EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA EM Hoffmannseggella caulescens (ORCHIDACEAE) ANA CLAUDIA FERREIRA DA CRUZ1; JAMILLE STEFFANY COLATINO DE SOUZA2; EMILIANE SILVA DE FREITAS3; MELISSA FAUST BOCAYUVA4; MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA5 1 Pós-doutoranda – Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Microbiologia Agrícola (DMB), e-mail: [email protected] 2 Graduanda em Agronomia - UFV, Departamento de Biologia Vegetal, e-mail: [email protected] 3 Mestranda em Microbiologia Agrícola - UFV, DMB, e-mail:[email protected] 4 Pós-doutoranda – UFV, DMB, e-mail: [email protected] 5 Professor Titular - UFV, DMB, e-mail: [email protected] As orquídeas são hoje consideradas as plantas ornamentais mais apreciadas e com alto valor no mercado. Porém, a ação antrópica, tanto por colecionadores quanto por destruição do habitat natural, colocam algumas espécies na lista de prioridade máxima de conservação, entre estas Hoffmannseggella caulescens, espécie de hábito rupestre e endêmica do Estado de Minas Gerais. Visando à propagação clonal, utilizou-se explantes foliares e radiculares de plantas germinadas in vitro. O meio de cultura utilizado foi Knudson acrescido de mioinositol (100 mg L-1), cisteína (20 mg L-1), ágar (8 mg L-1) e BAP e ANA constituindo os tratamentos: Controle (BAP 0 e ANA 0); BAP (2,22µM) + ANA (0,54µM), e, BAP(4,44µM) + ANA (2,69µM). Após 45 dias foram observados que, em explantes radiculares, não houve indução à embriogênese, o controle não induziu responsividade e o tratamento com maior concentração dos reguladores induziu maior porcentagem de oxidação. Nos explantes foliares houve maior indução à embriogênese no tratamento com maior concentração dos reguladores de crescimento (6,54%), bem como de oxidação (31,10%). Estes resultados indicam que o uso destes reguladores em explantes foliares pode induzir a embriogênese somáticanesta espécie. Palavras-chave: Orquídea; Propagação; Conservação. Agradecimentos: CNPq; Capes; Fapemig.