1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE HIPERATIVOS EM AÇÃO: A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA CRIANÇAS HIPERATIVAS VANESSA SANTOS DA SILVA NILSON GUEDES FERREIRA Rio de Janeiro/ RJ. Fevereiro / 2003 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE HIPERATIVOS EM AÇÃO: A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA CRIANÇAS HIPERATIVAS VANESSA SANTOS DA SILVA Trabalho Monográfico apresentado como requisito parcial para obtenção do Grau de Especialista em Psicomotricidade. Rio de Janeiro/ RJ. Fevereiro / 2003 3 AGRADECIMENTO Agradeço a Deus em primeiro lugar, pois sem Ele não teria conseguido,e à minha família que sempre teve um alicerce firme e nunca me deixou desanimar. 4 DEDICATÓRIA A todas as pessoas que acreditam no meu trabalho. 5 RESUMO Este trabalho se destina aos professores em geral que desconhecem, o termo hiperativos, que vêem estas crianças como sendo apenas bagunceiras e dispersas não levando em consideração, que possam ter transtorno de déficit de atenção prejudicando a sua leitura, escrita e atividades físicas pois não se concentram e estão à todo tempo mudando de atividades, não deixando quem está por perto progredir ; pois não conseguem levar nada adiante pelo simples fato de não terem paciência para terminar determinados trabalhos propostos, preferem parar ao meio a concluir os objetivos apresentados. Abordando assim fatos importantes os quais muitas vezes desconhecidos como: hiperatividade pode se hereditária, e o tratamento pode se através de terapias com medicação tendo um trabalho também em conjunto com a família e na escola educadores e psicomotricistas trabalhando juntos. 6 METODOLOGIA A literatura utilizada na elaboração deste trabalho teve como base livros voltados para a área de educação infantil, educação física propriamente dita, mostrando varias correntes de pensamento. 7 SUMÁRIO Introdução....................................................................................................................... 8 1. O que é Hiperatividade?....................................................................................... 9 1.1 Causas da Hiperatividade..................................................................................... 9 1.2 Como se manifesta a Hiperatividade?.................................................................. 16 1.3 Como se percebe que a criança é hiperativa?..................................................... 17 1.4 Tratamento........................................................................................................... 17 2. O que é Psicomotricidade?................................................................................... 18 2.1. Desenvolvimento da Psicomotricidade................................................................ 19 2.2 Coordenação global............................................................................................. 20 2.3. Coordenação fina e óculo manual........................................................................ 20 2.4. Esquema Corporal................................................................................................ 21 2.5 Lateralidade.......................................................................................................... 22 2.6 Estruturação Espacial.......................................................................................... 23 2.7 Estruturação Temporal......................................................................................... 23 2.8 Discriminação visual e auditiva........................................................................... 23 3. Psicomotricidade para hiperativos....................................................................... 25 Conclusão....................................................................................................................... 27 Bibliografia..................................................................................................................... 28 Anexos... ........................................................................................................................ 30 Índice.............................................................................................................................. 35 8 INTRODUÇÃO Acreditando que favorecer um crescimento harmonioso da criança, é antes de tudo dar-lhe a possibilidade de existir, de tornar-se uma pessoa única , diferente dos outros em sua maneira de se comunicar, de se expressar e de pensar ; embasado neste contexto o nosso trabalho de pesquisa vem realizar um esclarecimento para os educadores e psicomotricistas que deparam sempre com situações adversas, ou melhor críticas, de não saber o que não fazer com crianças que não conseguem se concentrar , excluindo assim a atenção da turma impedindo que o progresso seja total das aulas . O presente trabalho pretende unir hiperativos e psicomotricistas para que haja uma união global de vivências, aproveitando todas as atitudes sem perder a essência pura da criança. 9 1. O que é hiperatividade? A hiperatividade é um sintoma que não tem definição precisa aceita unanimemente, mas todos concordam que compromete de modo marcante o comportamento do indivíduo. A hiperatividade é um desvio comportamental, caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a ser realizada. Portanto, isto incapacita o indivíduo para se manter quieto por um período de tempo necessário para que possa desenvolver as atividades comuns do seu dia-a-dia. Este padrão de comportamento se mostra incompatível com a organização do seu ambiente e com determinadas circunstâncias. Crianças e adolescentes hiperativos são freqüentemente consideradas como pessoas inconvenientes. 