERP focaliza áreas específicas dos processos de negócios ................... 33 Quadro 7 - Exemplos de CRM Operacional versus Analítico .................................... 34 Quadro 8 - Benefícios do Sistema de Informação Gerencial ..................................... 37 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 15 2.1 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. ........................... 15 2.1.1 Sistemas de informação gerencial e sistemas funcionais .................. 16 2.1.2 Sistemas de Processamento de Transações (SPT) .................................. 19 2.1.3 Sistemas de Trabalho do Conhecimento (STC) ........................................ 21 2.1.4 Sistemas de Automação de Escritório (SAE) ............................................ 22 2.1.5 Sistemas de Suporte a Decisões (SSD).................................................... 23 2.1.6 Sistemas de Suporte Executivo (SSE) ...................................................... 23 2.2 INFORMAÇÃO GERENCIAL E A TOMADA DE DECISÕES .......................... 24 2.2.1 Balanced Scorecard ................................................................................ 27 2.2.2 ERP e CRM ............................................................................................... 31 2.3 POR QUE UTILIZAR SISTEMAS DE INFORMAÇÕES ................................... 35 2.3.1 Sistemas de informações gerenciais financeiras ................................. 37 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................... 40 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 41 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 43 REFERÊNCIAS.................................................................................................. 45 APÊNDICE - Ata para registros de orientações ........................................... 48 12 1 INTRODUÇÃO Os gestores atuais buscam cada vez mais a vantagem competitiva como forma de alavancagem do seu negócio; os sistemas de informações gerenciais surgiram como forma de se atingir a eficiência e a eficácia nas organizações. Pode-se dizer que, cada vez mais, as empresas que desejam sobreviver e perpetuar-se deverão investir em sistemas de informação de qualidade e que se encaixem nas necessidades da organização. A primazia depende dessas ferramentas de gestão como forma de qualidade, agilidade e segurança nas informações; o sistema de informação gerencial é a principal ferramenta para reduzir as incertezas na tomada de decisões. Este trabalho tem por finalidade apresentar o Sistema de Informação Gerencial (SIG) e determinar através de pesquisas bibliográficas o quão importante é sua utilização como método de resolução de conflitos e tomadas de decisões nas organizações. 1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA Em um ambiente de constantes mudanças, o sistema de informação gerencial evidencia-se como principal ferramenta para tomada de decisões; por isso, as organizações estão cada vez mais dispostas a investir em sistemas com intuito de aumentar sua competitividade. Nesse contexto, o gestor empresarial é o principal protagonista no processo de difusão das novas ferramentas de gestão, bem como em todo o processo, desde a percepção da necessidade da empresa até a implantação, integração e uso adequado do ERP. 13 1.2 PROBLEMA O processo decisório para as organizações é complexo e dificultoso, tamanha complexidade para a tomada de decisão, exige um estudo criterioso quanto às ferramentas a serem utilizadas. Diante disso em que medida o sistema de informação gerencial é importante para tomada de decisões? 1.2.1 Hipótese Talvez a espera das empresas pela movimentação do mercado sem planejamento e organização de seus procedimentos, tenham levado os pesquisadores a formular teorias que embasassem a utilização do sistema de informação gerencial. Devido às constantes mudanças organizacionais no ambiente interno e externo, os gestores empresariais buscam continuamente a melhoria do seu negócio, fato este que os levam a investir em sistemas de gestão. Para Laudon e Laudon (2007 p. 6), as organizações têm como objetivo alcançar a excelência em seus processos operacionais, que facilitam o desenvolvimento de novos produtos, serviços e modelos de negócio, que permitem estreitar seu relacionamento com clientes e fornecedores, que melhoram a qualidade de suas decisões, que levam a vantagens competitivas, que garantam sua sobrevivência. 14 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivo geral O objetivo geral deste trabalho é explicar a importância do sistema de informações gerenciais para a tomada de decisões nas organizações. 1.3.2 Objetivos específicos O objetivo geral desdobra-se nos seguintes objetivos específicos: Analisar a contribuição do sistema de informação gerencial nos processos decisórios de controle e de planejamento; Apresentar o uso do sistema de informação gerencial nas decisões; Constatar os pontos fortes e fracos na tomada de decisões com o uso do sistema de informação gerencial. 1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O trabalho está organizado em cinco capítulos, sendo o primeiro a introdução, que trata do tema, do problema, da hipótese e dos objetivos gerais e específicos; o segundo é o referencial teórico, no qual apresenta as características dos sistemas de informação, a contribuição da informação gerencial para a tomada de decisão e as razões que levam à utilização de sistemas de informações gerenciais. O terceiro descreve os procedimentos metodológicos que foram utilizados. O quarto, os resultados e discussão do trabalho. E o quinto, as considerações finais, ou seja, a conclusão. 