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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Fabíola Dietriz Mendes
Lusélia Paula De Melo
Marina Aparecida Miranda
INTRODUÇÃO
O objetivo central deste estudo é analisar a importância do brincar na Educação
Infantil, numa visão pedagógica, pois, segundo os autores pesquisados, este é um período
fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de
forma significativa, afetiva, emocional e cognitiva. A brincadeira ajuda estabelecer e
desenvolver oralidade, regras e capacidade no seu contexto infantil. O brincar é tão
importante que a criança consegue interagir com mais vontade, propriedade e sabedoria.
Brincar é uma das formas de a criança se comunicar, desenvolver a autonomia da
criatividade e da aprendizagem. O brincar da criança é a manifestação mais profunda que
conduz o homem ter sua verdadeira essência humana. Quando a criança brinca está
aprendendo equilíbrio e formas, está expressando,criando e aprendendo a se concentrar,
seguir instruções, perceber as diferenças e movimentos.
O ato de brincar acompanha o desenvolvimento da inteligência e a criatividade está
associada às atividades lúdicas e brincadeiras e não às tarefas formais e racionais, adquirindo
assim a capacidade de escolher, tomar decisão e representar sua imaginação.Quando a criança
brinca muito, ela tem liderança, flexibilidade, capacidade de escolha, é capaz de adquirir um
jeito novo de brincar, construir novas regras, desenvolver o raciocínio. A criança passa a ter
contato com diversidade quando brinca.
A criança,ao brincar,está aprendendo do seu jeito, seja sozinha ou em conjunto com
outras crianças. Seja qual for a brincadeira, ela se torna prazerosa para a criança e, deste
modo, a criança está resolvendo regras e conflitos no seu cotidiano e compreendendo pontos
de vistas diferentes. Formando sua opinião em relação aos outros.
A brincadeira é uma ligação íntima, da qual expõem suas realidades e suas fantasias
Poe meio da brincadeira, por isso a importância do brincar. Por meio do brincar, a criança
descobre sua personalidade e identidade dentro da sociedade. A brincadeira é, então, a
formação do ser humano.
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A brincadeira só acontece porque a criança cria seu espaço e material no seu mundo
de faz de conta. Por isso o faz de conta é de profunda importância no mundo da criança. No
mundo de faz de conta, o brincar é uma coisa que ninguém pode ensinar.
REFERENCIAL TEÓRICO
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente
na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de
atividades lúdicas. Considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a
expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
"As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa
mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo". Brincar é um direito de todas
as crianças do mundo, garantido no Princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da
Criança da UNICEF. É uma atividade de grande importância para a criança, pois a torna ativa,
criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros. Também faz feliz a criança e,
por isso, ela se torna mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.
Para Oliveira (1990), as atividades lúdicas são a essência da infância. Por isso, ao
abordar este tema não podemos deixar de nos referir também à criança. Ao retornar a história
e a evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi
considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social, era considerada
miniatura do adulto, ou quase adulto, ou adulto em miniatura. Seu valor era relativo, nas
classes altas era educada para o futuro e nas classes baixas o valor da criança iniciava quando
ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar.
A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características próprias e,
para se tornar um adulto, ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico,
cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família,
posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.
As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que
no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (Vygotsky, 1989). Piaget
(1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança,
sendo, por isso, indispensável à prática educativa.
É por meio de brincadeiras que as crianças interagem com mais intensidade no
ambiente em que estão inseridas. O aluno quando chega à escola traz em sua bagagem muitos
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conhecimentos adquiridos no cotidiano e que vem cheio de atividades lúdicas. Quando o
educador faz uma atividade lúdica não importa apenas a realização da atividade e sim o
momento que o aluno vive, o ato pedagógico a ação causada pela utilização do lúdico, em que
é possível passar por momentos de fantasias estando dentro da realidade, promovendo
momentos satisfatórios, conduzindo a educação, permitindo com que a criança tenha maior
prazer em aprender.
Uma criança que tem oportunidade de estar inserida em um espaço que lhe
proporciona desenvolvimento da criatividade terá mais chance de ser um adulto sem “medo”
de se expressar em público, pois o lúdico permite uma maior interação com o social. “É
importante oferecer à criança ambientes agradáveis onde a criança se sinta bem e à vontade,
pois a criança deverá se sentir como integrante do meio em que está inserida.
A família é fundamental para o desenvolvimento da criança e de grande importância
principalmente no ato de contar histórias, o que reflete como uma ótima situação de
aprendizagem no momento em que a criança começa as suas aulas na escola, o que também
facilita o processo de construção do conhecimento em que o professor(a) é facilitador. “O
papel do professor de Educação Infantil é de suma importância. E ele sendo um professorcontador pode contribuir ainda mais para com o aprendizado de seus alunos”. (Revista do
Professor, 2009, p.5).
Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se,
distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo
muito presente nas nossas vidas.