1.1. Causas da Hiperatividade Traumas durante o parto O primeiro choro de um bebê é recebido com excitação como uma prova cabal de que ele acabou de passar por aqueles que são, provavelmente, os nove meses mais arriscados de toda sua vida. Para conseguir atravessar o canal de parto, a cabeça precisa alterar seu formato e, assim, o crânio sofre pressões muito fortes durante o trabalho de parto. Os ossos do crânio assemelham-se a placas articuladas de uma armadura, que se deslocam, chegando mesmo a deslizar uns sobre os outros permitindo a ocorrência das alterações necessárias no formato da cabeça. Dentro da cabeça, a caixa craniana sofre deslocamento e compressões. Como é o crânio que abre caminho, alargando o canal de parto de modo que a cabeça e o restante do corpo possam vir à luz, é fácil perceber os riscos de que ocorram lesões cerebrais durante o parto. Vasos sanguíneos cerebrais, delicados e frágeis, ou até mesmo delgadas fibras de conexão entre células nervosas, podem se romper em conseqüência destes deslocamentos e compressões. Normalmente, o cérebro não fica exposto a tal tipo de estresse físico em nenhum outro momento da vida. Caso se identifique alguma anormalidade no cérebro de uma criança, a primeira hipótese para justifica-la é a possibilidade de lesão ocorrida durante o parto. 10 Distúrbios Clínicos Uma criança fortemente gripada, com nariz escorrendo, tosse, garganta inflamada e febre geralmente é desatenta e distraída. Esta alteração de comportamento não deve ser confundida com hiperatividade. A mudança é abrupta, a associação com outros sintomas é clara e, quando a doença termina, também desaparecem os problemas de comportamento. Poucas doenças apresentam a hiperatividade como principal sintoma. Distúrbios clínicos duradouros ou crônicos, geralmente, são acompanhados por sintomas característicos. Disfunções do coração, fígado, rins e pâncreas produzem sintomas específicos que geralmente encobrem quaisquer alterações de comportamento. A glândula tireóide, localizada na região inferior do pescoço nos dois lados da traquéia, produz substâncias (hormônios tireoideanos) indispensáveis ao desenvolvimento físico e mental. A maioria das crianças cuja tireóide produz excesso de hormônios apresenta sintomas clínicos específicos, tais como freqüência cardíaca aumentada, transpiração excessiva e comportamento irrequieto, trêmulo, hiperativo. Para algumas crianças, entretanto, a hiperatividade é a principal manifestação do hipertireoidismo. Neste caso, a redução dos níveis de hormônios tireoidianos acarretará na amenização dos sintomas de hiperatividade. Distúrbios Convulsivos Uma criança de sete anos conseguia se manter bem na primeira série. Nos três últimos meses, desde que entrou para a segunda série, passou a apresentar dificuldades em prestar atenção e seguir as instruções da professora. Seu olhar fixo parece, às vezes, passar direto através dela, assim permanecendo por 10 ou 15 segundos. Às vezes seus olhos ficam piscando. Quando está nervosa, esses ataques podem ocorrer duas ou três vezes por minuto e parecem durar apenas alguns segundos. Esta criança tem uma forma de epilepsia conhecida como pequeno mal ou crises de ausência. Há uma breve perda de consciência, freqüentemente associada aos espasmos de pálpebra, que normalmente duram apenas poucos segundos e ocorrem muitas vezes ao dia. Um eletroencefalograma (EEG) fornece um padrão claro e nítido da anormalidade em crianças com o pequeno mal ou crise de ausência epiléptica. 11 Existem medicamentos que podem eliminar as crises repentinas e prevenir a desatenção a elas associadas. A crise de ausência dificilmente é confundida com hiperatividade. Os episódios de desatenção, geralmente, estão associados aos espasmos das pálpebras, ao olhar fixo e, às vezes, aos tremores das mãos, deixando cair objetos. São raros os casos em que o principal sintoma da ausência epiléptica seja a desatenção ou a queda do rendimento escolar. Se uma criança desatenta e com facilidade de se distrair apresentar crises de olhar fixo, especialmente se acompanhada de olhos que ficam piscando, a ausência epiléptica deve ser lembrada como uma possível causa. Efeitos colaterais de medicamentos O fenobarbital, medicamento comumente usado, é eficiente no controle de algumas formas de epilepsia. Entretanto, algumas crianças podem desenvolver sintomas sérios de hiperatividade quando tomam fenobarbital. Assim, apresentarão redução destes sintomas caso a medicação seja interrompida. Há um estudo sugerindo efeitos residuais sobre o aprendizado seis meses após a interrupção da medicação. A maioria dos médicos acredita que não há agravamento permanente da hiperatividade após o uso do fenobarbital. Outros medicamentos que podem agravar o quadro de hiperatividade são o Epelin ou o Hidantal, a efedrina e a teofilina. Houve uma época em que os anticonvulsivos Epelin ou Hidantal era recomendado para o tratamento da hiperatividade infantil, mas estudos posteriores evidenciaram que a droga pode agravar o quadro. Os medicamentos para o tratamento de asma, como a efedrina e a teofilina, parecem reduzir o comportamento hiperativo em algumas crianças e agrava-lo em outras, mas de um modo geral não