Market Report
Ano 23 Nº 580 12 de setembro de 2013
Tecnologias de Informação
Destaques
Baróm etro INSAT de Produtos - Evolução Mensal 2013
Asus, Toshiba e HP
dominam retalho nos
notebooks
Com os tablets a conquistarem mercado,
o oferta dos notebooks não se alterou de
modo significativo em termos de marcas
mas registou grandes mudanças nos
leques de preços, no último ano. A oferta
de notebooks e tablet PCs continua bem
alargada e renovada. As três principais
marcas de PCs, na lista da INSAT dos mais
vendidos no segundo trimestre deste ano,
ocuparam também as primeiras posições
nas presenças nas lojas, como aconteceu
há um ano. Pág. 7.
Valor do mercado mundial
de servidores caiu 3,8%
no segundo trimestre
O mercado mundial de servidores
ultrapassou os 2,46 milhões de unidades,
no segundo trimestre deste ano, de acordo
o Gartner. Representa um crescimento de
4%, face aos cerca de 2,37 milhões de
unidades vendidas no segundo trimestre
de 2012. Em valor verificou-se uma descida
de 3,8%, com o mercado a totalizar cerca
de 12,35 mil milhões de dólares, face aos
12,83 mil milhões do trimestre homólogo
do ano passado. Pág. 8.
Barómetro INSAT
Baróm etro INSAT de Produtos
Acum ulado 2013
20%
15%
10%
5%
0%
© INSAT
©INSAT
20%
15%
10%
5%
0%
-5%
-10%
-15%
-20%
-25%
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
© INSAT
Barómetro INSAT
acumulado voltou a
zero, em agosto
Por Aristides Meneses
O Barómetro INSAT do Mercado Nacional de Produtos e Tecnologias de Informação
registou uma descida de mais de 10% em agosto deste ano, comparado com o
mesmo mês do ano passado. Com esta evolução o volume de negócios acumulado
pelos principais Distribuidores nos primeiros oito meses deste ano voltou praticamente
ao mesmo valor do período homólogo do ano passado. A evolução dos últimos cinco
meses evidencia uma grande volatilidade no mercado.
O Barómetro INSAT mede continuamente o volume de negócios agregado dos principais
distribuidores de equipamentos e material de tecnologias de informação em Portugal,
sendo geralmente um bom indicador sobre a tendência de procura do mercado
comprador. Por vezes existem alterações de perímetro no mercado considerado,
devido a movimentações entre empresas, que afetam as conclusões de curto prazo
sobre a procura final.
O Barómetro INSAT de produtos e equipamentos é calculado desde 1995 com base
nos volumes de negócios mensais dos maiores distribuidores de material de sistemas e
tecnologias de informação a operar em Portugal. Em 2012 os operadores considerados
registaram um volume agregado no mercado nacional da ordem dos 510 milhões de
euros.
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
1
Ficha Técnica
Índice
Market Report
Tecnologias de Informação
Editor e Proprietário
INSAT
INSAT Consultoria e Serviços Lda.
Diretor: Casimiro Santos
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Análise de Mercado
Aristides Meneses
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Redação
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Circulação por assinatura
Periodicidade Quinzenal
1.
Barómetro INSAT acumulado voltou a zero, em agosto
Estratégias de Marketing
3.
3.
3.
3.
Volume de negócios do Grupo Compta cresceu 10,4% no semestre
Wiko chega ao mercado português
Talentia Software apresenta soluções em quatro áreas
Comissão Europeia lança concurso para Capital Europeia da Inovação
Conjuntura de Mercado
4.
Indicador de confiança dos consumidores aumentou
Perspetiva dos Utilizadores
6. SEUR adota ERP Agresso da UNIT4 para gestão financeira em Portugal e
Espanha
Estudos de Mercado
6.
7.
8.
9.
10.
10.
10.
11.
11.
11.
Mobilidade é prioridade para CIOs no Brasil
Asus, Toshiba e HP dominam oferta no retalho nos notebooks
Valor do mercado mundial de servidores caiu 3,8% no segundo trimestre
Receitas do serviço móvel com quebra de 7,9% no trimestre
Colaboração entre marketing e TI abaixo do desejado
Mais pessoas com carreiras internacionais
Anonimato e privacidade na internet
O declínio do Windows XP
As políticas de segurança móvel nas empresas
Descida nas taxas de crescimento das 500 maiores na Europa Central
Internacional
Esta publicação de mercado, exclusivamente
vendida por assinatura, é fornecida na
condição de ser considerada confidencial e
apenas ser utilizada pelo destinatário. Todos
os direitos reservados. Não pode ser reproduzida, no todo ou em parte, qualquer que
seja o método utilizado.
12. Investimento em TI na China nos 323 mil milhões de dólares em 2013
12. Microsoft compra negócio Devices & Services da Nokia
12. Ericsson prevê investir 7 mil milhões de coroas suecas em três centros globais
de TIC
12. Cisco compra Whiptail
12. Software AG vende operações de serviços SAP em 3 países
13. Lexmark compra empresa de soluções ECM e BPM
13. SAP conclui aquisição da hybris
13. Capgemini com contratos de 23 milhões de euros com a GrDF
© INSAT Consultoria e Serviços Lda.
Recortes da História
Registo no I.C.S. nº 122 861 de 17/12/98.
Depósito Legal nº 77578/94 ISSN 1645-6092
©INSAT
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Estratégias de Marketing
Com pta - indicadores financeiros (m ilhões de euros)
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
VN consolidado 1S 2013
VN consolidado 1S 2012
EBITDA 1S 2013
EBITDA 1S 2012
Resultados Antes Impostos 1S 2013
Resultados Antes Impostos 1S 2012
Volume de negócios do
Grupo Compta cresceu
10,4% no semestre
A Compta apresentou um volume de negócios consolidado de 14,217 milhões de euros
no primeiro semestre de 2013, uma subida de 10,4% em relação aos 12,882 milhões
de igual período do ano passado. O EBITDA registou um crescimento de 47,7%, com
um valor apurado de 895 mil euros, face aos 606 mil euros registados no exercício
anterior. Os resultados operacionais cresceram 40,8% cifrando-se nos 512 mil euros, no
primeiro semestre deste ano, face aos 363 mil euros realizados no período homólogo
de 2012. A Compta apresentou resultados antes de impostos positivos no valor de
107,4 milhares de euros, no período em análise, em comparação com os resultados
negativos no valor de 130,2 milhares de euros do primeiro semestre de 2012.
A empresa adianta que reforçou, no período, a sua estratégia em torno dos seus dois
eixos principais de atividade: Integração & Produtos Próprios, criando condições para
o desenvolvimento e crescimento da sua atividade internacional.