15 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Os gestores empresariais têm a necessidade de compreender a função dos diferentes tipos de sistemas de informação atualmente existentes, que são preponderantes para uma tomada de decisão assertiva. Este trabalho parte da premissa que o gestor é o responsável por identificar as necessidades da organização, os setores que precisam estar interligados e as informações que devem ser disponibilizadas para cada membro da organização. Manãs (2010, p.24) define sistemas de informação como um suporte ao processo de tomada de decisões, indispensáveis para dar apoio às operações e à tomada de decisões nas empresas contemporâneas. Valendo–nos dos estudos de Turban (2010, p. 34), um sistema de informação (SI) coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações para um determinado fim, incluindo entradas e saídas e, como qualquer outro sistema, ele também considera pessoas, procedimentos e instalações físicas que agem dentro de um ambiente. Pertinente ao assunto supramencionado a teoria de Laudon, Laudon apud Côrtes (2008, p.107), classifica os sistemas de informações em quatro tipos principais: • • • • Sistemas de nível operacional: utilizados pelos gerentes operacionais no suporte a transações elementares da organização (Realização de vendas, elaboração de folha de pagamento, concessão de crédito, controle de materiais em estoque, por exemplo). Sistemas de nível de conhecimento: permitem à empresa integrar novos conhecimentos e controlar o fluxo de documentos. Sistemas de nível gerencial: são utilizados na tomada de decisões e no monitoramento de atividades e processos. Sistemas de nível estratégico: subsidiam a direção da empresa quanto às questões de longo prazo. A figura a seguir explana de uma maneira simples os tipos sistemas de informação e suas atividades, cada uma em um nível na organização. 16 Figura 1 - Tipos de sistemas de informação Fonte: Laudon, Laudon (2001, p. 29) A seguir estão apresentados os seis substanciais tipos de sistemas de informação, porém, com maior ênfase em sistema de informações gerenciais que é o eixo principal desse estudo. 2.1.1 Sistemas de informação gerencial e sistemas funcionais Segundo Côrtes (2008, p. 113) os sistemas de informações gerenciais surgiram entre anos de 1960 e 1970, baseados nos sistemas de processamento de transações, com o propósito de serem utilizados nas tomadas de decisões estruturadas, com base na geração de relatórios dos mais variados tipos. Para Batista (2004, p. 22), sistema de informação gerencial é a unificação de tecnologias que tem como base à disponibilização das formas necessárias a operação do processamento dos dados disponíveis. Estão convergidos à “coleta, armazenagem, recuperação e processamento de informações” usadas por gestores 17 em sua rotina de trabalho. É o processo de conversão de dados em informações relevantes a tomada de decisões, otimizando os resultados a serem alcançados. O sistema de informações gerenciais caracteriza-se na categoria específica voltada aos gestores de nível médio. Os SIGs disponibilizam dados sobre o desempenho da organização; com esses dados em forma de relatórios é possível monitorar e controlar, bem como prever seu desempenho futuro. (LAUDON, LAUDON, 2007, p.48). Laudon, Laudon (2007, p.48) expressam que os SIGs permitem aos gestores a busca por resultados periódicos e o questionamento sobre questões já prédefinidas no sistema. A maioria dos SIGs usam rotinas simples como resumos e comparações. Esses sistemas concedem o conjunto de relatórios de forma resumida sobre o desempenho da empresa, possibilitando a entrada de informações estruturadas provindas do planejamento operacional. (BATISTA, 2006, p. 25). Batista (2006, p. 25), em consonância com isso, explica quais níveis os SIGs lidam: Tais sistemas, também conhecidos como MIS – Management Information Systems, ou sistemas de gerenciamento de informação, lidam principalmente com as informações direcionadas aos gerentes de nível médio da organização. Precisam de um fluxo de informações bem estruturado para que possam funcionar. Também integram os sistemas do nível operacional da organização que utilizam o processamento eletrônico de dados (PED, originário de EDP – Electronic Data Processing). De acordo com Turban (2010, pag. 62), o sistema de processamento de transações inclui as atividades básicas de uma organização. As áreas funcionais, porém, englobam muitas outras tarefas, sendo estas repetitivas e ocasionais. Por exemplo, o departamento de recursos humanos contrata, recomenda e treina pessoas; o treinamento poderia envolver a seleção de tópicos a serem lecionados, a seleção de pessoas que participariam do treinamento, a programação de aula, encontrar professores e preparar materiais de aula; essas tarefas e subtarefas são frequentemente apoiadas pelos sistemas de informação especificamente projetados para dar suporte a atividades funcionais. Apropriadamente Turban (2010, p. 62) coloca ainda que, organizados em torno de departamentos tradicionais de uma empresa, os sistemas de informações funcionais mais importantes são: contabilidade, finanças, produção/operações, 18 marketing e vendas e gestão de recursos humanos. Turban (2010, p. 62) também aborda que sistemas de informações funcionais organizam-se certificando que as estratégias do negócio transformem-se em realidade de uma maneira eficiente; geralmente um sistema funcional gera relatórios periódicos sobre tópicos como eficiência, eficácia e produtividade operacional extraindo informações a partir de bancos de dados e processando-as de acordo com as necessidades do usuário. O sistema de informações gerenciais trabalha com ferramentas que auxiliam os gerentes na tomada de decisões; Stair (2012, p.377) coloca em evidência a função que os SIG´s desempenham: Fornecer relatórios com formatos fixos e padronizados; Produzir relatórios digitais e em papel; Usar dados internos armazenados no sistema de computação; Permitir aos usuários desenvolver seus próprios relatórios personalizados; Exigir requisição dos usuários para relatórios desenvolvidos por sistemas pessoais. Convém observar que Turban (2010, p. 62) conclui que sistemas de informações funcionais são divididos em duas categorias: a) facilitadores de tarefas para gerentes e b) para outros funcionários nas áreas funcionais (por exemplo, analistas, agendadores de tarefas, pessoal); os da 1a. categoria, facilitadores para gerentes, são conhecidos como sistemas de informação de gestão e Sistemas de Informações Gerenciais (SIGs), ou pela sigla em inglês, MISs (Management Information Systems); os SIGs fornecem apoio a gerentes funcionais demonstrando relatórios periódicos que incluem importantes dados estruturados sobre a organização. Exemplos são quantidade de vendas por período e comparação das despesas reais com as despesas previstas. Stair (2012, p. 377) define MIS como um conjunto integrado de sistemas de informação gerencial, cada um sustentando uma área específica. O ideal em um sistema de informação é sua abrangência, que permite aos gerentes captarem informações operacionais e transformá-las em dados prontos e corretos para sua gestão, isto é, a tomada de decisões. (MAÑAS, 2010, p.82). A teoria de Manãs (2010, p.82) também contempla que uma empresa pode utilizar sistemas de informação divididos em subsistemas de informação, destacando algumas áreas importantes a serem trabalhadas como informação para apoiar a decisão ou operação. 