se evidenciam grandes alterações. Cada criança em particular pode apresentar maior ou menor reação ao tratamento contra asma. Chumbo O chumbo é um metal que não tem nenhum valor biológico conhecido, porém sua ingestão pode envenenar o sistema energético humano. Quando o chumbo era ingerido em grandes quantidades por crianças que comiam pedacinhos de placas de tinta contendo chumbo das paredes de casas e apartamentos mais antigos, ocorria o envenenamento por chumbo, uma doença 12 grave e, muitas vezes, fatal. Muitas crianças morreram em conseqüência de edema cerebral. Algumas das crianças que sobreviveram aos graves episódios iniciais desenvolveram problemas de aprendizado e comportamento. Inicialmente, suspeitava-se que o comportamento anormal fosse anterior à exposição ao chumbo. Em outras palavras, os problemas de comportamento e aprendizado destas crianças as estimulavam a ingerir placas de tinta. Crianças que moravam perto de uma siderúrgica ajudaram a demonstrar que mesmo níveis baixos de exposição podem provocar anormalidades. Estas crianças estavam expostas ao chumbo em virtude da localização de suas casas, e não das suas próprias ações. Quando o aprendizado e o comportamento foram analisados, observou-se uma estreita correlação com a exposição ao chumbo. Sua exposição ao chumbo não poderia ser atribuída a um comportamento preexistente. Infecções de Ouvido As infecções de ouvido, normalmente, provocam irritação, dor e febre. A perda da audição, bem como problemas de fala e de linguagem são descritos como conseqüências ocasionais. Além da possibilidade de perda da audição, não há outros problemas irreversíveis resultantes dessas infecções. Porém, quando um grupo de crianças hiperativas foi analisado, encontrou-se uma freqüência surpreendente de infecções de ouvido. Mais de dois terços das crianças hiperativas tiveram, anteriormente, dez ou mais infecções de ouvido, enquanto em um grupo semelhante de crianças não-hiperativas, somente um quinto apresentava este quadro. Antes que se possa concluir que as infecções de ouvido provocam hiperatividade, devemos compreender que existem outras explicações possíveis. Por exemplo, se a criança hiperativa é mais sensível à dor de uma infecção e, portanto, é levada com maior freqüência a um médico, este número mais elevado de diagnósticos de infecção pode ser mais o resultado do que a causa neurológica similar. Tornam-se necessários estudos adicionais entre as infecções de ouvido e hiperatividade antes que possamos considerar uma relação de causa-efeito. Hereditariedade. 13 A relação entre hiperatividade e hereditariedade está claramente estabelecida. A primeira ligação foi estabelecida pelo estudo dos parentes de uma criança hiperativa. Sabe-se que uma criança hiperativa tem uma probabilidade quatro vezes maior de possuir outros membros da família com o mesmo problema. Entretanto, o relacionamento entre a criança e sua família engloba, também, fatores ambientais. Os problemas comportamentais da criança podem ser causados pelo comportamento dos pais. Além disso, uma criança com problemas de comportamento poderia contribuir para criar um ambiente caótico, que por sua vez, poderia desencadear problemas comportamentais em outros membros da família. Fazem-se necessários mais estudos para se estabelecer uma ligação causal entre hiperatividade e hereditariedade. Para demonstrar que a maior incidência de hiperatividade dentro de uma família estava mais relacionado à hereditariedade que ao ambiente, foi necessário estudar situações nas quais a criança foi criada longe da família biológica. Filhos adotivos constituem um grupo no qual a ocorrência de hiperatividade não é afetada pela influência diária da família biológica. O vínculo hereditário da hiperatividade foi estabelecido quando se determinou que os pais e outros parentes consangüíneos de crianças hiperativas adotivas têm probabilidade quatro vezes maior de apresentar comportamento hiperativo. Outra maneira de estudar o efeito da hereditariedade é comparando o comportamento de dois tipos de gêmeos: aqueles geneticamente idênticos, resultantes da divisão do mesmo óvulo após a concepção: e os gêmeos geneticamente diferentes (fraternos), resultantes da fecundação de dois óvulos. Se a hereditariedade for um fator importante, os gêmeos idênticos terão comportamento mais semelhante do que os gêmeos fraternos. A maior incidência de hiperatividade observada entre os gêmeos idênticos, em comparação com os gêmeos fraternos, é a demonstração mais cabal do fator hereditário como causa subjacente de hiperatividade. As famílias com crianças afetadas apresentam uma ampla gama de sintomas: o comportamento de uma criança não pode ser previsto somente pela história familiar. Alguns pais hiperativos não têm crianças hiperativas, enquanto pais normais têm crianças com problemas sérios. Muitos são os fatores que determinarão se a criança será hiperativa. 