Wiko chega ao mercado
português
A Wiko, a filial europeia da Tinno, passou a estar representada em Portugal. Segundo
a Wiko, a Tinno é o quarto maior fabricante chinês de telemóveis, atrás da Huawei,
ZTE e TCL, estando presente em 30 países. A empresa vai disponibilizar em Portugal
smartphones Android, todos dual-SIM, com preços entre os 89 e os 299 euros. De
acordo com Manuel Ferreira, Country Manager da Wiko para Portugal, o nosso país
possui uma das mais altas taxas de penetração de telemóveis e é uma referência neste
setor. Adianta que, no entanto, no mercado dos smartphones está abaixo da média
europeia, principalmente devido ao preço elevado dos equipamentos, apresentando
uma boa oportunidade para a Wiko. Em 2012, a fábrica da Wiko vendeu 25 milhões de
dispositivos em todo o mundo, sendo que pretende atingir a fasquia dos 35 milhões de
unidades vendidas este ano. Em Portugal, a distribuição estará a cargo da Wikomobile
Iberia.
©INSAT
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
Talentia Software
apresenta
soluções em
quatro áreas
A Talentia S oftware apresentou
recentemente soluções que se direcionam
a quatro áreas, nomeadamente Talentia
HCM, Talentia CPM, Talentia Finance
e Talentia Services. De acordo com a
empresa, o Talentia HCM (Human Capital
Management), para gestão de RH, é uma
solução modular, com funcionalidades de
configuração e parametrização adaptadas
a diferentes contextos ou mercados. Por
seu turno, especifica que o Talentia CPM
engloba ferramentas que, entre outros,
possibilitam obter uma visão única da
realidade financeira da empresa. O Talentia
Finance apresenta-se como solução que
permite uma visão completa dos dados
económicos das empresas, direcionada
a gestão contabilística e financeira. Por
outro lado, refere que o Talentia Services é
constituído por serviços de implementação,
integração e formação.
Comissão
Europeia lança
concurso para
Capital Europeia
da Inovação
A Comissão Europeia lançou o primeiro
concurso para selecionar a Capital
Europeia da Inovação, com um prémio para
recompensar a cidade que está a construir
o melhor «ecossistema de inovação»,
ligando cidadãos, organizações públicas,
universidades e empresas. Tendo como
prazo de entrega das candidaturas 3 de
dezembro de 2013, a cidade vencedora
será conhecida no próximo ano, à qual
será atribuído um prémio de 500 mil euros.
68% da população da União Europeia vive
atualmente em zonas urbanas, que geram
dois terços do PIB.
3
Conjuntura de Mercado
Indicador de confiança dos
consumidores aumentou
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o indicador de confiança dos
consumidores aumentou expressivamente em agosto, vindo reforçar o movimento
ascendente observado desde janeiro, na sequência do atingimento do mínimo da série em
dezembro. Adianta que o referido aumento do indicador de confiança dos consumidores
se deveu a um contributo positivo de todas as componentes, com destaque para as
expetativas de evolução do desemprego e da situação económica do país.
No que respeita ao indicador de confiança da Construção e Obras Públicas, por
exemplo, o INE refere que este aumentou significativamente em agosto, a intensificar
o movimento positivo iniciado um ano antes, devido à recuperação nas opiniões sobre
a carteira de encomendas e perspetivas de emprego. Também nos Serviços o indicador
de confiança aumentou de forma expressiva em agosto, tendo-se registado nos últimos
três meses uma recuperação de todas as componentes, apreciações sobre a atividade
da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas e perspetivas relativas à
evolução da procura.
Um outro trabalho do Instituto Nacional de Estatística, relativo às estatísticas de comércio
internacional, dá conta de que as exportações de bens aumentaram 3,2% no trimestre
terminado em julho de 2013, face ao homólogo, enquanto que as importações de
bens subiram 3,3%. Considerando ainda as taxas de variação homóloga, em julho de
2013 as exportações aumentaram 5,5% e as importações 10,5%, na sequência de
uma taxa de -1,3% para as exportações e de 2,1% para as importações em junho.
No que se refere a variações mensais, em julho as exportações subiram 9,6% face
ao mês anterior, tendo-se verificado subidas em quase todos os grupos de produtos,
destacando-se o calçado, combustíveis minerais e máquinas e aparelhos. Por seu
turno, as importações subiram 13,1% face a junho, a refletir igualmente acréscimos
em quase todos os grupos de produtos.
Ao nível do comércio Intra-UE, no trimestre terminado em julho de 2013, as exportações
aumentaram 1,2% em relação ao período homólogo de 2012, enquanto que as
importações cresceram 4,2%. No que respeita apenas ao mês de julho as exportações
registaram uma variação homóloga de 4,6% sobretudo tendo em conta a evolução
dos combustíveis minerais, veículos e outro material de transporte e máquinas e
aparelhos (sobretudo circuitos integrados eletrónicos, e suas partes). Já as importações
aumentaram 11,3%.
No que respeita ao comércio Extra-UE, no trimestre terminado em julho de 2013,
as exportações apresentaram um aumento homólogo de 8,2%, enquanto que nas
importações este se situou em 1,1%. De acordo com o INE, excluindo os combustíveis
e lubrificantes, as exportações aumentaram 5,8% e as importações desceram 4,5%,
face ao trimestre de maio a julho de 2012.
Na análise por grandes categorias económicas, o mesmo organismo indica que no
trimestre terminado em julho e considerando a variação face ao período homólogo
de 2012, destacam-se as subidas nas exportações de combustíveis e lubrificantes
(+20,8%), de produtos alimentares e bebidas (+9,8%) e de máquinas, outros bens
de capital e seus acessórios (+9,0%). As exportações de material de transporte e
acessórios diminuíram 3,3%. Para o mesmo período, nas importações verificaram-se
acréscimos no material de transporte e acessórios (+9,4%), nos produtos alimentares
e bebidas (+8,8%) e nos combustíveis e lubrificantes (+7,2%).
©INSAT
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Perspetiva dos Utilizadores
Estudos de Mercado
SEUR adota ERP Agresso
da UNIT4 para gestão
financeira em Portugal e
Espanha
Juan Hurtado Fontalba, responsável pela Gestão de Clientes na SEUR, refere que a
SEUR estava à procura de uma ferramenta que lhe permitisse implementar um modelo
de execução com supervisão funcional centralizada para as tarefas relacionadas com o
crédito a clientes, pois a solução que a empresa utilizava não lhe permitia avançar com
a adaptação às novas mudanças. “O objetivo era unificar a gestão das cobranças de
todas as franquias e melhorar o estado do crédito a clientes, pelo que era necessário
uma solução capaz de responder às novas necessidades e de desenvolver o novo modelo
organizacional. Depois de uma análise do mercado foi escolhida a solução ERP Agresso
da UNIT4 pois proporciona elevados níveis de eficiência na gestão das cobranças, na
emissão de relatórios, suportando o seu crescimento futuro, e permitindo à SEUR
capturar, rastrear e editar grandes volumes de dados financeiros críticos. Além disso,
incorpora elementos de workflow muito importantes e que contribuem para reduzir o
tempo dedicado às tarefas diárias, seja em ambientes on premise ou em ambientes
Cloud”, adianta Juan Hurtado Fontalba.
