ANNO
AME
NUM.
DE AGOSTO DE 1927
RIO DE JANEIRO, 24
XXII
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FARPA
1.142
PUBUCA-5EAS
QUARTAS FEIRAS
SEMANÁRIO
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Por causa de um papagaio
O Lulu rasgou as calças.
E põz-se a gritar chorando
Em condições muito falsas.
B.TK.0 TICO PUBLICA» RETRATOS
Ü> DE TODOSos SEUS LEITORES
/
E?pera, diz a Nicota.
Espera um pouco, Lulu.
São dois minutos ^ apenas.
Eu vou buscar um bambu.
NUMERO AVULSO 300 REIS
500
NUMERO AT RAIADO
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LEÃO
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leão é o rei dos animaes.
Um leão devorava um cavallo e, nesse
trabalho, foi encontrado por um outro cavalío, que ficou horrorizado.
O cavallo viu que naquellas paragens a
sua rica carcassa corria risco de ser um dia
devorada também por aquelle implacável inimigo.
Nesse dia, no dia desse encontro, começou a odysséa
do pobre animal.
Elle não podia dormir.
Procurava pas t a r
nos morros, onde pudesse de longe avistar o seu
implacável inimigo.
O leão andava farto,
a carniça do cavallo durou-lhe alguns dias.
O cavallo um dia achou uma
pedra á margem de um lago e estabeleceu-se ali.
Dahi elle via tudo e o leão não o apanharia.
Era um ponto estratégico de primeira ordem.
Ali elle poderia pastar e dormir descansado.
Todas ás vezes que o leão o perseguia elle se atirava nagua e depois ganhava a fama de ter morrido.
Ia para a pedra e de
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novo escapava das agr\otJ**> ^**r
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gressões.
Acabou o leão por
cansar e não mais perseguir o bom cavallo.
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2', __ Agosto — 1927
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faslíò..
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ê muita vez originado pela deteza do organismo contra alimentos que lhe fazem mal.
Quasi'sempre o uso de alimentos.de difficil
digestão, faz com que a pessoa regèite. estando com appetite. o mais saborozo dos-pratos.
Por que? Porque contentae-vos mais com o
sabor do que com o valor alimentício, e, principalmente, a assimilabilidade d'esses ali-
Ahmentae-vos com as massas AYMORE.
Sào puras, saudáveis e extraordinariamente
nutritivas.
Pedi ao vosso armazém:
5ECÇ.PR0P.
Nolnio Ingle2
J.P
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MASSAS
ALIMENTÍCIAS
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AYMORE
RUA DA
OUITAMDA. 108
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Agosto — 1927
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TICO-TICO
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DOIS GRANDES REMÉDIOS
fcl.l-.ir.
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KOlí-EIKA
DE
Empregado com grancie Bucce_80 contra a
S 1 1' 11 I 1. 1 s
e sua* terrível» conseqüências
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medico»
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Grande drpnraíivo
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Marca
registrada
Proprietário» e
TTOTA SILVE1KA * FILHO
Vende-»e em todo o Brajll e
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PAPAE: POR QUE PUERIS
E' O REMÉDIO DA
CREANÇA?
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l-mpregad;. wm grande «uccesso na fr»queza geral
Mllliarea dr nttrulndot
medico*
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Marca
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Pharmaceutico
Chimico
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BRASILEIROS
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PORQUE CONTÉM SAES DE
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Empregadas com suecesso nas molestias do estômago, figado ou intestinos.
J tas pílulas alem dc tônicas, são indi«_«!.j nas dyspepsias, dores dc cabeça,
moléstias do íigado e prisão de ventre.
São um poderoso digestivo c regularisador das funeções gastro-intestinaes.
A' venda cm todas as pharmacias. Dcpositarios: Sflvano, Almeida & Cia. Rua
dos Andradas. 72 Vidro. 2J500. pelo corrcio, 3J000. — Rio de Janeiro.
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Como sempre, o AllM-iaCll d'
dará este anno, além tle magníficos contos,
ricas e colorida» paginas tíc jogos infantis
e dc armar.
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Leiam ás quartas-feiras, CINE ARTE a revista cinematographica
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Redactor-Chefe : Carlos Manhães
Director-Gerente: Antônio A- de Souza e Silva
Sede: Ouvidor, 164
Officinas: Visconde de Itau.va, 41lJ
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ANNO
XXII
RIO
DE
JANEIRO,
QUARTA-FEIRA, 24 DE AGOSTO DE 1927
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Meus netinhos:
A Terra, sempre generosa e boa, esconde,
em seu seio abençoado, thesouros incalculaveis. Esses thesouros ella põe ao alcance de todos que os procurem com perseverança e habilidade. Vovô vae falar hoie a vocês de uma cias
mais preciosas substancias que se encontra
no solo maravilhoso do planeta que habitamos
_ o ouro. Esse poderoso metal vem, como o
ferro, o chumbo, o estanho, das entranhas da
terra, mas qualquer um de vocês pode encontral-o na superfície do solo, no leito dos rios,
nas areias das praias e nas fontes de águas
mineraes. Não se sabe qual a origem do ouro,
se elle provém das minas que se acham occultas no interior da terra ou nas águas que
cobrem o globo. O mais certo, meus netinhos,
é que essa preciosa substancia provenha tant0 do coração da terra, relicario de surpresas
maravilhosas, como do lençol verde dos mares,
O ouro que existe em todo o mundo foi
extrahido ou das minas — profundas galerias
—
que vão ter ao longinquo interior da terra
ou das areias euperficiaes dos rios e das
praias. As minas de ouro existem no Brasil
Io exploradas desde muitos annos. Os opsrariofl que ali trabalham arrancam o minério
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R
do esc aro fosso por elles cavado e trazem-n'o
á superfície, onde o reduzem á trituração.
E é do pó mineral que elles extrahem, um
paciente trabalho, que provêm as partículas
do ouro, depois de um processo successivo de
lavagens. O ouro tirado do leito dos rios ou
das areias das praias também é conseguido
pelo rnethodo de lavagens. Um homem deposita numa gamella certa quantidade de areia
que, successivamente lavada por água corrente, deixa em deposito, no fundo, pequenas particulas de ouro, que depois são recolhidas e
reunidas, em blocos ou pacotes. A utilidade
desse metal é das maiores, muito embora pareça a vocês que o ouro sirva apenas para a
fabricação das jóias e adornos de bijouteria.
O ouro também é utilisado na medicina, nas
peças que substituem pequenos ossos do corpo
humano. Muitas nações adoptam o ouro na
cunhagem do dinheiro que têm em circulação.
