Processos de Outorga e Licenciamento do Uso da Água na Atividade Agrícola Eng. Msc. Guilherme Busi de Carvalho Eng Msc. Marco Antônio Jacomazzi R. Padre Lopes, 860 • São Dimas • CEP 13416-080 • Piracicaba • SP Tel.: 19 3435.1480 • Fax: 19 3433.5730 e-mail: [email protected] • www.rasa.eng.br DEFINIÇÕES SOBRE OUTORGA 1: Do dicionário....Ato de Outorgar é... “....consentir em; ...conceder; ...permitir...” 2: Das definições do DAEE.... “....a outorga de direito de uso ou interferência de recursos hídricos é um ato administrativo, de autorização ou concessão, mediante o qual o Poder Público faculta ao outorgado fazer uso da água por determinado tempo, finalidade e condição expressa no respectivo ato...” Fonte: www.daee.sp.gov.br ? ? ? ? ? ? DE QUEM É A ÁGUA? ? ? ? ? ? ? Evolução da Legislação de Rec. Hídricos 1934 – Código das Águas Diferentes Tipos de Água União Estadual Municipal Públicas Privada 1988 – Constituição Federal Domínio Público das Águas União ou Estadual Evolução da Legislação de Rec. Hídricos 1991 – Lei 7.663 Política Estadual de R.H. DIRETRIZES: Evolução da Legislação de Rec. Hídricos 1991 – Lei 7.663 Política Estadual de R.H. DIRETRIZES: 1: “...Assegurar que a ÁGUA, recurso natural e essencial (i) à vida; (ii) ao desenvolvimento econômico e ao (iii) bem estar social, possa ser CONTROLADA e UTILIZADA, em padrões de qualidade satisfatórios, por seus usuários ATUAIS e PELAS GERAÇÕES FUTURAS....” 2: “...A ÁGUA é um BEM PÚBLICO, de VALOR ECONÔMICO, cuja utilização deve ser COBRADA....” Evolução da Legislação de Rec. Hídricos 1994 – Lei Estadual 9.034 1: Divisão de SP em 22 UGRHI (Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos); 2: Criação dos Comitês de Bacias; 3: Diretrizes dos Planos de Bacia e Relatórios de Situação; 4: Determina a Q7,10 como vazão mínima de Referência; Evolução da Legislação de Rec. Hídricos 1996 – Portaria DAEE 717 Disciplinam sobre outorgas superficiais e subterrânea 2005 – Lei Estadual 12.184 Cobrança pelo Uso da Água 2004 – Lei Federal 727 Procedimentos Administrativos processos de Outorga e Exame dos Evolução da Legislação de Rec. Hídricos 1997 – Lei Federal 9.433 LEI DAS ÁGUAS (Estabelece Política Nacional de Recursos Hídricos) DIRETRIZES: Múltiplo uso da água; Gerenciamento descentralizado A BACIA HIDROGRÁFICA é a unidade territorial para implantação Da política nacional de recursos hídricos BACIA DE CONTRIBUIÇÃO • Bacia de Contribuição; • Área que, delimitada pelos divisores de água, contribui para o rio. Evolução da Legislação de Rec. Hídricos 1997 – Lei Federal 9.433 LEI DAS ÁGUAS (Estabelece Política Nacional de Recursos Hídricos) Gestão de Recursos Hídricos Instrumentos Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos; Enquadramento em Classes de Uso; (QUALIDADE) Cobrança pelo Uso de Água; Sistema de Informação de Recursos Hídricos; Plano de Recursos Hídricos. Fiscalização. OUTORGA 1 - Autorização/Concessão do Uso do Recurso Hídrico 2 - Analisado em termos de Bacia e Liberada em âmbito Estadual ou Federal 3 -Assegura o Controle Quantitativo (Disponibilidade) e Qualitativo Do usuário à Jusante Múltiplos Usos & Direito de Todos 4 - Volume outorgável Definido para cada Bacia Pelo Comitê da Bacia Elaborado pelo Sistema de Informações de R.H. Quem Está Sujeito à Outorga ? Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96 Captação: Industrial: Processo; Refrigeração, Sanitário, Incêndio Urbana : Saneamento / Abastecimento Público Irrigação Uso Rural: Aqüicultura e Dessedentação Animal Mineração Produção de Energia - Hidrelétricas Paisagismo e Recreação Quem Está Sujeito à Outorga ? Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96 Lançamentos: AGROIndustrial: VAZÕES “LANÇADAS NO RIO” Efluente Industrial Esgoto Doméstico : Saneamento / Abastecimento Público Uso Rural: Aqüicultura/ Suinocultura/ Confinamento O PROJETO/OBRA DEVE SER PREVIAMENTO LICENCIADO NA CETESB ASPECTOS TÉCNICOS DO TRATAMENTO Quem Está Sujeito à Outorga ? Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96 OBRAS: Barragens: Travessias : Regularização de Vazão Controle de Inundações (Piscinões) Geração de Energia Elétrica Paisagismo e Embelezamento Local Bueiros (DRENAGEM URBANA) Pontes Transposição de dutos Canalização ou Retificação de cursos de água (CASOS BASTANTE ESPECÍFICOS Dificuldades DEPRN) Quem Está Sujeito à Outorga ? Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96 USOS: OBRAS: SERVIÇOS: CAPTAÇÃO SUPERFICIAL CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA - POÇOS LANÇAMENTOS BARRAGENS TRAVESSIAS CANALIZAÇÕS DESASSOREAMENTO DRAGAGEM LIMPEZA E PROTEÇÃO DE LEITO USOS DE ÁGUA OUTORGÁVEIS Poço Profundo USO CONSUNTIVO GERAÇÃO EFLUENTE IRRIGAÇÃO QCAP E.T.A. ABAST. ESGOTO DOMÉSTICO VINHAÇA (SUCROALCOOLEIRA) QCAP INSDÚSTRIA LIXÍVIA (CELULOSE) METAIS PESADOS CHORUME - SUINOCULTURA TANQUES - PISCICULTURA USO RURAL Estação Elevatória QCAP -Vazão Captada De Água Bruta CURSO D’ÁGUA QLAN E.T.E. PARA QUEM SOLICITAR OUTORGA? DAEE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA IGAM MINAS GERAIS INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS Secretaria de Rec. Hídricos MT/MS/GO Vinculados À secretarias de Meio Ambiente do Estado OUTORGA Todo Pedido de Outorga será ANALISADO sob Vistas de um Projeto Acompanhado do EVI Para R.H. (ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO) Encaminhado Junto à um Laudo de Impacto Ambiental Laudo Florístico / Condições da Vegetação da APP Solicitação de Supressão de Indivíduos e intervenção na Faixa da APP; Projetos de Repovoamento\Enriquemento Florestal na APP Consultoria Especializada na Elaboração de Estudos Hidrológicos / Hidraulicos OUTORGA OUTORGA POR QUE SOLICITAR OUTORGA? • Atendimento à Legislação Vigente; • Financiamento de Sistemas de Irrigação; • Licenciamento do Empreendimento; OBRIGAÇÕES!! POR QUE SOLICITAR OUTORGA ? OUTORGA 1- CADASTRO DE USUÁRIOS 2- ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA 3- QDISP/Q7,10 ≤ 50 % ATUALIZADO PELO DAEE ΣQCAP - Σ QLAN HÁ VAZÃO DISPONÍVEL?? 4- GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Compatibiliza os Múltiplos Usos Administra os Conflitos 5- IMPLANTAÇÃO DE COBRANÇA Financiamento para conservação e melhoria dos recursos hídricos na Bacia CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA Tempo de Recorrência ou de Retorno (TR): INTERVALO MÉDIO ESPERADO, em anos, onde um determinado evento (vazão, precipitação, etc) deve ser igualado ou superado. 