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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
INDICADORES DE SEGURANÇA NA
CONSTRUÇÃO DE GALPÕES
INDUSTRIAIS
Béda Barkokébas Junior (UPE)
[email protected]
Eliane Maria Gorga Lago (UPE)
[email protected]
Juliana Claudino Véras (UPE)
[email protected]
Emilia Rahnemay Kohlman Rabbani (UPE)
[email protected]
Bianca Maria Vasconcelos da Silva (UPE)
[email protected]
Este estudo apresenta o resultado da pesquisa realizada em dois
canteiros de obras destinados a galpões industriais de uma empresa
construtora, em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. O trabalho
tem como objetivo, apresentar através de indiicadores de segurança, o
diferencial obtido entre uma obra, na qual houve acompanhamento das
ações de Segurança e Saúde do Trabalho solicitadas e/ou
recomendadas, e uma segunda obra, sem o acompanhamento das
ações. Os indicadores fazem parte do “método de avaliação e controle
dos riscos de acidentes do trabalho para construção civil” gerados
com os dados observados em inspeções realizadas sistematicamente
nos canteiros de obra da empresa, através de registros fotográficos e
aplicação de um protocolo. O estudo evidencia a importância do
acompanhamento das medidas de SST, de forma a contribuir na
redução do número de acidentes de trabalho, assim como, na
sensibilização e conscientização dos trabalhadores.
Palavras-chaves: Segurança e Saúde do Trabalho; Indústria da
Construção; Galpão Industrial.
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
1. Introdução
Os indicadores econômicos apontam que no Brasil a indústria da construção representa um
forte setor para o desenvolvimento econômico do país. Observando-se o Produto Interno
Bruto – PIB, o setor foi responsável por 7,3% em 2005 (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 2007). No entanto esse número decresce desde 1998, quando o setor foi
responsável por 10,13% do PIB nacional, confirmando a afirmativa da OIT de que nas
“economias menos desenvolvidas, onde a produção se estabilizou ou decai, o número de
postos de trabalho disponíveis no setor da construção tem diminuído e os empregos que se
oferecem tendem a ser de caráter ocasional e de pouca qualidade” (ILO, 2004).
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (2005) a indústria da construção civil emprega
diretamente 3.771.400 trabalhadores em todo o país, “o que representa 5,6% da População
Ocupada Total”. A Organização Internacional do Trabalho – OIT (2004) define a indústria da
construção como “um conjunto flexível de agentes e atividades que podem internacionalizarse ou regionalizar-se de diversas maneiras”. Tal definição tem como base as diferentes
atividades e produtos envolvidos no setor, que traz consigo uma diversidade similar de
agentes, ou profissionais, que interagem sobre o mesmo. As empresas de construção se
classificam desde a mão de obra independente, contratada para serviços gerais, até empresas
multinacionais que operam em grande escala.
Importante fator a se destacar nos setores produtivos é o relativo à Segurança e Saúde no
Trabalho – SST. Além da imposição Legal, é dever social garantir um ambiente de trabalho
seguro e livre de agentes causadores de acidentes e doenças ocupacionais. Segundo a OIT
(2004) ocorreram cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho no mundo e 160 milhões de
doenças relacionadas ao trabalho.
No Brasil, o Ministério da Previdência Social (2006) indica que durante o ano de 2004 foram
registrados 458.956 acidentes de trabalho, sendo 28.540 (6,22%) relativos à indústria da
construção. A mesma fonte indica ainda que em Pernambuco foram registrados 9.043
acidentes de trabalho, sendo 5,85% referente à indústria da construção.
De acordo com Rocha apud Lago (2006) estudos da FUNDACENTRO apontam algumas
particularidades da construção civil que afetam o setor de forma mais drástica que qualquer
outra indústria, dentre elas podemos citar:
−
−
−
−
O tamanho das empresas representadas por pequenas e micro empresas;
Caráter temporário das instalações (o canteiro da obra é mutante);
A diversidade das obras;
A rotatividade da mão-de-obra – que de acordo com o perfil sócio educacional do
trabalhador da Construção Civil do Estado de Pernambuco (2004), pesquisa esta do
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Pernambuco – SINDUSCON/PE,
demonstra que o intervalo de tempo predominante de permanência do trabalhador é de 1 a
5 anos que representa 49,98% dos trabalhadores; e
− O emprego da mão-de-obra terceirizada.
