Registrado sob nº 434 ISSN 1807-3441 TRANSPORTE COLETIVO URBANO: O CASO DA CIDADE DE GUARAPUAVA-PR LUCI NYCHAI [email protected] Universidade Estadual do Centro-Oeste LUCILENE FÁTIMA MARTENDAL Palavras-chave: TRANSPORTE COLETIVO URBANO, ANÁLISE MICROECONÔMICA, TARIFA, PLANEJAMENTO URBANO TRANSPORTE COLETIVO URBANO: O CASO DA CIDADE DE GUARAPUAVA-PR As sinergias negativas do crescimento da população urbana são cidades congestionadas, superpovoadas, expansão da zona urbana com a formação de novos bairros, às voltas com uma infra-estrutura deficiente agravada pela inexistência de planejamento urbano. Como conseqüência um dos mais graves problemas enfrentados relaciona-se a oferta do serviço de transporte coletivo urbano, o qual caracterizou ao longo dos anos, um desafio a ser superado pela gestão pública. O objetivo deste artigo é apresentar um diagnóstico do mercado de transporte coletivo do Município de Guarapuava, sob a luz da análise microeconômica apresentando suas sinergias e prospecções. A metodologia utilizada levou em consideração o levantamento documental da normatização do serviço de transporte coletivo urbano bem como, as bibliografias publicadas sobre o assunto. Considerou-se ainda, a evolução do transporte coletivo no Município, a composição do custo total, a relação demanda, renda e preço, a elasticidade-renda da demanda, além do levantamento do perfil, comportamento, satisfação dos usuários além do nível de qualidade dos serviços prestados pelo pertencentes à sistema.Para População tanto, a Economicamente pesquisa Ativa, tomou PEA, como amostra representando 1151 uma habitantes confiabilidade estatística de 96% e um erro estatístico de 4%. Os resultados evidenciam que a expansão da demanda de transporte coletivo urbano está condicionada a uma política de preços de tarifas compatíveis com as restrições orçamentárias da população e à expansão da demanda, por meio de estratégias de políticas de preços e qualificação dos serviços prestados. Contudo, o reajuste tarifário é inevitável frente aos custos crescentes do quilômetro rodado, contudo, a simples majoração da tarifa resolve apenas o problema de curto prazo da operadora. Faz-se necessário um planejamento sistêmico entre o poder público e a operadora, assegurando: i) produtividade, ii) qualidade, iii) atratividade e iv) sustentabildiade do sistema. Atualmente, a estimativa é de que a demanda diária do serviço de transporte coletivo é de 20 mil usuários diários, para uma frota de 68 veículos, totalizando 48 linhas diárias. Sobre o preço da tarifa, não se tem grande flexibilização, em virtude dos custos operacionais, de capital, de administração e custo tributário.Desta forma, o foco de atuação deve ser o aumento da demanda de usuários, o qual atuará diretamente no preço.