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PSEÇOS.
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AHHQ XXXI.
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RE'CO-RE'eO
PARUNCIO
RE'CO-RE"eO
RIO DE JANEIRO, 13 DE FEVEREIRO DE 1935
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^¦¦¦-¦-¦,*;-»»-*---»-----G---\
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N. 1532/
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fl
- Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu
deixou tudo que tinha para um orphanato.
E o que e' que elle tinha 9
Doze filhos!,..
O
TICO-TICO
— 2
13 _ Fevereiro —. 1935
Standard
.0 castigo de Rogerí<a>
Rogério èra um menino muito
vadio.
Na escola, em vez de prestar
attenção ás explicações do professor, ficava conversando e brincando com alguns companheiros,
vadios como elle.
Sua mãe muitas vezes dizia-lhe
que elle não ia bem, mas Rogério
não ligava a essas palavras a mi«lima importância,
Quando chegava á casa, em vez
de fazer os deveres escolares, ia
"Sultão",
brincar com o
que era
jm pequeno cachorro manso e intclligente.
Resultado, no fim do anno foi
fazer exame e sahiu-se muito mal,
sendo reprovado em todas as materias.
Tambem, agora é outro, emendou-se e não mais quiz saber de
ser vadio 1
Agenôra de Carvoliva
**-*-m**-**.-*****-.**********-***-***-,-*-*-*--.m*"*m*m'
JDRAGOES
TI
Princezas adormecidas, heróes-meninos, via- S
J,í
gens miraculosas, caslellos encantados, peixes ?
V de escamas de ouro, meninos perdidos, velhos r '
J rabujentos, reis maus e reis bons:
í
«, São historietas «le suecesso do livro J
'j
do Vantock «"
j"OS SETE SERÕES DE
NEMAYDA"
\
Preço EJ900 — Pelo
6$40O í
correio
Pedidos á casa B R A Z L A U R 1 A
11UA GONÇAÍ.VIÍS DIAS, 78
mo
S
1
;¦
r***".*m*m-m*.-.*m-.*.-m-m*.*m-.-m*.-**.**-*-*m*'.-*-*.
A
letra
P
O p é uma letra capaz de assumir vários papeis, conforme a
posição em que a colloquemos:
voltada para a esquerda é q, invertida com a barriga para a direita, é b, invertida com a barriga
para a esquerda é d.
Crenças
Na Suécia, as noivas da classe
popular, e tambem muitas das ciasses altas, enchem as algibeiras, ou
um sacco expressamente destinado
a esse fim, de pedaços de pão, e
distribuem-no pelas pessoas que
encontram no caminho pa.ra a
egreja. Cada pedaço distribuído tem
o condão de afastar dellas um infortunio.
As melhores CtlUPETASr BICOS
'Tiiçjrams
Xõridoíi"
13 — Fevereiro — 19„5
O
3 —
0
TICO-TICO
LIVJRO
Eram vizinhos
muito amiguinhos.
Um delles, menino rico. sempre seguia
os conselhos dictados pela economia
Todos os dias, prazenteiro,
punha um tostão no mealheiro.
O outro — como p destino é des
igual!...—¦
os nickeis mal chegavam para o pão;
amava os livros, lia, lia,
e dava aos pães grande alegria
sabendo sempre a lição.
Um dia...
de uma visita de ladrões»
nem o cofre escapou...
E o menino econômico perdeu.
num só momento,
o que tantas renuncias, lhe custou!.^
E o outro, õ que nâo tinha.-cofre»
vendo que o amigo soffre
procura consolal-o *carinhosamente t,
Meu bom amigo,
a quem tanto prezo,
tu tambem já fui pobre
c hoje sou rico como Creso,
Eu nunca tive mealheiro,
fiz do livro o meu celeiro
fiz do cérebro o meu cofre.
E do livro, essa fonte cristalina,
eu tirei um conceito profundo,
uma verdade divina:
Neste mundo
onde tudo varia, onde tudo se
trutica,
somente
o ciue no livro se colhe e se guarda
na mente
não se perde nunca!
Mario Lopes de Castro
\^^^l«i>/<-W->^»--i^«^>-^«'->-«----<<-V-V'-<-->*V«V'-r*V><*'-^'-^
PRUDÊNCIA
Havia, na Arábia, longínqua,
perdida entre os desertos immenso.s
e terríveis, urna pequenina, mas rica
cidade, verdadeiro oásis de descanso
e reabastecimento.
O povo dessa cidade, porém,
tinha um curioso habito. Costumava
eleger seu rei, a um estrangeiro
qualquer, que, durante um anno, fa2ia o que bem entendia, vivendo
uma vida de luxo e de prazees,
cie arbitrariedade e desperdícios.
No fim de um anno, porém, assal-«
tavam-lhe o palácio, despojavam-no
de suas riquíssimas vestes e desterravam-no para uma ilha onde elle
morria de fome e sede, no meio da
mais negra miséria,
Uma vez, porém, o homem que o
capricho desse povo elevou ao poder era muito prudente.
Assim, logo que se viu no throno, sabendo qual seria o seu fim,
mandou em segredo para a ilha
pelle: \-/
O Drímeiro dever do homen
E' defender a sua pele.
(Trovas populares!
UNTISAL limpa, desinfeta
e refresca a pele? destroe os
parasitas que a enfermam e
devolve á cutis a loucania
de uma sã juventude.
MILHÕES D£ PESSOAS O USAM,
Untisal
SANTO
REMÉDIO.
uma grande quantidade de viveres,
vassalos e riquezas. Como elle era
o rei, todos tiveram que obedecer.
Assim, quando no fim do anno
povo o despojou e o atirou á illia,
poude elle viver uma vida regalada,
cercado de escravos fieis e vassallci»
obedentes, pois não se esquecer-..
da grande força que dá um grande
poder: o dinheiro.
T I c O - I t € o
13 — Fevereiro — 1.35
4 —
ÁLBUM-CONCURSO
CINEARTE
DISTRIBUIÇÃO
GRATUITA
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--.^ST»-x
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O Albura cinematographico para o
concurso instituído por CINEARTE,
está sendo distribuído graciosamente,
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Março 13/15.
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Biscoitos Aymoré —¦ Rua da Quitanda, 106/110.
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d.Kção cie CINEARTE — Travessa
do Ouvidor, 34 — ainda existem á
venda os exemplares de CINEARTE
_m que foram publicadas as primeiias photographias a serem colladaS
no ALBUiVLCINEARTK.
Kcdactor-Chete: Car!o3 Matihães — Direcior-Ocrcme: A. de Souza ç Silva
A Origem ás festas Carnavalescas
¦mu_',OT'ii».im',ni.uuui'i«m'j*«'
1111:11
Meus netinhos :
Em todos os bairros, em quasi
todos os cantos do Rio e também
em muitas cidades do Brasil vêm se
realizando, desde os meados do
mez ultimo as festividades carnavalescas chamadas batalhas de confetti, que são como que os preparativos das formidáveis festas dos
tres dias de Carnaval, bem proximos.
A illuminação profusa das ruas.
os carros, a agitação dos carnavalescos, sempre a entoar canções da
época, hão de ter levado os meus
netinhos a indagar a origem do
Carnaval, dessas festas em honra
de Momo. Não é difficil, meus netinhos, saber como tiveram inicio
essas festas, não obstante içjnorarse até o que quer dizer a palavra
Carnaval. Os estudiosos julgam-na
um termo inventado pelos italianos — carnevale — que quer dizer
despedida da carne, isto é, inicio
da quaresma, época do jejum, da
abstinência da carne.
Para que existem taes testas náo
se sabe; são naturalmente instituidas pelo povo para se divertir, ha
mais de dois mil e quinhentos
annos.
E desde este tempo, no Egypto,
havia uma espécie de Carnaval, uma
vez por anno; eram as festas do bci
Apis, que o povo daquelle tempo
julgava ser um deus e adorava. Depois os hebreus adoptaram o costume dessas festas, em que cada
qual tinha a liberdade de se vestir
como queria.
Mais tarde os gregos realisaram
festas assim, cm homenagem a
Baccho. que elles consideravam o
deus do Vinho e da Alegria. Os
romanos imitaram os gregos, fazendo as famosas festas chamadas
Saturnaes. Durante os dias das Saturnaes até o escravos tinham liberdade e não trabalhavam.
Estas festas foram tomando, porém, um caracter de liberdade tal,
que se degeneraram em franca loucura. Reprimiu-as o decoro, sendo
até organizadas sociedades
para
evital-as.
Hoje, de facto, o Carnaval começa no Natal, porque desde Dezembro até os tres dias de Momo
o povo está nas batalhas de co/2[etti, trajando roupas de côr ale-,
gre, fantasiado até.
| Não se sabe para que toram instituidas essas festas. Eram ellas um
divertimento do povo, um motivo
para para que todos, o povo em
geral, se reunissem nas praças e
brincassem collectivamente e se entregassem aos folguedos.
O costume veiu até- nossos dias
mantendo u m prestigio notável.
Cada vez mais o povo brinca pelo
período de Carnaval. Brincando, porém, é necessário que vocês não
esqueçam as obrigações que têm a
cumprir não só para com vocês
mesmos, como para o próximo,
Tudo na vida, meus netinhos, deve
ser feito com commedimento e com
reflexão,
ó
"CINEARTE" ESTA' PUBLICANDO
MODELOS DE FANTASIAS PARA
O CARNAVAL
JARDIM...
NO
13 — Fevereiro —r-1935
-,6 —
TICO-TICO
O
O
TICO-TICO
MUNDANO f^^Sl
Neuza P., a querida
* Querendo of(^^^^^^^^AA^^^^A^^AAAMAAAAAMAAAAMAMMSM^A^^^^^^^^^^WNA
Sylvia Sidney; Lyferecer uma cesta de
gia, a deliciosa Lyflores ao nosso queliam Harlow; Hélio
rido collega Nelson,
o Tom Tuler. E eu, a amorosa Marescolhi num jardim as seguintes HoIene Dietrich.
res:
Artista mgsleríosa
Hélio, um lyrio; Celio. um bogaAdelaide,
chá;
rosa
ry; Alzira, uma
LEILÃO...
