ABENEPI 2011
Avaliação dos TGD:
Instrumentos Estruturados
Cleonice Alves Bosa
Lenisa Brandão
Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS
Roteiro
Abordar
 O estado da arte do uso de instrumentos
estruturados no Brasil, na área dos TGD

Os principais obstáculos na utilização destes
instrumentos na realidade brasileira

Propor ações para enfrentar estas
dificuldades
Transtorno Global do
Desenvolvimento
DSM IV-TR
Transtorno Autista
 Transtorno de Rett
 Transtorno de Asperger
 T. Desintegrativo da Infância
 T. Globais do Desenvolvimento sem
outra especificação (autismo atípico)

Marcadores em Comum:
Déficits:
Interação social
 Comunicação
 Comportamentos repetitivos e
estereotipados

Característica que desafia as avaliações:
Desvio qualitativo da “ normalidade “
x
Atraso do desenvolvimento
Qualidade da comunicação e
interação social

Espontaneidade
 Reciprocidade
 Iniciativas
 Coordenação de diferentes canais de
comunicação
Variabilidade: Intelectual
70% funciona em nível de deficiência
mental
 10% habilidades acima da média
(‘savant’)

Variabilidade: Habilidades na
Comunicação

Fortemente influenciado pelo QI e
comunicação desenvolvida no período
pré-escolar (Howlin, 1997; Rutter, 1996)

A grande variabilidade torna complexa
a tarefa de se gerar dados robustos e
generalizáveis
Espectro Autista

Termo se popularizou em uma
publicação de Lorna Wing (1996) – The
Autistic Spectrum (usado por famílias)

“ Most parents in UK do not like this
term [ Pervasive Developmental
Disorders] and find it confusing. They
prefer “autistic spectrum disorders”, and
this term will be used in this book”
(Wing, 1996, p. 23)
Atualmente

Transtorno Autista
 Transtorno de Asperger
 TGD sem outra especificação

Em princípio esta terminologia será
empregada no DSM-5, em substituição ao
de TGD
www.dsm5.org
Barbaro (2009), Yoder et al. (2009)
Avaliação dos TGD no Brasil

Hiperlink Tabela
Obstáculos para a Avaliação dos
TGD no Brasil
Escalas de Desenvolvimento:

Raridade de instrumentos para a faixa
pré-escolar e para pessoas com
deficiência mental (70% dos casos)

Materiais de alto custo (envolvem
objetos/brinquedos)
Obstáculos para a Avaliação dos
TGD no Brasil
Escalas Diagnósticas “ Padrão-Ouro”
Exemplo do ADI-R

Projeto é uma colaboração entre o
Hospital de Clínicas e o NIEPED/UFRGS
(Coord: Dr.Rudimar Riesgo e Cleonice Bosa)
ADI – R: Tradução Brasileira
Tarefa Exigida
Pacote para treinamento (sem
despesas de envio)
Licença para uso limitado
Revisão da tradução de
retorno
Treinamento no uso do inst.
Exame de Fidedignidade
(90%)
Custo (U$ )
850,00
180,00*
1.500,00
1.800,00
400,00**
TOTAL = 4.730,00
* U$ 3,00 cada
** cada exame
E no final das contas...

Os próprios “pesquisadores-tradutores”
devem custear as despesas com a
impressão da versão traduzida , em seu
próprio país (isso não é tarefa da editora
americana)

O pesquisador treinado no ADI-R não pode
treinar pesquisadores para outros projetos

O treinamento somente ocorrer entre
pessoas da sua equipe, porém estas
pessoas não serão “certificadas”

Se o pesquisador quiser ser um treinador,
deve fazer um treinamento especial (no
momento apenas com treinadores
estrangeiros) ADOS and ADI Trainer in
Training.ppt

Cada pesquisa nova (mesmo sendo do
mesmo “ pesquisador-tradutor” requer
uma nova licença da editora americana

Somente a compra dos direitos autorais
por uma editora brasileira libera deste
compromisso
Entretanto...

A editora brasileira pode se recusar a
aceitar a tradução realizada e exigir
uma nova tradução!!!!!
O que fazer?

Desenvolver instrumentos nacionais?
Solução parcial, emergencial e a longo
prazo (futura validação)
(ex: PRO-TEA; Marques & Bosa, 2010)
Mas....como publicar fora do
país em revistas com um
elevado impacto??
O que fazer?

Estudos multicêntricos e um consórcio
nacional com protocolos padronizados
Estratégias Produção do
Conhecimento
EUA e Europa: Estudos multicêntricos
Autism Treatment Network
ATA
INSERIR HIPERLINK
ATN

ATN Table 1
 ATN Table 2
Benefícios

Resultados mais robustos e comparáveis
(entre os diferentes estados brasileiros) e
entre Brasil e outros países

Força maior: convencer editoras nacionais a
investir em um determinado instrumento

Investimento na capacitação de “treinadores”
brasileiros

Já temos no mínimo 4 (?) brasileiros,
ligados a programas de Pós-graduação,
com treinamento no ADI-R e no ADOS
(em um ou em ambos) e outros
instrumentos

Redução substancial dos custos
Ações:
CEMA - UFRGS

Objetivos do CEMA
 Site de Repositário de Instrumentos (na
área do autismo)
 Divulgação de pesquisadores treinados
em diferentes instrumentos
 Construção de um blog
www.transtornosdodesenvolvimento.com
Obrigada!!!!!
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