Esse precioso metal têm, ainda, propriedades
que os outros metaes não possuem e entre
essa. propriedades destaca-se a de poder ser
finamente laminado.
O ouro é considerado o mais precioso dos
metaes porque a sua posse torna poderoso o
humilde.forte o fraco, abastado o pobre.
VOVÔ.
2i — Agosto — 1927,
— 4 —
TICO-TICO
O
;©W/lEo-Üco
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AS4,
X A S G 1 M E X T O S
•
Mui.i i* Gloria é o nome da linda menina que
e de sua
vciu florir o lar do Sr. João Pacifico da Silva
Silva.
da
Dentice
America
D.
esposa
do
•
Chama-se Renato o gorducho primogênito
\ icra
America
Magalhães-D.
de
Lauro
Dr.
casal
illustrc
de Magalhães.
Renato nasceu no dia 6 deste mez.
A X X
•
I V E R S A R I O
S
Festejou seu anniversario no dia S, a senhorinha
Martins,
Livinha Martin?, filha do Sr. Antonio Manoel
Martin».
Alma
D.
dc
e
Econômica
funecionario da Caixa
nhorinha Livinha, que foi muito cumprimentada por
anno*.
seus amiguinhos, completou nesse dia quatro
•
Maria da Penha Silveira, nossa pr< -nante,
(.ja hoje a passagem do seu annivtr, .
sario natalicio.
I
Passou domingo a data natalicia
do nosso amiguinho Oswaldo Pinheiro.
•
Completou liontem seis annos a
filhinha do Dr. Lauro PaIrinéa.
graciosa
checo de Araujo.
<S> ¦• Mftgnolia Ramos, nossa* linda
O 4--9&V fr^a-Mti
amiguinha, festejou hontem a passagem
de seu anniversario natalicio.
•
Faz annos hoje o menino Walde
danar, filho do Sr. Waldemar Lopes
Araujo.
.
• Octavio Pimentel. nosso querido
leitor, filho do Sr. Lino Pimentel e de
D. OdiUa Arruda Pimentel, festejou hon,
-•••
. «
um o seu anniversario.
•
Manoel Brasil, nosso intelligente amiguinho. Hino
e de D. Amélia
do Sr Manoel Brasil Pereira dos Santos
corrente mez
do
17
a.
festejou
Nunes Porto dos Santos,
natalicio.
anniversario
seu
de
a passagem
mais forte; Dativa, por ser bella; Vévé, por ser querido;
Filhinha, por ser meiga; Fedoca, por ser o rapaz mais bcconstante;
'
nito; Adaysa, por ser delicada; Qtl
Umbclino,
saharahense;
por
uma
querer
Beatriz, por parecer
substituir o Rudolpb Valentino; Mafalda, por ser simpl
Sády, por ser um futuro pianista; Clara, por usar vestidos
curtos; Betinho, por ser querido; Sophia, por ser galai.
Léo, por >er magrinho; Maria \'.. por ser graciosa; Walter.
ter um sorriso encantador; Deolinda. por ser sincera;
Pedro, por ser bomzinho; Amélia, .por parecer uma allemãpor se;
por ser sympathico; Etelvina,
— Tribulina.
andar
depressa.
Altamira,
mais querida;
por
I. E I L A O . . .
I
• • listão em leilão as seguintes alumnas da Escola
Victorio do Costa, no Meyer, 4" anno: Quanto dão pelo sorriso de Xadir? pela gordura de Arüda de Andrade?
pelos olhos fascinantes de A. Castro?
pela bondade de Esmeralda Lagc? pelos
cabellos louros de Nelly Vasconcellos? '
pelas risadas de Leonor? pelos modos retrahidos de Rigoletta «le Almeida? pela
delicadeza de Fernanda Mi.ttos? pela faeeirice de Maria do Carmo Araujo? pelo
sorriso de Esmeralda Bittencourt; peli
^*-*Hnl
/ AW W
grac.a dc Dclha Pinto; pela simplicidade
de Irene Miguez? pela educr.ção de Idalina? pelo andar de Judith? i>elo tamanho
de Lucy Mendonça? pela meiguice de
Maria Apparecida Raposo? pelo andar de
Sylvia Fonseca? pelo bom gosto do
Walter? — Flor do sertão.
¦t v Estão em leilão as seguinte»
alumnas da Escola Cuba. na Ilha do Govemador Zumby: Quanto dão pela graça da Áurea? pelos
Xelza?
O]hos
Jvaro Ferreira? pela meiguice da
do vesti
comprimento
Mercedes?
altura
da
pelo
pela
da
Aracy? pela simplicidade da Ilka? pelo retrahimento
hello, olho, neWalkyria?
da
pelos
Corina? pela gorduia
da Maria Celina? pela belleza da Xil/a? pela
da Celina Luz? pelos
pathia d* Dinah? pela intelligencia
Conceição?
pelas travessuras de Ivan
lindos cabellos da M.
graças do Aurélio? pelo
do
Nostradamus?
pelas
força
pela
tamanho de Enfld»? pelas alpercatas de César? pelo tamanln
Waldir.
de Moacyr? pela meiga Jurema? pela bondade— do
I. C.
L.T.
leibeiras?
da Eulalia? e pelas
,)Cia
liâÍBa^SW^^HB
BERLINDA...
na berlinda os amiguinhos seguinte? I
a menor; Irene,
dentes em Morro Agudo: Derenicc, por ler
Zuzu
o;
estuda
ser
Orlando,
por
nor ser gorda;
l.on.i.nho;
alegre; Ercini. por ser mimosa; Ismael, por ser
Pe.
bella;
ser
Maria
l*>r
linda;
Gonçalves, por ser sympathi
rum
Margarida, por lhe ficar melhor o chapéo; José
sincera; Sebastião l-.Áurea
*r
ser
retrahido;
por
engraça», c «-¦
menU, por
ImT, por ser
a
apreciar
juventude.
por
berlinda a? lenhorinhas e rapazes da rua
tra\
. mesmo nome: Deolinda Xavier,
c
Costa
Tenente
ser elegante;
^er
pmpathica; Nelson Amazonas, por
por
bonito
andar;
por
an rium
ter
Quito,
Edith por
ser o
Mello,
por
ser
sincera;
K, por
Jo^c
.