Este responsável da empresa de transportes urgentes explica que, das várias alternativas
avaliadas, para identificar o software que permitisse levar a cabo a missão, foram
descartadas desde logo as poucas soluções que existem no mercado, porque houve
a preocupação de eliminar todo o tipo de soluções que obrigasse a adotar formas de
trabalhar específicas das soluções standard e que bem assim levantassem dúvidas nas
capacidades de adaptação e flexibilidade às necessidades da organização. “Também
não queríamos ficar dependentes da intervenção contínua por parte do fornecedor para
resolver toda e qualquer adaptação funcional necessária para responder às exigências
das mudanças no futuro, o que acontece
com as ferramentas que são desenvolvidas
de forma hermética. Escolhemos a UNIT4,
porque oferece uma tecnologia atual e
flexível que responde às necessidades de
gestão baseadas na nossa experiência,
sendo ao mesmo tempo altamente
adaptável a mudanças organizativas
futuras. Além disso, a UNIT4 possui a
capacidade e os níveis de especialização
na implementação de soluções de que a
SEUR precisa”, conclui.
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A SEUR está a proceder atualmente à
análise e tratamento da informação,
finalizando os requisitos funcionais e os
aspetos técnicos do interface do produto
pelos quais se irá reger a sua solução.
O objetivo é concluir o desenvolvimento
e a implementação até ao final de
2013, avançando posteriormente com
a implementação organizacional nas
restantes unidades de negócio.
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
Mobilidade é
prioridade para
CIOs no Brasil
De acordo com o estudo “2013 CIO
Mobility Survey”, da Accenture, as
empresas no Brasil apresentam um
maior nível de maturidade do que os
seus pares dos mercados emergentes no
que respeita a estratégias de mobilidade.
93% dos inquiridos concorda que a
mobilidade proporciona novas fontes
de receita. Por outro lado, 87% dos
CIOs participantes no estudo colocam a
mobilidade como prioridade alta ou muito
alta, acima da média global situada em
76%. Considerando este cenário, 37%
indicaram que desenvolveram estratégias
de mobilidade, num contexto em que
parte dos CIOs brasileiros estão a dedicar
esforços para tornar os seus planos na área
de mobilidade numa realidade. 31% dos
CIOs inquiridos a nível global consideram
que a interoperabilidade com os sistemas
atuais é uma barreira à implementação da
mobilidade, acima dos 13% de CIOs no
Brasil que o consideram. Em matéria de
barreiras à implementação da mobilidade,
23% dos CIOs brasileiros (o dobro da
média global) referem não saber como
começar ou o que fazer de seguida.
Os CIOs brasileiros encontram-se
ligeiramente acima da média mundial,
por um ponto percentual, no que respeita
a permitir acesso móvel ao email,
mas situam-se atrás em matéria de
permitir acesso a aplicações de negócio,
nomeadamente a ERP (menos 10 pontos
que a média global situada nos 43%) ou
a CRM, com uma média de 23% para
o Brasil e de 53% a nível global. Cerca
de um terço dos inquiridos brasileiros
refere que pretende acelerar o ciclo de
vendas melhorando o acesso a sistemas
de back-end systems, verificando-se,
assim, alguma separação entre objetivos
de negócio e a adoção de tecnologia
relevante.
De acordo com a Accenture, para o estudo
foram inquiridos 413 profissionais da área
das TI, em 14 países.
6
Estudos de Mercado
Asus, Toshiba e HP dominam oferta no
retalho nos notebooks
Por Casimiro Santos
Com os tablets a conquistarem mercado, o oferta dos notebooks não se alterou de
modo significativo em termos de marcas mas registou grandes mudanças nos leques
de preços, no último ano. A oferta de notebooks e tablet PCs continua
bem alargada e renovada. As três principais marcas de PCs, na lista da
INSAT dos mais vendidos no segundo trimestre deste ano, ocuparam
Notebooks no retalho em agosto de 2013
também as primeiras posições nas presenças nas lojas, como aconteceu
há um ano. Assim, a Toshiba e a Asus eram as mais representadas nas
lojas de microinformática, nos notebooks, ambas com taxas de 20%.
Acer; 8%
Toshiba; 20%
A HP era terceira com uma quota de 18%, incluindo os equipamentos
Apple; 7%
da marca Compaq. Estas três marcas representam 58% do total dos
notebooks presentes nas lojas, de acordo com a visita efetuada na
Sony; 10%
Asus; 20%
última quinzena de agosto às lojas de microinformática.
Samsung;
13%
Num segundo patamar surgem duas marcas, Samsung e Sony, com
13% e 10%, respetivamente. A Acer com os modelos Packard Bell a
estarem incluídos representava 8% do total dos equipamentos. A Apple
com 7% era a sétima marca, nas grandes lojas de microinformática,
com as lojas dedicadas à oferta Apple a não estarem incluídas na
pesquisa. Havia ainda outras quatro marcas com presença pouco
significativa, incluindo Dell e Microsoft.
Foram visitadas 7 lojas de retalho de microinformática, na área
metropolitana de Lisboa, incluindo todas as importantes neste
segmento de mercado, para avaliar e verificar as marcas de notebooks
comercializadas, bem como as suas configurações e preços. Foram
contabilizados cerca de 460 equipamentos prontos para venda nestes
estabelecimentos.
Outros; 4%
HP; 18%
Fonte: INSAT
Preço de notebooks no retalho em agosto de 2013
(euros)
Fonte: INSAT
1000<n<1500
12%
1500<n; 7%
<300; 1%
300<n<400;
9%
400<n<500;
19%
900<n<1000;
6%
800<n<900;
O preço médio dos notebooks no retalho era nesse período de 787
4%
euros, o que representa um aumento de cerca de 4% face ao preço
700<n<800;
10%
médio da pesquisa efetuada em agosto do ano passado (757 euros).
Em relação à última pesquisa, de dezembro de 2012, o preço médio
manteve-se, com o preço médio a ser então de 788 euros. A presença de
netbooks era pouco superior a 1%, tendo diminuído de forma drástica,
anunciando o abandono deste formato. Os ultrabooks representavam
cerca de 18% do total. A Apple continua a ter um preço médio bem superior a todas
as outras marcas e a influenciar este parâmetro. O equipamento com o preço mais
baixo era um Asus que estava tabelado com o preço de 299 euros e que se baseava
no sistema operativo Ubuntu. O equipamento com o preço mais elevado era um Apple
MacBook Pro, tabelado a 2.849 euros.