Cada obra tem sua particularidade, a começar pelo local de construção. Conforme Véras
(2003) as obras de edificações levam a mudança constante do ambiente de trabalho, cuja
movimentação da mão-de-obra, ao longo da produção, é considerada característica evidente
do setor. A autora complementa, ainda, que outro aspecto importante é a logística dos
2
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
materiais e do trabalho na obra, como forma de planejamento para a situação “ideal” de
execução.
Devido a esses fatores, o gerenciamento de segurança nos canteiros de obras é realizado de
forma pontual, buscando atender aos requisitos normativos sem um sistema de padronização
dentro da empresa, ou seja, as soluções são aplicadas em cada canteiro não existindo
padronização e aplicação aos outros canteiros de uma mesma empresa (BARKOKÉBAS JR.
et al., 2004a). O planejamento da segurança, segundo essa abordagem, é por natureza
deficiente, podendo-se concluir que existe necessidade de estratégias de gerenciamento que
explorem as interfaces da segurança com a gestão da produção (SAURIN & GUIMARÃES,
2000).
Diante dessas informações, o trabalho propõe evidenciar a importância do acompanhamento
das medidas de Segurança e Saúde do Trabalho – SST, através da comparação de índices de
segurança referentes a duas obras de galpões industriais de uma mesma empresa construtora
atuante na cidade de Jaboatão dos Guararapes/PE.
A empresa estudada constrói em média, um galpão a cada cinco meses, que geralmente é o
tempo de construção de cada unidade. Também contrata e subcontrata uma média de 73
funcionários, sendo esse número, variável de acordo com cada fase da obra
2. Objetivo
Apresentar a análise dos indicadores de segurança gerados a partir das observações periódicas
em dois canteiros de obras de uma empresa da construção civil atuante na execução de
galpões industriais na cidade de Jaboatão dos Guararapes/PE, identificando assim, o
diferencial obtido a partir do acompanhamento, em uma das obras, dos procedimentos e ações
da Segurança e Saúde do Trabalho - SST adotados e/ou implantados nas atividades que
demonstraram a necessidade do controle de riscos e/ou melhorias do processo.
3. Metodologia
A metodologia adotada na pesquisa toma como referência o “método de avaliação e controle
dos riscos para construção civil” (BARKOKÉBAS JUNIOR et. al., 2004b) no campo da
engenharia de segurança do trabalho.
Os indicadores de segurança são gerados com os dados observados em auditorias realizadas
nos canteiros de obras da empresa periodicamente, nas quais foram realizados registros
fotográficos de situações encontradas em obra e aplicado um protocolo baseado na Legislação
Brasileira de Segurança e Medicina do Trabalho, especificamente, a Norma Regulamentadora
Nº18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. De acordo com a
situação encontrada, o protocolo enumera as situações de conforme, quando a situação está
em conformidade com a norma; não conforme, quando apresenta necessidade de melhoria,
desacordo, quando não atende à norma e grave e iminente de risco. Segundo a Norma
Regulamentadora Nº 3 - Embargo e Interdição, considera-se grave e iminente risco toda
condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional
com lesão grave à integridade física do trabalhador.