19 Figura 2 - O MIS de uma organização Fonte: Stair (2012, p. 377) 2.1.2 Sistemas de Processamento de Transações (SPT) Conforme Laudon, Laudon apud Côrtes (2008, p.107), os SPT´s estão voltados ao nível operacional da empresa e aos seus supervisores, sendo que é um sistema computadorizado que executa e registra as tarefas, os procedimentos e as metas que já devem ser predefinidos e bem estruturados no sistema. 20 O Sistema de processamento de transações possui suas características próprias, apresentadas no quadro a seguir: Quadro 1 - Sistema de Processamento de Transações: Características Fonte: Turban (2010, p. 280) Figura 3 - O fluxo de informações no Sistema de processamento de transação Fonte: Turban (2010, p. 281) 21 Como um exemplo de sistema de processamento de transação pode-se citar a folha de pagamentos: o sistema além de produzir o demonstrativo de pagamento do funcionário, ainda pode viabilizar informações aos órgãos competentes, entre outros recursos. Quadro 2 - Alguns tipos de transações EXEMPLOS DE TRANSAÇÕES EM UMA ORGANIZAÇÃO Folha de pagamento Monitorar os cartões de ponto dos funcionários Vendas Manter registros de vendas Compras Emitir ordens de compra Rastrear o pagamento dos funcionários Emitir faturas e faturamentos Aceitar e registrar remessas Calcular descontos e acréscimos Rastrear as contas a receber Administração de estoques Rastrear utilização de materiais Contas a pagar Provisionar os pagamentos de contas a pagar Cobrança Rastrear os inadimplentes Monitorar níveis de estoque Aviso de contas a vencer Efetuar as cobranças Reabastecer o estoque, quando necessário. Calcular o valor total de contas Fonte: Produção dos autores. 2.1.3 Sistemas de Trabalho do Conhecimento (STC) Laudon, Laudon apud Côrtes (2008, p.107), evidenciam que os STCs propiciam contribuições aos trabalhadores do conhecimento, que são profissionais com nível de escolaridade superior; os STCs são utilizados pelas equipes técnicas. Esse tipo de sistema deve permitir acesso rápido e fácil para que os trabalhadores possam administrar de forma rápida e fácil elementos como gráficos e cálculos complexos, que geralmente são feitos por cientistas, projetistas e analistas financeiros, entre outros trabalhadores do conhecimento. (LAUDON 2007, P. 328). 22 Os autores seguem ainda comentando que os projetos assistidos por computadores (CAD) estão entre as principais aplicações para os STC´s, que são sistemas capazes de auxiliar na fase de projetos, facilitando o desenho de casas, edifícios, peças etc. e sua visualização em diferentes ângulos, normalmente muito usados por arquitetos. 2.1.4 Sistemas de Automação de Escritório (SAE) Os sistemas de automação de escritório são voltados aos trabalhadores de dados, que operam mais com o processamento dos dados do que com as informações. São usados pelos profissionais de escritório e administrativo. (LAUDON, LAUDON APUD CÔRTES 2008, P.107). No que se refere Batista (2006, p.25), SAEs são pacotes de aplicativos para uso de escritório como o Office, o StarOffice e o Corel Suite que são usados para organizar as informações em um formato adequado ao trabalho; o autor coloca também outros exemplos, como segue: Programas de editoração eletrônica, utilizados para criação de cartazes, diagramações em geral. Exemplos: Publisher, PageMaker; Programas de comunicação de escritórios, tais como gerenciadores de fax, gerenciadores de correio eletrônico; de modo geral estão intimamente ligados a dispositivos de telecomunicações e redes. Exemplos: Outlook Express, Pegasus, Lotus Notes. Programas para gerenciamento de cronogramas, como agendas que permitem a marcação de reuniões de forma individual ou em grupo. Exemplo: Microsoft Outlook, Lotus Organizer; Programas para gerenciamento de projetos, ou seja, sistemas que permitem o controle e a verificação de projetos executados em grupo ou não. Normalmente utilizam ferramentas como PERT/COM (Program Evalution and Review Method/Critical Path Method), diagrama de Grant. Exemplos: Microsoft Project; Programas de colaboração, que permitem a colaboração de documentos e a inserção de comentários em ambientes de trabalho para grupos compartilhados conhecidos como Groupware. 23 2.1.5 Sistemas de Suporte a Decisões (SSD) Trata-se de sistemas direcionados aos gerentes, como auxiliares nos processos decisórios semi-estruturados; trabalham também com dados externos e mais minuciosos do que outros tipos de sistemas; permitem a realização de interações e simulações a fim de facilitar a identificação da melhor alternativa a um determinado problema; é o que argumentam LAUDON, LAUDON APUD CÔRTES 2008, P.108. Batista (2006 p.25), seguindo a mesma análise, menciona SSD como um sistema que se comunica diretamente com o usuário, ou seja, possui interatividade com a execução de seus trabalhos, é focado na tomada de decisões e resolução de problemas semi-estruturados; sistema que deve ser flexível e adaptável e emergir respostas rápidas, assim como ser controlado por profissionais preparados. 2.1.6 Sistemas de Suporte Executivo (SSE) Laudon, Laudon apud Cortês (2008, p. 108), ao analisarem os SSE´s, destacam que esses sistemas dão suporte ao alto escalão, são direcionados ao nível estratégico, geram gráficos a partir de processamentos e filtragens das mais variadas fontes de dados, focalizam problemas precisos, como, por exemplo, a projeção do consumo e oferta de energia elétrica para horizonte futuro a partir de histórico e dos cenários analisados. Esses sistemas estão ligados ao planejamento estratégico da organização, auxiliam na definição dos objetivos organizacionais que devem ser alcançados e são voltados aos gerentes de alto nível que devem estar capacitados para trabalhar com as tecnologias utilizadas pelos SSEs (tabelas, gráficos, ferramentas de avaliação de cenários e comunicação). (BATISTA, 2006, p.26). 