EXPERIÊNCIAS DE INTERAÇÕES SOCIAIS DE UMA CRIANÇA COM TEA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Gisele de Lima Vieira 1 - UFAM Grupo de Trabalho – Diversidade e inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo Este trabalho traz um relato de experiência profissional de uma professora da rede municipal de ensino regular com uma criança com TEA (Transtorno do Espectro de Autismo) incluída em sua classe de educação Infantil na cidade de Manaus. A Educação infantil é a primeira etapa da educação básica, destinada a crianças de 0 a 5 anos de idade, sendo obrigatória a partir de 4 anos de idade. Todos têm direito à educação, como preconiza a nossa Constituição Federal. Todos, sem distinção. As crianças com TEA estão sendo cada mais matriculadas nas escolas regulares desde à educação infantil, efetivando o direito que lhes cabe à educação pública. Percebemos avanços na lei, porém somente estar matriculado não significa estar incluído e recebendo uma proposta educativa inclusiva que atenda às necessidades da criança com deficiência em observância as peculiaridades que cada deficiência possui. Na educação infantil as práticas pedagógicas mencionadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, têm como eixos norteadores as interações e as brincadeiras pois através destas, se socializam, aprendem e interagem com o outro e com o meio. As crianças com TEA possuem características universais oriundas do transtorno e características particulares, pois trata-se de pessoas, e nenhuma é igual a outra. Dentre as características principais estão a inabilidade de se relacionar, dificuldades de comunicação, isolamento sem interação espontânea e obsessão pela rotina. Sabendo-se dessas características que as crianças com autismo apresentam (comumente), as atividades realizadas trabalharam a melhoria das relações sociais da criança com TEA com as outras crianças em vários momentos da rotina escolar. Atividades simples, mas que demonstram o interesse em incluir uma criança com TEA nas atividades corriqueiras de sala de aula, indo além da matrícula escolar na escola e fazendo de fato a inclusão escolar acontecer. Palavras-chave: Autismo Infantil. Educação Infantil. Interações. Brincadeiras. 1 Graduada em Normal Superior pela Universidade do Estado do Amazonas –UEA. Aluna de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Federal do Amazonas-PPGE/UFAM. Participante do Núcleo de Pesquisa em Psicopedagogia Diferencial - NEPPED. E-mail: [email protected] ISSN 2176-1396 8060 Introdução Este trabalho traz um relato de experiência profissional de uma professora da escola pública com uma criança com Transtorno do Espectro de Autismo em uma classe de educação infantil. A criança é um menino de 4 anos de idade, matriculada no 1º período em uma escola pública de educação na cidade de Manaus. Muitas foram as dificuldades encontradas para trabalhar pedagogicamente com a criança em questão. Uma dessas dificuldades é o desconhecimento desse transtorno e suas características. Apesar do pouco conhecimento, procuramos nos apropriar ao máximo de referenciais teóricos que tratassem sobre o autismo e procuramos incluir este aluno em todas as atividades pedagógicas realizadas dentro e fora de sala de aula, pois acreditamos que a escola é um espaço público destinado a todos sem distinção. Também, acreditamos que uma escola inclusiva é uma escola boa para todos. Ao incluir uma criança com TEA nas escolas de educação infantil, desde a primeira etapa, é o primeiro passo para uma mudança organizacional, que vai desde as estruturas físicas às propostas curriculares chegando às propostas pedagógicas em sala de aula. Além disso, uma escola inclusiva requererá de seus profissionais uma nova postura, uma nova visão sob um novo prisma sobre educação, pois só desta forma, posturas discriminatórias serão combatidas a respeito destas crianças, visando sempre, a aprendizagem das mesmas e sua continuidade na escola. Desenvolvimento Crianças com TEA na Educação Infantil: Qual a finalidade da Educação Infantil? As crianças com Transtorno do Espectro de Autismo (TEA) têm seu direito assegurado à educação desde a Educação Infantil preconizado já em nossa Constituição Federal de 1988 que assegura no art. 58 do cap. V “a oferta gratuita em creche e pré-escola às crianças até 5(cinco) anos de idade e obrigatória dos 4(quatro) aos 17(dezessete) anos (BRASIL, 1988). Como o direito à educação é um direito universal, as crianças com deficiência, em particular, as crianças com TEA, independentemente de sua deficiência, têm seu direito garantido e devem gozar desse direito plenamente, porque são cidadãos de direitos plenamente reconhecidos em nossa Constituição (art. 5). É lamentável termos que criar leis e leis que venham ratificar o que já está determinado em nossa Carta Magna, lei maior da nossa nação. 