EM
uma violeta; Ecias, um «mor perfeiO numero de Fevereiro do beiRuy,
orchidéa;
uma
Moda
lo
«
Bordado
figurino
pu« # Leilão dos alumnos do Curto; Conceição,
blica, como um verdadeiro preum copo de leite;'Lygia, uma carneso de Admissão do Collegio "Sylvio
sente ás creanças, o molde de um
Leite".
lia; Renê, um cravo; Waldemar, um
lindo kimono
botão de ouro; Rudes, orna dhalia;
Quanto dão: pela beleza sem par
c li i n e z, que
da Lourdes Cantanheda? pelos olhos
Nilton, um crysanthemo; Francisco,
constitue inteda Sylvia Leite? pelo perfil do Joum jasmin; Neuza, uma rosa; Edna,
ressante phanuma papoula; Neuza P., «ma Jffcinsé? ptla "modéstia" da Sylvia Molasia
o
para
reira? pelos olhos da Lourdes E.
ta; Valerio, uma bocca de leão; JorCarnaval.
Branco? pelas gracinhas do Roberge, um myosotis; Dorothy, uma tuliPara oonfecto? pela graça do Plácido? pela meipa; Cely, uma eravina; Odette, uma
do
bellissição
bonina. Luiza, a cesta e Otto o laço
guice da Else? pelo narizinho da
mo kimono são
de fita. A cesta será entregue ao
Cybele? pela calma do Camillo peprecisos l,m20
collega pela sua admiradora.
los cachinhos da Yedda? pelos dende tecido para
e
o
tes da Lourdes Monteiro? pela "gorp aletot
CINEMA....
NO
l,m60 para a
dura" da Licy? pelo "pouco falar"
calça, em fada Dina? pelo comportamento da
* Querendo organizar um film
tenda de 0,hi80
Tara? pela altura do Nelson? pelas
centimetros de
escolhi os seguintes meninos e mesobrancelhas do Armando?
largura.
ninas de Bento Ribeiro como artisE, terminando, quanto dão pela
O molde pomascote da turma a
tas:
de-se augmenAlzira, a seduetora Joan Crawtar aa dimiGatinha Nervosa?
ford; Nelson, o nosso querido comnuir quando fôr precizo.
a
Raul
Roulien;
Adelaide,
—
patriota
Para tirar o molde, colloca
sympathica Qaudette Golbert; Nilse uma folha de papel fino por ei
O Senhor dará um magnífico prema do desenho e copia se cada
ton, o irresistível Clark Gable; Jofsente ao seu filhinho, comprando o
fre, o antipathico Adolphe Menjou;
parte do mesmo separado. Como
bello livro "Meu Livro de historias".
de costume collocam-se as diverRudes, a maravilhosa Lupe Velez;
—
venda em todas as livrarias,
A'
fio
direisas
na
fazenda
partes
Conceição, « amorenada Rosita Mo— e marca-se esta em volta do
to
ingênua
GayJanet
reno; Neuza, o
molde com alinhavo. Augmenta-se
Escove os seus dentes não somente na j
nor; Carmen, a travessa Jean Harna fazendo para as costuras e arface externa, o lado do sorriso... Escove-os em i
Ibw; Valerio, p amoroso Mauricio
todos os sentidos e direcções, porque nio e !
ma-se na marcação.
somente contra a face externa que actuam [
Chevalier; Francisco, o celebre José
Adquiram, pois, o numero de
as fermentações da bocca, os depósitos de .
Mojica; Ruy, o destemido Tom Mix;
Fevereiro de Moda e Bordado.
tartaro, etc.
Celio, o adorado Ramon Novarro;
Uma linda fantazia
para o Carnaval
/ _l _hP
tmé1m*^*m****m**m*\*,*m**mt*mm*S**l***m»^^
ALB UM
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fiilsia e José Luiz, filhinhos
Luiz Polydoro,
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Rialdo e Renio, dois amigulnhou incondicionaes d'0 TICO-TICO.
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galante
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yv*'"'w^W|t ¦:¦:¦'¦
Marilio, filhinho do
Benjamin Saad,
sr,
13 •— Fevereiro —•1935
i
— 7
O
TICO-TICO
cao
ipiclnpeira
. Keapparecerá brevemente a "Illustração
Brasileira". Guardando embora o antigo feitio
que a distinguira sempre entre todas as revistas
do nosso paiz, essa grande publicação reapparecera com um vasto programma em que as preoccupações de arte, sciencia, política, litteratura,
religião, economia, etc, encontram echo.
Circulando mensalmente, como na sua phase
anterior, a "Illustração Brasileira" conterá, em
cada numero, uma synthese brilhante da vida
nacional, com os seus grandes problemas e os
seus factos mais transcendentes, focalisados pelos
nomes de maior evidencia em cada especialidade.
Com um programma organisado em taes
bases, esse mensario tornar-se-á uma publicacão preciosa e indispensável, impondo-se desde
logo ao acatamento da sociedade brasileira e de
todos os seus órgãos coordenadores e orientadares-
/
Quanto ao aspecto material, a "Illustração
Brasileira" manterá o seu formato magestoso, a
sua impressão esmerada, em papel magnífico, emfim, com todos os requisitos de uma confecção caprichosa, que fizeram delia, durante a sua fuigurante actuação na imprensa brasileira, o órgão
escolhido para as grandes commemorações historicas do nosso paiz, como: Centenário da Independência do Brasil, da Confederação do
Equador, do Nascimento de D. Pedro II, do
Dois de Julho da Bahia, do Plantio do Café no
Brasil, etc
Voltando agora a circular, é natural que a
"Illustração Brasileira"
continue a ter um logar
aparte entre as publicações brasileiras, merecendo das sociedades scientificas, Jitterarias e artisticas e dos órgãos mais representativos da nossa
sociedade, as distineções a que tem direito pelo
seu caracter eminentemente cultural.
T I C O - T I G O
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Vi — Fe\ ereiro — 1985
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Carrapicho acabava de recommendar á Lamparina que tivesse muito cuidado com a casa. Elle ia á Cascadura comprar uns li
mões para fazer limonadas.
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Mal Carrapicho acabara dc dizer as ultimas palavras, Lamparina appareceu aos pulos na sala de jantar a gritar:.— Um bruto
baile hoje! Eu vou arranjar a musica
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D. Etelvina não poz duvidas e emprestou o apparelho
E correu para a casa de D. Etclvina a quem pediu uma victro<*e mil recommendacões.
la emprestada para experimentar um disco novo.
AA
(ms]
Kl ra
i$^li~'"
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depois
~~"r
Lamparina partiu então para a casa de D. Eulalia e ahi pediu Dançaram todos os garoto» da vizinhança até ás nove hottv..
alguns discos emprestados para experimentar uma victrola nova. Quando Carrapicho chegou a victrola c os discos já tinham sida
D. Eulalia tambem cahiu na historia e o baile começou. entregues a seus donos e a casa estava em santa paz^
13 — Fevereiro — 193Ô
— 9 ~i
O
TICO-TICO
'Pythias
A amizade de Damon e
Dionysio foi um tyranno que reinou na cidade
dc Syracusa, na Sicilia. Quem 0 fizesse exasperar era
logo condemnado á morte. A fúria do tyranno cahiu
um dia sobre a cabeça d"um moço chamado Damon,
que se queixara da crueldade de Dionysio e que por
isso foi condemnado á morte. Pediu então que o deixassem ir despedir-.se da mulher, e dos filhos: mas
Dyonisio riu-se e recusou; pensando; —'"Se te vê..
• '
longe dé mim, nunca mais cá tornas". .
Damon declarou que tinha um amigo que Ücaria
'
como refém durante a sua ausência; e este amigo,
chamado Pythias, apresentou-se, com effeito, offere"Se
Damon não voltar" —
cendo-se como refém. —
"morrerei
eu em seu logar".
disse elle —
Dionysio, maravilhado de que existisse um homem
capaz dc tal amizade, deixou Damon ir despedir-sc da
familia, concedendo-lhe seis horas para o regresso.
Imaginou Damon que poderia estar de regress.i
dVni a quatro horas, mas no fim d'este tempo ainda
não tinha voltado. Passaram cinco horas, quasi seis, e
Damon não apparecia. Dc todos os presos que se encontravam encarcerados naquella occasião. o mais feliz
dc todos era Pythias, que desejava ardentemente que
Damon não voltasse, pois morreria contente em seu
logar. salvando assim a vida ao amigo, que devia viver para amparar a familia.
Por fim, amanheceu o dia fatal, e já próximo da
"VOVÔ
da execução, apresentou-se Dionysio, que vinha
assistir á morte do refém.
coragem, PyCom a alma tranquilla e cheio de"Aconteceu,
de
thias..preparou-se para a morte. —
certo, alguma cousa ao meu amigo" — disse elle: —
"talvez
adoecesse".
Quasi no momento em que ia começar a execução,
chega de repente Damon, que se lança aos braços do
amigo. .Estava morto de cansaço e trazia o fato todo
sujo .àa .viagem. Tinham-lhe dado cabo do cavallo no
caminho e fora obrigado a comprar outro, mas, correndo a todo o galope, ainda conseguira chegar a
tempo de salvar Pythias da morte que ia soffrer etu
seu logar.
Este regresso contrariou o refevn, que suppltcou a
Damon e ao tyranno que o deixassem a elle soffrer
o castigo.
Dionysio nunca na sua vida tinha visto serftelhante
fidelidade.
Não podia acreditar que existisse no mundo
rasgo de tamanha belleza numa amizade que abencoava e pedia a morte, se a morte podia salvar um
amigo. Apertou-se-lhe o coração. Precisava de homens
como aquelles para seus amigos.