14 Lesões Cerebrais O cérebro pode ser comparado a uma luva de boxe de cerca de 1.400 gramas localizada dentro do crânio com os dedos voltados para os olhos e o polegar abaixo dos dedos. A parte dessa luva mais próxima dos olhos corresponde ao lobo frontal; as juntas dos dedos, ao lobo parietal; o punho, ao lobo occipital; e o polegar, ao lobo temporal. Estas partes dos hemisférios cerebrais situam-se acima do tronco cerebral e do cerebelo. O cerebelo, ou centro de equilíbrio, fica entre os dedos e o punho. A projeção semelhante ao punho, que do centro do cérebro se estende em direção aos pés, é o tronco cerebral, que liga os hemisférios, ou centros do pensamento, com a medula espinhal. A medula espinhal, que têm a largura de um dedo, estende-se do topo do pescoço, através da coluna vertebral, interrompendo-se logo abaixo da caixa torácica. Grande parte do que conhecemos sobre as funções das diferentes partes do cérebro resultam de observações feitas em pessoas que sofreram danos por acidentes. Os danos em cada área específica resultam em padrões clínicos particulares de alterações. As lesões no lado direito do cérebro resultam em deficiências ou dificuldades com o lado esquerdo do corpo. Os danos nos lobos frontais resultam em incapacidade de utilizar o sistema motor. Atingidos os lobos parietais, as dificuldades manifestam-se no sistema sensorial, enquanto danos nos lobo occipital têm como conseqüência à incapacidade de utilizar o sistema visual. Quando o tronco cerebral é comprometido, ocorre perda de consciência. As lesões em algumas áreas podem produzir alterações comportamentais que apresentam semelhanças com a hiperatividade. Por exemplo, lesões do lobo frontal podem produzir indiferença às conseqüências do comportamento e, às vezes, aumento da impulsividade. Além disso, dano em quaisquer porções do cérebro, aparentemente, contribuem para algum decréscimo na atenção e na concentração. Esta observação foi à base para a crença inicial de que a hiperatividade era um sintoma a de dano cerebral. Entretanto, uma lesão ou a remoção de qualquer parte específica do cérebro não causa hiperatividade como seu principal ou único sintoma. Uma criança normal é capaz de se concentrar, prestar atenção e agir deliberadamente em algumas circunstâncias, apesar de ser impulsiva, ter raciocínio rápido e agir com rapidez em outras. O centro de atenção estaria trabalhando para aumentar a concentração da criança e diminuir a sua dispersão durante as aulas 15 para que ruídos e eventos externos não impeçam que ela preste atenção e complete seu trabalho. Entretanto, fora da sala, no pátio da escola, um jogo de basebol exige uma resposta rápida a uma bola lançada a ela, com uma reação impulsiva. Esse modelo cerebral permite-nos ver as crianças hiperativas como possuidoras de centro de atenção que não está funcionando bem. Esta disfunção leva a problemas de desempenho. Muitas vezes as crianças são impulsivas e agem rapidamente, quando precisariam ser racionais. Nem sempre são capazes de se concentrar e terminar seu trabalho, a menos que seja interessante ou lhe ofereçam recompensas externas. O mau funcionamento do centro de atenção pode, portanto, ser considerado como uma das causas do comportamento hiperativo. O modelo do centro de atenção também nos ajuda a entender a diferença entre hiperatividade e dificuldades de aprendizado. Uma dificuldade de aprendizado resulta da disfunção nos hemisférios cerebrais. As informações não são corretamente transferidas de uma parte a outra do cérebro, mas a disfunção do centro de atenção impede que a criança se concentre, preste atenção e controle seus impulsos. Lembre-se: fatores ambientais (como lesões cerebrais, epilepsia, certos medicamentos, intoxicação por chumbo) e hereditariedade foram relacionados à hiperatividade. A hereditariedade é a causa mais freqüente de hiperatividade. A hiperatividade pode também ser compreendida como resultante de uma disfunção do centro de atenção do cérebro que impede que a criança se concentre e controle o nível de atividade, as emoções e o planejamento. O comportamento hiperativo, portanto, pode ser encarado como um mau funcionamento desse centro de atenção, acarretando problemas de desempenho. 1.2. Como se manifesta a Hiperatividade? Evidenciam-se, de modo isolado ou associado, as seguintes características: · crianças que se mantêm em constante movimento; · mexem em tudo, sem motivo e sem propósitos definidos; · são muito impacientes e mudam de atividade com muita freqüência; · não conseguem permanecer sentadas para assistir a um programa de TV, como um desenho animado; 16 · apresentam incapacidade para focar a atenção em qualquer atividade durante um período de tempo necessário para tal. Há certa tendência para desviar a sua atenção para outros estímulos que são impróprios para aquele determinado momento; · distraem-se com muita facilidade e, freqüentemente, não conseguem terminar as tarefas propostas para o período preestabelecido; · a tarefa escolar prolongada é o indicador mais evidente para se detectar a acentuação da hiperatividade. 1.3. Como se percebe que a criança é Hiperativa? A hiperatividade pode ser percebida em várias fases do desenvolvimento da criança. Pode ser observada já no lactente, porém torna-se bem mais evidente quando as crianças estão na fase pré-escolar ou escolar: · ao brincar, não conseguem se fixar, durante algum tempo em determinadas atividades, pois se desinteressam rapidamente de uma atividade e saem à procura de outra; · são aquelas crianças que estão sempre em todos os lugares; · necessitam de ser vigiadas constantemente, pois com freqüência inventam atividades que envolvem perigo, o que gera uma grande intranqüilidade para os pais; · trocam com muita freqüência de brinquedo, pois não conseguem se satisfazer com nenhum por muito tempo; · apresentam espírito de destruição, mesmo com os seus objetos; · não conseguem ficar sentadas à mesa durante as refeições; · assistem televisão, mas por tempo muito limitado; · falam muito e mudam de assunto rapidamente, sem mesmo terminar o pensamento anterior; · qualquer estímulo, por mais simples que seja, é suficiente para desviar a atenção da atividade que estão desenvolvendo; · não conseguem finalizar uma tarefa de maneira adequada; · são muito desorganizadas na sua vida diária, com suas roupas, com os seus objetos pessoais, brinquedos e com o material escolar. 