Micropropagação de Brasilidium forbesii Lucas Roberto P. Gomes Luciana Lopes F. Ribas PIBIC/UFPR-TN Introdução Brasilidium forbesii (Hook.) Campacci é uma espécie da família Orchidaceae, endêmica da Mata Atlântica. Suas sementes dependem de associação micorrízica e são de difícil propagação natural. A cultura assimbiótica in vitro permite maiores percentuais de germinação e multiplicação em espaço reduzido, aproveitando a totipotência das células vegetais (MARTINI et al., 2001). O objetivo foi estabelecer um protocolo de micropropagação utilizando a técnica "thin cell layer" (TCL). Método TCLt dos explantes: base foliar, ápice e base de protocormos, inoculados em meio WPM com 0,5 a 32 μM de 6-benzilaminopurina (BAP). Alongamento e enraizamento: meio WPM acrescido com 0,1, 2 e 3 g L-1 de carvão ativado. Transplantio e aclimatização:Tecnomax®, vermiculita (textura fina) e pó de coco. Referências: MARTINI, P. C. et al. Propagação de orquídea Gongora quinquenervis por semeadura in vitro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.36, n.10, 2001. Resultados Figura 1. Regeneração de PLBs de base foliar cultivados em meio WPM com 15 dias de exposição no escuro (A) sem regulador, (B) 0,5 μM de BAP e com 30 dias: 4,0 μM (C) e 1,0 μM (D). BARRA: 1 mm. Figura 2. Explantes cultivados em meio WPM (A) e com carvão ativado:1 g L-1; (B) 2 g L-1 (C) e 3 g L-1(D). BARRA: 1 cm. O carvão ativado promoveu o alongamento e enraizamento (100%). As plantas tiveram 100% de sobrevivência em todos os substratos na aclimatização. Conclusão Foi estabelecido um protocolo de micropropagação utilizandose a base foliar, o ápice e a base dos protocormos em meio de cultura WPM contendo 4 μM de BAP.