Dirigindo-se a Damon e a Pythias emquanto estes
discutiam qual delles havia de dar a vida pelo outro,
apertou-lhes as mãos. deu-lhes a liberdade e pediulhes que o deixassem participar da sua amizade.
hora
para
DO TICO-TICO" — Um thesouro para as creanças. - A' venda.
Preço 5$000.
i
O
..__ 10 -^
TICO-TICO
13 — Fevereiro — B35
ÊÈmmm
t«IYI
O professor — Quem
descobriu as Americas, ou Novo Mundo?
Alumno — O senhor sabe?
O professor — Naluralmente. —
Alumno — Então,
por que me pergunia?
,*. ,
Em França, na Italia, em Portugíl e no
sul do nosso paiz celebra-se com rejubi
lanças a extracção do
vinho.
Dansas ao ar livre,
quermesses, cortejos,
etc. No Japão a co-
Q
lheitá das uvas e o
fabrico do vinbo dão
lugar a ceremonias
de caracter civico.
Uma é a conducção solemne, ao palacio imperial, do vinho novo, logo após
.ser abençoado pelos
sacerdotes budhistas.
Mães christães, que
tendes nas mãos o
coração dos vossos
filhos, aprendei a fazer-vos sempre resOrgulhae-vos
peitar.
santamente de encaminhar vossos filhos
para um teor de vi-
Gavetínha do Saber
da
exemplar,
para
uma fé profunda c
No grande
pratica.
dia do juizo é a vós
que o Deus poderoso
pedirá contas da aima dos filhos.
Seja, portanto vosso principal cuidado
educal-os
na f r e quencia á Egreja e
aos Sacramentos, instruindo-os na fé catholica,
1 e m bradas
sempre de que a mãe
que salva a alma de
seus filhos assegura
a própria.
Os c h i n e zes só
cinco
usam
botões
n a s suas jaquetas,
afim de terem sempre á vista alguma
coisa que lhes faça
lembrar as cinco yrmoraes
mais
tudes
importantes r e commendadas por Confucio, e que são: bondade, justiça, ordem,
prudência e rectidão.
"
'"
?
O espermacete ou
"branco de baleia",
espécie de cera, que
tem varias applicações industriaes, eucontra-se em uma
cavidade da enorme
cabeça dc*. cetáceos.
Morto o animal, quebra-se-lhe a cabeça e
tira-se por meio de
baldes essa substan-
^S~**sfsfs*sssss**f^s*^sr*****>>*s*,***ri*ssi**s'\*^^
OS
¦
_»,
cia gordurosa que se
encontra em estado
liquido c solidificase, desde que esfria.
—
.?_
V
Em 1851 durante o
golpe de Estado de
Napoleão vindo aiguem dizer que a
multidão ameaçava a
Guarda Imperial, o
conde de S. Arnaud,
que no momento estava atacado por um
accesso de tosse exclamou: "ma sacrée
toux!..."
(minha
tosse damnada). Um
ajudante de ordens
enlendeu "massacre/
tous" (massacre todos) e milhares de
vidas tombaram para sempre por causa
de um mero equivoco.
.;.
Um inglez, George
William Singer, passa por ser o mais engraçado de seus compatriotas. Deu-lhe na
veneta
de escrever
cartas para si mesmo
dirigidas de tres lo-'
calidades cada qual
a
corresponde n d o
um de seus tres nomes: — George —
¦William
— Singer.
Assim teve a satisfação de sentir-se popular.
-—?—Qual é o instrumento mais torpe?
O torpedo.
Qual é o papa
que não reina?
O papagaio.
Qual é o guarda
que não prende?
O
guarda-chuva?.
Qual é o posto
m a i s perigoso
no
exercito?
O de brigadeiro.
cavallo
O brioso
montado por Pedro
Io ao proclamar a independência do Brasil, conforme a tela
de ~Pedro
Américo
representa, era apenas uma mula *aa\a.
de
de
propriedade
certo João Godoy, residente em Pindamonhangaba, e que a
emprestara ao jovem
principe...
_»_ "
"Medicai
O
Record" conta que em
Frankfort residia
Gretel
u m a joven,
apesar
Meyer,
que
de possuir duas linguas não podia pronunciar palavra ai-
é sabia
se
Ultimam ente
realizaram na Alieexperiências
manha
para transformar o
carvão de pedra em
adubo chimico. Essas
experiências alcançaram bom resultado.
Por esse meio conseo
duplicar
guiu-se
rendimento de certas
colheitas.
cerejas
t ê tn
As
propriedades
gostosas e vermifugas. As
fyf1^
uvas são anti-biliosas.
As ameixas têm qualidades laxantes.
ajunozes
As
dam a eliminar as
toxinas do organismo
c o tornam refractario á acção de aiguns tóxicos. O melão
é excellente calmante. A maçã é recomos
mendada para
rins. As peras mui
tas vezes alliviam as
do estodilatações
mago. As mangas são
boas para os pulmões e as bananas
para as perturbações
intestinaes.
\
NOSSOS
QUERIDOS
m m
*}&*"
'
¦'¦¦'
AMIGUINHOS
%
'Am
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jMta.lWLtl.-L_BF-" ... '^'7', ''*"'. "'-. '•)*¦-- iaS
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O
guma. Como
a Natureza!
nosso
amiguinho
ü u y Leão
'>:'^^KH'ÍMii
'
m'\\'
«•**» laJ&ltaTla-. i ,.W
Dalton Luiz Pereira,
nosso leitor
Grupo de alumnos do Collegio Santa Ignez, na Penha Circular
Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000
13 — Fevereiro — 1935
— 11
0
TICO-TICO
Aventuras de Tinoco, caçador de feras
Mister Brown, durante toda a sua vida, fizera tudo
para caçar um antilope gigante, existente na África
e muito ...
...estudasse
com vida. O
á tarefa.
um meio de caçar os
nosso heróe eWegou-^e
... arisco, prompto a fugir ao primeiro signal de appf o
ximaçâo do caçador.
O inglez pediu a Tinoco que ...
taes antílopes
entfiusiasrriado
Depois de verificar onde o caça bebia água fez um
cerco com bonecos mechanicos occultos no solo e que
em um momento . ..
entravam a
funccionar com um
...dado
barulho
ensurdecedor. O antilope acuado levava a correr de.
,um lado para ...
...o outro durante horas, até que, cançado, era preso
facilmente pelo caçador. Mister Brown offereceu um
banquete ao Tinoco.
"Meu livro de historias", um thesouro
para as creanças. A' venda.
f i c u - I i c o
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13 _ Fevereiro — 1935
12
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TRA
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DA
E
[ÊxisTEficíAj
cabeça
Ao
Diz nm provérbio hespanhol
Que "dc medico c de louco,
De qualquer fôrma que seja,
Tcdos nós lemos um pouco".
(Geme) j OU,..
Men estado vem provar.
Sem om.tlras nem lorotas,
'amigos são "médicos",
Que ós meus
Dorém perfeitos idiotas.
Uü...
li en, ouvindo seus conselho*),
Contra a pecha não retruco,
.Si me chamarem de... burrp,
Dc lolo, imbecil, maluco...
(Geme):
Ai!...
O Caso «'• que linha, ha dias,
Apenas dor de Cabeça,
J-: um amigo me perguirta:
— Quer que islo desapparcça?
(Geme);
OU...
I",' natural <iuc eu nulzesse
li, sendo assim, o Ia! ineço,
(Geme): Uü...
Outro, ao me ver disse logo:
Essa dor foi um máu geito;
Teme este remédio... Prompto!
Tomei... e me doe o peito...
Ai!...-
-—Dór no peilo?... Indaga um outro;
Cabira.Ti-lho as espinhélas...
Tomei um xarope... Tomei
E ;< dor passou pra as eosteüas.
(Cerne):
Oü...
Estás assim, oulro affirma,
Simplesmente porque gostas...
Põe este emplaslro. . . Cu o puz.,,
_ a dor correu para as costas!...
(Geme}:
Uü...
— Tenho um remédio pra
Aconselhou-me uma amiga.
A prudência é necessa-
Receb mos 2.140 soluções certas e
premirmos oom uni livro illustrado
a da concurrente:
LYGIA
SAI.CADO
ZENHA
de 7 annos de idade, residente
_. Lourenço, Minas Gentes.
cm
Tome "Uncoslal"... Cu lomti...
li a dor fugiu... pra a barriga!
Me der. um remédio "brabo"
Que me fez doer o pescoço...
(Ceme):
vie-se. delle.
aoT^Wès7^
ÍMONOI.OCO)
Claudito
(Entra f/emendo, com uni lenço
amarrado á cabeça, o braço eiquerdo preso ao peito em uma "tipoia",
arrimando.se a uma bentjala e claiu
dicando de uma perna) — Ai!....
Oi!... Uü...
(Cf me);
CO -
E&ÜSA
[ma^èTÕÃJLEE.
Outra carta enigmática offereced'0 TICO-TICO até o dia 14 de Marmos hoje aos nossos presados amiço vindouro.
gtiinhos. C fácil e os meninos de.
vem decifraí-a e envial-a á reijacçáo Damos a seguir o resultado da card'() TICO-TICO, porque os decifra- ta enigmática
publicada em 28 de
dores que assim o fizerem entrarão Novembro.
em sorteio para o prêmio — um hei- "Quando você tiver de atravessar
Io livro dc historias infantis. As dc- unia rua, não o faça sem, antes, ver
cifrações devem estar na redacção se um vehiculo se approxima. Des-
"da
A
isto;
(Geme) : Ai!
Vem outro e diz: _ Com certeza
Deve ser um embaraço...
Tome nm laxante... Cu tomei
E a dor subiu pra «.sie braço!...
< Cerne) : Oü...
— Dor no braço?.. ,E" rheurâárisriló
Não será moléstia eterna.
Esfregue álcool... Cu esfregarei
C a dor pulou p:tra a perna!
(Geme):
Uü...
,fá eslava desesperado,
Ouerepdo morrer, até.