1 TR 1 Pq Q Exemplo: Qual o intervalo médio esperado para que ocorra valores de vazões mínimas menores ou iguais às estimadas para 90% de probabilidade TR 1 10 anos 1 0,9 ASSIM, define-se que: Para Probabilidade P = 95% TR = 20 anos Para Probabilidade P = 80% TR = 5 anos Para Probabilidade P = 70% TR = 3,33 anos CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA Vazões Mínimas de Referência Vazão natural (Q7,10) – Vazão mínima estabelecida estatisticamente de 7 dias consecutivos e Tempo de Retorno de 10 anos. – Espera-se que ocorram valores iguais ou menores de vazão no rio, pelo menos 1 vez em 10 anos; – É UMA REFERÊNCIA ESTATÍSTICA; – VALORES DE VAZÃO DE ESTIAGEM SÃO OS MAIS RESTRITIVOS. CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA Vazões Mínimas de Referência Vazão de Permanência (Q95% e Q90%) – Representam as vazões mínimas que ocorreram em pelo menos 95% do tempo; – Representam a freqüência das vazões observadas da estação monitorada; – MENOS RESTRITIVA QUE A Q7,10. CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA • Distribuição de Gumbel Série Histórica de Vazões Diárias F ( x) 1 e y e y Q7 m Q7 m 0,45S q 0,7797 S q • Distribuição Log-Gumbel 40 35 -1 30 3 Calculo das Freqüencias 45 Vazão (m .s ) Distribuição de Probabilidad e log QT médialog Q7 m S q' .KT 25 20 Estação Fluviométrica 62910000 Rio Verdinho – GO Area de Drenagem 125000km2 Q95% 15 10 5 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Freqüência Calculada (%) 70 75 80 85 90 95 100 CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA Determinação MÉDIA MÓVEL de sete dias consecutivos (Q7) da Q7,10 Seleção da menor (Q7) de cada ano Ajuste a uma distribuição de probabilidade Formação de uma nova série de dados (min Q7 ) CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA CÁLCULO DA VAZÃO MÍNIMA (Q7,10) • Distribuição Log-Gumbel log QT médialog Q7 m S q' .KT • Distribuição F ( x) 1 e de Gumbel e y y Q7 m Q7 m 0,45S q 0,7797 S q CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA Estimativa das Vazões Mínimas de Referência 1 – Estação Fluviométrica Atualizada no Curso d’água em Estudo; 2 – Disponibilidade de Valores Diários de Vazão de Pelo Menos 30 anos; 3 – Os Valores de Vazão devem Estar Consistidos Se o Curso de Água em Estudo Não Dispõe de Dados de Vazão? CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA • Regionalização Hidrológica: • Divisão do estado em regiões consideradas HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEAS; • As variáveis: (i) vazão Q7,10; (ii) curvas de permanência; (iii) Equações de vazões mínimas com d dias consecutivos e TR são admensionalizadas em realação à Vazão Média Plurianual (QM); • As vazões médias plurianuais (QM) são relacionadas a (i) precipitação média anual; (ii) região hidrológica e a (iii) área de da bacia. Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo 1: VAZÃO MÉDIA ESPECÍFICA (QESP)– “CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE ÁGUA EM UMA REGIÃO HIDROLOGICA HOMOGÊNEA L / s * km2 QESP a b * P Precipitação Média Anual – [mm/ano] Coeficientes Regionais - Tabelado 2: VAZÃO MÉDIA PLURIANUAL PRODUÇÃO ÁGUA PELA BACIA QM 3,6 * QESP * A D (QM) – “CAPACIDADE m3 / s Área da Bacia – [km2] DE Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo 3: VAZÃO MÍNIMA DE 30 DIAS CONSECUTIVOS E TEMPO DE RETORNO DE 10 ANOS (Q30,10)– “VAZÃO MÍNIMA MENSAL DA BACIA Q30,10 X30,10 * A B * d * QM m3 / s Duração do período = 1 mês Coeficientes Regionais - Tabelado Coeficientes de Probabilidade - Tabelado Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo 4: VAZÃO MÍNIMA NATURAL - (Q7,10) – REFERENCIA DE OUTORGA Q7,10 C7,10 * Q30,10 m3 / s Coeficientes Regionais - Tabelado 5: VAZÃO DE PERMANÊNCIA (Q%) – REFERENCIA DE OUTORGA QK% K % * QM m3 / s Coeficiente de Permanência - Tabelado Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo Qd .T X T . A B.d .Q Informações básicas sobre disponibilidade de água; • Regiões Hidrológicas; Informações básicas sobre disponibilidade de água; • Regiões Hidrológicas; Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP • Irrigação Para Culturas de Cereais; • Sistema de Irrigação: Pivô Central – 100ha CAPTAÇÃO SUP. IRRIGAÇÃO PIVO-1OOha Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP DETERMINAÇÃO DA BACIA DE CONTRIBUIÇÃO DESSA CAP. • • Cartas Planialtimétricas; IGC, IBGE, Mapoteca do Exército Brasileiro. Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP Traçado da Bacia de Contribuição: Área de Drenagem = 134,15km2 Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP • Estimativa das Vazões Mínimas Disponíveis: • Coordenadas: Norte: 7.487,969 Km Leste: 229,594 Km FC 45 Dados da Região Hidrológica: CHUVA 1250 mm/ano 2 km AD 134,147 Região Hidrológica Parâmetros a,b,A,B : G C7,m Y a b A B C7,m -26,23 0,0278 0,4089 0,0332 0,80 Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP Estimativas das Vazões Médias e Mínimas: Q ESP 26, 23 0, 0278*1250 8,52 L s 3 L m Q M 8,52*134,147 1142,93 4114,55 s h 3 L L L m Q95% 1142,93 *0,363 414,88 1493,58 s s s h 3 Q 0, 632* 4114,55*(0, 4089 0, 0332 *1) 1149, 63 m 30,10 Q7,10 3 m 1146, 63*0,80 919, 71 h h Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP Quanto Pode Ser Captado Nesse Ribeirão? Máxima Vazão Permitida para Captação Direta: QCAP Q7,10 50% DEFINIDO PELO COMITÊ DE BACIAS Contabilização da Vazão OUTORGADA À MONTATE: QCAP Q IRR (100ha) QCAP MONTANTE LEVANTADO PELO SISTEMA DO DAEE – internet LIMITES OUTORGÁVEL PARA CAPTAÇÃO SUPERFICIAL Fonte: ANA- Caderno de Recursos Hídricos (2005) LIMITES OUTORGÁVEL PARA CAPTAÇÃO SUPERFICIAL Fonte: ANA- Caderno de Recursos Hídricos (2005) Limite de outorga ANA 70% da Q95% LIMITES OUTORGÁVEL PARA CAPTAÇÃO SUPERFICIAL VAZÕES MENSAIS PROVÁVEIS (QMENSAL) p/ DIFERENTES TEMPOS DE RETORNO: 900 vazões mensais (m 3 -1 .h ) 800 700 3,3 anos 5 anos Q95% QMIN 10 anos 600 500 400 Período considerado para Captação Direta 300 200 100 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Valores estimados a partir da estação fluviométrica 60653000 Set Out Nov Dez VAZÃO REGULARIZÁVEL MINHA DEMANDA DE ÁGUA É MAIOR QUE 50% Q7,10, O QUE FAZER? • OUTRO PONTO DE CAPTAÇÃO DIRETA: – À Jusante da Captação Atual; – Outra Bacia Hidrográfica; • CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA – POÇO PROFUNDO. • “PRODUÇÃO DE ÁGUA” POR MEIO DE BARRAGENS DE REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO VAZÃO REGULARIZÁVEL QUAL A MÁXIMA VAZÃO POSSÍVEL DE CAPTAR COM BARRAGEM? 