17 1.4. Tratamento É necessário que se torne uma série de medidas, porque o quadro é pluridimensional: no caso, deve ser um trabalho conjunto que envolve orientação familiar, orientação psicológica, psicopedagógica, a participação da escola, complementado pelo tratamento com medicamento. São receitados os medicamentos estimulantes do sistema nervoso central, ou seja, os psicoestimulantes disponíveis no nosso mercado. Embora não sejam muitas as opções, a maioria dos pacientes se beneficia muito com o uso criterioso desses medicamentos. Os efeitos benéficos se evidenciam já nas primeiras semanas de uso, o que muito entusiasma o paciente, familiares e todos os profissionais que trabalham com a criança. Os benefícios com o uso dos psicoestimulantes podem ser observados de maneira substancial com diminuição da hiperatividade, melhoria do humor, do nível de atenção e concentração, e conseqüentemente do rendimento escolar. O tempo de tratamento é uma questão individual, que será norteada pelas características particulares e pela resposta do paciente ao tratamento. 2. O que é Psicomotricidade? A origem da psicomotricidade remonta à antiguidade e, nesses termos, confunde-se com a história da Educação Física. Morizot (1982), por ocasião do 1º Congresso Brasileiro de Psicomotricidade, realizado no Rio de Janeiro, ao abordar o que pode ser considerado um dos primeiros momentos da Psicomotricidade referese à idéia de Aristóteles (384-322 a.C) sobre o dualismo corpo-alma: “Uma certa quantidade de matéria (seu corpo) moldada numa forma (sua alma)”. Já é possível você perceber que ele já fazia referência à inter-relação entre o corpo e a alma. Um outro marco significativo mais próximo do século XX, deu-se com Maine de Biran (1766-1824). Segundo seu trabalho, “a ação assumia importância que o indivíduo na consciência que o indivíduo tem de si e do mundo exterior, colocando o movimento como um componente essencial na estruturação psicológica do EU”. Psicomotricidade: é a educação do homem pelo movimento. Etimologicamente teríamos: psique: mente. Motricidade é a propriedade que possuem certas células nervosas de determinar a contração muscular. 18 A psicomotricidade é uma ciência-encruzilhada ou, mais exatamente, uma técnica em que se cruzam e se encontram múltiplos pontos de vista, e que utiliza as aquisições de numerosas ciências constituídas (biologia, psicologia, psicanálise, sociologia e lingüística). Mas, além disso, é uma terapia. A “terapia psicomotriz” (segundo a expressão proposta pelo dr. Jolivete) dipõem-se a desenvolver as faculdades expressivas do indivíduo. Implica uma concepção radicalmente nova do corpo e obriga a pensar as estruturas “psicossomáticas” em novos termos: o lugar do corpo no imaginário, no conjunto de símbolos corporais (“linguagem do corpo”). Não se trata de justapor a alma e o corpo, nem mesmo de sutilezas semânticas (“psicossomáticas”, “complexo corpo-psiquismo”), mas de deslocar a problemática cartesiana e reformular as relações entre a alma e o corpo, que toda filosofia coloca em oposição recíproca, até mesmo quando afirma, por vezes a sua unidade. Em sua prática, a psicomotricidade empenha-se em superar essa oposição: o homem é o seu corpo – mostra-nos ela – e não o homem e seu corpo. O homem é antes de tudo um ser falante e, ao denominar-se ele fala de seu corpo: eis o que o caracteriza. Em contrapartida, seu corpo fala por ele, até mesmo à sua revelia, por vezes. A reeducação psicomotora tem por objetivo desenvolver esse aspecto comunicativo do corpo, o que equivale a dar ao indivíduo a possibilidade de dominar seu corpo, de economizar sua energia, de pensar seus gestos a fim de aumentarlhes a eficácia e a estética, de aperfeiçoar o seu equilíbrio. 2.1. Desenvolvimento da Psicomotricidade Para uma pessoa manipular os objetos da cultura em que vive precisa ter certas habilidades que são essenciais. Ela precisa saber se movimentar no espaço com desenvoltura, habilidade e equilíbrio, e ter o domínio do gesto e do instrumento. Esses movimentos, desde o mais simples ao mais complexo, são determinados pelas contrações musculares e controlados pelo sistema nervoso (Brandão,1984, p.17). Dependem portanto da maturação do sistema nervoso. 19 2.2. Coordenação global A coordenação global diz respeito à atividade dos grandes músculos. Depende da capacidade de equilíbrio postural do indivíduo. Este equilíbrio está subordinado às sensações proprioceptivas cinestésicas e labirínticas. Através da movimentação e da experimentação, o indivíduo procura seu eixo corporal, vai se adaptando e buscando um equilíbrio cada vez melhor. Conseqüentemente, vai coordenando seus movimentos, vai se conscientizando de seu corpo e das posturas. Quanto maior o equilíbrio, mais econômico será a atividade do sujeito e mais coordenadas serão as suas ações. A coordenação global e a experimentação levam a criança a adquirir a dissociação de movimentos. Isto significa que ela deve ter condições de realizar múltiplos movimentos ao mesmo tempo, cada membro realizando uma atividade diferente, havendo uma conservação de unidade do gesto. Quando uma pessoa toca piano, por exemplo, a mão direita executa a melodia, a esquerda o acompanhamento, o pé direito a sustentação. São três movimentos diferentes que trabalham juntos para conseguir uma mesma tarefa. Diversas atividades levam à conscientização global do corpo, como andar, que é um ato neuromuscular que requer equilíbrio e coordenação : correr que requer, além destes, resistência e força muscular; e outras como saltar, rolar, pular, arrastar-se, nadar, lançar-pegar, sentar. 