São os seguintes indicadores gerados e representados através de gráficos: Indicador
Quantitativo - IQt, Indicador Qualitativo - IQl, Indicador Econômico - Ie e Indicador de Risco
per capita - IRpc. O indicador quantitativo apresenta graficamente o desempenho da obra com
relação às condições de segurança e higiene do trabalho ao longo das inspeções realizadas,
indicando o número de itens em não-conformidade, desacordo e grave e iminente de risco. A
3
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
análise qualitativa permite identificar os índices quantitativos observados no canteiro de obra
em cada inspeção, indicando os itens que apresentaram maior incidência de desacordo e grave
iminente de risco com a NR 18. O índice econômico apresenta os custos relacionados ao
passivo de segurança do trabalho de acordo com a análise quantitativa, e tendo como
referência o anexo II da NR 28 – Fiscalizações e Penalidades. Os valores das multas são
simulados em função do número de trabalhadores no canteiro de obras e na gravidade da
ocorrência, considerando que, os valores fixados na NR 18 são baseados em UFIR, cujo valor
adotado é de R$ 1,0641. E, finalmente, o índice de risco per capita, que indica a amplitude do
risco em relação ao número de trabalhadores expostos ao risco, oferecendo condições de
identificar o grau de risco percentual em cada vistoria.
A pesquisa contemplou duas fases, representadas por ciclos, sendo cada fase relacionada a um
canteiro de obra e cada ciclo referente às inspeções periódicas da obra em andamento. O
primeiro galpão construído representou a Fase I da pesquisa, realizada no período de julho de
2005 à janeiro de 2006, obtendo-se nove ciclos. A Fase II contemplou o canteiro de obra da
construção do segundo galpão industrial, localizado nas proximidades do galpão construído,
no período entre maio a outubro de 2006, que também foi inspecionado periodicamente,
resultando num total de cinco ciclos.
A tabela 01 refere-se ao número de trabalhadores dos canteiros de obras por ciclo,
apresentando a rotatividade da mão-de-obra, e ainda, o elevado número de trabalhadores
terceirizados em relação ao número de trabalhadores da empresa .
Ciclo
nº trabalhadores da empresa
nº trabalhadores terceiros
Total nº trabalhadores
Ciclo
nº trabalhadores da empresa
nº trabalhadores terceirizados
Total nº trabalhadores
FASE I
I
II III
04 04 04
50 69 89
54 73 93
FASE II
I
II III
08 06 03
87 114 88
95 120 91
IV
03
23
26
V
03
21
24
IV
08
135
143
V
08
54
62
VI
04
44
48
VII
04
78
82
VIII
03
39
42
Fonte: Pesquisa de campo
Tabela 1 – Número de funcionários por ciclo
Ao final de cada ciclo, foi apresentado à empresa um relatório contendo uma análise das
condições de trabalho abrangendo todas as atividades do canteiro em determinado ciclo, e
ainda, solicitações e recomendações da Segurança e Saúde do Trabalho. A partir dessas
informações, foram gerados os indicadores representados através de gráficos, permitindo
visualizar a situação geral da empresa periodicamente em relação às condições de segurança e
higiene do trabalho. Entretanto, o processo da Fase I apresentou-se de forma contínua,
havendo uma retro alimentação dos resultados, visto que, foi realizado um acompanhamento
das ações e medidas de SST solicitadas e recomendadas através dos relatórios.
4. Resultados
Na Fase I, constatou-se que os itens em desacordo permaneceram estáveis com uma média de
quatro itens em desacordo por ciclo, conforme mostra a figura 1, que indica o número de itens
em desacordo com a norma e a quantidade de situações de grave e iminente risco (GIR) da
4
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
empresa. Observou-se a redução quantitativa no último ciclo quanto aos itens de grave e
iminente de risco, que também teve uma média de quatro itens por ciclo.
20
15
10
5
0
7
3
3
5
3
13jul05
28jul05
GIR
6
3
3
3
29jul05
27ago05
Desacordo
4
14out05
5
4
3
4
4
3
11nov05
02dez05
Linear (GIR)
4
2
29dez05
19jan06
Linear (Desacordo)
Figura 1 – Indicador Quantitativo (FaseI)
Já na Fase II, os itens de grave e iminente de risco foram representados por um gráfico
crescente (figura 2), atingindo no último ciclo um valor superior a três vezes em relação ao
valor do primeiro ciclo. Quanto aos itens em desacordo, constatou-se também um aumento,
havendo redução apenas no último ciclo.
