BAD SPOTS IN OUR BEST TIMES
BAD SPOTS IN OUR BEST TIMES
BAD SPOTS IN OUR BEST TIMES
DIEGO SALDIVA©CEPV-2011
DIEGO SALDIVA©CEPV-2011
DIEGO SALDIVA©CEPV-2011
–
–
–
Besides being a shelter, the house is as well a home, an
emotional and intimate place, a private space, a limited
territory.
Au-delà d’un abri, la maison est aussi un foyer, un lieu
émotionnel et intime (propre à un individu), un espace privé,
un territoire délimité.
Além de ser um abrigo, a casa é também um lar, um lugar
emocional e íntimo. próprio à um indivíduo, um espaço
privado, um território delimitado.
The series BAD SPOTS IN OUR BEST TIMES departs from a
personal investigation about the issues of home and territory.
The work focuses on the process of frenetic urbanization
that the city where I born and grew up, Guarulhos, Brazil,
knows since the last years. This is a continuous and intense
transformation as dozens of new buildings are raised
every month, causing changes both in the topography and
landscape.
La série BAD SPOTS IN OUR BEST TIMES part d’une
investigation personnelle sur les questions de maison et
de territoire. Plus spécifiquement, ce travail porte sur le
processus d’urbanisation frénétique que la ville où je suis né
et où j’ai grandi: Guarulhos (Brésil), connaît depuis quelques
temps déjà. Il s’agit d’une métamorphose continue et intense,
étant donné que des dizaines de nouveaux bâtiments sont
érigés chaque mois, occasionnant des bouleversements, tant
dans la topographie que dans le paysage.
A série Bad Spots In Our Best Times parte de uma
investigação pessoal sobre as questões de Casa e Território.
Mais especificamente, este trabalho enfoca o processo de
urbanização frenética que a cidade onde eu nasci e cresci,
Guarulhos (São Paulo - Brasil), conhece já há algum tempo. Se
trata de uma metamorfose continua e intensa, com dezenas
de novos edifícios sendo erguidos a cada mês, ocasionando
mudanças, tanto na topografia quanto na paisagem.
I am interested for a long time in the question of territory,
not in the geopolitical sense, but rather in psychological and
sociological terms, linked to cultural identity, the way space
is structured, organized and planned.
During recent visits to Brazil, I realized that my definition and
my feelings about the land and the home have changed. I also
notice that every time I return there’s something different
that happened, either geographically or in terms of family.
The result of BAD SPOTS IN OUR BEST TIMES shows spots on
a physical space as might be forgetting over memory.
This project is planned to be in the form of a book where
the pages are superimposed on a variety of forms, creating
structures and layout as we turn the pages.
Je m’intéresse depuis longtemps à la question du territoire,
non pas au sens géopolitique, mais plutôt psychologique et
sociologique du terme, lié à l’identité culturelle, à la manière
dont l’espace est structuré, organisé et envisagé.
Lors de récents séjours au Brésil, je me suis aperçu que ma
définition et mes sentiments par rapport au territoire et au
foyer ont changé. Je constate aussi qu’à chaque fois que j’y
retourne, quelque chose de différent s’est passé, soit sur le
plan géographique, soit sur le plan familial. Mes prises des
vues se concentrent sur ces derniers points, principalement
le mélange entre les maisons en voie de disparition, les
bâtiments érigés sur des lieux de loisirs et des parcs,
l’enferment de gens dans ces endroits, et comment toutes ces
transformations sont en train de changer ma perception de la
famille et du territoire.
Ce projet est présenté sous forme de livre, où des pages de
formes variées se superposent, créant des structures et des
mises en pages à chaque fois différentes. L’objectif est ainsi
de faire référence à l’architecture des appartements et de
proposer une organisation de mes souvenirs, chaque image
se rapporte à plusieurs autres au même temps, tantôt en les
cachant, tantôt en les révélant.
BAD SPOTS IN OUR BEST TIMES fait ainsi apparaître des
taches sur un espace physique comme pourrait le faire l’oubli
sur la mémoire.
Ce travail est inspiré des peintures de l’artiste danois
Vilhelm Hammershoi, célèbre pour ses scènes d’intérieur,
souvent peintes chez lui, avec sa femme pour modèle. Les
photographes américains William Eggleston et Alec Soth et
la photographe hollandaise Viviane Sassen ont influencé
cette série dans ses couleurs, ses formes et dans le mode de
présentation des images.
Eu me interesso há bastante tempo às questões relacionadas
ao território, não no sentido geopolítco, mas no sentido
psicológico e sociológico do termo, ligado à identidade
cultural, à maneira na qual o espaço é estruturado,
organizado e considerado.
Nas minhas últimas passagens pelo Brasil, eu percebi que
minha definição e sentimentos com relação ao território e ao
lar mudaram. Constato também que à cada vez que retorno,
algo de diferente ocorreu, seja no plano geográfico ou no
plano familiar. Minhas imagens se concentram nesses últimos
pontos, principalmente na mistura entre casas em vias de
desaparecimento, prédios levantados no lugar de parques, o
enclausuramento dos cidadãos nesses lugares, e como todas
essas transformações estão mudando minha percepção de
família e espaço.
Este projeto foi planejado para tomar a forma de livro,
onde as páginas se sobrepõe em formas variadas, criando
estruturas e diagramações cada vez diferentes. O objetivo é
fazer referencia à arquitetura de apartamentos e de propor
uma organização das minhas lembranças; cada imagem se
relaciona com diversas outras ao mesmo tempo, tanto as
escondendo quanto as revelando.
Bad Spots In Our Best Times faz com que apareçam manchas
sobre um espaço físico, como o esquecimento faria sobre a
memória.
Este projeto se inspira nas pinturas do artista dinamarquês
Vilhelm Hammershoi, célebre por suas cenas de interior,
frequentemente pintadas em sua casa com sua própria
mulher como modelo. Os fotógrafos norte-americanos William
Eggleston e Alec Soth, e a fotógrafa holandesa Viviane
Sassen, são influencias nesta série por suas cores, formas e
nos seus modos de apresentação de imagens.
Download

Besides being a shelter, the house is as well a