Margaret Fuller Sarah Margaret Fuller (1810-1850), foi uma feminista americana, crítico cultural, e transcendentalista, lutou pela igualdade dos sexos. Não muito tempo depois de seu nascimento em 23 de maio de 1810 em Cambridge, Massachusetts os pais de Margaret Fuller começaram a educá-la em casa como uma criança prodígio. Foi uma jornalista feminista; Considerada por alguns dos seus contemporâneos como uma mulher de intelecto privilegiado, aprendeu latim clássico ainda criança; Fluente em vários idiomas e grande conhecedora da literatura universal, foi altamente prejudicada em sua formação por que as instituições de aprendizagem mais elevadas eram fechadas às mulheres, em seu tempo; Convidada por Emerson, Thoreau, e outros importantes filosóficos de então, editou o Dial, uma publicação trimestral sobre filosofia transcendentalista, reconhecida como o primeiro diário literário de América; Principal obra: A Mulher no Século XIX (1845); torna-se a primeira jornalista profissional estadunidense; Fuller e Poe são apontados como os dois críticos literários mais importantes do século XIX. A mulher Em todos os escritos de Fuller, há temas similares: igualdade para os sexos, reforma e, até certo ponto, a natureza. Em A mulher , ela enfoca mais a autoconfiança, com vistas ao desenvolvimento do indivíduo. Fuller tenta provar que a mulher, especialmente, merece o direito de se descobrir como sujeito, em vez de contar com o homem para isso. Ela parte do princípio de que "...há na mente dos homens [brancos] um tom de sentimento em relação às mulheres igual àquele em relação aos escravos...". No clima dos idos de 1840, essa afirmativa é chocante, principalmente, porque externada pela voz de uma mulher. Em 1847 radicou-se em Roma onde conheceu e viveu com um jovem pobre, mas bonito marquês italiano, Angelo Ossoli, demonstrando sua crença no amor e na liberdade para as mulheres. Quando o filho que teve com Ossoli em 1849 fez um ano de idade, eles anunciaram seu casamento. Em maio de 1850 Fuller e sua família embarcou para Nova York em um navio que naufragou. Esposa, marido, filho morrem afogados em 19 de julho de 1850. “O homem civilizado tem uma cabeça mais aberta, mas uma natureza mais imperfeita que o selvagem.” Elizabet Fuller No memorial de Margaret Fuller há uma placa onde se pode ler: “Por nascimento, uma criança da Nova Inglaterra; por adoção, uma cidadã de Roma; por genialidade, pertencente ao mundo. Na juventude, uma estudante insaciável, procurando a cultura mais elevada; nos anos de juventude, professora, escritora, crítica da literatura e da arte; na idade madura, companheira e ajudante de muitos reformistas sérios na América e na Europa”.