Segundo Oliveira (2000), o brincar não significa apenas recrear, é muito mais,
caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se
consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece por meio de trocas
recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida.Assim, Por meio do brincar, a criança
pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a
imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como
afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.
Zanluchi (2005, p. 89) reafirma que “quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois
é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem
como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.” Assim, destacamos que,
quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no
mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações.
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Portanto, a brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil
na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Nas situações em
que a criança é estimulada, é possível observar que rompe com a relação de subordinação ao
objeto, atribuindo-lhe um novo significado, o que expressa seu caráter ativo, no curso de seu
próprio desenvolvimento.
O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as
brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais
funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências,
possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os
brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma
aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos.
E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido,
Carvalho (1992, p.14) afirma que:
desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância,
pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta,
através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto,
começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as
atividades vivenciadas naquele instante.
É brincando também que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu
relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio da ludicidade, a criança
começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões,
exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar.
Em contrapartida, em um ambiente sério e sem motivações, os educandos acabam
evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outra atitude com
medo de serem constrangidos. Zanluchi (2005, p.91) afirma que “A criança brinca daquilo
que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a
oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes
e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar
da sua vida.
Vygotsky (1998, p. 137) ainda afirma que “a essência do brinquedo é a criação de
uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre
situações no pensamento e situações reais”. Essas relações irão permear toda a atividade
lúdica da criança, serão também importantes indicadores do desenvolvimento da mesma,
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influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras. No brincar, a criança
consegue separar pensamento, ou seja, significado de uma palavra de objetos, e a ação surge
das idéias, não das coisas.
Segundo Craidy&Kaercher (2001) Vygotsky relata novamente que, quando uma
criança coloca várias cadeiras uma através da outra e diz que é um trem, percebe-se que ela já
é capaz de simbolizar, esta capacidade representa um passo importante para o
desenvolvimento do pensamento da criança.
Brincando, a criança exercita suas potencialidades e se desenvolve, pois há todo um
desafio, contido nas situações lúdicas, que provoca o pensamento e leva as crianças a
alcançarem níveis de desenvolvimento que só as ações por motivações essenciais conseguem.
Elas passam a agir e se esforçam sem sentir cansaço, não ficam estressadas porque
estão livres de cobranças, avançam, ousam, descobrem, realizam com alegria, sentindo-se
mais capazes e, portanto, mais confiantes em si mesmas e predispostas a aprender. Conforme
afirma Oliveira (2000, p. 19):
O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o
fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até
quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por
exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna,
mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser
uma mãe boa, forte e confiável.
Nesse caso, a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a
internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles
vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu conhecimento sobre as dimensões da vida
social.
Segundo Vygotsky, Luria &Leontiev (1998, p. 125) O brinquedo “surge a partir de
sua necessidade de agir em relação não apenas ao mundo mais amplo dos adultos”, entretanto,
a ação passa a ser guiada pela maneira como a criança observa os outros agirem ou de como
lhe disseram, e assim por diante. À medida que cresce, sustentada pelas imagens mentais que
já se formou, a criança utiliza-se do jogo simbólico para criar significados para objetos e
espaços.
Uma criança que tem oportunidade de estar inserida em um espaço que lhe
proporciona desenvolvimento da criatividade terá mais chance de ser umadulto sem “medo”
de se expressar em publico,pois o lúdico permite uma, maior interação com o social.”É
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importante oferecer a criança ambientes agradáveis onde se sintam bem e a vontade pois a
criança devera se sentir como integrante do meio em que está inserida”.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL,
1998, p. 23, v.01):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e
aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento
das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude
básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais
amplos da realidade social e cultural.
Por isso, o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento
essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas
ajudar a criança a tomar consciência de si mesma e da sociedade. É oferecer várias
ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que for compatível com seus
valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar.
Piaget estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas
etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e
atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras
comuns para as brincadeiras.
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de
processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas
às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador
e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças.
JOGOS E BRINQUEDOS
O jogo pelo ponto de vista educacional, segundo Antunes (2003) significa
divertimento, brincadeira, passatempo, pois em nossa cultura o termo jogo é confundido com
competição. Ainda o autor relata que os jogos infantis pode até incluir uma ou outra
competição, mas visando sempre a estimular o crescimento e aprendizagem com relação
interpessoal, entre duas ou mais pessoas realizada através de determinadas regras, ainda que
jogo seja uma brincadeira que envolve regras.
Para Kishimoto (2002), o brinquedo é diferente do jogo. Brinquedo é uma ligação
intima com a criança, na ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização.
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Ainda segundo o dicionário Ferreira (2003) brinquedo é “objeto destinado a divertir uma
criança, suporte da brincadeira”, sendo assim ele estimula a representação e a expressão de
imagens que evocam aspectos da realidade.