8061 Na Leis e Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN, define a Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica tendo como finalidade, art. 29: “o desenvolvimento integral da criança até os cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social complementando a ação da família e comunidade” (BRASIL, 1996). Essa modalidade de ensino, deve atender às crianças de faixa etária de 0 a 3 anos de idade em creches e 4 a 5 anos em pré-escolas. Creches e pré-escolas são apenas nomenclaturas diferentes para a divisão das faixas etárias em dois grupos, porém, ambas são Educação Infantil. Independentemente da deficiência que a criança apresente, a finalidade da Educação Infantil deve ser atingida. A criança com TEA também deve ser trabalhada em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, respeitando a singularidade e especificidade que a criança com esse transtorno apresenta. Para isso, deve-se enxergar para além da deficiência e mirar na criança acreditando que ela é alguém dotado de potencialidades, as quais devem ser trabalhadas e desenvolvidas. Para que a Educação Infantil possa atingir sua finalidade, foi regulamentada a Resolução nº 5 de 17 de dezembro de 2009, onde fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Neste documento, encontram-se os objetivos, as definições, a concepção de Educação Infantil, os princípios, a concepção e objetivos da proposta pedagógica, avaliação e outros orientadores para as escolas organizarem suas propostas pedagógicas e para orientar as políticas públicas na elaboração, planejamento, execução e avaliação de proposta pedagógicas e curriculares de Educação Infantil (BRASIL, p. 11, 2010). As Práticas Pedagógicas da Educação Infantil mencionadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, têm como eixos norteadores as interações e as brincadeiras (BRASIL, 2010, p.25). As interações sociais são recursos importantes para o desenvolvimento das potencialidades da criança. O brincar também é muito importante para a criança, não pode ser vista com algo que distrai a criança sem uma intencionalidade pedagógica. Grassi (2008, p. 33) diz que, Brincando, a criança vai elaborando teorias sobre o mundo, sobre suas experiências, seus sentimentos, suas relações, sua vida. Ela vai se desenvolvendo, aprendendo e construindo conhecimentos. Age no mundo, interage com as outras crianças, com os adultos e com os objetos, explora, movimenta-se, pensa, sente, imita, experimenta o novo e reinventa o que já conhece e domina. 8062 Portanto, as práticas pedagógicas na Educação Infantil devem proporcionar situações de interações sociais entre crianças-crianças e crianças-adultos, porque em situações de interação com seus pares, a criança brinca e nesse brincar ela aprende, interage e desenvolve suas potencialidades. O autismo e suas características principais Segundo estudos de BAPTISTA e BOSA (2002), o autismo foi primeiramente descrito pelo psiquiatra americano Leo Kanner em 1943 e posteriormente por Hans Arperger em 1944, ambos aprofundaram seus estudos sobre o autismo observando um grupo de crianças. Para Kanner, as principais características das crianças autistas por ele observadas eram: isolamento extremo observado desde os primeiros dias de vida, obsessividade pela manutenção da rotina, atraso na aquisição da fala e ecolalia. Já Asperger, aprofundando seus estudos, apontou características que não foram mencionadas por Kanner, das quais eram: o não fixar dos olhos em situação social, fez ressalvas sobre olhar periférico e breve dessas crianças, a presença de estereotipias – gestos carentes de significado, aproximação ingênua e inapropriada das pessoas e, notou a falta de percepção dos pais em notar essas características antes dos três anos de vida da criança (ASPERGER 1944, apud BAPTISTA e BOSA 2002). O termo “autismo” era utilizado por esses dois pesquisadores. Kanner utilizou primeiramente o termo “Distúrbio Austístico do Contato Afetivo” por conta da inabilidade do relacionamento social desde os primeiros dias de vida. Depois, utilizou o termo Autismo Infantil Precoce. Já Asperger utilizou primeiramente o termo “Psicopatia Autística”. Apesar desses dois pesquisadores discordarem em alguns aspectos sobre o autismo, ambos concordavam que, as características principais apresentadas eram com relação a dificuldade em manter um relacionamento afetivo de maneira espontânea e o isolamento físico, ao qual Kanner denominou de “fechamento autístico extremo” (BAPTISTA e BOSA 2002). Segundo Schmidt (2014, p.29) as terminologias Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), Transtorno do Espectro de Autismo (TEA) e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID), segundo esse autor, “são terminologias para nomear o mesmo conjunto de sinais e sintomas (DSM-IV-TR, APA 2002) ”. Também acrescenta, que “no DSM- (lançado em 22 de maio de 2013), as subdivisões deixam de existir” e que a terminologia a ser utilizada é TEA (Transtorno do Espectro de Autismo) onde vão constar todas as outras subdivisões do autismo, sendo apenas diferenciado em níveis de comprometimento, sendo leve, moderado ou grave. 