Dão-me um remédio pra peru i
E a dor... desceu para o pé!
fGeme); AU...
Não tomarei mais remédio
Isso agora é que é uni facto.
Na esperança d** que a dor
Passe do pé... pra o sapalo...
(Qeme): Oü...
C, sendo assim, já se sahe,
Pra que ella se vá embora,
C não retorne outra vez,
Cu ponho o sapalo fora. . .
(.Geme):
rlnii/licíindo
Uü...
l'ü...
e
(Sahe,
gemendo) :
Toda creança deve comprar o livro — "VOVÔ DO TICO-TICO". A* venda.
C.
sempre
AU
Oi!
Waniiit.i.f.y
Preço 5$000.
13 _ Fevereiro —1933
Í3
TICO-TICO
O
AS PROEZAS DO GATO FELIX
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[Desenho dt Pat Sultiva* — Exclusividade d O TICO-TICO para o Brasil)
_ ¦ ¦ .mm „—-¦¦¦
mm» —^—y^y»^»»
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r. Kinc Irwa Sm.l- •-
Jm I
I" . • ¦< ¦< ttiitj.n iSi-hn r-vr-nl
Este gato acompanhou-me, mas des- Que gato admirável você me deu de ...illudiu. ouviu? Este gato entrou
ta vez vae para o olho da rua. presente mas não pense que me... aqui por acaso... Vou deixar o....
/3çr.s3!^^V-I
Jú=£^^X> ''"''*¦
...bicho em casa... Quem póde dormir
com esse bebê chorão? — dizia Gato Felix.
Aoora podemos dormir, graças
¦ esse gdto — dizia o dono da...
I
' ?*l?
I -Lmil fimmMiãÈÊÈSMàrtl,*^--[:]--
São as moscas... Vou já dar um
remédio!
Vou ter uma idéa genial! Vou espantar as moscas!
p^nlR—=3t\
I.;...':j
.. .casa. O bébé não sente mais as moscas a
¦mportunal-o!
¦-¦¦¦¦
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Felizmente a tamilia vae se embora
— disse Gato Felix.
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i: -
Vou agarrar-me ao teDoente, querida? ...carregando o seu
osso... Agora quem filephone. Quero falar com Nã0 diga... Não esPhyllis.
tou...
cou ferido..
...foi o Gato Felix... * perdi o ultimo trem.. ,
Sim Não posso ir.
(Continua no proxiFelix...
,mo numero).
COMPREM O PRIMOROSO "MEU LIVRO DE HISTORIAS".
A' VENDA,
PREÇO 205090.
13 _ Fevereiro —-1935
— 14
TICO-TICO
O
^pufai) m [^9WXSÊ&
HiS MUITO QUE _<5TOU DESEMPCC
GADO - VOu PEDIR EMPREGO AO
HINISTRO D/_
VAD\&C_0« -LU,
_'M_u' COM-
',
_MPRE_30 SO' PRA «_L-_E.EU,
NADA ?- PORQUE Não ARRCxNoei
UM raDRINHO _
MINI6TKO?
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DE CACHORRO .NAO TeNMO
NlN&UEM POO, MIM
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a breca! fui NOMCAOO DeLGGADO /
^uir e! ter urASoKi r~
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A melhor leitura para a infância — MEU LIVRO DE HISTORIAS, — á venda.
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13 — Fevereiro — 1935
— 15 —
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TICO-TICO!
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O condor, a águia e outras aves de rapina
alacam e comem pequenos pássaros vomitando
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iplicação --Collem as duas
uras em papelão forte, re;rtando-as em seguida. Abram
fis pequenos orifícios no logar
is olhos e terão duas bellas
mascaras para o Carnava I.
^^^^^^B ' mMmmmmmmmmmmmmm
1í"^5§^"-^»^-w^^^^^Jí_^í^_ImÍ *
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Faustina
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— Fevereiro — 1935
13
_ \8
TICO-TICO
O
A sorte do pau cTagua
TICO-TICO
i
[Desta água não beberei. |
O Tico-Tico encontrou no matto
um fundo de garrafa e, como tinha
sede, tentou beber a água que estava
depositada no fundo do caco. Provando-a sentiu que era um liquido intra"Isto é cachaça, disse,....
g_v d: —
^(_^//^^^
(t/V
...água que passarinho não bebe!"
De repente, sentiu um rumor e-viu
aproximar-se um Gambá. O bicho farejava alguma cousa. — "Aonde vaes
:om tanta pressa?" — inquiriu o passaro. — "Ah meu bom amigo, vou á..,
ISahe» Pau d'ag"a! 1
r^Á^/W,
Sempre
.-.-.procura dessa aguinha cheirosa
que você não bebe, que tanto me seduz!" O Tico-Tico expoz-lhe, então,
os perigos que lhe podiam advir da
tal aguinha. O álcool faz mal até aos
homens, conduzindo-os ao crime, _*..;
Li
^
acabam mal!| fc_=j
jffJL^,
...á loucura; seus filhos soffrem e tornam-se anormães, homens sem capacidade, maus chefes de familia,
inúteis á sociedade! O Gambá, porém, não quiz ouvir
conselhos, estava surdo e cego e não tardou á encontrar uma vasilha cheia de...
...cachaça, o seu precioso liquido. Bebeu quanto
"Despoude e tombou completamente embriagado. —
—
Depois
d'agua!"
disse o passarinho.
graçado pau
appareceu um cão rateiro e avançou no Gambá, que
nem poude fugir.
"MEU LIVRO DE HISTORIAS". A' VENDA.
UM EXCELLENTE PRESENTE PARA A INFÂNCIA -
13 — Fevereiro — 1935
19
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K- X E n C I C I O
DESENHOS
TICO-TICO
ESCOLAR
PARA
COLORIR
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cavallinho
^A?nhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarella. Constituem
desenhos motivos para cs nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o desenho.
taes
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"MEU
LIVRO
Dê a seu filho ou á sua filhinha um bello presente,
todas as livrarias,
O
corcel
DE HISTÓRIAS", A' yenda em
O
13 —Fevereiro —IOE
— 20 —
T I f. O - T I C O
As aventuras do Camondongo Mickey
(Desenho de Walter Disney e M. B. twerks. exclusividade pjr- O TICO-TICO em todo o Brjsil)
=TF
"<^7'
•„ 7
^ /
'^,.-7,
— Eis aqui o triesouro dos piratas! Oihem a riqueza maravilhosa que conquistamos! — exclamava o camondonqo Micckey mostrando a arca cheia de
jóias e pedrarias.
... fazia mil agradecimentos ao camondongo Mickey. todo sensibilizado tambem.
A senhora Churchmouse. presa ao leito. não escondia a emoção de que estava tomada e...
Emquanto isso. os jornaes publicavam ediçpes extraordinárias mencionando o feito"heroico de Mickey Mouse.
»' ¦¦¦
— Veja, Mickey! — exclamava Minie Mouse. Os jornaes estão chamando você de heróe!
'¦¦**¦
/ MEED FOR OuR E-XPERIMEWrS.l
1 PROFESSOR. ECKS! IF IT J
> WORKS ON MIM ITWILL fl
K^vjoqk oi. ANVB.ODY!
JB
I
— Não gosto de semelhante cousa!
A publicidade pôde ainda trazer-me
aborrecimentos!
f
¦ — Dentro do nosso laboratório esse
camondongo Mickey vae ser um suecesso formidável!
MEU
I.IVRO
DE
HISTORIAS".
— Professor DouMex. aqui
está um rato que pôde ser útil ás
nossas experiências!
— E' verdade, professor Ecks! No nosso
laboratório está faltando esse Mickey MouSe!
— Vou escrever uma carta a Mickey Mouse convidando-o a tomar
parte nas nossas experiências.
O REGIO
— Mickey Mouse vae receber essa
carta e virá ao meu laboratório de ex-J
penencias
{Continua no próximo numero)
PRESENTE PARA A INFÂNCIA. „'.VENDA.
Preço20$00í>,,
3?
OS
ROMANCES
IVO
TICO-TICO"
contrai, pois o velho guarda-caça so sabia ler letra ele imprensa, a seguinte importante noticia:
"Albergue da Velha Ancora. — Bristol. Io Março 17....
Caro Livesey. — Como não sei se você r-slá no Hall ou ainda em Londres. envio copia desta carta para os dois destinos.
O barco está comprado e equipado. Está ancorado s prompto para levanlar ferros. Você hão pôde imaginar galeota mais encantadora. Unia creança
poderia dirigir. Duzentas toneladas. Nome :'¦ Hispaniola":
Conseguia-a por intermédio do meu velho amigo Blandly, que se revelou
neste negocio o mais admirável dos homens.
Este amigo imomparavel devotoU-se integralmente a mim, o mesmo acontecendo com todas as outras pessoas, posso garantir, desde que souberam paia
que ponto nos iamos dirigir: isto é, o do thesouro".
Iíedruth, disse, interrompendo a leitura; o Dr. Livesey não vae gostar
disto. O "squire" foi indiscreto, está se vendo.
— Bois sim. não está elle no seu direito? resmungou o guarda. Seria incrivei que o "squire" não pudesse mais falar por causa do Dr. Livesey, creio eu!
Abstive-mer, deante disso, de outros commentarios. e continuei:
"Foi Blandly, em pessoa, que encontrou a "Hispaniola", e procedeu com
t?l habilidade que a adquiriu por uma ninharia. Ha muita gente aqui em Bristol que tem as maiores prevenções contra Blandly.
Chegam a dizer que esse bom hemeni é capaz de tudo por dinheiro, que
a "Hispaniola" lhe pertencia, e que m'a vendeu por um preço exorbitante, absurdo. Emfim, as- calumnias
mais ridículas. Nenhum, povem. deixa de reconhecer que
o barco é optimo.
Até ahi, tudo ia bem.
