DESINFESTAÇÃO DE EXPLANTES
ESTABELECIMENTO IN VITRO
DE
MANGABEIRA
PARA
O
RENATA ALVES DE AGUIAR1; EDUARDO PRADI VENDRUSCOLO2,4; ELI
REGINA BARBOZA DE SOUZA3; ALEXSANDER SELEGUINI3
1
Pós doutoranda em Agronomia - [email protected]
Doutorando em Agronomia - [email protected]
3
Professores Escola de Agronomia, Universidade Federal
[email protected]; [email protected]
2
de
Goiás
-
A mangabeira possui grande potencial para a produção comercial de frutos. Porém, sua
clonagem por métodos convencionais de propagação vegetativa tem apresentado baixa
eficiência. Assim, objetivou-se desenvolver um protocolo para a desinfestação de
explantes de Hancornia speciosa var. pubescens (Nees et Martius) Müell. Arg.
Subespécie que possui como característica marcante a presença de pilosidade nos ramos
e superfície abaxial das folhas o que pode dificultar o estabelecimento de culturas
assépticas. Ramos herbáceos foram coletados na coleção in vivo da UFG para
seccionamento dos segmentos nodais que foram submetidos aos tratamentos resultantes
da combinação de dois níveis pré-assepsia: água corrente por 2 horas (com e sem) e 4
formas de assepsia na câmara de fluxo (controle; Tiofanato Metílico + Clorotalonil 2 g
L-1 por 10 min. + álcool 70% por 10 min.; hipoclorito 2% por 10 min.; fungicida +
hipoclorito) com quatro repetições. Posteriormente, todos os segmentos nodais foram
lavados por três vezes em água destilada e autoclavada para posterior inoculação em
meio de cultura MS 50% (Murashige & Skoog, 1962), com 7 g L-1 de ágar,
suplementado com 30 g L-1 de sacarose e 2,5 mg L-1 BAP. Verificou-se a superioridade
dos tratamentos que associaram o uso do fungicida com o hipoclorito. O maior controle
da contaminação fúngica foi observado quando se expôs o explante em água corrente e
quando combinado a exposição em água corrente com o fungicida.
Palavras-chave: Hancornia speciosa var. pubescens (Nees et Martius) Müell. Arg.;
Frutífera nativa do cerrado; Contaminação.
Download

Desinfestação de explantes de mangabeira para o estabelecimento