24 Quadro 3 - Comparativo entre alguns tipos de sistemas Sigla em Português SSE- Sistema de suporte executivo Sigla em Inglês ESS- Executive Support Systems Nível Informação Imput Dados agregados; internos e externos. Estratégico Processamento Gráficos; simulações Informação Output Projeções; respostas a pesquisas. Usuários Decisões Gerentes seniores Não estruturadas SSD- Sistema de suporte a decisão DSS- Decision Support Systems Estratégico Baixo volume de dados; modelos analíticos. Interativo; simulações Relatórios especiais; análise de decisões. Profissionais gerentes de Staff Semi estruturadas SIG- Sistema de informação gerencial MISManagement Information Systems Gerencial Alto volume de dados; modelo simples. Relatório; modelos simples; análise baixo nível Sumários e relatórios de excessões Gerentes middle Estruturadas STC- Sistema do trabalho do conhecimento KWSKnowledge Work Systems Conhecimen to Especificação do projeto; base de conhecimento. Modelagem; simulação Modelos gráficos Profissionais Staff técnico Não estruturadas SAE- Sistema de automação de escritório OAS- Office Automation Systems Conhecimen to Documentos; cronogramas Documentos; gerenciamento; cronogramas. Documentos cronogramas e-mail Clerical Workers (trabalhadores de escritório) Estruturadas Pessoal operacional, supervisores. Estruturadas (comunicação) SPT- Sistema de processamento de transação TPSTransaction Processing Systems Operacional Transações; Eventos Listagem; atualização; ordenação. Relatórios detalhados; listas; sumários. Fonte: Elaborado pelos autores. 2.2 INFORMAÇÃO GERENCIAL E A TOMADA DE DECISÕES Conforme Turban (2010, p. 495), uma decisão baseia-se em uma seleção feita entre duas ou mais opções. As decisões distinguem-se em natureza e são proferidas paulatinamente tanto por sujeitos como por um conjunto de pessoas; os propósitos da tomada de decisões nas organizações podem ser classificados em dois extensos segmentos: solução de problemas e exploração de oportunidades. Nos dois casos, os gestores precisam tomar decisões. 25 Quadro 4 - Como melhorar a tomada de decisão e a gestão do conhecimento Fonte: Laudon, Laudon (2007, p. 307) Stair (2012, p. 367) menciona que a tomada de decisão como um componente da resolução de problemas inicia-se após identificar um problema; o propósito de resolvê-lo inicia-se com uma tomada de decisão do processo de resolução de problema em três estágios: informação, projeto e escolha; e para resolução de problemas são inclusos mais dois aspectos: implantação e monitoramento. Segundo Bateman (2011, p. 74) o avaliador verifica mais aprofundadamente e diagnostica a causa do problema cujos sintomas foram percebidos; para isso faz uma série de perguntas concernentes à questão a ser resolvida de modo que possa tomar conhecimento e ficando inteirado para futura tomada de decisão. O estágio de projeto é o que cria possibilidades de respostas para o problema, no qual diversos fatores influenciam a opção utilizada pelos gestores que conseguem ser decisões planejadas com aplicação de regras, procedimentos ou métodos quantitativos e decisões não programadas que visam as conjunturas anormais e extraordinárias que na maioria dos casos são mais difíceis de se quantificar. (STAIR, 2012, p. 368). Bateman (2011, p. 74) segue explanando que no procedimento de escolha, as alternativas obviamente devem ser avaliadas com cuidado; é fundamental nesse 26 processo prever as consequências que poderão ocorrer em cada opção a ser possivelmente efetivada, pois cada uma necessita ser analisada pelo administrador sob diferentes aspectos, tais como efeitos financeiros ou outras formas de desempenho. Em continuidade, Stair (2012, p. 367) salienta que a resolução de problemas ultrapassa os limites da tomada de decisão, que inclui o estágio de implementação quando a solução é colocada em prática e o estágio final do processo chamado de monitoramento, onde os tomadores de decisões avaliam a implementação para determinar se os resultados esperados foram alcançados, seguindo com a possível modificação baseados em novos dados e feedback. Figura 4 - Os estágios da tomada de decisão Fonte: Bateman (2011, p 74) 27 2.2.1 Balanced ScoreCard Os sistemas de gestão de desempenho mais difundidos são os indicadores de desempenho balanceados (Balanced ScoreCard – BSC); Kaplan e Norton apud Turban (2010, p. 476) colocam-se como pioneiros ao especificarem a metodologia que registra a forma como as empresas valeram-se do BSC para completar seus indicadores financeiros com indicadores não financeiros e para comunicar e desdobrar suas estratégias nos diferentes níveis hierárquicos; no decurso dos anos, o BSC generalizou-se e passou a ser aplicado para praticamente quaisquer modelos de implementação e aplicação de critérios de avaliação, independentemente de serem balanceados ou estratégicos, por essa medida de vulgarização do termo, Kaplan e Norton introduziram em 2001 – Strategic Focused Organization, que reafirmava a característica estratégica da metodologia BSC. Turban (2010, p. 477) aborda um aspecto de um grau mais elevado, os indicadores de desempenho balanceados referem-se a uma sistemática de execução de gerenciamento que beneficia a compreender as finalidades de metas, ligados às finanças, clientes, processos internos e crescimento e aprendizagem de uma empresa em uma sucessão de iniciativas acionáveis. Ainda referenciando o mesmo autor, em indicadores de desempenho balanceados, a ideia de balanceados aparece em razão da totalidade de medidas que englobam indicadores financeiros e não financeiros, tendências e resultados internos e externos, quantitativos e qualitativos de curto e de longo prazo. Com base no exposto acima o autor correlaciona essa metodologia estratégica de gestão indicando que o “BSC ajuda uma organização a integrar suas ações às suas estratégias gerais. O BSC executa essa tarefa por meio de vários processos interligados”. As etapas peculiares compreendidas são variadas entre uma e outra metodologia. Neste caso, o processo pode ser capturado por meio de cinco passos, conforme quadro: 28 Quadro 5 - Cinco passos do processo de BPM Processos de BPM 1. Identificar os objetivos estratégicos de cada perspectiva (mais ou menos 15 a 25 no total) 2. Associar medidas a cada objetivo estratégico (uma combinação de objetivos quantitativos e qualitativos deve ser utilizada) 3. Atribuir alvos às medidas 4. Listar as iniciativas estratégicas para alcançar cada objetivo (atribuição de responsabilidades) 5. Vincular os vários objetivos estratégicos por meio de um diagrama de causa e efeito chamado mapa estratégico. Fonte: Turban (2010, p. 476) Segundo Albertin e Albertin (2009, p. 41), no âmbito da era em que a informação requer das organizações conhecimentos atuais para competir no ambiente empresarial altamente acirrado, a forma de adequação e de impulsionar e mobilizar ativos tangíveis e intangíveis mostra-se imprescindível em relação ao investimento e gerenciamento de ativos