I SEMINÁRIO NACIONAL DE COOPERAÇÃO E INTEGRAÇÃO FISCAL SEFAZ-Ce/GABIN/ADINS GERENCIAMENTO DE RISCO NO PLANEJAMENTO DA AÇÃO FISCAL 05/11/2015 Sandra Olimpio 1 Gerenciamento de Risco no Planejamento da Ação Fiscal Objetivo Introdução Gerenciamento de Risco Metodologia de Avaliação de Processo Conclusão 2 Objetivo Geral: Aplicar Metodologia de Avaliação de Processos para montar uma Matriz de Risco capaz de subsidiar o Planejamento da Ação Fiscal. 3 Objetivos Específicos: Explicar os Indicadores Econômico-Fiscais e as Técnicas Básicas da Estatística para análise dos dados e de informações gerenciais; Abordar os aspectos principais na elaboração de um Sistema de Informações Econômico-Fiscais; Apresentar uma Metodologia para selecionar as empresas que estejam praticando desempenho econômico-fiscal inferior ao esperado pelo fisco, com fortes indícios de sonegação e que apresentem uma grande probabilidade de recuperação do crédito tributário que é devido e não foi lançado; Possibilitar a realização de permanentes estudos analíticos e gerenciais da movimentação mercantil do contribuinte no contexto de sua respectiva atividade econômica. 4 Introdução: A Metodologia de Avaliação de Processo utilizada na composição da Matriz de Risco para subsidiar o Planejamento da Ação Fiscal será avaliada quanto à estabilidade e capacidade de produzir resultados satisfatórios de arrecadação, aliadas às metas estabelecidas. A partir da avaliação serão selecionadas as empresas a serem Fiscalizadas, Monitoradas ou Acompanhadas. 5 Metodologia de Avaliação de Processo: 1 – Selecionar o setor econômico x atividade econômica x contribuinte. 2 – Elaborar fluxograma do processo de planejamento da ação fiscal. 3 – Definir os indicadores econômico-fiscais. 4 – Levantar dados da Cnae Fiscal. 5 – Analisar graficamente o desempenho do contribuinte comparado ao esperado da respectiva atividade econômica. 6 – Classificar os estratos: nível 1 – verde, nível 2 – amarelo e nível 3 – vermelho. 7 – Elaborar a Matriz de Risco. 6 3. Indicadores Econômico-Fiscais TAXA DE ADICIONAMENTO Representa quanto o valor da base de cálculo das saídas globais evoluiu (ou involuiu) em relação ao valor da base de cálculo das entradas globais da empresa. SG TA 1 *100 EG TAXA DE ADICIONAMENTO DA CNAE Representa quanto o valor da base de cálculo do total das saídas globais evoluiu (ou involuiu) em relação ao valor da base de cálculo do total das entradas globais da atividade econômica. TSG TACNAE 1 *100 TEG 7 3. Indicadores Econômico-Fiscais DESVIO PADRÃO DA TAXA DE ADICIONAMENTO É uma medida de dispersão que mede o grau ao qual as taxas de adicionamento individuais tendem a se desviarem de sua medida de Tendência Central ( TA da CNAE_FISCAL) fiTA TA n i STA i 1 CNAE 2 n 1 ÍNDICE DE RECOLHIMENTO SOBRE AS SAÍDAS Representa a percentagem do ICMS recolhido em relação à base de cálculo das saídas globais. ICMS IS *100 SG 8 3. Indicadores Econômico-Fiscais TAXA DE VALOR AGREGADO Representa a percentagem da Margem de Lucro Bruto em relação ao Custo de Mercadorias Vendidas. LB TVA *100 CMV LB SG CMV CMV EI EG EF 9 4. Levantar dados PLANEJAMENTO DA AUDITORIA FISCAL 4.1 Controle Estatístico do Processo 4.2 Utilização das informações econômico-fiscais no âmbito da Administração Tributária : 4.2.1- Avaliação do desempenho do contribuinte; 4.2.2- Seleção de empresas a serem Fiscalizadas/Monitoradas ou Acompanhadas. 4.3 Análise e Planejamento das Ações Fiscais 4.3.1- Levantamento dos dados econômico-fiscais da empresa. 4.4. Indícios de Sonegação. 10 4.1 Distribuição Normal de Probabilidades - Média LSC LIC S – Desvio Padrão 99,73% 0,27% 2 0,27% 2 - 3S - 2S - 1S + 1S + 2S + 3S 11 4.1 Distribuição Normal de Probabilidades ATOTAL = INTERVALO b fx.dx = 1 a PROBABILIDADE DENTRO FORA + 1S 68,26% 31,74% + 2S 95,46% 4,54% + 3S 99,73% 0,27% 12 5. Análise Gráfica TAXA DE ADICIONAMENTO 300,00 260,00 220,00 180,00 100,00 60,00 55 53 51 49 47 45 43 41 39 37 35 33 31 29 27 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 5 -20,00 3 20,00 1 TA(%) 140,00 -60,00 -100,00 EMPRESAS 13 5.2 Análise Gráfica 14 15 6. Classificação dos estratos INDICADOR ECONÔMICO FISCAL NÍVEL DO CONTROLE DO PROCESSO TA ≥ TAE IS ≥ ISE TVA ≥TVAE INDICADOR C/ DESEMPENHO ACOMPANHAR SATISFATÓRIO TA≤TA≤TAE IS≤IS≤ISE TVA≤TVA≤TVAE TA≤TA IS ≤IS TVA ≤TVA CONTROLE É NECESSÁRIO NÍVEL DE INSPEÇÃO HISTOGRAMA LIC TA LIC IS TAE LSC ISE LSC AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS MONITORAR INDICADOR C/ DESEMPENHO FISCALIZAR INSATISFATÓRIO LIC TVA TVAE LSC 15 6. Classificação dos estratos TA(%) Monitoramento Acompanhamento II I TACNAE IS(%) ISCNAE III Fiscalização IV Monitoramento 16 17 7. Matriz de Risco 17 Conclusão Conhecendo e dominando as ferramentas científicas, associada à eficaz utilização dos indicadores econômico-fiscais, os auditores poderão, através da Matriz de Risco, selecionar as empresas objeto de fiscalização, monitoramento ou acompanhamento, com o objetivo de otimizar o planejamento da ação fiscal. A utilização das ferramentas científicas não são fórmulas mágicas para a solução de todos os problemas, porém é uma maneira racional, lógica e organizada de determinarmos onde existem problemas, sua extensão e forma de solucioná-los. As ferramentas científicas podem nos ajudar na obtenção de uma sistemática que assegure uma melhoria contínua da qualidade e da produtividade das atividades de Auditoria Fiscal. 18 SEFAZ-Ce/GABIN/ADINS Obrigado [email protected] 05/11/2015 Sandra Olimpio 19