Os operários, a ía!ar a verdade. os homens de estaleiro,
trabalhavam com uma lentidão
desesperadora, mas o tempo
tudo arranjou. O que me embaraçava era a equipagem.
Queria encontrar uns viute homens indígenas,, corsários
ou desses antipathicos francezes. e tive
uma pena enorme
i>^-c^ ¦^•^^^*Ict^^^1Sm>*=*'********-*-^^
para reunir m e i a
duzia, quando um
acaso
providencial
me offereceu o iioA galeota " Hispaniola"
ir.em de que preci-
ÂW
MhJ&' m\
ILHA
DO
T II E S O U K O
Você comprehende, algum desgraçado barco arribou deante desta corta,
Deus sabe que sorte teve a equipagem, perdida durante muilo tempo.
Bem, disse o doutor. Você vê o que vale ter viajado. Bem! E as sommas augmentaram, você vê, á medida que ello sobe do posto.
Nada mais havia no volume, á parte a posição dc algumas ilhas notadas
nas paginas brancas do fim, e unia tábua (!<¦ conversão de moedas fraucezaj,
iuglezas e hespanholas. num valor commura.
Que homem prudente! gritou o doutor. Não seria fácil de enganar.
E agora, disse o "squire", vejamos o outro,
O papel estava carimbado em vários pontos por meio de um dedal, que
servira de sinete, o dedal, provavelmente, quo linha encontrado no bolço do
capitão. O doutor dèsdobrou-o com grande cuidado e descobriu a carta do um i
ilha, com a latitude e a longitude, sondagens, nomes dc colunas, baíiias c eniçadas, e todos os pormenores necessários para levar lim barco a um ancoradouro seguro, nas suas costas. Tinha cerca do novo {nilhas dc comprimento
por cinco de largura e offerecia o aspecto de um enorme dragão de pc. Boasuia dois bons portos, bem abrigados, e no centro uma collina chamada: "A
Lu neta". Vários signaes tinliam sido juntados mais tarde, principalmente tres
truzes de tinta vermelha, duas na parte norte da ilha, uma a, sudoeste, c perto
desta ultima, com a mesma tinta vermelha, è com uma calligraphia minúscula
e nítida, muito diversa dos rabiscos hesitantes do capitão, estas palavras:
'¦Thesouro principal aqui".
No dorso. a mesma mão escrevera estes informes complrmcntares:
"Grande arvore. Flanço da Luneía tendo unia ponta ao N* de N. N. E.
"Ilha do Esqueleto E. S. E. c E.
" Dez pés.
p
"A barra de prata está no esconderijo norte; ptSde ss encontrar na. diro
ção do monte, a leste, a dez braças ab sul da rocha negra, onde está a face.
"Os braços são fáceis, de encontrar na collina dc areia N., ponta do cabo
enseada norte, situado E. e um quarto N.
J. F."
Era tudo; mas ainda que curto e para mim IncompiVhciiHivcl, isso cnchou de alegria o "squire"' e o Dr. Livesey.
Livesey. disse o "squire", você vae cessar incontinenti as suas más
faneções. Amanhã parto para Bristol. Em tres semanas, tres semanas! duas,
semanas! dez dias... teremos o melhor barco, senhor, c a equipagem mais cstolhida da Inglaterra. Hawkins irá comnosco como grumete, Hawkins! Você,
Livesey, será o doutor de bordo. Sou o almirante. Tomaremos Redruth, Joyc3
e Hunter. Teremos ventos favoráveis, uma travessia rápida, e não teremos a
menor difficuldade para encontrar o local, dinheiro em abundância para esbanjar, para lançar pela janella fora, durante muito tempo.
Trelawney, disse o doutor, irei com você, eoprometto, bem como Jim,
de honrar a emnresa. Só um homem me inquieta.
OS
34
Quem ó? interrogou o "squire".
ROMANCES
Nomeie-o, senhor,
D'" O
ILHA
TICO-TICO"
quem é esse tra-
THESOURO
SEGUNDA
tante?
Você! respondeu o doutor, porque" você não sabe guardar segredo. Nós
não somos os únicos a saber da existência desse papel. Esses bandidos que esí.3
noite atacaram o albergue estão decididos a tudo, certamente, e outros que ficaram a bordo do lugre, e outros mais, estou certo disso, não muito longe daqui,
todos, sem excepção, estão absolutamente resolvidos a pôr a mão nesse dinheiro, por todos os meios. Nenhum de nós deve sahir só antes de embarcar. Jim .3
eu, não nos afastaremos mais'daqui; você tomará a seu serviço Joyce e Hunter
para ir a Bristol, e até o fim, nenhum de nós deve abrir a bocea a respeito deste achado.
Livesey, respondeu o "squire", você está sempre com a verdade..,.
1
Serei mudo como uma tumba....
DO
O
COZINHEIRO
35
PARTE
DE
BORDO
VOU A BRISTOL.
Levamos mais tempo do que suppuníiamos para poder embarcar, e nenjium
dos primitivos projectos, nem mesmo o do Dr. Livesey — o de me conservar
em sua companhia, pôde ser executado como pretendíamos.
O doutor teve que ir a Londres buscar um medico para o substituir, c
"squire" esteve oecupadissimo em Bristol, eu fiquei no Hall, sob a guarda do
velho Redruth, guarda-eaça, quasi como um prisioneiro, mas sonhando com
mil aventuras extranhas, tendo visões as mais attrahentes de ilhas encantadas.
Passava horas a recordar o mappa da ilha, rememorando todos os pormenores.
Sentado junto á estufa de parede no quarto da dispenseire, imaginava
approxiniar-me da ilha, sem localizar bem onde ficava. Explorava eada hectare.
___._.
_ ___.____,
Escalava milhares de vezes
Y<j'v
alta collina chamada a ''Lon|
| I jlll :XZ__iC-gue-Vue", e do cume contem~
~
plava as paizagens mais maravilhosas e variáveis.
A's vezes a ilha apresentava-se coberta de selvagens
que nós combatíamos. Outrás, eram animaes perigosos
que nos perseguiam; mas em
todos os meus sonhos, nada
se produzia que? fosse tão extranho e trágico como as
aventuras reaes, que estavamos a praticar.
Semanas passaram assim,
quando, um bello dia, chegou
uma carta endereçada ao dr.
Livesey, com estes dizeres:
"Para ser aberta, em caso de
ausência, por Tom Redruth,
pu pelo rapaz Hawkins".
Obediente a essa ordem,
encontramos, ou melhor en- Passava horas a recordar o mappa
:_!Pit#.
"~/fW
O*. _J ¦*
-"^-s-^e*
— 23 —
13 — Fevereiro — 1935
0
TICO-TICO
SERROTE aprende a falar...
CeeRCTTE SABE
CC^S/
í>r^?
\/~\\
UMPI^NONEM.o;'/\
Faustina cnihusiasmada foi mostrai* n phcnoV\
Faustina, depois de longas c duras
meno a pessoas conhecidas. Um ilsliano, dono de
experiências conseguira fazer dizer uma
circo, tomou interesse pel» cachorro c quiz fazer
palavra ao Serrote, que é um cão inlclliexperiência.
gente.
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í QUEM QESCOBRIÕ
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L O BRASIL V^tôUt,
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E Faustina mandou enlão que o italiana
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perguntasse ao Serrote, quem fora quc havia L^-T^^
Ò*A V
iQp AL descoberto o Brasil. A resposta foi immediata, f^j}\Lt$
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e o italiano enthustasraado carregou com
\ H/f'
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cachorro para exhibil-o no circo. Pagaria mui- *-"'"
Chamou denois
depois um nrofessor.
rle uma
uma
Chamou
professor, dono de
fabrica de sorvete», e mandou que fizesse uma
pergunta ao Serrote O professor perguntou então quem fora que inventou o...
l| 1 I I lll/
... picolé. Mas o Serrote só tinha aprendido a mui
to custo a pronunciar Kabral de modo que respon
dia a tudo com essa utuca palavra. O italiano indg.
nado atirou com o Serrote na cara da Faustina.
COMPREM O RICO ÁLBUM OE CONTOS - "MEU LIVRO DE HISTORIAS". A VENDA.
t>
TJ '] O - T I c ü
13 — Fevereiro — 1035
O SEGREDO DO CAPITÃO
Continuação
c!as
Vinte
Mil Léguas
-
E fòrãifl pelos ares! — exclamou Harbcrc.
E' verdade! Tal como se
Ayrton lhes tivesse deitado fogo
ao paiol ! — respondeu Pcncroff.
mettendo-se no cesto do elevador
juntamente com o preto e o moço.
Mas, que sé passaria ? — pergtintou Gedeão Spilett, ainda espantado d'acjuelle inesperado- desenlace.
D'csta vez, sim ! D'esta vez
sabe
hav ei» os
respondeu com vivacidade o engenheiro,,
Então, que havemos de saber ?. ..
Depois! Depois falemos!
aflora vinde commigo, Spilett.
O que mais importa é que
OS piratas foram exterminados.
E Cyrus Smith, arrastando
comsigo o repórter e Ayrton,
loi ter com Pencroff, Nab e
Harbert á praia.
Do brigue nada se via já,
nem a mastreação. O navio,
depois de levantado pela inexpÜcavel tromba, tinha-se deifado de lado, e nesta posição
é que fora ao fundo, certamente em virtude de algum
enorme rombo. Mas como naqucllc sitio o canal não tinha
miais de vinte pés de fundo,
era cousa segura que quando
baixasse a maré o costado do
brigue submerso havia dc risnpparecer.
A' flor d'agua boiavam nlguns salvados. Uma complel í
collecção de mastros c vergas
de sobresalente, muitas gaiola.s de gallinhas com as aves
"VOVÔ
DO
Submarinas,
NEMO
de JÚLIO
VERNE
35 ~
ainda vivas dentro, muitos caixotes
c barricas que, sahindo a pouco c
pouco das aberturas das escòtilhas.
iam suecessivamente apparecendo á
tona d'agua; ao sabor da corrente,
poréih não fluetuava resto algum
do navio propriamente dito, nem
tabuões do convés, nem pedaços do
casco, facto .este que tornava por
assim dizer inexplicável a súbita
submersão do Spcedy.