físicos tangíveis. E acrescentam que, os ativos intangíveis possibilitam fortificar as conexões com clientes, estabelecendo um forte relacionamento, portanto, um acréscimo de novos clientes; produzir produtos e serviços personalizados e de qualidade superior, baixo custo e períodos de produção diminutos; estimular a motivação e know how dos colaboradores, os quais se empenham na melhoria contínua, qualidade e tempos de resposta; utilizar a TI como ferramenta competitiva. Conforme os autores, que seguem sua explanação citando (Kaplan e Norton, 1996), que diz que o desempenho empresarial, seguindo o modelo Balanced ScoreCard, também pode ser entendido como tendo quatro perspectivas: financeira, cliente, processos internos e aprendizado e crescimento com a utilização de tecnologia de informação (TI) que coopera de forma concisa para o desempenho empresarial e, portanto, é mensurado pelo aporte e conexão juntamente com essas perspectivas sendo este um dos desafios da administração de TI. know how – Expressa conhecimento e experiência específicos sobre algum assunto. Pode ser traduzido literalmente como “saber como” alguma coisa. http://marketingfuturo.com/o-que-e-knowhow/ 29 Figura 5 - As quatro perspectivas do BSC Fonte Cortês (2008, p. 431) Turban (2010, p. 477) propõe que na Perspectiva Financeira – a concepção do Balanced ScoreCard deve interligar os objetivos financeiros à estratégia da empresa; em várias empresas, os enfoques financeiros como elevação de receita, melhoria de custos e produtividade, aumento na utilização de ativos e redução de riscos servem de base para integrar as quatro perspectivas. O autor segue explicando que os pontos fundamentais que abrangem a estratégia financeira de uma empresa são: crescimento e fontes de receita; redução de custo e melhoria de produtividade; e utilização de ativos e estratégia de investimento. Estes tópicos são abordados para as três principais etapas de um objetivo financeiro empresarial, os quais englobam: crescimento, sustentação e o resultado. Albertin e Albertin (2009, p. 41) salientam que dentro da perspectiva de cliente, as medidas para medir resultados dos clientes englobam: participação de mercado; retenção de clientes; captação de clientes; satisfação de clientes; e lucratividade de clientes. As classes de propriedades primordiais para os clientes, que permitem a empresa atingir seus propósitos em relação ao cliente são as seguintes listadas ainda por Albertin e Albertin (2009, p. 41): 30 As características de produtos e serviços, como funcionalidade, qualidade e preço; Interação com os clientes, como a qualidade da experiência de compra e atendimento pessoal; Imagem e reputação; As organizações que resolverem propósitos e dimensões para estas classes poderão oferecer aos seus clientes uma proposta majorada em seus produtos e serviços. Turban (2010, p. 477) ressalta que nas perspectivas de processos internos, as empresas aprimoram seus objetivos e formas para estas perspectivas após terem sido procedidas análises as perspectivas anteriores e tratado delas; o cerne preponderante é a cadeia de valor da empresa e sua necessidade em constituir valor para os clientes e produzir resultados financeiros. Turban completa comentando que o modelo compreende três processos básicos: inovação, operações e serviços pós-venda. A importância dos processos operacionais é fundamental; as organizações têm necessidade de detectar os pontos de vistas cruciais de custo, qualidade, tempo e desempenho, que possibilitarão disponibilizar produtos e serviços com maior qualidade aos mercados, visando na vantagem competitiva da empresa. (TURBAN, 2010, p. 477). Albertin e Albertin (2009, p. 41) evidenciam que, na perspectiva de aprendizado e crescimento, os objetivos são utilizados para direcionar o conhecimento e o crescimento organizacional, a fim de disponibilizar suporte estrutural para viabilizar a aquisição dos outros objetivos das perspectivas anteriores. Os autores seguem afirmando que as principais categorias para esta perspectiva são: a capacidade dos funcionários; a capacidade dos sistemas de informação; e a motivação, empowerment e alinhamento com os objetivos organizacionais. E complementam: a estrutura de medidas desta perspectiva é abrangida pelas formas necessárias para colaboradores, que são: satisfação, retenção e produtividade; e pelas dimensões de contexto referentes a esta perspectiva, que são: competência dos colaboradores, infraestrutura tecnológica e o clima organizacional. 31 2.2.2 ERP e CRM Mabert, Soni e Venkatraman apud Cortês (2008, p. 306), explicam que o vocábulo ERP – Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos da Empresa), foi criado pela Gartner Group, no início dos anos 1990, para denominar sistemas que expandiam a eficácia dos sistemas MRPII - Manufacturing Resource Planning (Planejamento dos Recursos de Manufatura). Nessa época, o Gartner Group fixou que os sistemas ERP têm a tarefa de integrar módulos de contabilidade, finanças, vendas e distribuição, recursos humanos, gerenciamento de materiais, dentre outros, os quais cumpriam suas tarefas conjuntamente. Cortês (2008, p. 306) menciona que, no presente, a aplicação do termo ERP e outros associados, como Planejamento de Recursos Empresariais e Sistemas Integrados de Gestão, são extremamente disseminados em ambientes empresariais, constituindo uma forma eficaz de constatar o entendimento, opinião ou conceito de alguns autores referente a esses sistemas integrados. Turban (2010, p.332) alega que a expansão da computação cliente/servidor empresarial trouxe um novo desafio como supervisionar os processos mais importantes de negócio exclusivamente com estrutura de software integrador; por isso a criação do ERP. Gartner Group, Inc., é fornecedora líder dos EUA de pesquisa e análise para a indústria de tecnologia da informação, situada nos Estados Unidos da América do Norte em Stanford, Connecticut. A empresa tem escritórios localizados em mais de 40 países em todo o mundo. 