X
A
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J A R D I M . • •
•;
. •
.'
mais forme ws jar<!
seguintes
flores: Elza. una rosa; Nelly, um lyrio;
colhi as
.lana um
ique. um amor-perfeito; Dulce, um
uma violeta;
Teco,
um
Carmita,
jasmin;
cravo de PetropoKs;
uma margarida; Waldemar, uma dhalia; Clelia. wn
dc leite; Olguinh*. um myosctis; Huberto, um príncipenegro; Lcnyra, um i eravina; Diva, uma scmprc-viva.
i
2í — Anoslo — 1927
O
DEVORAOORES DE HEI
TICO-TICO
—fí
(Conto de MALBA TAHAN)
Havia já dois presos no cubículo novo para onde
eu fora levado. Um delles, um homem alto, corpulento, de barba preta, assim falava, conversando em. voz
baixa com o companheiro:
Na semana passada eu só consegui comer um
\
77
rei. Você teve mais sorte, devorou d
O outro, sem se perturbar, respondeu:
Não se lembra mais você da rainha que comeu
o mez passado?
Santo Deus — disse aos meus botões — estou
aqui, numa prisão, com dois loucos terriveis! Esses
homens, verdadeiras feras, falam em devorar um rei,
um soberano, dc sceptro e coroa, fosse um
bife que se come ás pressas na hospedaria da estrada.
Fiam. com certeza, republicanos exaltados, que arraspela paixão política haviam perdido o uso da rae a mania delles, no triste estado de demência cm
que se achavam, era a extravagente preoccupação de
transformar todos os nionarclias da terra em iguarias
e manjares.
fesso que tive grande medo dos meus corhpanheiros de prisão. E se elies me tomassem por algum
soberano da Grécia ou da Bulgária? Fstaria eu irremediavelmente perdi
I.cnihrci-me então do conselho prudente de um
"Quando estiveres entre os
velho medico amigo meu:
[os, finge-te doido também".
F. foi isso que resolvi fazer. Passar, aos olhos
dãquelles dois loucos, por um terceiro louco, victima
da mesma mania. I.evantei-mc, então, solemne, c a
elles mc dirigi da seguinte fôrma:
—- [ssp que os senhores contam não é nada! Já
Comi, em menos de um anno, vários reis. rainhas e
princesas.
E como os regicidas já me observassem com grandc espanto, achei mais prudente acerescentar:
Já enguli vivo um archiduque com roupa, medalha e tudo!
F.ssc camarada está doido — murmurou o 1 mem da barba Preta.
Louco varrido — ajuntou o outro — O meUior é não lhe dar importância alguma. Vamos j
uma partida.
O homem da barba preta puxou então de uma
banqueta rústica um taboleiro dc xadrez e uma collecção de pecas encardrdas e toscas, cfejse conhecido j
Só então percebi o engano e atinei com o ridículo em
que havia cabido. Aquelles homens não passavam de
simples e pacatos enxadristas; as peças do jogo —
reis., damas, bispos, cavallos, etc. — na falta de materia! próprio eram fabricadas com miolo de pão. Pela
combinação original existentes entre elles, o vencedor
de cada partida tinha o direito de devorar o rei adversaric. Isso importava, para o vencido, em um grande
sacrifício, pois era forçado a economizar, nas refeitfticiente para fações seguintes, uma parte
bricar um novo rei.
O
TICO-TICO
— G
CABEÇAS
QUEBRA
Com d enigma i> 10, <Io 2° lorneio, publicamos hoje a solução
do n. í.
24 — Agosto — I'J_>7
Nome
Rua
»
Cidade
i^dc
Regulamento para o Torneio .
O torneio constará de doze enigmas que nus deverão ser enviados ,í proporção que Forem sendo
decifrados.
ti prazo será de LO dias contados da publicação de cada enigraa.
Terminada a série,
Jii/.;uia a lista dus decifrado)
contando-se um ponto por enigma decifrado exactamente.
Será feito, então, o sorteio en-
¦
\é%A^
tre os que obtiveram «In/.- pontos
ou o maior numero, se nenhum
aitiogir a doze.
cügmas trarão a asnatura do decifrador, bem
como o endereço completo, "tudo
tom muita clareza".
Os prêmios constarão: o i*, de
objeetos no valor de 100$000, a
- commercii
nós
oppostunamente
desipor
gnadas; o 2*, de -OJ000, oai
condiçf
~~~*^
___
1-7
O Tico-Tico — N. 10 — 24—8—V27
Podem ser enviados divi
enigmas num sò enveloppe, <l
[~'
[*i
[«->--
H
de qu. nenhum
de 10 dias.
exceda o jir.t/D
Não J u n t i- m quchi.i-eafi.
i om outros concurt
C II A V E
llori/oiiiacs:
i — Cosllli:
5 — Obrigação.
ii
Falou.
7 — Pronome.
Ycrlic...
— Var. pronominal.
— No ninho.
Do verbo dar.
- Annel.
— Rio da Rússia,
/-••iiií
O Tico-Tico — N. 4 — Soluçaao
"para todo
vivera V*. K.v ao jmr «lo movimento a^tislioo om geral.
2Í — Aaosfo — 1927
— 7 —
O
TICO- T í'C O
O macaco e o homem
<• homem disse ao macaco:
Francamente,
Não Bei que possa achar a humanidade
Em ti. de interessante ou de espantoso,
Não éa ii111 animal intelligente.
Nem Formoso.
Originalidade
Não tens, porque, afinal, nem és capaz
De ler, sequer, um gesto
Que não copies de outros anni:
oii. ridículo mono. eu te detesto.
I. o mono respondeu:
— Bem comprehendo a razão do teu espanlo
E do despique teu,
Homem sabido e ingrato,
cemo-nos tanto...
Tu lembras a mulher feia e vaidosa
Que se julga Formosa
E acha-se, sempre, feia, no retraio...
S*^I ^^--™a3a
«-*-''
___-_*-*"'
Luiz Cd nu nulo
PRAIAS
RARINDUANATII
E' nas praias dos mundos infinitos, que so reúnem as crianças. 0
azul sem fim paira immovel sobre cilas; atvòrota-se a água aos seus
pés. E' nas praias dos mundos infinitos, que as crianças se reúnem,
a gritar e a bailar. Fazem casinhas de areia a divertem-se com
conchas. São de rolhas seccas os barcos que cilas, sem
cuidados, entregam ao mar profundo. 1'.' nas praias dos
mundos infinitos, que se põem as crianças a brincar.
N.olar não sabem, nem deitar as redes. Emquanto
o pescador <Ie pérolas, para as achar, se submerge, o ns mercadores Bingram nos
seus barcos, cilas brincam com sei. a jogal-os, cspalliandíi-os. Não
escondidos,
buscam os thesouros
nem sabem atirar as redes ii i água.