20
15
10
5
0
12
10
4
3
03 mai 06
25 mai 06
GIR
Desacordo
11
7
12 jul 06
13
11
8
8
28 ago 06
05 out 06
Linear (GIR)
Linear (Desacordo)
Figura 2 – Indicador Quantitativo (Fase II)
Na figura 3, onde são indicados os itens da NR 18 apontados no Indicador Quantitativo da
Fase I, observa-se que o item 18.15 Andaimes apresentou o maior risco de acidentes,
representado numericamente por 16 situações de grave e iminente risco, e em seguida o item
18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas, representado por 05 ocorrências. Em
relação às situações em desacordo, o item 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas teve maior
representatividade com 08 ocorrências, seguido do item 18.28 Sinalização de Segurança, com
05 situações em desacordo.
5
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Indicador Qualitativo - IQL
NR 18.4 Áreas de vivência
3
NR 18.6 Escavações e Fundações
2
NR 18.7 Carpintaria
3
NR 18.8 Armações de Aço
4
NR 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas
6
2
Itens da NR 18
NR 18.13 Proteção contra queda
NR 18.14 Mov.e Trasp. de materiais e pessoas
16
NR 18.15 Andaimes
5
NR 18.18 Telhados e Cobertas
4
4
NR 18.21 Instalações Elétricas
5
NR 18.22 Máquinas e Equipamentos
3
NR 18.23 EPI
2
NR 18.24 Armazenagem de Materiais
1
NR 18.26 Prot. Contra Incêndio
1
NR 18.27 Sinalização de Segurança
5
NR 18.29 Ordem e Limpeza
3
0
5
DESACORDO
10
15
20
25
30
GRAVE E IMINETE RISCO
Figura 3 – Indicador Qualitativo (Fase I)
Assim como na Fase I, o item 18.15 Andaimes teve maior representatividade na Fase II,
sendo constatadas 05 situações de grave e iminente de risco, e em seguida, o item 18.22
Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas apresentando 05 ocorrências. O item 18.12
Escadas, Rampas e Passarelas apresentou 09 situações em desacordo na Fase II, assim como o
item 18.7 Carpintaria.
Indicador Qualitativo - IQL
NR 18.4 Áreas de vivência
3
NR 18.6 Escavações e Fundações
1
NR 18.7 Carpintaria
1
9
4
NR 18.8 Armações de Aço
5
NR 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas
9
Itens da NR 18
NR 18.13 Proteção contra queda
6
3
NR 18.14 Mov.e Trasp. de materiais e pessoas
1
15
NR 18.15 Andaimes
1
NR 18.18 Telhados e Cobertas
2
NR 18.21 Instalações Elétricas
5
NR 18.22 Máquinas e Equipamentos
2
NR 18.23 EPI
NR 18.24 Armazenagem de Materiais
NR 18.26 Prot. Contra Incêndio
1
NR 18.27 Sinalização de Segurança
2
NR 18.29 Ordem e Limpeza
4
0
DESACORDO
3
3
2
5
10
15
20
25
30
GRAVE E IMINETE RISCO
Figura 4 – Indicador Qualitativo (Fase II)
Em termos econômicos, observa-se na figura 5, que o decréscimo dos valores das multas
simuladas, inicialmente atingindo um valor de R$ 15.453,91 e no último ciclo um valor de R$
10.634,62, correspondente ao acompanhamento das medidas de segurança e higiene do
trabalho adotadas ao decorrer das vistorias.
6
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
60.000,00
50.000,00
40.000,00
30.000,00
23.124,60
23.704,96
22.656,81
19.579,44
17.732,16
20.000,00
10.000,00
15.453,93
15.453,91
15.067,66
10.634,62
0,00
13 jul 05
28 jul 05
29 jul 05 27 ago 05 14 out 05 11 nov 05 02 dez 05 29 dez 05 19 jan 06
multa estimada
Linear (multa estimada)
Figura 5 – Indicador Econômico (Fase I)
Na Fase II, o passivo de segurança do trabalho, que inicialmente atingia o valor de R$
12.376,54, representou, em seu último ciclo, o valor de R$ 50.832,52, representando um
aumento de quatro vezes, conforme mostra a figura 6, evidenciando a falta do
acompanhamento das ações de SST, solicitadas e/ou recomendadas mediante relatórios.