8063 Em síntese, pessoas com Transtorno do Espectro de Autismo apresentam inabilidade em se relacionar, dificuldades na área da comunicação (não quer dizer que não possam falar) com repetições (ecolalia), apresentam obsessão pela rotina, gestos espontâneos sem comunicação aparente (estereotipias) e fuga do mundo externo, isolando-se e sem interação espontânea. Características do aluno com TEA na classe de Educação Infantil A Educação Infantil atende às crianças de 0 a 5 anos de idade, dividida em dois grupos, o primeiro, a creche, atende crianças de 0 a 3 anos, o segundo, a pré-escola, atende as crianças de 4 e 5 anos de idade. A experiência aqui relatada, será com uma criança na préescola, no 2º período da Educação Infantil, ao qual o chamaremos de aluno X. O aluno X apresentava algumas características descritas pela literatura científica concernentes às características típicas do TEA e outras, peculiares a sua personalidade, como aponta Asperger (1994, p. 67) “A personalidade autista é altamente distinta apesar das amplas diferenças individuais”. As características mais comuns que o aluno apresentava, em observância aos estudos de Baptista e Bosa (2002) sobre as pessoas com TEA, eram: Comunicação: Atraso na aquisição da fala. Falava poucas palavras de forma não comunicativa, somente para nomear objetos, cores, letras, numerais, e etc. Não mantinha uma conversa significativa com outras crianças. Possuía ecolalia imediata e diferida. A ecolalia imediata é aquela em que a criança repete a palavra logo após ser ouvida; a ecolalia diferida é aquela em que a criança repete a palavra posteriormente, em um outro momento. Interação social: Não interagia com seus colegas nas brincadeiras e em conversas. Em muitos momentos mantinha-se isolado em seu mundo, com suas brincadeiras e objetivos elegidos como brinquedos. Possuía atitudes carinhosas e de apego com alguns colegas, gostando de beijá-los e abraçá-los. O contato visual era feito quando havia necessidade de comunicar-se com a professora para solicitar algo. Também quando algo lhe chamava a atenção. Quando era solicitado para olhar nos olhos, o fazia sem nenhuma dificuldade. Da mesma forma, desvia o olhar logo que outra coisa ou interesse lhe chamava a sua atenção. Estereotipias motoras: apresentava poucas estereotipias motoras. Rotinas: Possuía algumas, como: ligar e desligar as luzes da sala de aula; sair da sala para lavar as mãos; tirar os sapatos; sempre pegar o mesmo caderno com a figura de um desenho que gostava muito. Sair da sala para ir à secretaria para mexer no computador. 8064 Além destas citadas, o aluno X apresentava outras, porém estas eram mais expressivas e características de uma criança com TEA. Sendo a finalidade da Educação Infantil o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social através de práticas pedagógicas que tenham como eixos norteadores as interações sociais e a brincadeira, relataremos algumas atividades realizadas com o aluno X onde mostram estes dois eixos importantes para o desenvolvimento integral da criança. Atividades para desenvolver as interações sociais com o aluno X É sabido que as crianças com Transtorno do Espectro de Autismo, dentre as várias características próprias desta síndrome, possuem inabilidade social, dificuldades em socializar-se, interagir com as demais pessoas. Para trabalhar a interação social do aluno X com as demais crianças, realizava-se atividades comuns a todos, visando promover a convivência e interação entre o aluno e as outras crianças pois, para as crianças com deficiência a convivência com outras crianças, “[...] se torna benéfico na medida em que representa uma inserção de fato no universo social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com a diferença e o trabalho com a própria dificuldade”. (BRASIL, 1998, p. 35). Para as crianças sem deficiência, recomenda-se que na Educação Infantil, crianças com deficiência já sejam inseridos num contexto que estimule sua cidadania, que os aproxime de outras crianças com habilidades e competências diferentes, nisto, aprenderão e desenvolverão valores éticos, como: dignidade, respeito, igualdade, equidade e solidariedade. Atividades para trabalhar a interação interação social do aluno X: Andar em filas com seus colegas; Comer seu lanche junto aos demais colegas; Participar das rodas de conversa; Ouvir histórias e assistir à dvs; Participar de brincadeiras livres no pátio da escola (com brinquedos); Participar de circuitos no pátio com as outras crianças; Participar de brincadeiras coletivas, como por exempo: correr e seus colegas corriam atrás dele. Participar de brincadeiras de roda; 8065 O aluno X realizava todas essas atividades, em algumas com mais intensidade e outras com menos, umas com mais interesse e outras com menos. O importante era fazer com que ele sempre