Diretoria de Pesquisas Sistema de Contas Nacionais Brasil – base 2000 Coordenação de Contas Nacionais CONFEST - Agosto de 2006 Objetivo do seminário Apresentar o projeto de atualização do Sistema de Contas Nacionais do Brasil. Mudança de base: as diferentes visões A percepção mais difundida: » Mudança da estrutura de ponderação para o cálculo dos valores / números índices a preços constantes de um ano de referência fixo. H A mudança de base inclui ainda: • Novas fontes de dados • • Questões metodológicas: – Conceitos – Algoritmos Novas estruturas de referência Sistemas de Contas Nacionais no Brasil SCN consolidado FGV quatro contas consolidadas preços correntes ou fixos em um ano 1947 - 1989 “Marco estrutural” a cada cinco anos pelos Censos Econômicos e Agropecuário Extrapolado por índices de volume e preço Valores correntes para algumas atividades SCNA baseado no SNA (1993) TRU – CEI Com preços correntes e preços do ano anterior 1990 - 2003 TRU – Detalhando 80 produtos e 43 atividades CEI – por Setores Institucionais Extrapolado por índices de volume e preços Valores correntes para algumas atividades Sem novos marcos estruturais Nova base 2000 Estrutura Não há mudanças na estrutura conceitual do sistema. Permanece baseado nas TRUs e nas CEIs com valores a preços correntes e constantes do ano anterior. Classificação Integrada com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE. Com três níveis de trabalho: N3 - 293 produtos e 149 atividades N2 - 149 produtos e 149 atividades N1 - 105 produtos e 56 atividades Base de dados O SCN brasileiro passa a dispor de um sistema de estatísticas contínuas de referência. Com isso é restabelecido um marco estrutural anual para balizar o SCN. Pesquisas Anuais do IBGE • • • • • • Indústria Comércio Serviços Indústria da Construção Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Pesquisa Estatísticas Econômicas da Administração Pública Outras pesquisas do IBGE • • • • Censo Agropecuário de 1995/96 Pesquisa de Orçamentos Familiares Pesquisa Economia Informal Urbana Censo Demográfico 2000 Fontes Externas • Dados da Declaração de Renda Pessoa Jurídica • Balanço das Empresas • Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF • Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL • Agência Nacional do Petróleo - ANP • Secretaria de Comércio Exterior - SECEX • Secretaria de Previdência Complementar - SPC Novo software: ERETES para a nova base Redefinição dos sistemas Semi-definitivo e Trimestral Fronteira da Produção 1.20. A atividade de produção é fundamental. No Sistema, a produção é entendida como um processo físico, realizado sob a responsabilidade, controle e gestão de uma unidade institucional, na qual o trabalho e o capital são utilizados para transformar bens e serviços intermediários, para produzir outros bens e serviços. Todos os bens e serviços produzidos devem ser suscetíveis de venda nos mercados ou, no mínimo, capazes de serem fornecidos por uma unidade a outra, com ou sem custo. O Sistema inclui dentro dos limites da produção toda a produção realmente destinada ao mercado, quer se destine à venda ou à permuta. Também inclui todos os bens e serviços fornecidos gratuitamente às famílias ou coletivamente à comunidade pelos serviços da Administração Central ou pelas Instituições sem Fins Lucrativos ao serviço das Famílias (ISFLSFs). Economia: observada não observada subterrânea => subdeclarada não registrada não atualizada não resposta informal => não registrada subdeclarada ilegal => não registrada Modos de produção Os modos de produção são utilizados nas contas de produção e de geração da renda por atividade econômica com um triplo objetivo: » Diferenciar as funções de produção dentro de cada atividade econômica. » Isolar as atividades informais e/ou subterrâneas. » Facilitar a passagem das contas de atividades econômicas para a conta dos setores institucionais. Desenvolvimento do projeto 1 • Definição do ano base. • Definição do sistema de informática adotado para o ano base. • Definições de mudanças conceituais e metodológicas. • Tratamento da base de dados para se adequar aos conceitos de contas nacionais. • Treinamento da equipe. Desenvolvimento do projeto 2 • Estimação do ano base - 2000. • Definição da metodologia das séries correntes. • Estimação da série “com pesquisa” 2001-2004. • Estimação da série “sem pesquisa” 2005. • Definição da metodologia da série trimestral. • Estimação de trimestral de 2006. Alterações metodológicas específicas (exemplos) Consumo de capital fixo do Governo • Adota-se o método