A
creditando que o adolescente deve ser
protagonista na garantia dos seus direitos, o
Cendhec inicia um novo projeto, apoiado
pelo Criança Esperança, para formação na temática dos direitos humanos.
Dentro desse projeto, uma das atividades será
a elaboração desse boletim, que vai acompanhar o
processo de monitoramento do Plano de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças
e Adolescentes da cidade do Recife.
Caberá aos 25 adolescentes, escolhidos a
partir de processo seletivo, a tarefa de informar
sobre como estão sendo executadas as ações desse
plano, que é instrumento importante para enfrentar
a problemática da violência sexual, que aflige não
apenas a cidade do Recife, mas também todo o país.
A partir da próxima edição, o boletim NOSSO
PAPO terá mais a cara desses adolescentes, que
estarão elaborando os textos e participando de
visitas e entrevistas. Com certeza, serão aprendizados que irão levar para toda a vida.
Paulo Lago
Assessor de Comunicação do Cendhec
D
entro do Projeto de Proteção a Crianças e Adolescentes
Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, apoiado pelo
Criança Esperança, o Centro Dom Helder Camara de Estudos e
Ação Social (Cendhec), iniciou as oficinas com o novo Grupo de
Adolescentes Monitores e Monitoras do Cendhec, que atuarão no
monitoramento do Plano de Enfrentamento da Violência Sexual
contra Crianças e Adolescentes da cidade do Recife.
A atividade de formação desse projeto conta com a participação de
25 adolescentes (da faixa dos 14 aos 17 anos), das comunidades de
Mangueira, Mustardinha e Sítio do Cardoso, localizadas no Recife. O
grupo estará participando de oficinas, onde o Cendhec discutirá com os
adolescentes de forma lúdica e de acordo com a realidade dos
participantes, temas como: direitos humanos, direitos da criança e do
adolescente, gênero, violência, sexualidade e outras temáticas afins.
Com essas oficinas, o Cendhec busca a ampliação do grau de
compreensão a cerca dos direitos humanos. Além disso, visa habilitá-los
para a realização do monitoramento do Plano de Enfrentamento da
Projeto foi apresentado no Cendhec para adolescentes e familiares
Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes da cidade do
Recife. Os adolescentes estarão durante o projeto visitando instituições governamentais e não-governamentais responsáveis pelo cumprimento
das metas estabelecidas nesse Plano, que foi elaborado em 2006 e que ainda não passou por um processo de avaliação.
Os adolescentes participarão também das oficinas de comunicação, que estarão contribuindo para a elaboração do Boletim Eletrônico
NOSSO PAPO, que estará sendo editado mensalmente e será distribuído via internet e também disponibilizado no site do Cendhec, que será
lançado brevemente.
Os adolescentes monitores e monitoras do Projeto expressaram através de frases as suas expectativas para essa nova atividade.
Conheça os 25 adolescentes participantes do Projeto.
“É muito empolgante poder compartilhar e vivenciar a formação de um
novo grupo de adolescentes monitores. Grupo este que tem uma tarefa
bem desafiadora no atual contexto social; seja para delimitar seu espaço,
enquanto um grupo ativo e cheio de autonomia; seja para de fato marcar
a importância de crianças e adolescentes na elaboração e monitoramento
das políticas públicas voltadas para o enfrentamento da violência sexual.
Juntas e juntos, podemos sim fazer a diferença e construir um mundo do
jeito que a gente gosta.”
JANAINA PEDROSA - Coord. do Projeto de Formação Cendhec
“Que esse grupo combata
a violência sexual contra
crianças e adolescentes..”
ALINE (15 anos)
“Espero que toda essa
violência acabe. Vamos
colocar um Ponto Final.”
EDSON (14 anos)
“Espero entender sobre o tema
do projeto, pois será importante
para o meu futuro.”
ISLAYNE (14 anos)
“Espero contribuir para
que a violência diminua.”
ANA PAULA (16 anos)
“Que eu possa conhecer mais
sobre a violência sexual para
ajudar no seu combate.”
EDIVALDO (14 anos)
“Espero passar o que
aprendemos nesse curso
para as pessoas.”
JADSON (16 anos)
“Espero junto com o grupo,
prevenir a violência contra
as crianças e adolescentes.”
PRISCILA (16 anos)
“Que cada pessoa que
comete esse tipo de crime
seja punida.”
ERICK (16 anos)
“Espero aprender cada passo
do projeto para defender os
direitos das pessoas.”
JÉSSICA (14 anos)
“Que eu possa passar
muitas informações para
outras pessoas”
DÁLET (14 anos)
“Incentivar que as pessoas
que sofreram a violência,
façam a denúncia.”
IRLA (14 anos)
“Espero muitas atividades
legais e novos
aprendizados”
KELLVEN (14 anos)
“Que todo o esforço do
grupo ajude no combate
desse crime.”