2.3. Coordenação fina e óculo-manual A coordenação fina diz respeito à habilidade e destreza manual e constitui um aspecto particular da coordenação global. Temos que ter condições de desenvolver formas diversas de pegar os diferentes objetos. Uma coordenação elaborada dos dedos da mão facilita a aquisição de novos conhecimentos. É através do ato de preensão que uma criança vai descobrindo pouco a pouco os objetos de seu meio ambiente. Brandão (1984,p.5) analisa a mão como um dos instrumentos mais úteis para a descoberta do mundo, afirmando que ela é uma instrumentação de ação a serviço da inteligência. A coordenação óculo-manual se efetua a precisão sobre a base de um domínio visual previamente estabelecido ligado aos gestos executados, facilitando, assim, uma maior harmonia do movimento. Essa coordenação é essencial para a escrita. 20 Um dos aspectos que a experimentação do corpo todo favorece é a independência da mão e dos dedos, fatores decisivos de precisão da coordenação visomotora. A escrita necessita desta independência dos membros para se processar de maneira econômica sem cansaço, e para que o indivíduo consiga controlar a pressão sobre os dedos (tônus muscular). 2.4. Esquema Corporal O corpo é uma forma de expressão da individualidade. A criança percebe-se e percebe as coisas que a cercam em função de seu próprio corpo. Isto significa que, conhecendo-o, terra maior habilidade para se diferenciar, para sentir diferenças. Ela passa a distingui-lo em relação aos objetos circundantes, observando-os, manejando-os. O desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo em que estabelece ligações afetivas e emocionais. O corpo , portanto, é sua maneira de ser. É através dele que estabelece contato com as entidades do mundo, que compreende os outros. Todo ser tem seu mundo construído a partir de suas próprias experiências corporais. Morizot, em palestra proferida no I Congresso Brasileiro de Psicomotricidade em 1982, afirma: Toda relação corporal implica uma relação psicológica pois o movimento não é um processo isolado e está em estreita relação com a conduta e a personalidade. O corpo deve ser entendido não somente com algo biológico e orgânico que possibilita a visão, a audição, o movimento, mas é também um lugar que permite expressar emoções e estados interiores. A este respeito Vayver (1984,p.30) afirma: Todas as experiências da criança (o prazer e a dor, o sucesso ou o fracasso) são sempre vividos corporalmente.Se acrescentarmos valores sociais que o meio dá ao corpo e as certas de suas partes, este corpo termina por ser investido de significações, de sentimentos e de valores muito particulares absolutamente pessoais. 21 Para uma criança agir através de seus aspectos psicológicos, psicomotores, emocionais, cognitivos e sociais, precisa ter um corpo “organizado”. Esta organização de si mesma é o ponto de partida para que descubra suas diversas possibilidades de ação e, portanto, precisa levar em consideração os aspectos neurofisiológicos, mecânicos, anatômicos, locomotores. O esquema corporal não é um conceito aprendido, que se possa ensinar, pois não depende de treinamento. Ele se organiza pela experienciação do corpo da criança. É uma construção mental que a criança realiza gradualmente, de acordo com o uso que faz de seu corpo. E um resumo e uma síntese de sua experiência corporal. 2.5. Lateralidade A lateralidade é a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Isto significa que existe um predomínio motor, ou melhor, uma dominância de um dos lados. O lado dominante apresenta maior força muscular, mais presição e mais rapidez. É ele quem inicia e executa a ação principal. O outro lado auxilia esta ação e é igualmente importante. Na realidade os dois não funcionam isoladamente, mas de forma complementar. 2.6. Estruturação Espacial É através de espaço e das relações espaciais que nos situamos no meio em que vivemos e que estabelecemos relação entre as coisas, em que fazemos observações, comparando-as, combinando-as, vendo as semelhanças e diferenças entre elas. Nesta comparação entre os objetos constatamos as características comuns a eles (e as não comuns também). Através de um verdadeiro trabalho mental, selecionamos, comparamos os diferentes objetos, extraímos, agrupamos, classificamos seus fatores comuns e chegamos aos conceitos destes objetos e às categorizações. “É esta formação de categorias que levam à generalização e à abstração” (Kephart, 1986,p.123). 22 2.7. Estruturação Temporal O espaço é instantâneo tomado sobre o curso do tempo e o tempo é o espaço em movimento. Jean Piaget As noções de corpo, espaço e tempo, têm que estar intimamente ligados se quisermos entender o movimento humano. O corpo cordena-se movimenta-se continuamente dentro de um espaço determinado, em função do tempo, em relação a um sistema de referência. 