Sobe; numa risada, a mar*, cheia,
c
brilha,
sorridente,
a
clara
praia. Apesar de mortíferas, as
ondas cantam doces 1.aladas s,.m
sentido, como mães a embalar no
berço os filhos. Brinca q mar,
folga e ri com as crianças: e,
sorridente, brilha a praia clara...
1. nas praias dos num.los influitos, qu unem as criam
I»,! m estradas, a borrasca gira, no mar sem sulcos os
navios Bossobram, perdem-se —
anda a morte ás soltas, e brincam
ns criai 1'-' nas praias dos
mundos Infinitos, numa grande
La, que se reúnem as criam
li
* lü
TAGOIU.
O
— 8 —
TICO-TICO
2í — Anos. o — 1927
s^|p__s_| COimJEíPOSDENCIA
OO Hf.lABETlJOO
r-Cfr^
KaFALE (Jardim Botânico) — Pela
carta de 21 de Julho infere-se que é uma
natureza muito idealista, victimada talvez por excesso de mysticismo... Mostra-se indiífcrcnte ás realidade desta
vida, como que absorta numa idéa fixa
que a domina. Parece até desconfiada
desse ideal Não admite conselhos em
contrario ao seu modo de pensar, e com
«.lies se irrita. E' vaidosa c tem audacia mas sopita essas cousas em holocausto a outros dictames. Seu coração é de
muita bondade e de muito amor. Este,
porém, não se expande como devia, c,
dahi o viver sempre amofinado.
VJOLETTE (Alagoas) — Temperamento rebelde a injuneções e sempre
pugnando por sua completa independeuTorna-íe assim um tanto falho de
sympatliias — o que é secundado pela
ambição e pela cólera, duas notas fre"ser".
quentes nas manifestações do seu
Dc par com isso, porém, revela-se muito
intelligente, de espirito recto e forte, um
tanto sonhador e muito propenso á phiJantropia. Não tem vaidade e é accessivcl a todos que a procuram para coni de suas maguas intimas.
CASTRO (Rio) — Tem um cérebro
falho de equilíbrio, embora lhe pareça
o contrario. Sua cultura é precária, superíicialissima. Seu espirito só alcança
que é futil. Sua vontade só tem displicencia. A própria bondade cordial que
possue só se exerce em certas oceasiões
è para certa gente... Entretanto, que
•lavei vaidade.
Mü.ll.I.I.A (Rio) — O que mais a
guc é o traço ambicioso da sua vontade — ambição de dinheiro e de bens moTem plena confiança cm si mesma
I-ara obter quanto deseja. Não é das mais
jiicazcs, mas sabe dissimular a ingenuidade que tem, dando-se por muito prudente
e amiga da rcílexãj. Falta-lhe alguma
ia d'alma correspondente á vaidade
que possue; entretanto, consegue muito
< 'in a que tem c vae cumprindo a sua
grandes sobras dc bondade
BERNARDINO PAIH..A (IM) —
razão o seu coutradictor. Scisma é
substantiva masculino e feminino. I-. mas-'
calmo quando defitse — "acto pelo qual
algu.m se srpara do corpo c da communhão de uma religião para formar urna
i.ova''; quando se refere a — "divisão enIre os subditos dc bispo ou papa que reconhecem outro chefe qu_ não é o que foi ca•amente c! íto;
quando allude figuradanicnfie a — " divisão ou s_paração de crençiis cm mat rias dc política ou literatura".
E é feminino, dc origem popular, quando
scisma quer dizer — " preoecupação; .dia
que domina um individuo c o torna apprchensivel ou scismatico"; ou ainda quando,
de um modo geral, significa "opinião erroe Km l>ase''.
l"íf! que o camarada Palula métteu-nos
cm boas!... A questão é que tenha com-
:::
I rehcndido bem a lição... do seu contradiTUITA (Rio) —An10 dc Maio de 1909 será decidida c voluntariosa. Tratará liem dc seus negócios e
fará a fortuna d. sui casa. Quando solteira lerá genio independente e um tanto
;van_, mas, ca sand- ~-sc á rsposa fiel, carinhosa e dedicada, comq-ianto
r<>r vezes impertJnr.itc.
— Um lig*;ro cs:
,-,,nfirma as qualidades voluntariosas, bem
¦ as de felicidade pc>><_l em negócios
1 e as
de tenso pratico na dirreção do lar.
1 >i á sui natureza um certo caracter idealista, bem como bastante luxuria. Ao mest-.tnpo cmpr.sta-Ihe um grande egoi*¦-m amor e negócios, de permeio a ma-
>_.
______
_í
___/
>
>—.
nifcstaçõ.-s coléricas freqüentes. Mas faz
adivinhar muita liondade no coração, com
a qual suppriinirá algumas falhas dc caract r.
ANTONIETTA (Belém) — Sobre o
ponto em — se lhe sahir — pôde
dizer o seguinte: " Orlem religiosa f u:i<!<_da por Ignacio de Loy_h em 1534. I'
nava-sc á conversão d>> e outrjs
;os da noligião catholica, a
romana. Seus membros faziam voto de
obediência ao popa. Diridiam-se cm n . coadjutores esplriluaes, professos e
eram governados pur um geral. Eoram intraduzido, em Portugal por D. João III,
<m 1540, e expulsos em 1759 pelo marquei
!'..>mbal, desappar..cn io tambem, pouco
depois», do Brasil. A Ordem foi s;ipprim_!a
por Clemente XIV cm 1773 <¦' r •:abe'_cida
Pio VII em Ü_.i_j__ \a índia e no Brasil os Jesuítas prestaram grand-.s ..rviços.
S. Francisco Xavier e Anchieta eram jes-jitas: era-o tambem o padre Antônio
Vieira
ERNESTO (Minas) — O desaparecimento do CoJi. tar de Barb.ctt» foi
obra da politica minora. Nem dc outra
a se pode explicar o caso, por qua!quer lado que se o enc.v ., amiguinho tem aqui o Collegio Militar do Kio de
Jam.ro ás suas ordens.
JUCUNDA (?» — Não nos é p
rmente a ninguém —
Muko obrigiidos pelos seus elogios — A
sua grapl-.a revela um temperamento muitn vibrante. A natureza é d duetiva ma» o
espirito está sempre cm digressões sonhaHi . portanto, um oquilibrio _
apreciava!: todo» os seus sonhos passam
1 cadinho da r íkxáo e não são postos
em -pratica senão depois de 05 achar
m é que todas deviun ser... 0
;eu amor próprio é notável mas não p, ,
ao terr>no da presumpeão e da vaidade: c
:na anui ele defesa. Muito iateCI
te, bwUate boodoaa de coração, sua cmvivência d<-ve ser um raro encanto. A
tade é forte mas tão discreta, qu.- nem •_
- a sua força.