600<n<700;
13%
500<n<600;
19%
Se não houve grandes mudanças nas marcas, o mesmo não aconteceu nos preços.
A maioria dos notebooks no retalho tinha preços entre 400 euros e 700 euros. Cerca
de 10% do total dos notebooks presentes nas lojas eram equipamentos com preços
inferiores ou a rondar os 400 euros, em comparação com os 18% de agosto de 2012.
Num segundo patamar estão cerca de 51% dos equipamentos, com preços inferiores
a 700 euros e com ótimas caraterísticas para qualquer utilizador, a comparar com os
42% do ano passado. De salientar ainda que 19% do total de equipamentos tinha
preços superiores a mil euros. Em agosto do ano passado era apenas 17%.
©INSAT
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
7
Estudos de Mercado
Valor do mercado mundial de servidores
caiu 3,8% no segundo trimestre
O mercado mundial de servidores ultrapassou os 2,46 milhões de unidades, no segundo trimestre deste ano, de acordo com as
estimativas do Gartner. Este número representa um crescimento de 4%, face aos cerca de 2,37 milhões de unidades vendidas no
segundo trimestre de 2012. Em termos de valor verificou-se um decréscimo de 3,8%, com o mercado a totalizar cerca de 12,35
mil milhões de dólares, face aos 12,83 mil milhões do trimestre homólogo do ano passado.
Os analistas salientam que este mercado mantém-se com um fraco
Valor do mercado mundial de servidores (milhões USD)
desempenho em praticamente todas as regiões, com a exceção a
2T2013 Quota
2T2012 Quota Variação
ser a região Ásia-Pacífico onde se verificou um crescimento de 10%
IBM
3.157 25,6%
3.496 27,2%
-9,7%
e 21,7%, respetivamente, em valor e unidades. Também no Canadá
registou-se um aumento em ambas as métricas (6,3% em valor e 2,7%
HP
3.090 25,0%
3.747 29,2%
-17,5%
em unidades). Nos EUA, o número de unidades vendidas no trimestre
Dell
2.191 17,7%
1.979 15,4%
10,7%
em análise aumentou 1,9%, mas a faturação dos fornecedores
Oracle
717
5,8%
773
6,0%
-7,2%
diminuiu 5,1%, em relação ao segundo trimestre de 2012.
Cisco
Em termos de tipos de processadores, os servidores baseados em
x86 apresentaram um crescimento de 4,5% em unidades e 2,1% em
valor. Os servidores RISC/Itanium Unix apresentaram uma quebra de
27,4% em unidades e de 25,3% em faturação dos fornecedores, em
relação ao segundo trimestre do ano passado. Num outro segmento,
que inclui sobretudo os mainframes, registou-se um acréscimo de
6,9% em termos de valor.
Outros
A Hewlett-Packard liderou o mercado mundial de servidores em
termos de unidades vendidas, com uma quota de mercado de
23,9%, mesmo com uma quebra de dois dígitos. A Dell ganhou,
para a segunda posição em unidades, tendo bons resultados quer
em termos de unidades quer em valor. A IBM voltou à liderança
do mercado medido em valor, com um total de cerca de 3,2 mil
milhões de dólares e uma quota de mercado de 25,6%, com a boa
contribuição dos sistemas z (mainframes). O Gartner refere que a
entrada da chinesa Inspur na lista das mais vendidas ficou a deverse a um negócio significativo de sistemas HPC (high-performance
computing) efetuado na China.
Na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) foram vendidos
cerca de 551 mil servidores, no segundo trimestre de 2013, com
uma quebra de 5,9% face ao período equivalente do ano anterior.
O valor deste mercado totalizou 3,11 mil milhões de dólares, com
uma quebra de 4,6% em relação aos 3,26 mil milhões do período
homólogo. A quebra no valor das vendas foi generalizada às três
subregiões, com menos 17,9% na Europa de Leste, 9% no Médio
Oriente e África e 1,6% na Europa Ocidental. Na plataforma x86
registou-se uma quebra de 4,7% em faturação, face a igual período
de 2012. O segmento RISC/Itanium Unix registou uma quebra de
22,6%, com a continuação da migração para outras plataformas. A
faturação em sistemas mainframe aumentou 44,3%, no trimestre,
em termos homólogos.
A HP também domina este segmento de mercado na região EMEA,
liderando quer em unidades quer em valor. A Dell e a Fujitsu foram
os únicos fornecedores do top five a registar aumento da faturação,
com os outros três a sofrerem quebras.
©INSAT
Total
539
4,4%
2.658
21,5%
12.352
376
2,9%
2.462
19,2%
43,3%
7,9%
12.833
-3,8%
Mercado mundial de servidores (unidades)
2T2013
Quota
2T2012
Quota
Variação
HP
586.857
23,9%
678.963
28,7%
-13,6%
Dell
551.000
22,4%
541.693
22,9%
1,7%
IBM
209.833
8,5%
228.138
9,6%
-8,0%
77.729
3,2%
49.054
2,1%
58,5%
Cisco
Inspur
65.350
2,7%
20.960
0,9%
211,8%
Outros
969.342
39,4%
847.671
35,8%
14,4%
Total
2.460.111
2.366.479
4,0%
Mercado EMEA de servidores (unidades)
2T2013
Quota
2T2012
Quota
Variação
HP
222.016
40,3%
243.285
41,6%
-9,7%
Dell
114.057
20,7%
112.997
19,3%
0,9%
IBM
47.550
8,6%
56.637
9,7%
-16,0%
Fujitsu
24.325
4,4%
31.945
5,5%
-23,9%
Cisco
14.484
2,6%
10.300
1,8%
40,6%
Outros
128.105
23,3%
130.140
22,2%
-1,6%
Total
550.537
585.304
-5,9%
Valor do mercado EMEA de servidores (milhões USD)
HP
2T2013
Quota
2T2012
Quota
Variação
1.045
33,6%
1.212
37,2%
-13,8%
IBM
835
26,8%
843
25,8%
-1,0%
Dell
435
14,0%
405
12,4%
7,4%
Oracle
194
6,2%
222
6,8%
-12,7%
Fujitsu
176
5,7%
175
5,4%
0,2%
Outros
426
13,7%
404
12,4%
5,5%
Total
3.111
3.261
-4,6%
Fonte: Gartner (agosto 2013)
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
8
Estudos de Mercado
Receitas do serviço móvel com quebra de
7,9% no trimestre
No final do segundo trimestre de 2013 existiam em Portugal 16,679 milhões de
estações móveis ativas associadas a planos tarifários pós-pagos, pré-pagos e planos
combinados/híbridos, menos 0,3% do que no trimestre anterior, segundo os dados
da Anacom. Relativamente ao segundo trimestre do ano passado registou-se um
acréscimo de 0,5%.