32 Figura 6 - Estrutura típica de funcionamento de um sistema Fonte: Caiçara (2008, p. 86) Caiçara (2008, p. 97) informa que o sistema ERP tem uma abrangência global; desta feita, tem a capacidade de implantação em qualquer tipo de organização, sem que seja necessário classificar a organização; entretanto, é comum as empresas terem particularidades em algumas áreas; por isso, a opção do produto apropriado a uma organização deve ser meticulosa, exigindo dos responsáveis uma pesquisa detalhada junto aos fornecedores do sistema para a integração. As consequências de um sistema ERP previamente pesquisado e posteriormente implantado aumenta eficiência, como menciona Batista (2004, p. 116), consequentemente busca primazia nas operações internas da empresa juntamente com seus colaboradores usuários de tecnologias atualizadas, trazendo o crescimento da eficácia e levando em conta as transações externas da empresa com seus clientes e fornecedores, considerando a empresa exatamente como o sistema aberto que é. 33 Quadro 6 - ERP focaliza áreas específicas dos processos de negócios Áreas específicas dos processos de negócios focalizadas pelo ERP: Combinar logística em várias unidades de negócio com instalações vizinhas Combinar centros de distribuição e carregamentos incompletos (less then truckloads – LTLs) a fim de completar os carregamentos, reduzir rotas de coleta/entrega e eliminar instalações desnecessárias. Capacitar o suprimento (sourcing) dinâmico de produtos a partir de diferentes instalações de produção e distribuição com base no estoque e na capacidade. Serviços compartilhados para a produção (como contratar um fabricante para produzir dentro da própria empresa). Gestão global de pedidos, mostrando um único perfil para clientes globais ao longo das linhas de negócio. Consolidar operações baseadas em países de vendas, marketing e distribuição em áreas geográficas, como Europa, que têm alta densidade e menos barreiras no comércio. Coordenar a licitação das principais commodities por todas as unidades e regiões geográficas do negócio. Criar portais de fornecedor que consolidem a necessidade de cada unidade do negócio e forneçam uma maneira de fortalecer parcerias com o fornecedor. Fonte: Turban (2010, p.337) Bateman (2011, p. 297-298) diz que CRM (Customer Relationship Management - Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente) é um processo com muitas facetas; usualmente decorre por um gama de tecnologias de informação, tendo por fim iniciar um processo de comunicação com os clientes de maneira que as organizações tenham um conhecimento maior de suas necessidades, desejos e padrões de compra; assim o CRM auxilia as organizações a entender e também preceder as carências dos clientes atuais e potenciais, procedimento este que é parte de uma estratégia de negócios para gerenciar os clientes, visando maximizar o seu valor em longo prazo para a organização. O CRM fornece subsídios a um melhor atendimento, coletam sugestões de consumidores, prospectam tendências e avaliam eficácia de campanhas de marketing. Os benefícios também se estendem nos âmbitos de reunir, organizar e processar as informações sobre cada cliente, com base em dados coletados detecta padrões de compra, buscando quais as tendências, mensurando eficácia de campanhas promocionais, recebendo sugestões e reclamações que os clientes venham adquirir, sejam produtos ou serviços. (CORTÊS, 2008, p. 378 a 380). 34 Laudon, Laudon (2007, p. 254) frisam que sistemas CRM eficazes oferecem dados e mecanismos analíticos para atender questões ligadas ao valor ao longo do tempo determinado, cliente para empresa, fidelização de clientes, clientes que proporcionam maiores lucros e preferências de compra; baseados nessa coleta as empresas utilizam esses dados para personalizar ofertas com maior precisão em relação às preferências do cliente e oferecer valor contínuo para reter os clientes lucrativos. Os autores ainda mencionam que o CRM operacional envolve as aplicações com foco no cliente, remanejando esforços para automação da força de vendas, suporte ao atendimento e ao call center e automação do marketing enquanto o CRM analítico engloba as aplicações que examinam os dados dos clientes criados pelas aplicações de CRM operacionais, com vistas a suprir de informações gestores para melhorar o desempenho da empresa. Cortês (2008, p. 388 - 389) deixa claro que o CRM colaborativo é uma ferramenta de suporte a outras atividades (CRM Operacional e CRM Analítico), pois configura-se nos canais de comunicação cliente-organização; esse apoio é fundamental para ligar as partes. Quadro 7 - Exemplos de CRM Operacional versus Analítico Fonte: Laudon, Laudon (2007, p. 258) 35 A figura a seguir mostra que a empresa adota o CRM Analítico, examinando os dados e informações gerados pelo CRM Operacional e pelo Sistema Integrado de Gestão, para buscar elementos a fim de melhor definir e implementar ações estratégicas e táticas. Figura 7 - CRM - implementação de ações estratégicas e táticas Fonte: Cortês (2008, p. 387) 2.3 POR QUE UTILIZAR SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Partindo do principal objetivo de que as organizações sobrevivem com o intuito de gerar lucro, Batista (2006, p.34) deixa explícito que as empresas devem promover melhorias no seu processo produtivo de bens ou serviços e minimizar ao máximo as perdas e despesas; porém esse objetivo só é possível quando se mantém um bom controle sobre todas as operações e sobre o relacionamento entre elas. Stair (2012, p. 371) enaltece que os sistemas de informações gerenciais fornecem aos tomadores de decisão valiosas informações para alcançar os objetivos organizacionais da empresa; empresas que utilizam o SIG geralmente possuem vantagem competitiva. 36 Uma característica particular dos sistemas de informação gerencial é a necessidade de estar mudando constantemente para atender ao mundo dos negócios, e isso toda e qualquer organização precisa para se manter competitiva nesse mercado em constante oscilação. (BATISTA, 2006, p. 36). Um sistema de informação tem em sua composição três etapas analisadas a seguir: A entrada de dados, que é o lançamento de todos os dados gerados na organização pelo desenvolvimento de suas atividades corriqueiras; O processamento de dados, que é o processo de transformação dos milhares de dados gerados (organizando, ressaltando e selecionando exceções) em informações úteis para o processo de tomada de decisões; A saída de dados, que é a exteriorização de tudo aquilo que foi processado e será o alicerce para as decisões gerenciais e estratégicas. Vale ressaltar que alguns dados de saída poderão retornar á entrada no sistema para uma realimentação, com o intuito de refinar e avaliar os dados de entrada. (BATISTA, 2006, p. 36). Figura 8 - Utilização do Sistema de informação Fonte: Batista (2006, p. 36) No entendimento de Oliveira (2008, p. 31), pode-se afirmar que o sistema de informações gerenciais, sob determinadas condições, proporciona os benefícios para as empresas como demonstra o quadro a seguir: 37 Quadro 8 - Benefícios do Sistema de Informação Gerencial Fonte: Oliveira (2008, p. 31) Os sistemas de informações gerenciais são ordenados de forma a assegurar que as estratégias da organização passem a ser realidade de uma maneira eficiente, eles também são utilizados para planejamento, monitoramento e controle, pois através de seus relatórios os gerentes de cada área conseguem tomar decisões mais apropriadas. (TURBAN, 2010, p. 62,63). 