estivesse incluído em tudo, socializando-se, interagindo com os demais, mesmo que, sua interação fosse diferenciada por conta de suas dificuldades no que se refere ao convívio social e comunicação. Considerações Finais Escola inclusiva é uma escola para todas, onde enxerga cada um como único, com possiblidades de superação de suas dificuldades educativas. Não enxerga suas deficiências como empecilho para o não cumprimento do ensino. Drago (2014) a respeito da escola inclusiva nos fala “a escola inclusiva direciona-se para um ensino que, além de reforçar os mecanismos de interação solidária e os procedimentos cooperativos, auxilia o ser humano a se ver e se perceber como parte de um todo que independe de suas características físicas” (p.78). Ao incluir uma criança com TEA na escola regular estamos requerendo da mesma uma mudança organizacional e pedagógica com uma nova visão de conceber a educação, posturas profissionais diferentes ao lidar com essas crianças e não discriminatórias, visando sua aprendizagem e continuidade na escola. Concordamos com as afirmações de Mantoan a respeito da inclusão escolar de alunos com deficiência. A respeito, autora nos fala: Ao incluir o aluno com deficiência [...] na escola, estamos exigindo da instituição novos posicionamentos diante dos processos de ensino e de aprendizagem, à luz de concepções e práticas educativas mais evoluídas e uma mudança de atitude face à avaliação dos alunos, à promoção para séries iniciais e níveis de ensino mais avançados. (MANTOAN, 1997, p. 94). Visando o desenvolvimento das potencialidades cognitivas, motoras, e sociais das crianças com TEA, acreditamos que estas devem (direito adquirido) e podem estar aprendendo juntas com outras crianças sem deficiências, pois “[...] se torna benéfico na medida em que representa uma inserção de fato no universo social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com a diferença e o trabalho com a própria dificuldade”. (BRASIL, 1998, p. 35). O direito é garantindo às crianças com Transtornos do Espectro do Autismo de estudarem em escolas regulares de ensino infantil, porém, somente estar matriculado não é garantia de inclusão. Para uma efetiva inclusão escolar e cumprimento da finalidade da Educação Infantil, a escola necessita de uma reorganização pedagógica, com um currículo 8066 inclusivo, que alcance a todas as crianças e garanta a aprendizagem em seus aspectos globais, acreditando que todas podem aprender apesar das diferenças e, mais do que isso, que respeite essas diferenças não diminuindo a criança àquela deficiência. Temos hoje uma legislação rica em leis que favorecem as crianças no que diz respeito ao acesso e permanência na Educação Infantil, no entanto, muitas são as barreiras (falta de um currículo inclusivo, falta de capacitação para os professores, falta de recursos didáticometodológicos, etc.) para que essas leis se efetivem verdadeiramente e garantam a cidadania dessa parte da população, principalmente às crianças oriundas das classes mais humildades da nossa sociedade. Esperamos que a escola não se torne um espaço segregador para essas crianças, onde estarão apenas matriculadas, porém, distanciadas das práticas de aprendizagem, sem contato com as demais crianças, nos cantos de sala de aula ou destinada a frequentar somente a uma sala de recursos multifuncionais sem contato com a sala de aula regular. Esperamos que essas crianças não sejam vistas apenas como índices de uma estatística que aponte um número maior de matriculados nos tempos atuais diferente de outros tempos, mas que a qualidade de ensino oferecida nas escolas de educação infantil atenda às necessidades educativas e assegure o desenvolvimento de suas potencialidades. REFERÊNCIAS AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION- APA (2002). DSM-IV-TR: Manual diagnóstico e estatístico de tra nstornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas. ASPERGER, A. (1994). Austistic psychopathy in childhood. In U. Frith (Ed.), Autism and Arperger syndrome (pp. 37-92). Cambridge: Cambridge University Press. BAPTISTA, Cláudio Roberto; BOSA Cleonice; e colaboradores. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto alegre, Artmed, 2002. BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. ______. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Saraiva. 1996 ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil/Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. ______. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental Referencial curricular nacional para educação infantil /– Brasília: MEC/SEF, 1998. 8067 ______. Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação nº 5. Brasília: CEB/CNE, 2009. GRASSI, Tânia Mara. Oficinas psicopedagógicas. 2ª ed. rev. e atual. – Curitiba: Ibpex, 2008. MANTOAN, M. T. E. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para reflexão sobre o tema. 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