1 - REGIME INTRA-ANUAL! MÁXIMA TEÓRICA ECONOMICAMENTE: VAZÃO MÉDIA PLURIANUAL QM 70 À 80% da QM PELA REGIONALIZAÇÃO – Equação de Vazões Mínimas: Duração Crítica máxima de 6 meses VAZÃO REGULARIZÁVEL MÁXIMA VAZÃO POSSÍVEL DE REGULARIZAR EM BARRAMENTOS NO REGIME INTRA ANUAL: 900 vazões mensais (m 3 -1 .h ) 800 700 3,3 anos 5 anos Q95% QMIN 10 anos 600 500 QM 400 300 VAZÃO ADICIONAL 200 100 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Valores estimados a partir da estação fluviométrica 60653000 Set Out Nov Dez VAZÃO REGULARIZÁVEL O VOLUME ÚTIL DA BARRAGEM PARA A VAZÃO REGULARIZÁVEL DE 400m3/hora? 700 3 -1 Vazão Captação (m .h ) 800 600 500 400 300 TR=10 anos TR=20 anos Qcap=100,75*[VLR]0,2483 Qcap=63,751*[VLR]0,3037 200 100 R2=0,9776 TR=100 anos Qcap=46,887*[VLR]0,3351 R2=0,9937 R2=0,9959 0 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3 Volume Útil (m ) 90% 95% 99% Curva de Regularização de Vazão 3.500 4.000 VAZÃO REGULARIZÁVEL DISPONIBILIDADE PROPORCIONADA PELAS BARRAGENS DEFINIÇÕES: VAZÃO REGULARIZÁVEL DISPONIBILIDADE PROPORCIONADA PELAS BARRAGENS DEFINIÇÕES: Q R QCAP Q JUS PERDAS Infiltração no lago Evaporação Vazão Mínima Jusante Q7,10 Razão do Monge Captação Vazão da Curva de Regularização Projetos Hidráulicos e Hidrológicos Fluxograma de Execução de Projetos Hidrológicos: BACIA HIDROGRÁFICA Disponibilidade Hídrica Superficial DEMANDA DE ÁGUA DISTÂNCIA USO E CAPTAÇÔES Disponibilidade Hídrica Subterrânea Disponibilidade Hídrica Total (DISP. TOTAL) SIM DEMANDA > DISP. TOTAL ? Determinação do Volume da Barragem para Atender Demanda NÃO CAPTAÇÃO É DISTANTE ? SIM NÃO PROJETO DA CAPTAÇÃO PROJETO DA BARRAGEM OUTORGA Projetos Hidráulicos e Hidrológicos Localização das alternativas de captação hídrica para a Usina Projetos Hidráulicos e Hidrológicos Caracterização dos principais pontos de captação identificados PC(1) Curso d´água Distância Usina (km) Desnível Geométrico (m) Área de Drenagem (Km2) Vol. Barragem (m3) (2) PC 2 Córr. Campo Alegre 12,0 86,1 40,0 - PC 3 Córr. Campo Alegre 12,4 103,4 50,0 - PC 4 Córr. do Lageado 10,3 111,0 80,0 - PC 5 Córr. do Cervo 9,3 113,9 40,0 - PC 6 Córr. do Cervo 6,6 71,5 25,1 595.538 PC 7 Córr. do Cervo 5,0 84,6 20,0 651.162 PC 8 Córr. Água Parada 7,3 131,7 66,0 - PC 9 Córr. Água Parada 5,4 159,5 26,3 486.836 PC 10 Ribeirão Boa Vista 12,0 129,5 40,0 - PC 11 Contenda 9,1 122,6 52,1 - PC 12 Contenda 7,9 99,9 25,2 595.538 PC 13 Contenda 6,6 94,1 20,2 651.162 ETAPAS DE PROJETO DE BARRAGENS: Estudo hidráulico / hidrológico IMPLANTAÇÃO de Empreendimentos : para Dimensionamento Hidrológico de Barragens para atender uma vazão requisitada: Volume de armazenamento de água necessário; Dimensionamento da Altura Compactado para o aterro; Dimensionamento Hidráulico das Estruturas: e Sistema Extravasor da Vazão Máxima; Descarregador de Fundo e/ou Sifão. Volume Levantamento Planialtimetrico BARR 3 BARR 2 BARR 1 Verificar: Levantamento Planialtimetrico Interpolação das curvas de nível; BARR 3 BARR 2 Levantamento abrange laterais e trecho jusante do canal? Detalhes e Perfil de todas as estruturas hidráulicas Batimetria BARR 1 Levantamento Planialtimetrico BARR 3 BARR 2 Detalhar BARR 1 Detalhamento das Estruturas Hidráulicas Projeto Hidráulico das Estruturas 1- Vazão Amortecida na Barragem Vazão de Projeto 2- Geometrias\Dimensões do Sistema Vertedor 3 – Perfil Longitudinal do Canal 4 – Necessidade de Degraus\Bacia de Dissipação 5 – Revestimento do Canal Nos Vários Trechos 6 – Controle da Erosão à Jusante do Maciço CRITÉRIOS DE PROJETO • CRITÉRIOS HIDROLÓGICOS: • Tempo de Retorno : Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Projeto Hidráulico das Estruturas Período