No enitanto, os dois mastros que
tinham partido alguns pés acima da
cravação, depois de partirem estaes
e ovens, voltaram ao lume d'agua,
TICO-TICO" - Um
com as respectivas velas, umas desfraldadas, outras nos rizes. O que
não coõivinha, porém, era dar tempo a que a vazante levasse todas
aquellas riquezas, e por isso Ayrtovt
e Pencroff metteram-se logo na
piroga, com tenção dé prender com
amarras todos aquelles salvados,
quer ao littoral da ilha, quer ao
do ilhéc.
— Tratemos de penetrar no interior do brigue —- disse o engenheiro, que talvez lâ encontremos
indícios seguros da causa da catastroplie.
Effectivamentc era esta a mais
acertada resolução, porque, além' de
tudo o mais, convinha, inventariar
todas as iquezas que havia a bordo
e tomar as disposições precisas
para as trazer para terra.
A entrada no brigue era já então
fácil. A maré continuava a
baixar e a parte inferior da
coberta, que em virtude da immersão do brigue, era agora a
parte superior d'ella, estava
penetravel.
O lastro, formado de enormes lingados de ferro fundido,
tinha arrombado o pavimento
da coberta em diversos
pontos.
Ouvia-se ate o murmúrio
surdo das águas do mar correndo pelas enormes íendas
do casco.
Cyrus Smith e os companheiros avançavam, pois, de
machado em punho pelo convés meio escangalhado
Estava tudo obstruído por
grande numero de caixotes
que, como pouco tempo tinham estado submergidos, talvez ainda não tivessem o coníeúdo avariado.
(Continua
mero.)
no próximo nu-
thesouro para as creanças. — A' venda.
Preço 5$000.
¦:-<¥
V
\"> — Fevereiro — V.VòÕ
O
0 Cavalleiro que enganou o Diabo
.
.
_-__-¦
No tempo da guerra dos cruzados, um O voto do Cavalleiro era o seguinte: —
Fechar o estreito que havia entre duas
Cavalleiro de Malta, vendo-se cercado pemontanhas, para impedir a passagem...,
los turcos, fez uma promessa para se salvar,
T l .: o - i i t O
Conío
medieval
.—j
•¦. -aos navios turcos. Salvou-se. E emprehendeu logo o trabalho para o cumprimento de sua promessa, mas o serviço era...
.terrível. O pobre Cavalleiro trabalhou
dia e noite e quasi nada conseguiu..-. Um
dia, estava elje muito cansado, quando..j
...o pagem lhe disse: — "Meu senhor, uma
cousa destas só se pôde fazer com o auxi»
'________ ,1'° do Diabo!" O Cavalleiro...
.. .queria e o Diabo respondeu: — "Pois
sim, eu faço tudo, mas tu has de assignar
um pacto commigo". O Cavalleiro foi...
.. .ao quarto e trouxe um papel muito es- .. .Diabo: — "Assigne lá e prometta encuro e perguntou ao Diabo: — "Este ser- tregar-me a alma no dia em que eu termive?" — "Serve", — respondeu o... nar a obra". O Cavalleiro assignou.
O Diabo fez tudo por artes mágicas c
foi ter com o
logo que terminou
"Prompto. Agora Cavalleiro^
cumpre...
dizendoí —
_..o icu tratado":—"Onde esta o papel?"
«— perguntou o Cavalleiro. O Diabo procurou no bolso, mas sfi encontrou massa...
...hesitou um pouco, depois resolveu-se.
Chamou pelo Diabo c este appareceu-thlogo. O Cavalleiro disse-lhe o que.
"~ :—t
.. .informe. O Cavalleiro enganara o Dia
t>o, escrevendo em uma folha de gelatina,
que se derretera junto do corpo infernal.
O
AVENTURAS
DE
BROCOIO,
i\t^u-
— Fiz amizade com o rei Bunzo
é vou ver se consigo pôr o ex-rei de
novo no trono! —
UH
13 — Fevereiro — 1935
*-26 —
TICO-TICO
O
MARINHEIRO
li
te-1
— Que idéa maravilhosa! — exclamou o marinheiro Poppeye. A senhora é de facto intelligente!
POPPEYE
1
— E o nosso Brocoió lá se foi, contentissimo com os planos formidaveis que acabava de ouvir.
-*-v
O que deseja a senhora? O rei
agora não recebe visitas! Nem dá
confiança de falar a governantes!
— Quando o rei Bunzo souber
quem sou, um dia, ha de ficar espantado!
— O rei está agora recebendo suggestões administrativas da esposa
que quer ajudal-o a governar!
(Continua no próximo numero)
Bom exemplo
seu bonet de uniforme e foi pedindo
a todos os collegas uma moeda para
o pobrezinho. »
Uma senhora que tudo viu, comprou um presente para Pedro, elogiando-o pela sua nieritoria acção.
Paulo Dessada Lion (10 annos).
As condições do logar tornam o
pharol por assim dizer inacessível;
e por isso se resolveu que o seu
funecionamento fosse automático e
regulado pela estação de Greache, na
ilha de Ouessant.
Acha-se esta estação ligada ao
pharol por meio de cabos condadores de corrente, que podem tambem
como
transportadores.
E,
servir
além disso, está previsto que, cm caso de ruptura dos cabos contluclores,
o tiro do "canhão de bruma" poderá ser disparado pela tclegrnphia
sem fio.
- Uma boa acção é sempre rccompensada. E' o caso de Pedro, menino
piuito bom e educado.
Certa vez, indo para o collegio,
viu um grupo de collegas em grande
algazarra. Delles se approximou e
viu que os companheiros caçoavam
de um pobre menino.
Pedro chamou-os, dizendo-lhes:
Meus collegas, não caçoem desfee menino, só porque elle está mal
¦vestido; quem dá aos pobres empresia a Deus, e, isso dizendo, tirou o
'fVV^^'N/^~'a»^^*.^tS\^.»*VS.^^.^*<.***^^.^^^^'*«^*V(<<'VVS^A^I
Cs pharóes modernos
Num rochedo, ao largo da ilha de
Ouessant (Finisterrc, França) foi
inaugurado o mez passado o pharol
de Nevcdic.
"MEU LIVRO DE HISTORIAS", â venda em
JQ. mais luxuoso e útil brinde para as creanças é
todas as livrarias,
EOL
- '
13 — Fevereiro — 1935
— 27 —
Nossos ,J__F_
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RESULTADO
DO
CONCURSO
N.°
0
TICO-TICO
. CONCUR/0/
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3
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ÇAJ_.__1
Ti-2.
¦_& t_bdi;>
i—/
Mota Lima, Abazilde Silva Ramos, Magda PImentel de Oliveira, Alighiere Jaeome de Araujo,
Mario da Silva, Walmore Pereira de Siqueira,
Hariolus Amando Pereira, Hélio Gonçalves Pereira, Antônio do Carmo Filho, Nelita Dias da Costa, Dione Carvalho, Jacy Grott, Julia Campos
Abreu, Maria Saltte de Oliveira Laet, José Ferraz, Antônio Augusto Coqueiros, Alberto Almada
Rodrigues, Haroldo L. Costa, Nicia da
Cunha
Velho, Romulo Cozenza, Sylvio Dias, Roberto Gen.
til, Luiz Ramos, Octavio A. de Souza, Lourdito
de Carvalho, João Alberto Duplat, Nelly Fuitado,
Francisco José do Couto, Yeddo Martins, Dante
B. Miehelini, David Durra, Maria R. Andrade.
Itabaja Catta Preta, Olga Célia C. Albuquerque,
Dilson de M. Cunha, Vidal de Negreiros, Alzira
Fernandes Nogueira, Maria Apparecida Magalhães,
Owtrbeck Berlinck da Silva, Clodoaldo G. Carvalho, Alberto Carvalho, João Bosco Lemos, Eorico Aiberto ce Figueiredo, Wysb Amaral Gurgel,
Maria Mariante, Abigail Querido Guisard, SelasYedda de Almeida Alvarez, Cláudio G. e Souza,
tião d'Angelo Castanheira, Aida Mota Reis, Nilza
E. da S. Andrade, Déa C. Silva, Luiza San»paio. Maurício C. Ferreira, Darcilla Daisy Pinheiro, Magdalena Rodrigues, Denine Lima, Celina Gloria Alonso, Laerte Pereira da Mota, Ary
Ferreira de Macedo, Maria da C. Bentim, Helena
Ruchand, Cincinato Campos Camargo, Alexandre
Ney, José Racheti, Ulysses Pinto, Milton da Silveira, Hélio Mariante, Newton de Mattos, Elza
de Araujo Góes, Haydée Porto Barreto, Edon
Pacheco de Oliveira, Elionora Jorge, Maria L.
Pires Ferreira, Neuza Carvalheira, Luiz Carlos
dc Camargo, Neuza E. Souza, David Wiedmer,
Elza de Menezes
^^___^___5_^3__d^
Foram premiados com um lindo livro de historias
para creanças os seguintes concurrentes:
O
Propriedade da S. A. O MALHO
EXPEDIENTE
ASSIGNATURAS
Brasil:..... 1 anno
25?O0C
13$000
6 mezes....
Estrangeiro: 1 anno
75.000
6 mezes
3S$000
JÍSmÊíSJmK
As assignaturas começam sempre
no dia 1 do mez em que forem lomadas e serão acceitas annual ou
semestralmente. TODA A CORRESPONDENCIA como toda a remessa
de dinheiro, (que pode sei1 feita por
vale postal ou carta com valor deciarado), deve ser dirigida á S. A.
O Malho, Travessa do Ouvidor, 3 4
— Rio. Telephone: 3-4422.
|_n_^p_p__]
|ií_D_C___Si
Aç_ oi fbjDfgv
/^_2É^H___Sk
'
¦
™_3ÉÉe_jffi!
