DEBORA CRISTINA FERREIRA ELIZABETH ROSSATO ROSENI DE SOUZA ROSECLER S. PINTO VERA LUCIA BUOSE TONELLI, J. R. A.; CRISTOVÃO, V. L. L. O papel dos cursos de Letras na formação de professores de inglês para crianças. Calidoscópio. v. 8, n. 1, p. 65-76, jan/abr 2010. • A língua estrangeira se faz presente no cotidiano das pessoas e ofertá-la na escola significa estar conectada neste mundo de informações e tecnologias. O ensino de LIC é uma realidade nas escolas privadas e em muitas públicas, mas como fazer isso com qualidade, de forma que atenda aos principais objetivos da língua estrangeira? O artigo em questão aborda sobre esta problemática que se tem feito presente na atualidade. O curso de Letras não prepara o professor para atuar com crianças, mas se ocupa da formação deste em línguas de forma a oferecer embasamento e metodologias voltadas ao ensino/aprendizagem a partir do 6º ano. O curso de Pedagogia não forma um profissional para atuar com língua inglesa, mas estuda teorias que embasam o desenvolvimento infantil. • A formação do professor é uma problemática quando se fala sobre LIC, devido a escassez de cursos específicos que preparem professores de línguas para atuarem com um público de crianças. Cameron (2001, p.258) Assevera que os pesquisadores deveriam investigar tal movimento a fim de colaborarem uma base sólida e desenvolverem o campo de atuação para professores de LIC, pois estes irão atuar com crianças. • A pesquisa foi realizada com alunosprofessores de uma unversidade do Norte do Paraná com a disciplina de “Ensino da Língua Inglesa para Criança” que responderam questionários elaborado pela professora idealizadora e ministrante da disciplina, com objetivos de identificar as concepções dos alunos sobre ensino/aprendizagem de LIC, a importância dos conhecimentos na formação inicial e investigar se os alunos estavam satisfeitos ou não com o curso. Com esta pesquisa ficou evidente que é preciso uma formação inicial mais abrangente que contemple as reais necessidades dos professores de LI em formação inicial. Não há projeto mais legítimo do que promover a formação dos profissionais que estarão educando as futuras gerações. (Gimenez e Cristovão 2004, p. 86) Entendemos que os cursos de Letras precisam se adaptar a realidade que esta posta de forma que a formação inicial e continuada atenda o contexto de LIC, levando em consideração a formação global e plural do profissional que atua nesta área. ASSIS-PETERSON, A. A. & GONÇALVES, M. O. C. Qual é a melhor idade para aprender línguas? Mitos e fatos. Contexturas: Ensino crítico de língua inglesa, n 5, 2001. p.11-26. CAMERON, L. Teaching languages. Cambridge, Cambridge University Pess, 2001. GIMENEZ, T.N. ; CRISTOVÃO, V.L.L. Derrubando paredes e construindo pontes: formação de professres de língua inglesa na atualidade. Revista brasileira de Linguística Aplicada, 2004. VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Crenças, pressupostos e conhecimentos de alunos-professores de língua estrangeira e sua formação inicial. In: VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Org.). Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e reflexões. Campinas: Pontes, Arte Língua, 2004. SANTOS, L. I. S. Crenças acerca da inclusão de língua inglesa nas séries iniciais: quanto antes melhor? Dissertação de Mestrado, Cuiabá, UFMT, 2005. PLACCO, V.M.N.S. Perspectivas e dimensões da formação e do trabalho do professor. In: A>M> Silva: L>B> Machado; M>Mde O. Melo; M. da C>C de Aguiar (orgs.), Educação formal e não-formal, processos formativos, saberespedagógicos: desafios para a inclusão social. Recife, ENDIPE, 2006.