E que admirável dona de casa, eq
miravcl anjo do lar
OS NOSSOS QUERIDOS
AMIGUINHOS
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Enrico, filhinho do Dr Tayme Mocinho, Ponte Nova,
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Saúde,
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Lsurínha e Geraldo, filhinho» do Sr.
Domerval Barbosa, Christina.
Jeel e Waldemar Caniano Santo».
Itararé, Sio Paulo.
Wilsia. filhinha do Sr Joio Fonseca,
Nictheroy.
%BmJ
Grupo Escolar DR CARDOSO DE ALMEIDA. Director:
Anatio de Vatconcellos Camargo, Botucatú. S Paulo.
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— 13 -
2í — Agosto — 11»27
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empreso "sej"
|il 4o. Segurar, conservando
BsfflBaiP*si
-seguro",
vezes:
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diz
quanto "seguro"!
P*/ Ltt4
VW'Í -=r euro",
^--Cflllr"5 *
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///«/'o
O chefe deve afastar c evitar tudo
quanto possa trazer qualquer pei
para os escoteiros: terreno sujo ou
desconhecido, vidros', buracos. p:issa*
gens perigosas, etc.
í'iu importante conselho de B. P
NOS JOGOS
Maneira de distinguir dois campos
adversários
— Os escoteiros de um campo
c os do oupermanecem de chapéo
iro sem chapéo;
— TJns com blusa, os outros sem
1)1 u
_ Uns com lenço, os outros sem
lcn
— TJns com o lenço, unia fita.
uma tira qualquer de panno, e no
matto um dpdsinho, amarrados nu
. (direito ou esquerdo).
Maneiras de aprisionar os adversários
nos jogos de campo
Nos jogos de campo, em que ha
prisioneiros a fazer, pode-sc usai
seguintes processos:
1'. Prender, ligando as mãos com
um cabo ou com o Iene,";
Pirar 0 lenço ou a marca
ou cipó) que está amarrado no braum dos partidos pôde trazer e>-c
¦ial no braço direito e o outro u i
uerdo;
3*. Tirar um cartão, uma folha ou
qualquer objecto que deve estar deutro do bolso ou preso ao botão;
"Todos os
jogos com regras bem
fixa?, como o foot-ball, o basket-ball,
etc. são úteis para ensinar a obedecer
sem pensar em si próprio."
Baden Potvell.
OTEIROS DE S. GERALDO
Escoteiros de S. Geraldo, em
Olaria, e de N. S. da Conceição, em
Ramos, realizaram, sob a direcção
dos seus esforçados chefes Sylvio
Costa c José Medeiros um bom
acampamento em Braz de Pinna.
uri feitos todos os jogos e exercicios constantes do bem organiza'! i
O acampamento
foi
programma.
muito visitado pelas íamiüas dos escoteiros e da localidade.
D1FFUNDINDO O ESCOTEIRISMO NO LITTORAL
iistineto chefe paraense Flavio
Gonçalves Coelho realizou, recentemente, uma proveitosa excursão de
propaganda pelo littoral da Ilha de
Marajó, no Estado do Pará. logrando com suecesso deixar lançadas as
bases dos seguintes grupos de escoteiros do mar, grupos que serão amparados pelas colônias de Pescadores
locacs:
O
ÍKvJjr>\
TICO-TICO
/Pvi
— Villa
de
*
uíí^
Condeixa,
colônia
Z 1;
— Moiísarrás, Colônia Z 2;
— Soure, Colônia Z 6;
— Joannes, Colônia Z 16;
— Salvaterra, Colônia Z 29;
— Jubitn, Colônia Z 55.
A Federação Brasileira dos Escoá do Mar, pelo seu secretario,
Tenente Carlos Proença Gomes, remetteu aos novos grupos do mar.
prospectos de orientação, necessários
á sua definitiva organização.
BOLETIM DO INSTRUCTOR
CATHOLICO
Como órgão da Escola de Instructores da F. E. C. B. appareceu o
"Boletim do Instruetor
Io numero do
Cathofico", pequeno más bem feito
mensario, que attende a orientação do
velho chefe Dr. J. E. Peixoto Fortuna que voltou agora ás lides escoteiias, depois de um largo afastamento
a que foi forçado por motivo de enfermidade.
Foi uma idéia feliz a da publicação
do Boletim que será um traço de
união entre os alumnos da Escola.
Esse primeiro numero traz artigos
variados sobre instrucção e orientação escoteira.
O ÓRGÃO DA U. E. B.
Deverá apparecer brevemente a revista "Alerta!", órgão da União dos
Escoteiros do Brasil.
(Juaesquer pedidos de informações
e assignaturas deverão ser dirigidos
ao Dr. Mozart Lago, Secretario Gerai da U. E. B. e Director do "Alerta!", no Pavilhão Mottrisco — Praia
de Botafogo. Rio de Janeiro.
O
TICO-TICO
"AJURE"
— 14 —
D ES EN M
DA FEDERAÇÃO DOS
ESCOTEIROS DO BRASIL
No primeiro domingo de Setembro
a P. E. B. realiza na Ilha de Paquetá, um importante ajure entre as suas
tropas, que obedecerá ao seguinte
programma, já approvado pelo Conselho Superior:
Mensagem de 150 letras — Cada
tropa tem cinco minuto.-, para a transmittir. Ao fim dos cinco minutos scrão contados pontos negativos pelo
numero das letras «que ainda faltari ni para completar a mensagem e
pelos erros que a mesma tiver.
Morse — Um chefe transníittirá,
por apito, 25 caracteres, cm morse.
Um representante por cada tropa.
creverá a mensagem entregando-a ao
jury.
Cada letra errada, ou ga
conta um ponto.
Fogueira — A ada
ro serão fornecidas duas achas de lenha e
dous phosphoros. Acccnder uma fogueira com os dous únicos phosphoXão é permittido o uso de p
ou folhas seccas, etc.
Transmissão de mensagem — E'
dada uma mensagem, que deve
escripta pelo ultimo escoteiro, da turma, dos seis representativos da tropa.
Desclassifica a troca ou omissão de
qualquer palavra.