DIANA (14 anos)
"É sempre um prazer e um desafio conhecer novas pessoas e
contribuir para o desenvolvimento de um novo grupo. É um estímulo
para novas descobertas! Acredito no potencial e no compromisso de
todos e desejo muito sucesso!”
ANA PAULA CORREA - Assistente Social do Cendhec
“A questão da participação ativa de adolescentes vem se apresentando
como uma demanda bastante relevante. Esse Projeto apresenta-se
como uma alternativa para se trabalhar o direito a participação dos
adolescentes.”
JOSÉ RICARDO OLIVEIRA - Educador Social do Cendhec
“Espero quando terminar o
projeto, possa passar
conhecimentos para todos.”
ISABELA (14 anos)
“Que a gente se
desenvolva bastante
com o aprendizado.”
RAYANNE (15 anos)
Adolescentes monitoras com Ricardo Oliveira, educador social do Cendhec
A
“Que todos nós podemos
passar o que aprendemos
para outras pessoas.”
LEILANE (16 anos)
“Que todos fiquem cientes da
importância do projeto, para
evitar que a violência continue.”
MICHELY (14 anos)
“Meu objetivo é obter um
melhor desempenho aqui
no grupo.”
LEONARDO (17 anos)
“Espero contribuir para que
acabe toda a violência contra
a criança e o adolescente.”
RAQUIELLE (16 anos)
“Se conhecer é entender,
então que possamos conhecer
tudo que nos for passado.”
MANUELA (15 anos)
“Espero conhecimento e
aprendizado do trabalho
do Cendhec”
ROSEANE (15 anos)
“Espero aprender sobre a
violência sexual e o
trabalho do Cendhec”
MARILAC (14 anos)
“Que através desse projeto
possamos ajudar não só as
pessoas, mas a nós mesmos.”
STEFANY (16 anos)
Grupo de Adolescentes Monitores e Monitoras contra a Violência Doméstica e Sexual: Aline Caroline da Silva; Ana
Paula Estevão Barbosa; Catarina Priscíla G. de Lima Costa; Dálet Regina dos Santos Costa; Diana Mendes Ribeiro;
Edson Francisco Medeiros Monte; Edivaldo Henrique Bezerra Lima; Erick José da Silva; Irla Oliveira da Silva; Isabela
Ferreira da Silva; Islayne Carvalho do Nascimento; Jadson Carlos Paraizo de Oliveira; Jéssica da Silva Rodrigues;
Kellven Cleyton Silva Santana; Keronllen Raiane Gonçalves da Silva; Leilane Oliveira Silva; Leonardo Davy Gomes de
Melo; Manuela da Silva Santos; Marilac Kaline Gomes de Santana; Marina de Lima Cavalcanti; Michely de Lima
Cavalcanti; Raquielle da Silva de Sá; Roseane de Melo Leão; Stefany Heleno Santos; Thalita Keilla Oliveira Costa.
Jornalista responsável: Paulo Lago (DRT: 2.273/PE).
Revisão técnica: Karla Ribeiro, Valeria Nepomuceno e Janaina Pedrosa.
“Espero poder ajudar
muitas pessoas no futuro
através deste projeto.”
MARINA (14 anos)
“Espero passar para as
pessoas tudo o que o
Cendhec me ensinar.”
THALITA (14 anos)
data 18 de maio é marcada como o Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Para celebrar essa data, a cidade do Recife promoveu a Grande Caminhada pelo Fim da Violência Sexual e que
este ano contou com a participação de integrantes do Grupo de
Adolescentes Monitores e Monitoras do Cendhec.
A caminhada reuniu mais de 600 participantes e percorreu diversas ruas do centro do Recife. Participaram da Caminhada as
adolescentes do projeto, Manuela, Dálet, Diana, Priscila, Irla, Thalita,
Ana Paula, Stefany, Michely, Marina e Isabela.
Segundo a adolescente Stefany, a passeata aconteceu com o
objetivo de protestar contra esse ato criminoso. “Estivemos presentes
para quebrar a parede do silêncio e mostrar para as pessoas que podemos melhorar o nosso país se tivermos capacidade, responsabilidade
e coragem o suficiente para expressar o direito que temos”, comentou.
Já a adolescente Dálet reforçou que é muito bom ter muitas
pessoas nas ruas para denunciar essa violência. “É preciso formar
uma consciência para denunciar e romper com esse ciclo. As pessoas
devem protestar mais e denunciar esse tipo de abuso porque quem
sofre as consequências são aquelas que deveriam ter uma infância e
adolescência sem violência”, destacou.
Centro Dom Helder Câmara de
Estudos e Ação Social (Cendhec)
Endereço: Rua Galvão Raposo, 295 Madalena - Recife/PE - CEP. 50610-330
Telefones: (81) 3227-7122 / 3227-4650
E-mail: [email protected]
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