_ !sT________^——\\
Ifr1
TICO-TICO
PÍLULAS
\R aIJ^PI D A/
Solução exacta do concurso
Empregadas eom suecesso nas moléstias do e*
tomago, figado ou intestinos. Essas pílulas, além
de tônicas, são indicadas nas dyspepsias, dores
de cabeça, moléstias do figado e prisão de ventre.
São um poderoso digestivo e regulariaador das
funeções gastrolntestinaes.
A' venda em todas as pharmacias. Depositarios: JOÃO BA1T1STA DA FONSECA. Kiu
Acre, 38 — Vidro 2.50O, pelo correio 3.000 —
Kio de Janeiro
Solucionistas: — Wanda Rodrigues, Maria de
Lourdes Ferreira, Paulo de Oliveira Quintanilha,
Bruno Wilmer, Eny Pimenta de Moraes, Pedro de
Azevedo, Adahyr Monteiro Teixeira, Fernando Alvarez Delgado, Ilza de Almeida Porto, Geysa de
Barros Correia, José Windevaldo Hora, Myriam
Sampaio Tavares, Manoel Campos Filho, Yolanda
Barros Freire, Gloria Moreira, Therezinha Maria
Pessoa, Benno Petersen, Waldir José Mansure,
Neyde de Carvalho, Gizelía Constantino, Isidro
Nunes Filho, Kerven Ramos, Helena Soares, José
M. Gitahy, José Sartié, Talita Caldas, Vera Azevedo Normano Rotandaro, Paulo Sizenando Teixeira, Olga Jansen Rodrigues, Idaiina Azambuja
Sobral Pinto, Julieta Eugenia Braga, Dorvasal Pires Glycerlo, Sebastião Scofano, Julieta Menezes,
Aladim Souza Magalhães, Leonor Nogueira Soares, Maria de Lourdes Ferreira, Elmano Pereira
Rego, Ruth America, Hélio M. Pereira, Oldemar
Ferreira Lisboa, Eldah Ebsan de Menezes Duarte,
Tridano Faria, Paulo de Tarso C. de Medeiros,
Maria T. C. de Medeiros, Maria Celeste de Oliveira, Maurício Lemos de Almeida, Amélia Carolina de Souza, Armando Dias Fernandes, Otto
7
C. Rezende, Maria A'zira Pernambuco, Ornar Alves de Carvalho, Nancy de Azevedo Werneck Moreira, Eunice Penna Moreira, Georgette Belmonte
dos Santos, Francisco de Paulo Starling, Maria do
Carmo Gomes da Silva, VanilJa de Sá Ferreira,
Ilza Fernandes Bereco, Hertz P.
dos Santos,
Consueio G. Coelho, Olga M. Mesquita de Castro,
Nicolino de Giarino, Armindo Pinheiro, Júlio Domingos Couto, Wallace C. Barbosa, Léa Novais,
Erb Faller, Gelza Duarte Monteiro, Olympio Tavora Cruz, Clecy Porto Cardoso, Judith Viegas
~
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Mf^l'
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residente á rua do Morro do Vintém n.° 100
_
Engenho Novo, nesta Capital.
THEREZINHA
RESULTADO
1.»
2."
3.»
4."
5.a
DO CONCURSO N.«
*
'lir!l!!IIJ
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Solucionis'as: — Lucy Vieira Martins, Olympio
Tavora Cruz, Zoé Novais, Clecy Porto Cardoso.
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248
Elisa.
Faca.
Rio.
Casa e caso.
Castro.
S
\
n.»
Respostas certas:
*
n
PESSOA
MYRIAM SAMPAIO TAVAKES
xesidente fi rua do Socego n.° 4 — Villa
(Graça} — Estado da Bahia.
\\
>c
MARIA
residente fi Avenida Conselheiro Ncbias
— Santos, Etsado de S. Paulo
^Iu_-ff' ^^-___5___. a]
,_Í___i_f_ vtJf
//.?
^*
_________________'
ENY PIMENTA DE MORAES
(PÍLULAS DE PAPAINA E PODOPHYL1NA)
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I _E__L_j__r 1 í_ I W _I 1 _¦_¦__ lar I
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TICO-TICO
-¦—
Abigail Querido Guisard, Mario da S. Gard, Juiith V. da Motta Lirr.a, Magda Pimenta de Olireira, Ilanolus Amancio Pereira, Elza Maria Fer
nandes Rodrigues, Dione Carvalho, Palmyrinlta
Amazonas Sampaio, Julia Campos Abreu, Sérgio
(lonçalves, Amélia Carolina de Souza, Etelvino P.
(Jyriaco, Eunice Penna Moreira, Nancy de Azevedo Werneck Moreira, Otto Carvalho Marcello,
José de Almeida Pernambuco, Oltta Jansen KodriKues, Talita Caldas, Neuza Carvalheira, Elza d*
Araujo Góes, Wedwinges Helena Jorge, Ermdinda G. Cunha, Helena O. Pires Ferreira, Alict
Chaves, Luiz Carlos de Camargo, David YViedmer,
Maurício de Nansau, Sylvio X)ías, Haroldo L.
Costa, Elze de Menezes Freitas, Nicia da Cunha
Velho, Adib Durre, Wilson Barros Pires, Lourdita de Carvalho e Silva, Hugo Martins, João
Alberto Duplat, Olga Célia C. Albuquerque, Calliope Silva, Itabajara Catta Preta, Cláudio Miche*
lini, Erb Faller, Newton Goulart de Godoy, Maria Luiza Cottas, Maria Odete Quintclla, Celina
Gloria Alonso, Sylvia Dias Marques, Maurício C
Ferreira, DarcylLa Daisy Pinheiro, Demine Lima,
Léa de Carvalho Silva, Anna Silva, Laerte Pefeira da Motta, Cincinato de Campos Camargo,
Nilza da Silva, Vinicio d'Angelo Castanhe.ra, Dílson de Miranda Cunha, Luiz A. Cardoso Piia*
gibe, Yedda de Almeida Alvarez, Olga Maria de
Castro, Heny Martins Carijó, Eurico A. de Eígueiredo, Consuelo G. Coelho, Wallace C. JJarbosa, Milton da Silveira, Roberto Gentil, Ce^iá
Serpa, Ebert Vianna Chamom, Edon Pacheco de
Oliveira, Jorge Carneiro, Nilo Gomes de Mattos,
Georgette Belmonte, Maria do Carmo Gomes, da
Silva,'Danton César Baptista, Vicente Menezes,
"F. Bereco, Marina Espinha, Vera
José Sartié, Ilza
Azevedo, Julieta Eugenia Braga, Paulo Sizenando Teixeira, Beatriz de Salles, Dora Perracini,
Oswaldo Cândido tlc Souza, Ruth America, Cecilia
I.age, Virgínia Maria Pereira Rego, Leonor No
Kuura Soares, Luiz Saraiva, Isidro Nunes Filho,
Flavio de Seixas Barros, Paulo de Oliveira Quintanilha. Eny Pimenta de Moraes, Quize Silveira
cia Motta, Iná Maria de Lamare, Adahyr Monteiro Teixeira, Ilza d'Almeida Porto, Geysa de Barros Correia, Manoel Campos Filho, Yolanda Barros Freire, Gloria Moreira, Otto C. Rezende,
Nej-de de Carvalho, Dina Freitas Seixas.
Foram premiados com um bello livro de histo»
cias infantis os seguintes concurrentes;
14
N.
C O N C ü II S O
"Para
os leitores desta Capital e do*
Estados próximos
Perguntas1* —- Qual a fructa formada d?,
dois advérbios?
(2 svllabas).
» Wilson de farta
,£¦*
MANOEL CAMPOS FILHO
43 — Aracajii
ATRAZADOS
N.» 101
¦
\
av-- °
Vo1 „oli»',í»«l"
ou»0- , „-doP*°.
^S^°^C
2* —- Na água nasci,
Na água mc criei;
Si me botarem nagua
Desapparecerei!
Que é?
(1 syllaba).
José Octavio L. Figueiredo
\
3* — Qual o peixe formado pelo
liMnpcro e pela uarte do corpo?
(2 syllabas).
Octavio Mendes
.ut»
4" — Elle e juizo
Ella 6 vasilha.
Que é?
(2 syllabas).
Benedicto Monteiro
HW°'0^o>»'a£
>***«'
5* — Qual a ilha da Europa que
tem nome de criminosa?
(1 svltoba).
Odette Silva
Art^AAr^^v^^l^Al^A/vw^AAA*^l^A^vvv^AlVH^^^
n.» a
residente em Porciuncula — Estado do Rio.
CONCURSOS
"?," oaii**
-„do°nY
«<"
"..-.cão
a0 °.M». -V1-"
OTTO C. REZENDE
residente â rua João Pessoa n.°
—_ Sergipe.
1D - ¦ Fevereiro — I9'i3
—^
Solucionistas: — Nancy de Azevedo Werneclc
Moreira, José Sylvio Alves Torres, Ivan de Almeida, Maria Salltte de Oliveira Laet, Napoleão
Bonaparte, Paulo de Oliveira Quintanilha. Alexis
Sauer, Ivete de Jambo e Lima.
N.» 10*
Solucionistas: — Pedro Augusto dos Santos,
Ànizio de Almeida Gomes, Maria da Gloria Pe.
reira, Maurício de Nassan.
Solucionistas: — Walter Affonso de Mello, Fernando Alvarez Delgado, Ilza d'Almeida Porto,
Geysa de Barros Correia, Luiz Gonzaga Lucas da
Silva, Maria He!ena da Silva Freire, Gloria Moreira, Flavio de Seixas Barros, Fernando S. Barros, Dina Freitas Seixas, Neyde d« Carvalho,
Wilkar Pereira, Julieta Eugenia Braga, Ilza Fer»
nandes Bereco, Cecy Machado C. de Albuquerque, Paulo Sizenando Teixeira, Beatriz de Salles,
Talita Caldas, Julia Campos de Abreu, Palmyrinha Amazonas Sampaio, Dione Crvalho, Nelson
Rodrigues Dias, Therezinha Gonçalves,
FORMIGUINHAS CASEIRAS
fantis.