Corrida de csiafclas — Quatro séries, ou seja escoteiros até 36 kilos;
de mais de 36 a 43 kilos; de mais de
43 a 52 kilos; e de mais de 52 Iplos.
ema approvado é de thesoura,
é, vae-vem, havendo ao centr.»
uma linlia, que o ultimo escoteiro deve
atravessar, evitando-se assim a praxe
de entregar o "lenço" ao juiz.
i turma representativa
da tropa fará. isoladamente, u
dez nós mencionados no "Guia do
teiru", sendo o tempo COntad
cfaronometro.
Vence a que fizer
nós em
mpo. Nó errado, ,
classifica.
Representações — Xo carbeto haverá representaç
e c;iI].
•'Alerta*'
etti
Só para a
que é exigido
Xas outras ]
em tomar
Q regionaes. A cai
fora du concurso.
corrida d
o peso ,1,
parte.
ca:
O professor: — luca. como escreveMberto?
Jufü — Com ocima c tinta
17 — AgOsto —
PARA
COLORI
I
a lápis d.» cor ou a
aquari na, díve o desenho acima ter enviado á r.dacção d'0 TICO-TICO.
Os aríores dos tra".ulhos coloridos com
are terão sei» nomes publicados nes¦ção.
emana finda distacamos do granuc
• ro de- desenhos recebidos, os dos seguines amigu'jilK/5: Elzia Gerhcim, Süa S.
de Araújo Bcnatcs, Sylvio de Aln»
DEUS
AJUDA
ireio atoa,
¦ mexer nem uma pa'1™Mas não vivia feliz,
X.i vida tinha unia falha.
Om m leva no mundo aJá nio tem rrm d:o: encalha.
Pois é verdade o rifio:
" D~us ajuda
a quem trahalha''.
ari»
Que a vida idlicia achincalha.
Tiburcio até é l>em hom m.
Tilmrco não é canalha.
Til.urcki «h»! alua,
Nem enche a pequrna t..
¦n sendo, é infeliz:
"
\)
:,
.'¦".¦'..:
tut> como uma grallia,
• lamnado, olá nervoso,
IR tudo o <|ue
.lha.
Jo,
1.927
2
Maria d- LourdVs Sampa'o Gó< i !
Gonçalves Botelho, Eurides do Caryio Wermefaigcr, Maria Helena Coulomb J>.:
rtrerida Ctiírate, Ruth Braga, Estherr:.lia Lopes, Mario Luiz de Souza Pinto,
Angulo Toíicro, Ginmi Braga, Saul Bra(ii, Odcf.e Bcncvtdcs, Helo:.u Castro, Amadeu Lopes, Carmen PíTeira e AM3 Pi'"
da Costa.
A QUEM
TRABALHA
E fica lá na cwnalha.
Mas continua infeliz:
"1> ;s ajula a
quem traiu'!
T»l/urc!«> sec para a rua,
E fka jogando irtiiha.
Ivntra ira casa: c um furai
parece unia nvtralha.
Vive nervoso, irritado,
¦ ¦ ¦. a calha.
Ii>«!a a-í'-.im é infeliz:
D Dl ajuda a qiJ*m trabalha".
Tibarafe £ hemem que
Que nio quer levar cangai!
Que jiissa a vida
Ia que c uma batalhai
¦ Uva no mmdo assim.
Já não trm remédio: encalha.
PoÍ6 é vcnlidc o n:
* ajuda a quem trahalha".
CÂNDIDO DUARTE
2',
0
— 15 —
Agosto — 1927
PERFUME
DAS
O
TICO-TICO
FLORES
Era nu principio do mundo.
Deus fizera a Terra e separara,
como dizem us Santas Escripturas, as
águas das areias.
No mundo das águas, sob o immenso lençol verde dos mares, lançara
o Greador a multidão doa peixes, das'
algas, das esponjas, das conchas ruütantes, das pérolas maravilhosas quo
iriam, séculos depois, quando nascessem a garridice das mulheres e a elegancia dos homens, brilhar no collo
branco das damas e nas gravatas dos
cavalheiros.
Nada Faltava ao fundo do mar:
desde a multidão dos peixes dourados,
¦is florestas fantásticas das alforrecas,
us palácios maravilhosos que os
contos das fadas celebram, povoandoos de principes encantados e princezas
de douradas cabelleirás, que faziam
naufragar as galeras, depois de cerealas d,> Bereias de mantos prateados e
vozes sublimes.
ii mundo das areias era um rcquin| ibedoria e perfeição. A Teria. dotára-a o Ente Supremo de todas
as maravilhas do seu poder divino.
Rasgara o elião e fizera os rios
de águas límpidas e murmuriosas; fiois de arvores gigantescas e de co.- romarias sombreavam extensões
vastas da terra onde tudo podia metirar, desde o carvalho majestoso á
liiada flor.
As montanhas, de recortes graciosos, erguiamse altaneiras e tinham orgulho dé receber primeiro
i - beijos ardentes do dourado sol '* os raiogenteos da palüda Lua.
0 homem vivia ua Terra — parais., de deliincontáveis — tirando o alimento do solo,
das arvores c dos rios. em doce harmonia com os
animaes — que, então, falavam.
A paz, a concórdia pairavam no mundo.
— pois Deus
quando em quando —as flores
am lindos
vicejavam
tam!.- ni as fizera nasçèr
de ene
enchendo
relva
matizes, ornando a verde
os
anima
os
homens e
ato
A Felicidade, a mais bella das fadas, reinava
i Terra. 0 homem, os animaes, as plantas
conheciam a ventura. Não obstante, era incesaante a ronda da carinhosa fada. a saber de toda
- alguma coisa faltava para completar
a ,.,
leucias do mundo.
los respondiam á delicada fada que vam satisfeitos. Apenas as flores tiveram ei
de fazer um pedido. Faltava-lhes uma ooisa: Deus
por
esquecera-se de Ujes dar perfume e, talvez senão
desabrocharem,
de
depois
não viviam,
_ _
horas, um dia no máximo.
or mtermedio da fada Felicidadc pediram ao Ente Supremo que 11
de m
perfume que •• vento, quando passasse
«orno
se
beijando-lhes as pétalas, lavaria,
uma ampnora ambulante, a emüalsamar os ares.-,
A fada partiu levando a mensagem das flores.
que foram atlendidas.
Deus creou então um mimoso passarinho de
pennas multieòres e collocando-lhe no bico delgado tubo de maravilhosa essência, mandou-o que
descesse a* Terra e depositasse, de manso, em alejos de plumas. em cada flor que encontrasse, uma
gotta pequenina do liquido aromatizádo.
n pássaro maravilhoso, num vôo ligeiro, véiu
á Terra dar cumprimento á missão que recebera
do Creador. E começou a distribuir, flor a flor, a
ncia subtil que enchia o delgado tubo que o
Ente Supremo lhe entregara.
