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Senhoras e Senhores,
Agradeço a presença de todos a este ato de posse. Recebo a honraria com humildade e
gratidão.
Assumo hoje a presidência da Fundação Assefaz, eleito que fui pelos meus pares do
Conselho de Administração na última reunião extraordinária realizada no dia 28 de
novembro próximo passado, para cumprir o mandato remanescente do triênio 2013/2015.
Nem por modéstia poderia deixar de mencionar que fui eleito por unanimidade, pois recebi
os votos dos sete conselheiros presentes à reunião em que foram votados os candidatos à
presidência da Assefaz.
Fui honrado com o voto da conselheira Gildenora Batista Dantas Milhomem e dos
conselheiros Almir Furtado de Souza, Antônio Secunde de Oliveira, Carlos Alberto Gerardes
Pacheco, Carlos Viriato de Sousa Lima, José Vicente Fialho Flores da Costa e Luiz Claudino.
(Mais uma vez, agradeço a cada um a confiança em mim depositada.)
Faço o registro para considerar que se de um lado a votação unânime aumenta, e muito, a
minha responsabilidade. De outro, sugere que pode ser o início de uma nova e promissora
fase em que o conceito contido na palavra “consenso” começará a ser exercido de modo
mais efetivo entre nós, responsáveis pela condução da Fundação Assefaz.
O momento ainda é de crise. Mas temos motivos para acreditar que estamos no caminho
certo.
Graças ao trabalho desenvolvido nesses três meses que durou a presidência interina do
conselheiro Carlos Viriato, os principais problemas da Fundação, técnicos, operacionais e
administrativos, estão identificados e dimensionados e a estratégia de correção definida e
em curso.
Para usar uma expressão que durante algum tempo nos atormentou, não estamos mais em
“voo cego.”
Nesse período de interinidade, muitas decisões enérgicas, e inadiáveis, foram tomadas. Nem
sempre tais decisões foram bem assimiladas ou adequadamente compreendidas.
Na condição de conselheiro de administração e membro da Comissão Especial de
Acompanhamento de Processos de Trabalho, presidida pela conselheira Gildenora
Milhomem, acompanhei pessoalmente e apoiei cada uma dessas medidas.
O presidente interino Carlos Viriato e o Superintendente Executivo João Dias, foram
corajosos, competentes e extremamente profissionais.
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Telefone: (61) 3218-0100 / 3218-0101 - Fax: (61) 3218-0105
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Em meio ao caos administrativo em que assumiram o comando da Assefaz, primeiro o Dr.
Carlos Viriato e depois o Dr. João Dias, com serenidade e adequada análise dos vários
cenários com que se defrontaram, adotaram as medidas capazes de conter, de um lado, os
efeitos deletérios da própria crise e, de outro, avançar no terreno das soluções daquelas
questões mais graves e urgentes.
E os resultados estão aí, sinceros e insofismáveis.
As medidas de contenção de despesas administrativas vem dando expressivos resultados. A
gestão dos contratos com prestadores e do processo de aquisição de OPME vem,
igualmente, propiciando significativa redução nos gastos com saúde.
Nos próximos dois anos, com a Graça de Deus, esperamos concluir o processo de superação
da crise que se abateu sobre a Fundação Assefaz, não só para recolocá-la no patamar de
destaque que sempre ocupou entre suas congêneres, mas, principalmente, para devolvê-la
aos membros beneficiários saneada e sólida, auto sustentável, em condições de responder
adequadamente e com elevado nível de atendimento, às legítimas demandas da
comunidade assefaziana.
Para tanto, é necessário que mantenhamos o foco nos resultados que queremos atingir. Ou
seja, o caminho de sacrifício e de tomada de decisões que nem sempre agradarão a todos
pavimentarão boa parte da nossa gestão. É o famoso “fazer mais, com menos.”
Para tanto, espero contar com a dedicação e o profissionalismo do nosso quadro de
colaboradores.
Que cada um, no seu dia a dia e no seu setor de trabalho, defenda, não apenas o seu
emprego, mas comprometa-se verdadeiramente na defesa Assefaz e dos ideais que
inspiraram sua criação.
Que todos entendam com clareza o papel que a cada um cabe desempenhar na Assefaz. E
que o desempenhem com lealdade e espírito de equipe. Com a consciência de que temos
todos o privilégio de trabalhar numa corporação do “bem”.
Fazer o “bem”, e fazer bem feito, é o nosso negócio, é a nossa missão.