2.8. Discriminação Visual e Auditiva Ser capaz de ouvir não significa necessariamente ser capaz de escutar, ser capaz de vez não significa necessariamente ser capaz de olhar Myklebust Quando uma criança nasce, seus neurônios ligados à retina estão ainda muito imaturos. Ela só reage à luz muito forte, não percebe as nuanças luminosas. As informações visuais que seus receptores externos levam ao córtex cerebral são geralmente distorcidas e muitas vezes fluidas. Com o amadurecimento do sistema nervoso, seu aparelho visual vai também amadurecendo e a criança vai conseguindo distinguir objetos e pessoas de seu meio de maneira satisfatória. Ela consegue isto através da associação com outros dados receptores. Mas só isto não é suficiente. A criança precisa aprender a controlar o movimento dos seus olhos. Ela precisa ser capaz de dirigi-los para um determinado ponto, precisa direciona-los intencionalmente para algum lugar. Par isto precisa ter um controle rigoroso e preciso dos músculos extra oculares. Kephart (op. cit.) afirma que o problema é aprender a controlar um mecanismo que está trabalhando com perfeição. Isto significa que, mesmo com uma estrutura ocular do olho perfeita, é necessário construir um padrão de impulsos neurológicos que a capacitará a controlar este mecanismo com precisão, que a auxiliaria a desenvolver uma maior percepção visual. Valette chama isto de acuidade visual e define como (op. cit., p. 145): A acuidade visual é a capacidade de ver e de diferenciar objetos apresentados no seu campo visual com significado e precisão. O que a pessoa vê é o resultado de um processo psicofísico que integra forças 23 gravitacionais, ideação conceitual, orientação perceptivo-espacial e funções da linguagem. A capacidade de responder aos estímulos auditivos é o resultado de um a integração das experiências com a organização neurológica. Os nossos receptores auditivos têm que ser capazes de mandar as estimulações sonoras para o cérebro que processará, selecionará e armazenará as informações na memória. Se estas informações forem distorcidas, o cérebro também processará informações distorcidas. A discriminação auditiva está muito ligada à atividade motora, mais precisamente com a escrita e particularmente o ditado. Morais afirma (1986,p.36): Uma perfeita discriminação auditiva pressupõe uma acuidade auditiva integra mas uma acuidade auditiva integra não implica na perfeita discriminação dos sons. Estes dois termos, discriminação e acuidade auditiva, têm sido empregados por muitos autores como significando a mesma coisa. Morais faz uma distinção. Discriminação auditiva, para ele, pode ser definida como a capacidade de se perceber e discriminar auditivamente e sem ambigüidade todos os sons existentes na língua falada. Pelo dicionário de psicomotricidade de Hurtado (1991) a discriminação auditiva significa a capacidade de sintetizar os sons básicos da linguagem, a habilidade de perceber a diferença existente entre dois ou mais estímulos sonoros. Acuidade auditiva seria a capacidade do indivíduo de captar e notar a diferença entre vários sons e entre intensidade diferentes. Capacidade de captar e diferenciar sons e a intensidade e a altura que lhes correspondam. 3. Psicomotricidade para hiperativos O professor psicomotricista, visando não só a integração da criança hiperativa, mas principalmente o conhecimento do seu corpo, proporcionará a elas atividades de esquema corporal e de relaxamento além das atividades livres e lúdicas que deverão ser realizadas tanto dentro do ambiente escolar quanto no ambiente externo (parquinho, praia e outros) para que tenha experiências variadas. 24 E por intermédio dessas atividades que a criança poderá perceber que o seu corpo se movimenta, mudando de posição, passando por movimentos globais e específicos e harmoniosos (CENESP, 1984). A psicomotricidade é básica na educação de crianças, e é parte integrante do trabalho pedagógico, que deve ser desenvolvido de uma forma integrada e baseada em vivências (CENESP, 1984, p.10). O professor, portanto, dará ênfase às atividades de vivências corporais com um cunho simbólico, a criança hiperativa. O psicomotricista, é o especialista da compreensão psicodinâmica da criança pela via motora, interessando-se não somente pelo ato motor, mas pelas transformações tônicas, sensoriais e emocionais que existem em suas ações pelo processo de transformação interior da criança. A prática psicomotora tem uma filosofia de cuidado e respeito à pessoa, entendendo que cuidar é mais que um ato; é uma atitude e, portanto, abrange mais que um momento de atenção. “Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro” (BOFF, 1989). É respeitar, aceitar e receber com sensibilidade a expressividade da criança em sua forma, conteúdo e sentido, sem julgamento ou preconceito. Portanto, o que se espera é que o psicomotricista esteja preparado para a escuta do outro, pois deve compreender e considerar que todas as manifestações da criança hiperativa – suas ações e comportamentos, suas brincadeiras e jogos sua linguagem e expressões gráficas – são atualizações de um vivido de prazer e / ou desprazer, caracterizando a expressão de sua história. A partir dessa escuta e compreensão, o psicomotricista acolherá as produções da criança hiperativa, acompanhando-a assim em seu processo de maturação, ou ajudando-a a reencontrar, quando necessário, uma dinâmica de prazer, geradora do desejo de existir. O psicomotricista, assim como os demais profissionais da escola que acompanham a criança no seu desenvolvimento deve ter uma atitude de acolhimento e respeito num ambiente de liberdade e segurança, ou seja, com limites claros e seguros ele deve estar atento às suas próprias reações tônico-emocionais, ajustando-se a cada situação vivida pelo grupo sem perder sua identidade, porém mantendo-se firme em seu papel de autoridade, sem que para isso tenha que ameaçar ou culpalizar a criança. 