60.000,00
52.903,86
50.000,00
50.832,52
40.162,30
40.000,00
32.919,00
30.000,00
20.000,00
10.000,00
12.376,54
0,00
03 mai 06
25 mai 06
12 jul 06
multa estimada
28 ago 06
05 out 06
Linear (multa estimada)
Figura 6 – Indicador Econômico (Fase II)
O Índice de Risco per Capita – IRpc, que indica a amplitude do risco em relação ao número
de trabalhadores/colaboradores do canteiro, está representado pela figura 7. Conforme método
adotado, verifica-se o número de trabalhadores na obra no momento da inspeção, o índice
quantitativo de itens em desacordo e de grave e iminente risco, e, então, aplica-se
separadamente para os índices quantitativos a seguinte fórmula:
IRpc =
índice quantitativo
× 100
número de trabalhadores
O NT indica o número total de trabalhadores; o IQt des, o índice quantitativo de desacordo; o
IQt gir, o índice quantitativo de grave e iminente de risco; o IRpc des, o índice de risco per
capita em relação ao IQt des; e por último, o Irpc gir, que representa o índice de risco per
capita em relação ao IQt gir.
ciclo
NT
IQt des
FASE I
IQt gir
IRpc des
IRpc gir
7
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
54
73
93
26
24
48
82
42
ciclo
I
II
III
IV
V
NT
54
73
93
26
24
03
03
03
06
03
05
04
04
03
05
03
04
04
03
04
02
FASE I
IQt des IQt gir
03
03
03
05
03
03
06
04
03
04
5,5%
4,1%
3,2%
23,0%
12,5%
7,0%
4,88%
10,0%
5,5%
6,8%
3,2%
15,4%
16,7%
11,0%
4,88%
5,0%
IRpc des
5,5%
4,1%
3,2%
23,0%
12,5%
IRpc gir
5,5%
6,8%
3,2%
15,4%
16,7%
5. Conclusões
Após análise dos indicadores de segurança, verificou-se que o acompanhamento das ações e
medidas de SST adotadas no processo permitiu o diferencial dos resultados obtidos pelo
canteiro de obras representado pela Fase I.
O acompanhamento da Fase I, através de reuniões periódicas com a direção da empresa e com
base nos relatórios, estes, contendo solicitações e recomendações relativas à Segurança e
Saúde do Trabalho do canteiro, apresentou-se de maneira eficaz, sendo refletido nos índices
apresentados.
O empenho e a colaboração das partes envolvidas foram fundamentais para o controle dos
indicadores de segurança e, consequentemente, para o controle dos riscos e melhoria do
processo.
A continuidade da pesquisa possibilita o desenvolvimento dos métodos e a implantação de
novos procedimentos e protocolos, que permitam a adoção e/ou melhoria das medidas de
segurança, visando sempre, a redução do número de acidentes de trabalho, assim como, a
sensibilização e conscientização dos trabalhadores.
Referências
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construção civil: impacto sócio-econômico. In: XIII Congresso Brasileiro de Ergonomia – ABERGO. Fortaleza,
2004a.
BARKOKÉBAS JUNIOR, B. VÉRAS, J. C.; CARDOSO, M. T. N. B.; CAVALCANTI, G. L.; LAGO, E.
M. G. Diagnóstico de Segurança e Saúde no Trabalho em Empresa de Construção Civil no Estado de
Pernambuco. In: XIII Congresso Nacional de Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo, 2004b.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
NR 3 Embargo e Interdição. Disponível em: www.mte.gov.br. Acesso em: 02 mai. 2007.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Disponível em: www.mte.gov.br.
Acesso em: 2 mai. 2007.
ILO
–
ITERNATIONAL
LABOUR
ORGANIZATION.
Construction.
Disponível
http://www.oit.org/public/english/dialogue/sector/sectors/constr.htm. Acesso em:18 ago 2004.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (Brasil). Departamento de contas
nacionais. Disponível em http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 02 mai. 2007.
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
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indicadores de segurança na construção de galpões