Vygotsky (1998) relata sobre o papel do brinquedo, sendo um suporte da brincadeira
e ainda o brinquedo tendo uma grande influência no desenvolvimento da criança, pois o
brinquedo promove uma situação de transição entre a ação da criança com objeto concreto e
suas ações com significados.
Ainda Kishimoto (2002, p. 21) relata que “O vocábulo brinquedo não pode ser
reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão material,
cultural e técnica.” O objeto brinquedo é um suporte da brincadeira, é a ação que a criança
desempenha ao brincar. Assim podemos concluir que brinquedo e brincadeira estão
relacionados diretamente com a criança/sujeito e não se confundem com o jogo em si.
As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo,aquisições que
no futuro tornarão seu nível básico de ação real e moralidade. Vygotsky (1989).Piaget (1998)
diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança
sendo,por isso,indispensável à prática educativa.
O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que
possibilita a produção de conhecimento da criança. Ela estabelece com o brinquedo uma
relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas,
suas agressividades e passividades.
APLICAÇÕES DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ao realizarmos o estudo sobre as contribuições do brincar na vida da criança
aplicamos brincadeiras com propósitos lúdicos no CMEI PadreAlberto
Art’s, que fica
localizado na Rua Elias Peixoto nº 512,Bairro Centro em Araguari – MG .Concentramos
nosso trabalho com crianças de 0 a 5 anos.
A partir de uma série de brincadeiras que tinham como intuito despertar nelas a
criatividade e o prazer em aprender,notamos o quanto o brincar é de suma importância na vida
escolar e social,pois houve interação e demonstrações de companheirismo sem
competição,mas sim atividades que os levaram a alcançar objetivos comuns da melhor forma.
Enfim nossas expectativas esperadas que eram de resgatar
tipos diferentes de
brinquedos, e maneiras de brincar no cotidiano da criança,observar e analisar as aulas durante
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a aplicação de brincadeiras, verificando se estes estão possibilitando nos alunos a construção
do conhecimento, do raciocínio lógico, pensamento reflexivoe apresentar um estudo sobre a
importância do brincar a fim de constatar a importância do brincar foi portanto atingido em
toda a suas dimensões.
Apesar de conseguirmos sucesso houve a necessidade de propor que se trabalhasse
antes a importância do brincar e o resgate de brincadeiras para o conhecimento e
aprendizagem da criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No transcorrer deste texto pudemos observar a importância do brincar na educação
infantil, tendo sido possível observarque a ludicidade é de extrema relevância para o
desenvolvimento integral da criança. Eé elemento indispensável ao relacionamento com
outras pessoas.
Assim, a criança estabelece com os jogos e as brincadeiras uma relação natural e
consegue extravasar suas tristezas e alegrias, angústias, entusiasmos, e agressividades. É por
meio da brincadeira que a criança envolve-se no jogo e na partilha com o outro. Na visão
psicopedagógica isso auxilia na prevenção e diagnóstico de problemas de aprendizagem.
Além da interação, a brincadeira, o brinquedo e o jogo proporcionam mecanismo
para desenvolver a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade
para melhor desenvolver a aprendizagem. Nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e
os jogos vêm contribuir significativamente para o importante desenvolvimento das estruturas
psicológicas e cognitivas da criança.
O lúdico, como recurso pedagógico na aprendizagem, deve ser encarado de forma
séria, competente e responsável, tanto para educadores em trabalhos escolares, quanto para
psicopedagogos nas intervenções de problemas de aprendizagem. Usado de maneira correta,
poderá oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagens em
múltiplos aspectos.
Na visão da psicopedagogia, a importância na aprendizagem, o lúdico vem
favorecendo de forma eficaz o pleno desenvolvimento das potencias criativas das crianças,
cabendo ao profissional intervir de forma adequada, sem atrapalhar a criatividade da criança.
Respeitando o desenvolvimento do processo lúdico, o psicopedagogo poderá desenvolver
novas habilidades no repertório da aprendizagem e na prevenção e intervenção de futuros
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problemas de aprendizagem infantil.
Sendo assim, o brincar se destaca novamente para nos revelar que os esquemas que a
criança utiliza para organizar as brincadeiras, os jogos, os brinquedos são os mesmos que ela
utiliza para lidar como o conhecimento. Nessa perspectiva podemos concluir que é
fundamental esse entendimento a fim de que o psicopedagogo possa identificar e intervir
positivamente nas dificuldades da criança.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vigotsky.Aprendizado e Desenvolvimento um Processo SócioHistórico. São Paulo: Scipione, 1993.
KISHIMOTO, TizukoMorchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira
Editora, 1994.
KISHIMOTO, TizucoMorchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo:
Cortez, 2002.
ANTUNES, Celso. O jogo infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Petropolis,
RJ: Vozes 2003 fascículo 15.
PORTO,
Olívia.
Psicopedagogia
institucional:
psicopedagógico. 2. ed., Rio de Janeiro: Wak ed., 2007.
teoria,
prática
e
assessoramento
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