de Validade – Captação e Lançamento: 1 – 5 anos; – Travessia e Barragem: 1 – 30 anos; – Renovação obrigatória antes da validade • Pode ficar sem outorga! – Pode ter a outorga revogada a qualquer momento. Preocupações: “....uma das mudanças que devem ser adotadas é a introdução de sistemas de irrigação mais eficazes. O uso do pivô, por Exemplo, é reconhecido como “desperdiçador” de água enquanto o gotejamento permitem um uso muito mais eficiente deste recurso (água) vital à reprodução humana na Terra....” Conselheiro do CREA_SP Professor de Geografia da USP. Comparação das Demandas de Água P/ Irrigação: A - CRITÉRIOS IRRIGAÇÃO : Sistema de Irrigação – Pivô Central; Área irrigada = 100 ha; Lâmina de projeto = 7,5 mm/dia; Dias de irrigação no ano = 200 dias; Cenários de eficiência de Aplicação de Água = 70% e 80%. Eficiência de Aplicação 80% Eficiência de Aplicação 70% 1.875.000 m3/ano 2.142.860 m3/ano Comparação das Demandas de Água P/ Irrigação: B - CRITÉRIOS ABASTECIMENTO PÚBLICO : Consumo Per Capita de Água = 200 L/hab.dia; Perdas do Sistema de Abastecimento = 30%; Perdas Físicas = 50% das Perdas Gerais; Consumo Per Capita Distribuído = 235 L/hab.dia ; Demanda Anual de Água Por Habitante: 86 m3/hab.ano Comparação das Demandas de Água P/ Irrigação: C – ANÁLISE COMPARATIVA: Eficiência de Aplicação 80% Eficiência de Aplicação 70% 1.875.000 m3/ano 2.142.860 m3/ano 86 m3/hab.ano 21.800 hab/ano 24.915 hab/ano Diferença = 3.115 hab/ano Preocupações: 1. Financiamento Como a Sociedade nos VÊ ? 2. Nosso Produto 3. Empregabilidade 4. Licenciamento/Outorga MARKETING DA IRRIGAÇÃO Reestruturação da CETESB LEI Nº 13.542, DE 8 DE MAIO DE 2009 Alteração na denominação da CETESB Artigo 1º - A CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ... , passa a denominar-se CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Assume todas as funções (funcionários e infra-estrutura) dos antigos: Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais – DEPRN; Departamento de Uso do Solo Metropolitano – DUSM; Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA; e a própria CETESB. Reestruturação da CETESB Novos requerimentos: Requerimento normal: http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/index.asp Requerimento on-line: http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Default.aspx?idPagina=5474 Nova taxas definidas no protocolo: Nova legislação que definirá as taxas está em tramitação. Licenciamento Ambiental na CETESB • Situação atual da Fazenda? – Outros Pontos de Intervenção em Recursos Hídricos? • De onde é feita a captação para dessedentação humana e animal? – Infração ? – CETESB! • • • • Autorização. (Pode pedir um EIA-RIMA); APP? Reserva Legal? Matrícula (s) ? Prazos para Aprovação – CETESB! • Matrícula (s) (Georreferenciamento, Assinatura Vizinhos, INCRA,...) = 1 ano ou mais • Reserva Legal = 9 meses • Autorização para APP (Pode pedir um EIA-RIMA) = 6 meses a 1 ano ou mais – DAEE! • EVI = 1 ano • Uso / Intervenção = 6 meses – Ponto Negativo = tempo de aprovação. – Ponto Positivo = planejamento do proprietário. OBRIGADO! GUILHERME BUSI DE CARVALHO MARCO ANTONIO JACOMAZZI ENGENHEIRO AGRONOMO M.Sc. R. Padre Lopes, 860 • São Dimas • CEP 13416-080 • Piracicaba • SP Tel.: 19 3435.1480 • Fax: 19 3433.5730 e-mail: [email protected] • www.rasa.eng.br