86 desaparecem com o nao do nnlca»
c cxt«
producto liquido qne irttrae
«uma as f<M*mleulnlii.s caseiras •
toda espécie de baratas.
"BARAFORMIGA 31"
Encontra-so nas boas pharmacias
Drogarias
O
N.» t
Jolucionistas: — Nadir Rodrigues Dias. Lnir
Gonzaga Lucas, Geysa de Barros Correia, Iza de
Almeida Porto, Maria Helena da Silva Freire»
Yolanda Barros Freire.
Dê a seu filho ou á sua filhinha
um bello presente, o "Meu Livro de
Historias". A' venda em todas as
livrarias.
Impurezas do Sangue?
TOMB
H; mnMttv «• i" mi'.
ELIXIR DE HOGUEIRfl
do Ph. Ch. João dã Silva Silveira
Assim provam os valiosissimos attestados exhl»
bldos diariamente, acompanhados de photographias,
nüo só de illustres médicos como de curados — (Senlioras, Senhoritas, Cavalheiros e Creanças até de
tenra edade).
i'As organizado o novo concurso
com cinco perguntas fáceis. As soluções devem ser enviadas á redacção d'0 TIÇO-TICO, separadas das
de outros quaesquer concursos, e
acompanhadas do nome, idade c residencia do concurrente c do vale
n\ 14. Para este concurso, que será
encerrado no dia 2 de Março, daremos como premios de Io e 2° logares, por sorte, entre as soluções eertas, dois ricos livros de historias in-
fâ&K
^X)
PARA C
CONCURSO
j
§
Vovô d'0 Tico-Tico
Historias de Pae João
Papae
Pandaréco. Jf araehoqtic e
Viralata
^iM^
Quatro livros iVc altar finalidade'
educacional e recreativa. Conslltucm, juntos, um lindo presente do
Natal. A' venda cm todo o Brasil.
13 _ Fevereiro — 193S
TICO-TICO
0
31 -4
cEaNXOVAL
dc BÉBÉ
*>
ii
-:í ¦
(Uma
Originalidade,
<y %t.
'jW
edição da
ARTE DE BORDAR)
Elegância e
Pratica
são as qualidades que se encontram" reunidas
beilissimo álbum.
neste
Contém a mais rica e moderna collecção de modelos para
a confecção de lindos enxovaes para recém-nascidos.
40
para
Paginas com 100 motivos
ornamentar as diversas peças, acompanhados da
mais clara explicação para a sua execução.
Em tm grande supplemento vem originalíssimo risco para
colcha de berço e outro de èdredon, além de
12 Moldes em tamanho natural
de todas as roupinhas para creança desde recém-nascida
aié á edade de 5 annos.
O álbum
«Enxoval do Bébé» é uma preciosidade para
as mães, e é único no gênero.
A' VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS
Pedidos á redacção de ARTE DE BORDAR —Travessa
Ouvidor 34—Rio.— C. Postal 880
e$ooo
ccnppE-oi
^tifâ
'V,
r t "
/
leào,
macaco
& cia.
Q casamento da Raposa
Sua Majestade o Leão não via com ...calassem e puzessem a pelle ¦. ..caminho, encontraram o Hippopobons olhos a amizade que existia en- no seguro. Os noivos quando tamo"Oque, muito admirado, lhe disse?
Rei faz cousas! Amanhã é catre a Raposa e o Dr. Simão e, por souberam ficaram muito contra- —
paz de obrigar-me a casar com a Pemaldade, resolveu casal-os. E' absur- riados. No dia marcado para
do! — diziam os outros bichos, mas. casório, os noivos partiram para reréca!" — E nós que já temos noivos;
o ponto indicado e, pelo... compromettidos, eu com uma macaca...
o Rei queria e os outros que se. ..
. . .e minha secretaria com um raposo. Depois o maçaco subia uma montanha e. dahi, viu a bicharada a esperal-os para cffectuar o casório. Lá estavam o Leão,
o Tigre (o Pretor) o Elephante e o Jaguar, as duas
testemunhas dos noivos. O Elephante era amigo do
Macaco e até lhe devia favores. Em frente a esse. ..
Um
mundo de encantos
para a infância
é o livro
e o Tigre poz-se a Iam
. . . grupo se postaram os noivos"Casaram-se
her os bigodes e perguntou: —
por espon- í
tnnea vontade?" A essa voz o Macaco saltou à trombo
do padrinho e dali para uma arvore, emquanto a Raposa sumia-se por um fundo buraco, deixando todos
a urrar de raiva
"MEU
LIVRO
DE
HISTORIAS",
ã
vendi-
— 29 —
13 _ Fevereiro — 1935
C O N CURSO
O
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15
Nos pássaros.
O Papae do Natal.
35
Para os leitores desta Capital e dos Estados
16
_r
TICO-TICO
. As, soluções devem ser enviadas á
redacção d'0 TICO-TICO, separadas
«Ias dc outros quaesquer concursos e
acompanhadas não só do vale que
tem o numero 13, como tambem da
assignatura, idade e residência do
concurrenlc. Para este concurso,- que
será encerrado no dia 7 dc Março
vindouro, daremos como prêmios de
Io, 2o e 3o logares, por sorte, entre
as soluções certas, tres livros ilhisIrados dc historia infantis.
(t^.PARA® I
m ?sW concurso 1
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Meu Livro k Bistas
Mais uni concurso ac palavras cruzsiilsis, Item fácil, para os nossos ami"chaves"
cio concurso
«ninhos. As
são as seguinles:
llorizonlacs:
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No chapéo.
Na fechadura.
Amarrar.
Roedor.
Sessenta minutos.
Principio de qualquer cous...
Anneis.
Ave frepaddfa,
Instrumento musical sem uma
letra.
Cidade dc- Brasil.
Festa ;i noilc.
Antônio Kslev.s Guimarães,
Thcodoro Alves.
Acha gráçd.
liessir.
Gostar muilo.
31 —
Itaiva.
32
33
37
:,4
36
45
Possui-.
Recipiente
Cheia.
Paraise.
Não fica.
A ml siri sis.
—
—
—
—
—
—
para
vinho
Eiigenío Nunes Oliveira.
.2
Nota de musica ás avessas.
43
49 — Sepultura.
47
Variação pronominal,
48
lia ile sor.
50 — Quasi coroas.
51
Se tivesse mais um n era ;mneis.
Ve. ticaesi
Mensageiro dá idade média.
Selvageria.
Sem des! íuo _.
¦3
Soecorro.
Bebida no plural.
(i ¦— O mesmo que 60 minutos.'
Lavrar.
7
Medido antiga.
X
'.)
Personagem da Bíblia.
No chapéo.
10
J)o verbo Tarar.
1 |
Com aspereza.
12
1
J3 ___ Defender
2_
25
33
37
.!_
:;i)
40
^I_' UiK.E.S
Opusculos
Meusaes,
da
61
Mais de Ires dezenas <ie hi.loriaS
maravilhosas, com ilhislrações si
quatro cores. Etcadèrnação primorosa, feilura artística. Um rico presenlc para o mundo ia.ardil.
Preço de c a d a exemplar —
20$()_0. Pedidos á Bibllolheca Infantij d'0 TICO-TICO. Travessa
do Ouvidor, 31 — Rio.
l.esae.
Com ) ííriIa o cão.
Das gallinhas.
Retrmaneço.
I.sivrar.
Do verbo rimar.
Encobre.
D*
planeta
Constantes pesquisas lèvadaS a
effeito no Observatório de Montcom
mostraram
Wilson,
grande
de
acerto,
a exi.ícnprobabilidade
cia cio anhydrido carbônico
cm
Venus.
Actunlmcntc o professor Adel, de
Michiqan, na America do Nõttc,
acaba de confirmar áquejUis pesq.sisas precisando que. era Venus existe
c; st -• carj.Onico cm proporção de
j0.000 \esses mais do que na terra.
W _____ _»__ 1 I%'I
IV
para' -»Ioc_s e Senhcyas — Assignatura animal — 12?000. —
Inválidos, 42 — RIO.
LITERATURA — FORMAÇÃO — INFORMAÇÃO
paginas,
Vesmus
Rua
_o-
Viagem á óiraíosphera
AS AVENTURAS DO CHIQUINHO
Que horror
[) ~7~
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^*V'' ÁffV
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Chiquinho sonhou que ia emprenendc, uma viagem á stratosphera montado numa ave. Pensou numa águia, num
urubu, mas, corno arranjar uma dessas
aves? Vendo, porém, um pato no quintal, gritou — Eureka! Vou nas costas...
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lou-lhe
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um pato! Não sabia elle que nevivente poderia chegar á stratosCorreu atraz do palmipede, puás costas e o pato lançou-se ao
num vôo rápido. Em poueos miChiquinho viu-se a mais de. ._
"""^"v S%T
com tal rapidez, que se enbòrracharia tio solo. Chiquinho,
então, pediu soecorro. Gritou tanto que accordou cora
.eus próprios gritos. Eslava com meio corpo no chSò,
num- engraçada, Havia, dc faclo,. .
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Elle
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ra
. . . mil metros de altura. Olhando para
baixo viu as casas e tudo em miniatura
e. . . teve medo. Olhou, então, para eima e, que horror! Sobre sua cabeça voavam duas aves de rapina. O pato poz-se
a voar para terra, mas,. . ò
faz tantas, que nem
;;'{;.'>
. . cabido... da cama. Tivera um pesadelo. No .'.ou
quarto já se achavam muitas pessoas que vieram soecorre!-o e, entre cilas, o inseparável Benjamim que d
"Elle faz tantas,
q-ie nem pôde dormir socegado",
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- Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu deixou tudo que tinha