No final de junho deste ano, a taxa de penetração do serviço móvel ascendia a 157,9
por 100 habitantes. Cerca de 13 milhões das estações móveis acima referidas (78%
do total) foram efetivamente utilizadas, o valor mais baixo contabilizado desde que o
indicador é recolhido, para uma taxa de penetração das estações móveis com utilização
efetiva de 123,1 por 100 habitantes. A Anacom adianta que se excluirmos o número de
placas/modem efetiva e exclusivamente utilizadas para acesso à Internet em banda larga
móvel e as estações móveis associadas a comunicações Machine-to-Machine (M2M), o
número de estações móveis/equipamentos de utilizador ativos e com utilização efetiva
no segundo trimestre de 2013 ficou em cerca de 11,8 milhões.
Os utilizadores efetivos de banda larga móvel foram cerca de 4,2 milhões (-2,5% em
relação ao trimestre anterior e +6% face ao segundo trimestre de 2012). Os utilizadores
deste tipo de serviços constituem 32,3% do total de estações móveis com utilização
efetiva. No relatório divulgado pela Anacom é referenciado que, sem considerar as placas
de acesso à Internet, a TMN tem uma quota de 43,8% de utilizadores que efetivamente
utilizam os cartões móveis, enquanto a Vodafone tem 40,5% e a Optimus tem 12,7%
do mercado. O operador virtual CTT tem 0,4% e a Zon 0,6%, com a Lycamobile a
representar 1,6%. Se forem incluídas as placas de acesso à Internet, a TMN tem uma
quota de 43,3% e a Vodafone 39,7%. A Optimus aumenta a sua quota para 13,9%, a
Zon atinge 0,8%, a Lycamobile 1,5%, com os CTT a terem 0,4% do mercado.
A Anacom também apurou que, no segundo trimestre de 2013, o número de minutos
de conversação originados nas redes móveis totalizou cerca de 5,5 mil milhões, valor
4,7% superior ao registado no trimestre anterior. Em termos homólogos, o número
de minutos de conversação aumentou 4,1%. No período em análise foram enviadas
cerca de 6,8 mil milhões de mensagens escritas, com uma diminuição de 3,4% face
ao trimestre homólogo e um aumento de 2,7% face ao trimestre anterior. O número
de utilizadores de MMS, videochamadas e mobile TV é relativamente reduzido, tendo
o tráfego destes serviços sofrido reduções neste trimestre, com exceção do tempo
de conversação associado às videochamadas o qual aumentou 1,6% face ao primeiro
trimestre de 2013, o que não se verificava desde o segundo trimestre de 2010.
Por último, a Anacom refere que o volume de receitas acumuladas dos serviços a
clientes finais no segundo trimestre de 2013 ascendeu a cerca de 1.042 milhões de
euros, o que representa um decréscimo de 7,9% face ao período homólogo.
Distribuição por prestador das estações móveis (equipamentos de utilizador ativos)
2º Trimestre de 2013
CTT
Lycamobile
Mundio Mobile
Optimus
TMN
Vodafone
Zon
Estações móveis
0,3%
1,6%
0,2%
13,9%
45,8%
37,1%
1,0%
Estações móveis (com utilização efetiva)
0,4%
1,5%
0,2%
13,9%
43,3%
39,7%
0,8%
Estações móveis (com utilização efetiva)
- excluindo placas/modem para acesso Internet
0,4%
1,6%
0,2%
12,7%
43,8%
40,5%
0,6%
Fonte: ICP-Anacom
©INSAT
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
9
Estudos de Mercado
Colaboração entre marketing e TI
abaixo do desejado
Um estudo da Accenture, realizado com base em entrevistas a 400 executivos de
marketing e 250 na área das TI, em 10 países, conclui que apenas 1 em 10 dos gestores
inquiridos considera que a colaboração entre os chief marketing officers (CMOs) e os
chief information officers (CIOs) se encontra no nível adequado. 77% dos CIOs que
participaram no estudo consideram que um alinhamento CMO-CIO é importante, o
que compara com 57% dos gestores de marketing que o indicam. Ainda assim, apenas
45% dos CIOs referem que o suporte ao marketing está perto do topo ou no topo da
sua lista de prioridades.
Considerando o uso de tecnologia, os gestores de ambas as áreas consideram que
esta é essencial ao marketing. No entanto, a perceção acerca das motivações para
a colaboração entre o marketing e as TI é distinta. Os CMOs apontam a melhoria
do conhecimento sobre o cliente como o primeiro motivador para colaborar com as
TI, enquanto que para os CIOs esta razão se situa no décimo lugar entre a lista de
razões para o trabalho conjunto. Por outro lado, para os CIOs a principal motivação
para colaborar é a melhoria da experiência do cliente, o que os CMOs colocam em
terceiro lugar.
Os desafios de colaboração entre as duas áreas são elevados, sendo que, segundo
o estudo, os gestores inquiridos tendem a revelar-se insatisfeitos a este nível. 36%
dos gestores de marketing entrevistados referiram que os resultados obtidos das TI
ficaram abaixo dos objetivos pretendidos, enquanto que 46% dos CIOs referiram que o
marketing não disponibiliza um adequado nível de detalhe para endereçar as exigências
de negócio. A dificultar a colaboração está também a diferente perceção em relação
à liberdade e controlo no uso da tecnologia. 45% dos CMOs inquiridos referem que
pretendem permitir que as suas equipas possam otimizar dados e conteúdos sem a
intervenção das TI, 49% dos CIOs destacam que o marketing utiliza tecnologias sem
ter em conta os standards de TI.
Ainda assim, os gestores das duas áreas consideram que o seu relacionamento melhorou
nos últimos anos, com 45% dos executivos de marketing e 47% dos executivos de TI
a partilharem esta opinião.
Mais pessoas com carreiras
internacionais
De acordo com a PwC, o seu estudo “Talent Mobility: 2020 and beyond” indica que
mais de dois terços dos diplomados querem desempenhar funções no exterior durante
a sua carreira, ainda que apenas 11% refiram estar disponíveis para trabalhar na Índia
e 2% na China. Adianta que a previsão aponta para que o número de colaboradores
com missões internacionais deverá aumentar 50% na próxima década. Por outro
lado, o estudo, para o qual foram recolhidos dados junto de 900 empresas globais,
indica que as companhias precisam de oferecer novas formas de mobilidade global
com vista a responder a escassez de competências, a alterações nas necessidades
de negócio ou a preferências dos colaboradores. As empresas tenderão a precisar de
aumentar o número de colaboradores móveis a nível global, com vista a lidarem com
constrangimentos de disponibilidade de talento. Assim, novas formas de mobilidade
global estão a ser desenvolvidas, algumas das quais não envolvem realocação.