Mas as flores eram em numero infinito e a
Terra muito grande.
O passarinho divino, sempre voando, ligeiro,
em adejos subtis, de flor em flor. foi deixando cair
do delgado tubo as gottinhas do perfume inebriante. -Mas o vento, muitas vezes, ao passar beijando as 1'lòres, levou a gottinha de .--••ncia para
perfumar o ar. E desde então, o passarinho do
matizes encantadores, que ;l fada Felicidade chamou de ]!eija-FlÒT. não mais deixou de distribuir,
de manso, em adejos de pluma, tal como estn
beijando, gotta a gotta, a essência maravilhosa
que as flores pediram a Deus para aromatizarlhes as pétalas.
Carlos Manhães
O
2i _ /.gosto — 1927
-16-
TICO-TICO
/™\J/_____.
4le*§o$
RESULTADO DO CONCURSO N. 3*47
_^*___BP.|!__\
r*\/Çv
r
________JD_^^^__-
}_3 _____^B«b
__¦___¦______) __v^__k_v<d__i____i______ _fl_^
^^^t_______ B^J^*^^ ^^^^
RESULTADO DO CONCURSO N. 3130
Ri
poetas certaj:
1* —
1 i.
3* — Sapato.
3* — Ouro — Touro.
4* — Outro gato.
5» — Ilha — Filhi.
A solução exacta do concurso
Solucionistas: — Amyntlias Machado,
Marinuzzi d.- Souza, Marina dc Souza, Ronianóh de Gouvêa Gonçalves, Ruy d
ta Mesquita, Newton Rodrignves Card<>H),
Marina Mott.
POy, Cyro Cardoso, Maria Souz!.
Carl'^ Veiga, Francisco B.l'c!çarde, Pau'.<
Gran?r, Marina Grancr, OJwro Bitl
Miranda da Cosia. Joaquim !.
• Pinhei ..raii.-r.
Solucionistas: — Kw/I ;a Fn
Melni,
Rubens Aurélio Ro
chiades tia Silva. R<>manda de Goi
çalves, Aila S. Bittencourt, S. Len ¦ Ma/iàih Ramos, Orlando G. Chagas, l.ucia de Amando üaltar, José Queiroz do
Nascimento, Dalwa T. R. *
a, Walter Oihr.on Navarro Porto, Mauí . irgilio da Silva, Ruy da Coita Mesquita, Nina B. I
1'cdro Grey Tavares, I"dm a Mar
de Oliveira, Maria Helena Coolomb Duarte, Newton Rodrigues Cardoso, 1
pacata, João Nascimento, Ycdda Lopo
liado, Maria José VancanceHoa Guina«seca, Bardtt Navarro, Os•inar Andrade Pereira, José Pinheiro, liuda Silva, ArUtte de Tokdo
tcl, Nilo Cairé dé Cas-
^
tro Faria, Zenaíde Nana. Dino Siqueira
Campos, Luiz Barros Co.dho Netto, José
Aracaty Tavares, NMson Ijenx do Prado,
Maria AnparecxU B. Santos, Pasclioal
I.auria Maria Esteill Marque;», Celina de
Oliveira Santos, Dirccu de Araujo 1
rlirira, Carolina Gomss, Octavio Rachd,
João Jacob T«scli Furtado. Octaviano Calvão, Guiomar Bastos da Silva, Marina de
Souza, Marinuzzi de Souza, Raphael Pelk-Rrino, Paulo Rodri}.;. 9, Alzira
Maria da Conceição, Nair Ávila. Ni
cio, Nelson Cruz do Rosário, Emygde Azevedo Trilha, Antônio de Bcrcc!-
Antônio
Vieira
Henriqu s,
Ru
Tardia Crettou, Maria Antonietta 1-i.nco,
Álvaro Alves de Farias, Alfredo Alv.s de
Farias, Adolpho Ptrrira, Marinetti de
Oliveira, H Um R
João Lopes Esteres, Walter Tavares, Mariüa
'.. Rubem Das Leal. Homero
Maria da
Dias I/tal,
1 Vnha A. Araujo, Moacyr Brandão Lopes,
Antônio Gomes» Antônio Lúcio Bittencourt,
aiho Rabello, Edianlo da Silva ArauAlexandrina Nogueira de AlWalmirti
jo,
mrida, Maria Apparecida Marcondc:-, Maria da Conceição 11 io Vinícius Pi-
SILVA ARAtlTÕT-C1* _*__r->_!
I
I Vi lillíl il II ||Q *1 i
1 •• o seguinte o r ..-suicido íiral do cor.curso:
i* Prêmio:
FRANCISCO BELLEOARDE
de ia anno* dc idade t morador á rua Ru\u!o
2* Prêmio:
JOEL SIMÕES CALDEIRA
WL\\ BROTOEDAS* ASSflA (URAS*PRURIDQ^J
<V 13 ani
tilú, ___ado Jc M
fl-TTOn
Grande remidio do FÍGADO. BACO e RINS
WSSOMIIU 00 ÁCIDO URICO 1 ÜIMinftDOR mUHÁ 1 URATOS.f
PREPARADO DE BEflEDICTO LEOHCIO DA SILVA
¦
A VENDA EM QUALQUER PHARnACIA OU DROGARIA
Licenciado pelo dn-sj» sob o n* 5354
?__
DISTRIBUIDORES: RIO be JANEIRO -DROGARIAS PACHiCO. BAPTISTA 1 CASA HUBIR-SAO PAUIO-BARUII a Cia
— 17 —
Agosto — 1927
2* — Qual o rio do Brasil que com
;:- -yllabas invertidas não fica tarde?
(2 syllabas)
Jayme M. P.issos
3' — Qual a lagoa do Brasil que
lido ás avessas é o mesmo nomeí
(2 syllabas)
Rosa Ribeiro Natal
OS PRIMEIROS
BONS MOMENTOS DA VIDA
\[àmU==jbi^jjÊ
4" — Elle é dansa.
Ella é vestimenta r.ntiga.
(2 syllabas)
Nilo Pessoa
5* — Qual a nota musical que é
culpada ?