2.3.1 Sistemas de informações gerenciais financeiras Um MIS financeiro fornece informações às pessoas que precisam tomar decisões acertadas diariamente; dada essa realidade, a empresa Reuters desenvolveu um programa de computador que tem por objetivo fazer a varredura em artigos de notícias, o programa analisa artigos sobre as empresas para saber se seus negociantes de ações estão recebendo informações positivas ou negativas. Caso a informação seja positiva, os relatórios podem resultar em pedido de compra, caso contrário não há necessidade de nenhuma transação. O produto destina-se a tocar em negociação algorítmica, ou "máquina", na qual os computadores decidem quando comprar e vender ações sem envolvimento humano direto. Mais de 40% dos Reuters: é uma agência de notícias britânica e a maior agência internacional de notícias do mundo, com sede em Londres; vende informações financeiras para bancos, investidores e grandes corporações entre outros clientes, bem como executa seu serviço de notícias. 38 negócios realizados na Bolsa de Londres são ordenados por computadores. Com base em uma lista de 20.000 palavras e frases, as novas pontuações programa artigos de notícias com base na frequência de palavras como "excelente" e "decepcionante" aparecem. Se muitos artigos são escritos favoráveis sobre uma empresa, ele recebe uma pontuação elevada. Ele também procura por novas informações em artigos, alertando os investidores a conquista dos repórteres. As informações podem ser alimentadas diretamente em computadores comerciais, que podem usá-lo para comprar ou vender ações. (PATRICK, 2007). Os MIS financeiros são utilizados para facilitar e tornar os relatórios de transações mais eficientes. Como cita Stair (2012, p. 378), grande parte dos MIS financeiros desempenham as funções abaixo: Integram informações operacionais e financeiras das mais variadas fontes em um único sistema; Fornecem fácil acesso aos dados por usuário, permitindo o acesso a páginas corporativas de dados financeiros e outras informações através de uma intranet; Tornam as análises ágeis, pois permitem o acesso imediato aos dados financeiros; Permitem análise de dados a múltiplas dimensões (tempo, geográfica, produtos, consumidores etc); Buscam dados antigos e recentes para análise financeira; Possibilitam monitorar e controlar o destino de fundos de investimento no decorrer do tempo. O Banco de Brasília decidiu investir em novos sistemas de BI (Business Intelligence - Inteligência de Negócios) e ERP para competir com os grandes bancos; esse novo projeto visa à otimização dos processos internos da empresa para oferecer melhores produtos e serviços financeiros aos clientes; a estratégia adotada foi a contratação de novos sistemas que estarão em pleno funcionamento em meados de 2016. Segundo Kelson Côrte, diretor do projeto do banco, esse será um investimento que trará melhor qualidade aos processos administrativos e assim garantirá a realização da atividade-fim, pois o sistema aumentará o nível de transparência e controle de acordo com as melhores práticas do mercado. 39 Segundo o autor, as melhorias com o BI não ficaram somente no âmbito de integração entre os setores do banco, como também a otimização dos processos internos, aprimorando o desempenho da organização e oferecendo melhores produtos e serviços; gerentes e diretores terão acesso às informações estratégicas e poderão fazer o cruzamento das informações para tomadas de decisões rápidas e assertivas. 40 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os procedimentos metodológicos adotados por este estudo foram pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e de caráter descritivo. A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, como afirma Lakatos e Marconi (2012, p. 57), abrange toda a bibliografia que foi tornada pública com relação ao tema estudado e tem a finalidade de colocar o pesquisador em contato com todas as informações já publicadas ou gravadas anteriormente com relação ao assunto em questão. A abordagem qualitativa “[...] emprega diferentes concepções filosóficas, estratégias de investigação e métodos de coleta, análise e interpretação.”. (CRESWELL 2010 p.206). Pode-se categorizar uma pesquisa como exploratória, descritiva e explicativa, partindo da concepção de Andrade (2010 p.114); esse trabalho enquadra-se como caráter descritivo, pois procura identificar, registrar, analisar e interpretar fatos que não terão interferência do pesquisador. O desenvolvimento do referencial teórico explana, em sua primeira parte, as características dos sistemas de informação e, em um segundo momento, para auxilio e obtenção dos objetivos propostos foram apresentados os diferentes tipos de sistemas. No decorrer do trabalho verifica-se a importância da utilização do SIG e sua influência na tomada de decisões; como exemplos foram expostos dois casos distintos dos quais se podem induzir o quão importante é o SIG para as empresas. 41 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Em um cenário em que as informações rápidas, seguras e precisas são fundamentais para o desempenho da organização, o sistema de informação gerencial surge como uma ferramenta chave para a melhoria do desempenho empresarial. Seu objetivo é disponibilizar aos gestores informações gerenciais para acompanhamento das rotinas econômico-financeiras, permitindo assim ao gestor tomar decisões rápidas e corretas; partindo desse pressuposto observou-se também na pesquisa bibliográfica que o Balanced ScoreCard é fundamental no processo de alinhar o planejamento estratégico da organização às ações e decisões do cotidiano, uma vez que ele permite acompanhar o desempenho financeiro da empresa e outras perspectivas, como pode-se observar na figura 5 (As quatro perspectivas do BSC). Com o propósito de tornar as transações mais eficientes, o SIG permitiu à empresa Reuters que seus clientes tivessem as informações primordiais mais acessíveis; no quadro 8 (Benefícios do sistema de