©INSAT
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
Anonimato e
privacidade na
internet
De acordo com um estudo do Pew Research
Center’s Internet Project, 86% dos
utilizadores de internet tomam medidas
para evitar a vigilância de outras pessoas ou
de organizações quando usam a internet.
Por outro lado, cerca de metade das
pessoas, com uma tendência crescente,
tem preocupação com a quantidade de
informação pessoal sobre si que está
disponível online. 68% consideram que
as atuais leis de proteção de privacidade
não são suficientemente boas. Ainda que
a maior parte dos utilizadores de internet
gostasse de manter o anonimato online,
muitos consideram que não é possível ser
totalmente anónimo nesse contexto.
Dos utilizadores de internet participantes
no estudo, um número considerável refere
que teve problemas pelo facto de terceiros
terem roubado informação pessoal ou
tirado partido da sua visibilidade online.
Apesar das precauções, o estudo indica que
21% dos adultos online inquiridos tiveram
o seu email ou a sua conta de social media
invadida ou comprometida, 11% foram
vítimas de roubo de informação pessoal,
como o número de segurança social, de
cartão de crédito ou de dados das contas
bancárias e, entre outras situações, 6%
viram a sua reputação afetada devido a
algo que aconteceu online.
De acordo com o estudo, os utilizadores
de internet querem ter o poder de
decidir quem sabe o quê acerca de si.
As conclusões do estudo são baseadas
em entrevistas a uma amostra de 1.002
adultos com 18 ou mais anos, realizadas
no passado mês de julho.
10
Estudos de Mercado
O declínio do Windows XP
Quota de m ercado dos sistem as operativos de
PCs (final agosto 2013)
Linux; 1,5%
Em agosto, considerando as quotas de mercado dos sitemas operativos de PCs,
Mac OS X;
7,3%
verificou-se uma queda de quase quatro pontos percentuais do Windows XP. Já
Outros; 0,4%
o Windows 7 e o Windows 8 ganharam mercado pelo segundo mês consecutivo.
Window s
XP; 33,7%
As posições relativas mantiveram-se. O Windows 7 continua em primeiro lugar,
tendo crescido mais de 1 p.p. para os 45,63%. O Windows XP, em segundo,
passou a ter 33,66% dos sistemas operativos identificados pela monitorização
Window s 7;
Window s
de mais de 40 mil sites dos clientes da NetApplications. O Windows 8 vai
45,6%
Vista; 4,1%
conquistando mercado, tendo ultrapassado em agosto a soma dos sistemas
Window s 8;
Fonte: NetApplications
operativos da Apple, para os computadores Mac. Totalizou 7,41%, subindo 2
7,4%
p.p. face a julho. O Windows Vista continuou a perder, passando a ter 4,1%. Os
sistemas operativos da Microsoft tinham, em conjunto, um nível de utilização
de 91,19%. Os sistemas operativos da Apple totalizam 7,28%. O Linux tem uma taxa de utilização de 1,52%, a nível mundial.
As políticas de segurança móvel nas
empresas
Segundo um estudo encomendado pela Kaspersky, quase 50% das companhias não têm
qualquer política de segurança definida para a área móvel. Apenas 14% das organizações
apresentam uma política de segurança móvel completamente implementada. Mesmo
com um cada vez maior número de incidentes de segurança informática, envolvendo
sobretudo smartphones e tablets, 41% dos participantes no estudo indicaram que as
suas organizações tinham uma política para o uso de dispositivos móveis mas não
completamente estabelecida, 32% dizem que pretendem definir essa política no futuro
e 13% dizem que não têm quaisquer planos para a implementar.
Por outro lado, entre as empresas inquiridas, 6% referiram que tinham tido, nos
últimos 12 meses, uma quebra de segurança de dados confidenciais tendo como
origem dispositivos móveis. Este valor é superior aos 5% das empresas que referiram
quebra de segurança devido a ataques de phishing, os 4% relacionados com fraudes
de empregados ou os 3% devidos a espionagem industrial. Entre as empresas que
definiram políticas de segurança para a utilização de smartphones e tablets, quase
metade (48%) dizem que o orçamento para essas políticas é insuficiente e 16% referem
que não foram alocadas quaisquer verbas para o efeito.
O estudo sublinha que o modelo BYOD (bring your own device) é cada vez mais
uma realidade, com o número de dispositivos móveis (smartphones e tablets) dos
colaboradores a serem usados diariamente no trabalho. O BYOD existe em quase
dois terços (65%) das companhias abrangidas pelo estudo. Por seu turno, o relatório
revela que quase dois terços (64%) das companhias não preveem vir a impor políticas
restritivas quanto à utilização de dispositivos móveis no trabalho.
Outro relatório da Kaspersky, relativo a malware, salienta que 30% destas infeções
espalham-se através das memórias USB ou de cartões SD. Este tipo de dispositivos
é frequentemente utilizado, obrigando a considerar as ameaças offline não só para
disseminação de malware mas também em termos de políticas de segurança, já que
se caírem em mãos erradas estas drives de memória podem revelar-se perigosas. A
Kaspersky refere que os cibercriminosos estão a explorar novas vias para atacar os
utilizadores de dispositivos eletrónicos. As drives amovíveis estão na mira de novos
ataques. Quando infetadas por malware, as memórias USB espalham os vírus e trojans
por todos os computadores por onde passam, e têm riscos adicionais relacionados
com a facilidade de roubo ou extravio.
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Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
Descida nas
taxas de
crescimento das
500 maiores na
Europa Central
De acordo com a Deloitte, está a verificarse um abrandamento no crescimento das
maiores empresas na Europa Central. A
taxa média de crescimento do volume de
negócios das 500 maiores empresas da
Europa Central desceu para 3,3% no ano
passado, sendo que no primeiro trimestre
deste ano caiu 0,5%. Para a Deloitte o
ambiente económico na região mantémse marcado pela incerteza, com elevados
desafios, o que dificulta o crescimento
sustentado do volume de negócios e
resultados. Por outro lado, está a verificarse um crescente foco na estratégia de
negócio e qualidade de execução.
Das 500 empresas analisadas, em 2012
foram 202 as que viram o seu volume
de negócios descer, face a 115 em que
tal ocorreu em 2011. Ainda assim, foram
várias as regiões que registaram um
elevado desempenho no ano passado. No
que se refere a setores, o de imobiliário
registou a maior quebra no volume de
negócios, enquanto que o de consumo e
transportes apresentou a maior subida.
Na região considerada, a Polónia foi a
companhia com mais empresas no Top
500.
