GERMINAÇÃO E ESTABELECIMENTO IN VITRO DE Melanoxylon brauna
THAÍS OLIVEIRA CAMPOS1; MARIANA MELO DO NASCIMENTO2; EVÂNIA
GALVÃO MENDONÇA3; GLAUCIANA DA MATA ATAÍDE3
1
Estudante de Pós-Graduação - Instituto de Florestas, UFRRJ, e-mail:
[email protected]
2
Estagiária - Instituto de Florestas, UFRRJ, e-mail: [email protected]
3
Professora - Instituto de Florestas, UFRRJ, e-mail: [email protected]
4
Professora - Instituto de Florestas, UFRRJ, e-mail: [email protected]
Objetivou-se estabelecer um protocolo para germinação e multiplicação das sementes de
Melanoxylon brauna, in vitro. Na primeira etapa foram utilizadas sementes inteiras e
embriões isolados para germinação nos tratamentos: 1) meio MS meia força; e 2) meio
MS meia força com carvão ativado. As sementes foram inoculadas nos meios e aos sete
dias avaliou-se a porcentagem de contaminação. Na segunda etapa foram utilizados
explantes oriundos das plântulas obtidas na primeira fase, em 6 tratamentos para
multiplicação em meio MS meia força: 1) meio sem regulador sem carvão ativado; 2)
meio sem regulador com carvão ativado; 3) meio + 2,25 µM de BAP sem carvão
ativado; 4) meio + 2,25 µM de BAP com carvão ativado; 5) meio + 4,5 µM de BAP
sem carvão ativado; e 6) meio + 4,5 µM de BAP com carvão ativado. Aos 15 dias após
a multiplicação avaliou-se o número de explantes viáveis (não contaminados). Foi
observada 54,3 e 5,7% de contaminação, respectivamente, nas sementes e embriões no
meio MS meia força; e 77,1 e 0% de contaminação nas sementes e embriões no meio
MS meia força com carvão ativado. As médias de explantes viáveis foram: 20% nos
tratamentos 1 e 6; 30% no tratamento 2; 50% nos tratamentos 3 e 4 e 60% no tratamento
5, indicando que no meio com 4,5 µM de BAP sem carvão ativado ocorreu menor
contaminação. Contudo, o meio MS com carvão ativado foi melhor na germinação,
sendo mais indicada a inoculação dos embriões isolados.
Palavras-chave: Carvão ativado; Meio MS; BAP.
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