Com imaginação e coragem, unidos por um mesmo ideal, buscaremos incansavelmente o
resgate dos princípios que inspiraram os criadores da Assefaz por meio da gestão eficiente
dos planos de saúde e da implementação de programas sociais criativos que alcance a todas
as faixas etárias, sempre tendo como alvo preferencial o membro beneficiário e seus
dependentes, sua integração, bem estar e qualidade de vida.
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É para eles, membros beneficiários que a Assefaz existe. É em benefício deles o nosso
esforço para vencer a crise e retomar o caminho de sucesso e sustentabilidade da Fundação
Assefaz.
Aqui um registro que considero relevante fazer: a fidelidade dos nossos beneficiários à
Assefaz. No meio publicitário muito se ouve falar de fidelização como valência importante
para a sobrevivência de qualquer empresa. Nos momentos mais difíceis desta crise, mesmo
com o noticiário desfavorável A comunidade assefaziana permaneceu íntegra e fiel à sua
entidade, sem arredar o pé. A nós que dedicamos tempo e trabalho à Assefaz cabe fazer o
nosso melhor.
Antes de terminar, não poderia deixar de render minhas homenagens a todos os que, sem
qualquer remuneração além da satisfação de servir, dedicaram, e dedicam, parte do seu
tempo à nossa querida fundação. Muitos deles estão aqui e me honram com suas ilustres
presenças. Muito obrigado. Não correria o risco de citá-los nominalmente para não cometer
a injustiça de algum esquecimento.
Todavia, permitam-me fazer uma saudação especial. Quero saudar a figura do nosso
fundador: Dr. José Alves Coutinho.
Este homem que sempre ocupou cargos relevantes nos altos escalões fazendários, que é
figura obrigatória na história do Ministério da Fazenda, desde o Rio de Janeiro até a
mudança e consolidação do ministério aqui em Brasília. Administrador competente, severo e
rigoroso, realizador e protagonista de tantas ações importantes no âmbito do Ministério da
Fazenda, inclusive na criação e desenvolvimento da Secretaria da Receita Federal.
Pois foi da cabeça do Dr. Coutinho que nasceu a Assefaz. Da sua preocupação com os mais
humildes. Da sua solidariedade que apoiava colegas fazendários eventualmente em
dificuldades.
Sua abnegação e perseverança, sua incansável caminhada pelos gabinetes fazendários em
busca de apoio para criar a então associação dos servidores do Ministério da Fazenda. É
duvidoso que um dia sejamos capazes de reconhecer-lhe os méritos em medida justa, mas
nem por isso perco esta oportunidade de homenageá-lo.
Mas, não é o caso de contar aqui a história da Assefaz. Aos interessados, uma boa ideia
dessa história pode ser encontrada no livro comemorativo dos 30 anos da Assefaz, editado
em 2011, especialmente no texto intitulado “Carta a uma jovem senhora”, que conta um
pouco sobre a Assefaz no estilo elegante e refinado do contista amador brilhante que é o Dr.
Coutinho.
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Hoje, quando poderia estar tranquilamente ao lado da sua Ana Cecília, curtindo sua família,
seus passatempos e seus livros, sua casa e suas pinturas, ele, com o entusiasmo e a fibra que
o caracterizam, como pai diligente que é - “pai solteiro” como bem humoradamente gosta
de referir - está engajadíssimo nesse processo de recuperação da sua Assefaz, “a jovem
senhora”, com sugestões sempre consistentes, a nos indicar caminhos e atalhos para
soluções. Vem dele a inspiração e a coragem para seguirmos adiante.
Dr. Coutinho, receba as minhas mais sinceras homenagens. Ao senhor toda a minha
admiração e respeito. Sua presença nos enriquece e anima.
Para finalizar, permitam-me uma citação. O papa João Paulo II, beato e futuro santo, quando
de sua primeira visita ao Brasil em 1980, tempos muito difíceis para a cidadania brasileira,
falou corajosamente sobre reforma agrária, direitos humanos, justiça social e do valor do
esforço coletivo na busca de objetivos comuns. Foram suas estas palavras, pronunciadas
aqui, na Esplanada dos Ministérios: “É muito lindo que as pessoas se unam e, juntas,
consigam aquilo que, sozinhas, jamais poderiam alcançar.”
Que Deus nos proteja e nos abençoe nesta caminhada.
Muito obrigado.
Pedro Clóvis Santaro Arake
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