11
Internacional
Investimento em TI na China nos
323 mil milhões de dólares em 2013
Cisco compra
Whiptail
De acordo com o Gartner, o investimento em IT por parte dos utilizadores finais na
China, incluindo consumidores e empresas, cresceu 14% em 2012, sendo expetável
um incremento de 7,3% este ano, tendo registado 301 mil milhões de dólares em
2012 e prevendo-se que atinja 323 mil milhões em 2013. O Gartner refere que a
“consumerização” das TI continuará a ter um elevado impacto na China, que tem o
maior número de utilizadores de internet e equipamentos móveis, sendo igualmente
o maior mercado de PCs.
A Cisco comprou a Whiptail, uma
companhia de memórias solid-state, por
415 milhões de dólares. Esta aquisição
deverá estar concluída no corrente
trimestre fiscal da Cisco. A tecnologia da
Whiptail será integrada nos produtos da
unidade unified computing system.
Microsoft compra negócio Devices &
Services da Nokia
Software AG
vende operações
de serviços SAP
em 3 países
A Nokia e a Microsoft anunciaram a compra do negócio Devices & Services da Nokia
pela Microsoft por 3,79 mil milhões de euros, acrescidos de 1,65 mil milhões de
euros por licenciamento de patentes da companhia finlandesa. O total de 5,44 mil
milhões de euros será pago em dinheiro. O segmento de Devices & Services contribui
historicamente para mais de metade do volume de negócios da Nokia, tendo caído
para perto de 48% no segundo trimestre deste ano.
A Nokia salienta que irá estar focalizada nas áreas NSN, HERE e Advanced Technology
depois desta transação estar concluída pretendendo ser um dos principais intervenientes,
nestas áreas, a nível mundial, com o reforço da sua posição financeira e a criação
de uma base sólida de investimento nestes negócios de soluções de redes de
telecomunicações.
De acordo com a Software AG, a empresa
chegou a acordo para venda das suas
operações SAP-service à itelligence, na
República Checa, Hungria e Eslováquia.
Segundo refere, pretende manter o foco
na área de serviços SAP na Alemanha,
Áustria e Suíça. O valor da transação não
foi revelado.
A Microsoft referiu que irá estabelecer um centro de dados para a Europa na Finlândia,
sendo que 32 mil colaboradores da área de negócio dos dispositivos móveis da Nokia
irão transitar para a Microsoft. A transação deverá estar concluída no primeiro trimestre
de 2014 e está ainda sujeita às habituais aprovações das entidades reguladoras e
também dos acionistas.
Ericsson prevê investir 7 mil milhões
de coroas suecas em três centros
globais de TIC
De acordo com a Ericsson, a empresa planeia investir cerca de 7 mil milhões de coroas
suecas, nos próximos cinco anos, para construir três centros globais de TIC, dois na
Suécia e um no Canadá. Segundo refere, os centros estarão localizados perto dos
principais hubs de I&D da Ericsson, constituindo-se como nova plataforma para mais
de 24.000 engenheiros de I&D da Ericsson em todo o mundo.
Os 3 centros terão, em conjunto, cerca de 120 mil metros quadrados e vão acolher o
portefólio completo da empresa. A companhia refere que em 2012 o seu investimento
em I&D foi de 32,8 mil milhões de coroas suecas, correspondendo a cerca de 14%
das vendas.
©INSAT
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
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12
Internacional
Lexmark compra
empresa de
soluções ECM e
BPM
A Lexmark adquiriu a empresa germânica
Saperion AG por cerca de 72 milhões de
dólares. Adianta que a Saperion atua no
desenvolvimento de soluções de software
ECM (enterprise content management)
e BPM (business process management)
e que irá reportar à Perceptive Software
do grupo Lexmark. A Lexmark refere
ainda que a Saperion, estando focada
na gestão e arquivo de documentação
e soluções de workflow, vai permitir a
presença europeia da Perceptive Software
no mercado de ECM.
A aquisição deve estar concluída neste
terceiro trimestre de 2013. Atualmente,
a empresa germânica conta com uma
base instalada de empresas clientes de
onde se destacam a Schindler, Lufthansa,
Vodafone, Daimler e Siemens.
Capgemini com contratos de 23
milhões de euros com a GrDF
A Capgemini indica que estabeleceu dois contratos de 3 anos com a GrDF, num total
de 23 milhões de euros.
Nesse âmbito, a Capgemini irá desenvolver o sistema de informação relacionado com
os novos contadores de gás inteligentes da GrDF, que irão equipar 11 milhões de lares
em França até 2022.
EUA - USDólar
27-082013
10-092013
Variação
Tx a
02/01/13
02-012013
Adobe
45,50
48,02
5,5%
25,2%
38,34
Accenture
72,24
74,74
3,5%
8,2%
69,06
2,57
3,52
37,0%
151,4%
1,40
Alcatel-Lucent
AMD
3,39
3,87
14,2%
53,0%
2,53
488,59
494,64
1,2%
-9,9%
549,03
BMC Software
45,88
46,30
0,9%
12,7%
41,09
Cisco
23,49
24,16
2,9%
18,8%
20,34
CA
29,40
30,58
4,0%
34,5%
22,74
Dell
13,78
13,85
0,5%
29,7%
10,68
EMC
25,71
26,97
4,9%
8,6%
24,84
Apple
21,99
22,27
1,3%
48,3%
15,02
182,74
186,60
2,1%
-5,0%
196,35
Ingram Micro
22,19
22,68
2,2%
30,0%
17,45
Intel
22,19
22,99
3,6%
7,5%
21,38
Lexmark
35,34
34,21
-3,2%
41,6%
24,16
Microsoft
33,26
32,39
-2,6%
17,3%
27,62
SAP conclui
aquisição da
hybris
NetApp
41,47
43,09
3,9%
25,6%
34,30
Oracle
31,78
32,86
3,4%
-5,3%
34,69
Xerox
9,67
10,22
5,7%
42,1%
7,19
Tech Data
49,25
50,49
2,5%
7,4%
47,02
Unisys
25,20
25,10
-0,4%
39,8%
17,96
A SAP anunciou a conclusão da aquisição
da hybris, uma empresa de soluções de
comércio electrónico. A SAP adianta que,
com esta transação, está a investir no
futuro do comércio e do relacionamento
com o cliente, ajudando as empresas
a oferecerem experiências relevantes,
contextualizadas e consistentes aos seus
clientes em todas as interações digitais.
As duas empresas planeiam combinar
as soluções de comércio e “omni-canal”
da hybris com a tecnologia empresarial
e as inovações de in-memory, cloud
e mobilidade da SAP, para facilitar
novos níveis de conhecimento e de
relacionamento com os clientes.