de inventário permanente para calcular o consumo de capital fixo das Administrações Públicas. • Com isso o valor bruto da produção passa a ser calculado pela soma do consumo intermediário, mais remunerações e mais consumo de capital fixo. • E o Excedente Operacional Bruto passa a ser igual ao consumo de capital fixo. Valor da Produção da Administração Pública (atual) => EM VALORES CORRENTES Consumo Intermediário + Remunerações = Valor Líquido da Produção Valor da produção da Administração Pública Consumo de Capital Fixo (depreciação) + Consumo Intermediário + Remunerações = Valor Bruto da Produção Tratamento do Banco Central do Brasil Produção mercantil, medida pelos custos, tendo como destino o consumo intermediário das APUs. • Nova metodologia para a pecuária • Consumo estimado com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003. • Reclassificação de impostos particularmente, no tratamento da Cofins. • Tratamento da Construção Civil. • Tratamento da FBCF. • Postos de trabalho no lugar de PO. Atividade Operação Cadeias Agropecuária produtivas em quantidade Base atual Nova base Uma atividade agregada Subdividida em 12 atividades - Análise incorporada no sistema Transformação Considerada Considerada café em coco atividade atividade para grão industrial agrícola Atividade Operação Base atual Unidade de Estabelecimento investigação Indústria Preço petróleo Gasoálcool Preço importação Nova base Empresa, Unidade Local Brent – 4,61 dólares 77% gasolina + Dados 23% álcool anuais ANP Atividade Operação Seguros Seguros Base atual Nova base Não inclui empresas de capitalização Inclui que são empresas de classificadas capitalização em Instituições Financeiras Atividade Operação Base atual Nova base Inclui no Inclui no SIFIM Receita de SIFIM leasing somente leasing financeiro e leasing operacional financeiro Considerados Classificados Fundos de em Outros em Serviços Financeiro aplicação Intermediários Auxiliares Financeiros Censo Serviços Econômico Auxiliares de 1980 como IRPJ e COSIF Financeiros base de dados Atividade Operação Financeiro VBP BACEN Base atual Nova base Obtido pelos serviços bancários Obtido pelo direta e custo indiretamente medidos Atividade Administração Pública Operação Base atual Nova base Consumo de Capital Fixo do Governo Não calculava, o O VA passa a VA era medido ser mensurado em termos em termos líquidos brutos PIS/PASEP Outros impostos Contribuições sobre a sociais produção efetivas COFINS Outros impostos sobre a produção Impostos sobre produtos Séries correntes a preços correntes e constantes do ano anterior 2001 - ......... Índice de volume da produção do Governo Atualmente: crescimento demográfico Nova metodologia: Obtido implicitamente pela razão entre o valor constante no ano t e o valor corrente no ano t-1. O cálculo do valor bruto da produção a preços constantes será realizado pela soma do consumo intermediário (deflacionado) mais as remunerações (extrapoladas pelo pessoal ocupado) mais o consumo de capital fixo (deflacionado pelo índice de preços de bens de capital do SCN). APU V_COR(T) VBP CI VAB Remunerações EOB(C_CF) V_CTE(T+1/T) 130 1,0297 60 70 50 20 1,0317 1,0279 1,0200 1,0476 V_COR(T+1) 134 1,0982 62 72 51 21 1,0500 1,1396 1,1765 1,0500 147 1,1308 65 82 60 22 1,0833 1,1714 1,2000 1,1000 Índice de volume dos Serviços de Intermediação Financeira Indiretamente Medidos - SIFIM Atualmente: crescimento médio do VA. Nova metodologia: Obtido implicitamente pela razão entre a soma dos ativos e passivos a preços constantes do ano t e a preços correntes do ano t-1. A soma dos ativos e passivos a preços constantes é obtida através da deflação do valor corrente no ano t pelo deflator implícito do PIB. Ano T Ativos Índice de volume + implícito Passivos Valor Cte Ano T+1 Ativos + Passivos DETALHE Índice de volume dos Serviços Financeiros Atualmente: crescimento médio do VA. Nova metodologia: Obtido implicitamente pela razão entre o valor constante no ano t e o valor corrente no ano t-1. O valor a preços constantes é obtido através da deflação do valor corrente no ano t, usando como deflator a variação das tarifas dos serviços financeiros. Séries correntes (retropolação) 1994 - 1999 Para os anos anteriores a 2000 não há a mesma disponibilidade de dados Hipótese: aceitar as taxas de variação de volume e preço Incorporação de alguns ajustes conceituais. Rotina de revisões e divulgação Divulgações trimestrais Versão anual por soma dos trimestres Versão anual sem incorporação das pesquisas anuais Versão anual final com a incorporação das pesquisas