informação gerencial) pode-se observar alguns dos diversos pontos positivos proporcionados pelo SIG, neste caso a melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, melhoria na tomada de decisão, aumento na confiabilidade das informações, uma vez que o sistema permitiu fazer a varredura em artigos e disponibilizar informações provindas de fontes de dados confiáveis, consequentemente validados, garantindo a sua veracidade; com o SIG em funcionamento os clientes da Reuters puderam acessar relatórios e fortalecer suas decisões fazendo uma melhor designação de seus investimentos. Com o propósito de atender as demandas do mercado, o Banco de Brasília decidiu investir em um sistema de gestão que possibilite aprimorar seus processos internos e melhorar o desempenho da organização frente aos clientes; o acesso às informações estratégicas e o cruzamento das informações permitirão aos gestores do banco tomar decisões rápidas e com mais qualidade uma vez que o sistema de informação permite entrada de dados, processamento e saída de informações como visto na figura 8 (Utilização do sistema de informação). Neste contexto o SIG permitirá que os gerentes tenham acesso a um alto volume de dados de forma estruturada e de uma maneira simples em modelo de relatórios produzidos 42 automaticamente para posterior decisão, como pode-se observar no quadro 3 (Comparativo entre alguns tipos de sistemas), elaborada pelos autores. As tecnologias atuais e a boa prática em softwares de gestão viabilizam a geração e aplicações que transcendem em prazos e são capazes de atender desde pequenos aos mais elevados volumes de utilização. O uso dos diferentes tipos de sistemas de gestão apresentados no referencial teórico propicia a construção de um ambiente favorável à solução dos mais variados problemas enfrentados pelas organizações, ao diminuir drasticamente o grau de entropia, assegurando que a empresa possa se conduzir ao diferencial competitivo quando as informações são incorporadas em tempo hábil e as decisões são tomadas rapidamente, permitindo que a empresa se sobressaia diante do mercado altamente competitivo. Dentre as catorze fontes pesquisadas que se referiam especificamente ao uso dos sistemas, não foram identificados possíveis pontos fracos com relação ao uso do sistema de informação gerencial; todas as fontes pesquisadas ressaltam a presença de inúmeros pontos fortes como, por exemplo, os realçados pelo quadro 8 (Benefícios do sistema de informação gerencial). 43 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em busca de recursos que as tornem únicas no mercado e com crescimento da competitividade, as empresas investem em sistemas de informação. O processo de tomada de decisão é fundamental para buscar o aperfeiçoamento do planejamento; por conseguinte a utilização sistemática de ferramentas de apoio à decisão constroem ambientes favoráveis ao perfeito entendimentos dos cenários em que se inserem as situações que demandam decisões sejam de controle ou de planejamento, ao permitirem conhecer a realidade da empresa sincronizada em toda sua cadeia organizacional. O SIG otimiza os resultados a serem alcançados através da geração de informações estruturadas, normalmente utilizadas para controle do desempenho organizacional, como eficiência, eficácia e produtividade operacional e podem ser subdivididos como mostra a figura 2 (O MIS de uma organização) em sistema de informação gerencial financeiro, de marketing, produção, recursos humanos, entre outros, apoiando simultaneamente cada área da organização em suas particularidades (ações locais) sem deixar o enfoque sistêmico (visão holística da área no todo organizacional). O SPT, como mostra o quadro 1 (Sistemas de Processamento de Transações: Características), processa grandes volumes de dados com rigorosa obediência às regras de negócio (internas e externas), sendo, por isso, considerado um sistema altamente confiável por lidar com segurança com as informações sigilosas da organização. O SPT é imprescindível para a evolução informacional da organização rumo a um BI efetivo, aquele que possui as informações necessárias de qualidade para amparar ações de controle e de planejamento. O STC é um sistema que permite acesso rápido e seguro para a construção das informações gerenciais que espelham a realidade da organização, tanto internamente, quanto em relação ao ambiente externo em que está inserida. O STC propicia a geração de projetos com custo e prazo menores de desenvolvimento e a visualização sob diferentes ângulos, como mostra o quadro 3 (comparativo entre alguns tipos de sistemas). O SAE, pacotes de aplicativos que dão suporte aos trabalhadores de escritório, possibiltam manter padrões de comunicação empresarial tanto interno 44 quanto externo, ao disponibilizar templates padronizados e personalizados dos dados estruturados no formato adequado ao destinatário da informação, como mala direta, memorandos, mensagens por correio eletrônico, planilhas, apresentações diversas dentre inúmeros outros. O SSD trabalha com informações consolidadas por macro-processos (departamentos) para auxiliar em resolução de problemas do controle ao planejamento, envolvendo decisões semi-estruturadas como pode-se observar no quadro 3 (comparativo entre alguns tipos de sistemas). Já o SSE fornece dados para decisões não estruturadas normalmente presentes nos processos de planejamento desenvolvidos pelo C-level (alto escalão) de toda organização, seja de pequeno a grande porte, seja pública ou privada, com ou sem fins lucrativos. Diante do exposto cabe ressaltar a importância dos sistemas mencionados, perante todas as alternativas possíveis em que eles auxiliam as empresas a optar pela melhor escolha mediante cada necessidade identificada, já que cada nível organizacional requer um tipo de informação, como indicado na figura 1 (Tipos de sistemas de informação). Como fundamento deste estudo, é aceitável destacar que, com intuito de aumentar a produtividade e diminuir os custos, o sistema de informação gerencial tem como foco as bases operacionais das organizações, acumulando dados e repassando aos níveis tático e estratégico, essas informações de forma rápida e confiável, que por sua vez as utilizam moldando o funcionamento da empresa com firme propósito de atender as necessidades do mercado, resultando em excelência e lucratividade garantidas. 45 6 REFERÊNCIAS ALBERTIN, Alberto Luiz; ALBERTIN, Rosa Maria de Moura. 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