Dow Jones
©INSAT
Hewlett-Packard
IBM
Nasdaq
3.579
3.729
4,2%
19,8%
3.112
14.776
15.191
2,8%
13,3%
13.413
0,16
0,16
0,0%
45,5%
0,11
Europa - Euro
Glintt (Lisboa)
Compta (Lisboa)
0,11
0,11
0,0%
0,0%
0,11
Reditus (Lisboa)
0,89
0,79
-11,2%
-65,2%
2,27
Novabase(Lisboa)
2,87
2,90
1,0%
26,6%
2,29
Portugal Telecom (Lisboa)
2,82
3,14
11,3%
-17,8%
3,82
ZON Optimus (Lisboa)
4,16
4,26
2,4%
40,1%
3,04
Sonae.com (Lisboa)
1,81
1,92
6,1%
28,9%
1,49
Indra (Madrid)
11,62
11,31
-2,7%
11,9%
10,11
CapGemini (Paris)
40,81
44,02
7,9%
30,6%
33,71
3,73
3,95
5,9%
45,2%
2,72
56,81
54,69
-3,7%
-11,9%
62,10
2,99
4,26
42,5%
31,9%
3,23
GFI Informatique (Paris)
SAP (Frankfurt)
Nokia (Helsínquia)
Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
13
Recortes da História
Barómetro INSAT regista pior mês desde 1995
O volume de negócios das empresas do Barómetro INSAT Global registou uma
descida de cerca de 3% em Agosto face ao volume do mesmo mês do ano passado.
Foi apenas a segunda vez desde 1995 que o Barómetro INSAT Global regista uma
descida, tendo sido a primeira em Abril de 2000 quando descera 2%. O volume de
negócios mensal em Agosto ultrapassou os dez milhões de contos. Com estes dados
o Barómetro INSAT Global Acumulado encontra-se agora 16% acima dos primeiros
oito meses do ano passado...
in Market Report Tecnologias de Informação nº 268 de 27 de setembro de 2001
Toshiba e HP dominam notebooks no retalho
Pelo segundo trimestre consecutivo os notebooks são maioritários no total dos PCs
vendidos em Portugal. Mas há mais de dois anos que a presença dos notebooks no
retalho ultrapassou a dos PCs desktop. Mais uma vez, no período do regresso às aulas,
foram visitadas as lojas de retalho de microinformática da Grande Lisboa para avaliar
a representatividade das marcas de notebooks comercializadas...
in Market Report Tecnologias de Informação nº 377 de 1 de dezembro de 2005
2002 foi geralmente mau para as empresas
europeias
O ano de 2002 foi mau para quase todas as principais empresas europeias de TI. Em
parte delas o sentido foi de descida, num ano que tipicamente começou melhor do
que acabou e em que as previsões foram continuamente revistas em baixa. Várias
foram as entidades que acreditavam que o segundo semestre iria ser melhor do que o
primeiro. Não foi e os programas de reestruturação, traduzidos em cortes de pessoal,
como ocorreu na CGE&Y, que dispensou mais de 5 mil pessoas num ano...
in Market Report Tecnologias de Informação nº 307 de 27 de março de 2003
Serviço telefónico móvel com aumento de
9,5% no número de clientes em 2003
O número de assinantes do serviço telefónico móvel chegou aos 9,34 milhões no
final de 2003, segundo os dados recolhidos pela Anacom (Autoridade Nacional de
Comunicações). A taxa de penetração do serviço posicionou-se assim nos 89,8 telefones
por cem habitantes, acima da média europeia, que ficou pelos 86. A taxa de crescimento
no ano passado foi de 9,5% face a 2002 e equivale à angariação de 800 mil novos
clientes pelos três operadores móveis. Do total de clientes, 79% continuam a preferir
os prépagos como forma de adesão ao serviço. Durante 2003, foram originadas em
Portugal 5,8 mil milhões de chamadas a partir de telefones móveis, mais 4% que em
2002, que por si só geraram mais de 10 mil milhões de minutos, o que corresponde
a um crescimento anual de 8%...
in Market Report Tecnologias de Informação nº 335de 22 de abril de 2004
IBM liderou mercado mundial de servidores no
primeiro trimestre
O Gartner divulgou os resultados da facturação proveniente da venda de servidores
a nível mundial, no primeiro trimestre deste ano. A IBM continuou na liderança com
cerca de 30% do mercado, tendo facturado 3,2 mil milhões de dólares e crescido 8%
em termos homólogos. A Hewlett-Packard surge na segunda posição com um total de
2,6 mil milhões de dólares ou 24,5% do mercado, tendo um decréscimo de 7%. A Sun
e a Dell ficaram na terceira e quarta posição, respectivamente, no primeiro trimestre,
mas com uma diferença significativa...
in Market Report Tecnologias de Informação nº 313 de 19 de junho de 2003
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Market Report Tecnologias de Informação Nº 580 de 12 de setembro de 2013
Compta mantém
facturação no
semestre
A Compta - Equipamentos e Serviços de
Informática, SA facturou 11,739 milhões
de euros no primeiro semestre deste
ano mantendo a facturação face a igual
período do ano passado. A venda de
mercadorias aumentou 3%, para 6,095
milhões de euros. A prestação de serviços
diminuiu cerca de 3%, para 5,644 milhões
de euros...
in Market Report Tecnologias de
Informação nº 347 de 7 de outubro
de 2004
Automatizar
o processo de
desenvolvimento de SI
Um dos segmentos do mercado nacional com
maiores potencialidades de crescimento é
o de desenvolvimento de software e, em
particular, o desenvolvimento de aplicações
apoiadas em sistemas de gestão de bases
de dados relacionais, linguagens de 4ª
geração e ferramentas CASE. Com efeito,
num mercado extremamente concorrencial,
a disponibilidade de soluções num curto
espaço de tempo poderá revelar-se crucial
para a sobrevivência destas empresas...
in Market Report Tecnologias de
Informação nº 55 de 29 de julho
de 1993
Nokia liderou o
mercado mundial
de equipamentos
móveis de bolso no 1º
trimestre
O mercado mundial de dispositivos
móveis de bolso cresceu 41% no primeiro
trimestre de 2004, para cerca de 5,9
milhões de unidades, face aos valores
do primeiro trimestre de 2003, segundo
um estudo publicado pela Canalys. Há
no entanto diferenças entre as diversas
regiões geográficas como EUA, EMEA e
Ásia-Pacífico...
in Market Report Tecnologias de
Informação nº 339 de 17 de junho
de 2004
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INSAT
Estudos e Análises
do Mercado de Tecnologias e Sistemas de Informação
Concorrência e estratégia • Tendências de Mercado • Satisfação de Clientes
Há mais de vinte anos que a INSAT realiza estudos de mercado no sector das
Tecnologias de Informação. Apoiamos os nossos clientes através de consultoria e
estudos de concorrência e estratégia, tendências de mercado, satisfação de clientes
e geração de leads.
Para conhecer a evolução do mercado, o que pensam os gestores e os clientes.
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