DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA E EDUCAÇÃO
Axiologia Educacional
Ano lectivo de 2006-2007
Teste de diagnóstico
A) Em cada caso indique se a frase que se segue é Verdadeira (V) ou Falsa (F).
NOME: .............................................................................................................. Nº .....................
Curso ……………………………………………………………………….
DATA: 20/03/06
1. Um comportamento humano pode ser livre e não ser susceptível de ser significativo do ponto de vista
axiológico.
2. Para o ser humano “ser livre” não significa ter a absoluta possibilidade de dispor de si mesmo sem
constrangimentos de qualquer ordem.
3. O relativismo axiológico defende que, sendo o ser humano sempre um ser situado, os seus comportamentos são
axiologicamente significativos de um ponto de vista estritamente individual.
4. Chamamos estimação à faculdade que permite ao ser humano estimar o valor dos valores.
5. As possibilidades individuais de realização de descobertas no reino dos valores não dependem da capacidade
que os indivíduos tiverem de adquirir novos conhecimentos.
6. Se podemos dizer que um determinado edifício é feio é porque não estimamos o seu valor.
7. Há valores que estimamos porque os desejamos.
8. Desejar algo implica a estimação do seu valor.
9. As ordens de valor equivalem-se ao nível da matéria de cada uma delas.
10. A afirmação de que a polaridade é uma característica estrutural dos valores é incompatível com uma
concepção monista da realidade e está associada, pelo contrário, a uma visão de tipo maniqueísta.
11. A possibilidade de hierarquização das ordens de valor é uma característica estrutural dos valores que depende
da subjectividade dos indivíduos.
12. A forma como efectivamente os indivíduos hierarquizam as ordens de valor não depende da subjectividade dos
indivíduos.
13. O perfil axiológico dos indivíduos - bem como das suas criações artísticas ou outras - não corresponde
necessariamente ao da época/sociedade em que vive.
14. O prazer não é uma característica estrutural dos valores mas uma experiência subjectiva dos indivíduos.
15. Por a experiência dos valores ser sempre fonte de prazer daí não decorre que onde houver prazer há também
valor.
16. Podendo haver prazer fora da vivência dos valores, daí não decorre que o prazer não seja uma característica
estrutural exclusiva do valor.
17. À hedonologia compete determinar a forma como os indivíduos devem distribuir as suas limitadas energias em
função das suas próprias tábuas de valores.
18. A designação de hedonista é correntemente atribuída àquele indivíduo que gere de forma desequilibrada as
suas energias em função das diversas ordens de valores.
19. Uma hedonologia repressiva permite aos que se regem por ela de vivenciarem tanto quanto lhes é possível as
diversas ordens de valor.
20. A “neutralidade pedagógica”, de acordo com Snyders e Reboul, é impossível mas é desejável.
21. A “neutralidade pedagógica”, de acordo com Snyders e Reboul, é possível e é desejável.
22. Uma das principais desvantagens da neutralidade pedagógica, segundo Snyders, é a diminuição da motivação
dos alunos, do seu interesse pelas matérias estudadas.
23. Renunciando na escola a educá-los - a pretexto de não os influenciar - permitimos aos alunos escaparem mais
facilmente à influência tendencialmente menos pluralista de outras instituições sociais como as famílias ou os
meios de comunicação.
24. A neutralidade pedagógica, segundo Reboul, não protege os educandos dos conflitos ideológicos por diminuir
a capacidade de, quando mais tarde for necessário, poderem enfrentá-los de forma livre e razoável.
25. A neutralidade pedagógica, segundo Reboul, não é a melhor forma de combatermos desde a escola todas as
formas de doutrinação e de inculcação de valores nos indivíduos.
26. Segundo Olivier Reboul, a neutralidade pedagógica não será nunca possível nem que os agentes educativos
sejam formados com cursos de Axiologia Educacional.
27. Nunca deve ser considerado como objectivo de qualquer curso de Axiologia Educacional habilitar os agentes
educativos para que possam pôr em prática no seu trabalho quotidiano o princípio da neutralidade pedagógica.
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