ANÁLISE DE SENSIBILIDADE NO USO DO STATCOM Fabíola Rosa Ferreira (PIBIC – Nov/02 a Ago/03) Thatiana Conceição Justino (CNPq-Balcão – a partir de Abril/03) Bolsistas: Orientadores: Edson H. Watanabe / Luís Guilherme B. Rolim INTRODUÇÃO METODOLOGIA Diagrama em blocos do STATCOM conectado à rede Através da teoria proposta por Wood é possível simular um conversor por um modelo baseado em fontes de tensão controladas por tensão e fontes de corrente controladas por corrente. Cada vez mais as indústrias exigem qualidade de energia elétrica superior que pode ser comprometida, por exemplo, por potência reativa em excesso no circuito. Torna-se, então, necessário o desenvolvimento de um dispositivo que tenha a flexibilidade de compensar potência reativa variável no tempo. O STATCOM (STATic Synchronous COMpensator) ou compensador síncrono estático faz este papel com o objetivo de: A operação de cada chave é descrita por uma função binária (H). m V • Compensar a potência reativa de forma continuamente variável; • Controlar a tensão no ponto de conexão, através do controle da potência de reativa. H ijVi out j n I H I in in i i 1 j 1 Matriz de Chaveamento Genérica out ij j Tem-se que: V PCC V i 0º e V s Sistema utilizado para o estudo da sensibilidade P Vs VPCC xl OBJETIVO Simular STATCOM quasi 24 pulsos para aplicação em compensação dinâmica de reativos. Será feito um estudo das vantagens da inserção de um reator em série com a linha para que o STATCOM possa controlar melhor a tensão no ponto de conexão comum, mesmo injetando uma quantidade menor de corrente na rede. sen Vs VPCC jxl I l VPCC Vi jxs I s P V * PCC c VPCC Vs jxl I P V * PCC xl VPCC Vi xs 2 2 2 xl xl xl xl xl xl xl Vi 1 Vi 1 Vi 1 1 x s x s x s x s x s xs R 2 VPCC 2 xl xl 1 xs R RESULTADOS 8.8 1.15 1.05 0.93 Angulo Delta em Funcao de Vpcc ( Estabilidade # Delta < 90 graus) Tensao no Ponto de Conexao do STATCOM com a Rede em Funcao de Vi Tensao no Ponto de Conexao do STATCOM com a Rede em Funcao de Vi Tensao no Ponto de Conexao do STATCOM com a Rede em Funcao de Vi 2 Vs = 0.8 pu, Xl = 0.2 pu, Xs = 0.1 pu, R = 1 pu 8.6 0.925 1.1 8.4 1 0.92 1.05 8.2 0.91 0.905 Vpcc (pu) Vpcc (pu) Vpcc (pu) 0.95 0.9 Delta (graus) 0.915 1 0.95 0.9 Vs = 0.8 pu, Xl = 0.01 pu, Xs = 0.1 pu, R = 1 pu 0.89 0.885 0.8 0.85 0.9 0.95 1 1.05 Vi (pu) 1.1 1.15 1.2 Vs = 0.8 pu, Xl = 0.1 pu, Xs = 0.1 pu, R = 1 pu 0.85 1.25 0.8 0.8 0.85 0.9 0.95 1 1.05 Vi (pu) 1.1 1.15 1.2 Vs = 0.8 pu, Xl = 0.2 pu, Xs = 0.1 pu, R = 1 pu 0.85 1.25 0.8 0.8 7.8 7.6 7.4 0.9 0.895 8 0.85 0.9 0.95 1 1.05 Vi (pu) 1.1 1.15 1.2 7.2 7 1.25 6.8 0.8 0.85 0.9 0.95 1 1.05 Vpcc (pu) Ângulo delta em função de Vpcc Tensão no ponto de conexão do STATCOM com a rede em função de Vi CONCLUSÕES Um STATCOM quasi 24 pulsos foi simulado no MATLAB e obteve-se a forma de onda esperada da tensão fase neutro na carga. Os resultados obtidos permitem concluir que simplesmente com a reatância própria da linha não é possível realizar o controle da tensão no ponto de conexão. Seria necessária uma variação de 20 % na tensão do STATCOM para que a tensão no ponto comum variasse 1 % do seu valor nominal. Circuito do STATCOM Forma de onda da tensão fase-neutro do Conversor quasi 24 pulsos Com um reator inserido, um pequeno aumento na tensão no STATCOM é suficiente para restabelecer a tensão no ponto de conexão comum sem afetar a estabilidade do sistema.