1 1 syllaba)
Jerusa Duarte
f—"^ihhssí
^CTUv,-,J
HA TiNTíl TTMPn DIIF Fl IF FÇT1- 1
VÃ ispÉRAflDÒyWM WHGAü P= g#t'
DEfàrinha|adeaplé! mfm j1
OS
PARA
««¦¦• aintAkfao-Bv-Jítss
•M U*U s^rVsasXA fca*tO««aAAJ I aXOUSA» Ua<..'A-s
r doa Santoa I
:c !c Souza Corimlial», Maria Stfla
Fernandes, Iracemu Gr-marã s, Ubirajara
Soares Falcão, Xery Rodrigues de Oliveira. Julia I.- ir-, Alayde Ribeiro de Carvalho, Célia Sá, Ivorme M. Ribeiro, Henry
ar La!nr.cyer, Sylvio Sá. M-.ria da
Conceição Sá, Lucy Ribeiro Sobral, Sérgio
Crancr, Paulo Grai.-n. Marina Graner, Alipin Severiaiw Trindade, CIconicí Morales,
IÍU0O Birroso Mangueira. Hélio Carvalho
I.ima, Antônio de Padua Marconles
Canalha Ney Corrêa. Yedda Regai Possolo, Armando Elcuterio.
Foi premiado o concorrente:
VIRGÍLIO DA SILVA
ís 8 annos d; idade c morador á rua V
>. Negreiros n. 34. n«-<a Capital.
*
ATRAZADOS
'.ia T:l'cs
.-:.-.. V .
(".ar,!.!, Antônio G.
do
is Armjo Bo:
Maria Amely Leão Süva, Maria <1- Lour.1 e Si'.\a. Aurclina Boneckcr
i. Et-mice C*ro,nfira Lima, Newton Ro«.'ardoso, Dclio Pereira de Souza,
xaia, Dora Pazito, -cli,
\V ilde nar VatedS iinto d; S
I .
1
1 6 P
MTAL
~
Perguntas:
1* — Qual o animal que com a ula trocad. é réptil?
(2 syllabas)
J^Ljfe?) C<JNOJR«Í<>
mz
3.160
DOS
Um
Eil-o:
LEITORES
CAPITAI.
D^ESTA
PAU
As soluções devidamente assignadas
e acompanhadas das declarações de
idade e residência do concorrente, devem ser, enviadas a esta redacçâo até
o dia 18 de Setembro próximo.
Daremos como premio, por sorte, um
livro de historias infantis.
3.161
.
N
FARINHA LÁCTEA NESTCc
CONCÜ.R
TICO-TICO
CONCURSO
NÍanMUvunuu<ua<araciOMnu<TH.. uc: ¦¦
am uuu* I mut urauu-st unkamfjitc co»
soco waiuo hab teoaetac» n ex aauaaa outi* i»
mAiS' O.I»ijam-S. ai*. »ttíWI»V
COMPANHIA NESTLE*
CONCURSOS
O
E
ESTADOS
concurso
fácil.
Quatro senhoras que
iam para o interior,
orocuraram um hotel e
pediram um aposento.
— Um só para nós!—
diziam ellas.
Não ha nenhum,
minhas senhoras, durmam na sala das refeições, sobre as cadeiras,
isto é uma questão de
horas, apena-'.
"garPela manhã o
veiu acordal-3S
[i ra o embarque.
—. Que horas são!—
perguntaram todas.
O que lhes faltou quando aqui che
"garçou"'
respondeu-lhes o
gar;.
*ts*»aaâsCâaal
Os leitores ahi têm o relógio e os
ros Recortem estes c ponham sobre o mostràdor marcando a hora para
ndereni a pergunta das senhoras.
adoções devem ser enviadas 1
redacçâo, separadas dr.s de outros
quaesquer concursos, acompanhadas das
declarações de idade e residência, aslignatura do próprio punho do concorrente e ainda do vale que vae pubHcado a seguir e tem o n. 3.161.
Para este concurso, que será encer1 no dia 5 de Outubro vindouro,
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da coqueluche, tarnando-se mais ampla
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suavemente, assim
como as inftammações da garganta.
5.* — A insomnia, a febre
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**•*¦_.•« ,¦_»»•---**¦••**¦¦•_%
os suores nocturnos
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desapparecem.
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6.' — Accentuam-se as forKJELUCHE e BfONC
ças e normalisam-si
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as funeções dos orgãos respiratórios.
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RAPOSA
ATINHANDO á margem do riacho, toda a
prole de Patureba, esperava a chegada do
papae e da mamãe.
O dia já ia alto e nada de apparecerem aquelles grandes personagens que
tanta ansiedade faziam aos pobres patinhos. E' quc Patureba estava alarmada com o desapparecimento do seu caçulo, um patinho doente que não andava.
A criada, uma velha
raposa de confiança, sahira empurrando o carrinho do patinho e desapparecera.
Patureba era um pato destes da Colônia, tinha muitos filhos, o
ultimo, porém, nascera
muito fraco e elle, então
confiou aos cuidados de
uma ama.
A raposa não fora trabalhar em casa de Patureba, com outro intuito, senão o de comer todos os patinhos e... talvez os patos-paes e por isso, naquelle
dia, ella se affastara para o matto para devorar melhor o pequeno pato.
Sem o saber, ella, encaminhou-se para a zona onde
havia uma onça faminta
Esta ao vêr tão linda presa não teve a menor ceremonia, poz-se a caçal-a.
A raposa percebeu as intenções da inimiga e tratou
de por-se a salvo abandonando o carrinho e fugindo. A onça, porém,
não deu tempo para tan"" ^-^^~^SBêMs\sssss*>.
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v^^^^U
têmmít'
"J /
^^^w*""*'
to. agarrou-a pelo cachaço, matou-a e comeu-a.
Quem faz o mal é
sempre castigado.
II
.
M^——
^
tV
AS
AVENTURAS
DO-
JUNMO
"Mimi", naturalmente para fazer alguma
Chiquinho c Benjamim lembraram-sc do
maldade. Apanharam o gtto, kvaram-n'o para o rio e puzeram-n'o sobre uma pedra
.
cercada d'água.
t espirito de conservação. "Mimi" quando se viu sobre a pedra, no meio de tanta
água, ficou assustado e para não perder a occasião, saltou sobre Chiquinho antes
^_
que elle d'ali...
«sscatá&ao
/
a Chiquinho "Mfani" era o
Era uma pedra, aliás uma ilha era pleno oce
os garotos de que o*
Esqueceram-se
Helena.
Santa
de
ilha
Napoleão Bonaparte na
têm recursos...
,.sahisse. Chiquinho não esperava por aquillo t o gato deuxon-lhe a cara i
de miséria. "Mimi" era gato escaldado, tinha medo d'agua iria. Apezar dos
houve ralhos e castigos de parte da mamãe.
pezares,
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