25 Dessa forma, a criança sentir-se-á segura e o profissional poderá seguir seu objetivo, favorecendo a maturação psicológica da criança por meio do retorno, por uma via indireta, à sensório-motricidade, norteada pelo prazer de agir, expressão dos afetos e dos conteúdos fantasmáticos e cognitivos. 26 CONCLUSÃO As crianças de um modo geral, portadoras ou não de hiperatividade são sobretudo aquelas que apresentam características básicas de crescimento como qualquer outra criança.É de nossa responsabilidade como educadores e como psicomotricistas saber lidar com as diferenças e dentro do possível integrar essas crianças no meio regular O trabalho psicomotor com a criança hiperativa proporcionará condições favoráveis de desenvolvimento, de adaptação e de integração ao meio (colegas) onde a relação interpessoal, corporal e afetiva colaborarão para a sua comunicação e a interação a esse mundo extremamente “diferente” , permitindo as mesmas regras sociais impostas para todos. Diante disso, conclui-se que a hiperatividade e a psicomotricidade trabalhadas juntas, com certeza o resultado será de grande rendimento. 27 BIBLIOGRAFIA BARROS, Juliana Monteiro Gramático. Jogo Infantil e Hiperatividade. 1 .ed. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, 2002. 122p. CABRAL, Susana Veloso. Psicomotricidade Relacional: Prática Clínica e Escolar. Rio de Janeiro: Ed.Revinter Ltda, 2001.354p. COSTE, Jean Claude. A Psicomotricidade. 4.ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1992. 89p. FERREIRA, Carlos Alberto Mattos. Psicomotricidade: Da Educação Infantil à Gerontologia Teoria e Prática. 1.ed. São Paulo: Ed. Lovise, 2000. 178p. FILHO, Audir Bastos; SÁ, Cláudia Maria Ferreira. Psicomovimentar. 1.ed. São Paulo: Ed. Papirus, 2001. 111p. GOLDESTEIN, Sam; GOLDESTEIN, Michael ; tradução de MARCONDES, Maria Celeste. Hiperatividade: Como Desenvolver a Capacidade de Atenção da Criança. 7. ed. Campinas: Ed. Papirus, 1994. 245p. (Série Educação Especial) LIMA, Lauro de Oliveira. Por que Piaget?: A Educação pela Inteligência 4. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1998. 67p. NETO, Carlos Alberto Ferreira. Motricidade e Jogo na Infância. 2. ed. Rio de Janeiro : Ed. Sprint, 1995. 194p. OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: Educação e Reeducação num enfoque Psicopedagógico. 7. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997. 150p. SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: A Construção do Conhecimento. 28 4. ed. Rio de Janeiro: Ed. DP&A, 2001. 144p. SCHWARTZMAN, José Salomão. Transtorno de Déficit de Atenção. 1.vol. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2001. 115p. TOPCZEWSKI, Abram. Hiperatividade: Como Lidar? 3.ed. São Paulo: Ed. Casa do Psicólogo, 2001. 91p. 29 ANEXOS INDICE DO ANEXO Anexo 1 – Ingresso de Teatro Anexo 2 – Folder de Exposição Anexo 3 – Folder de Exposição Anexo 4 – Ingresso de Teatro Anexo 5 – Folha de Estágio Supervisionado 30 31 32 33 34 35 INDICE Capa ............................................................................................................ 1 Folha de Rosto............................................................................................. 2 Agradecimento............................................................................................. 3 Dedicatória................................................................................................... 4 Resumo........................................................................................................ 5 Metodologia.................................................................................................. 6 Sumário........................................................................................................ 7 Introdução.................................................................................................... 8 Corpo............................................................................................................ 9 Conclusão..................................................................................................... 27 Bibliografia.................................................................................................... 28 Anexos.......................................................................................................... 30 Índice............................................................................................................ 36 Folha de Avaliação....................................................................................... 37 Folha em branco/ contra capa...................................................................... 38 36 FOLHA DE AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE CÃNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE HIPERATIVOS EM AÇÃO: A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA CRIANÇAS HIPERATIVAS VANESSA SANTOS DA SILVA Data da entrega:___________/_______________/______________ Avaliado por:_____________________________________conceito Avaliado por:_____________________________________conceito Avaliado por:_____________________________________conceito Conceito: Conceito final: 37