JOSÉ DE ALENCAR VINHAL MAGNO AUGUSTO SIGAUD RAMON ARGENTINO SILVA FERREIRA FABRICA DE PÃO DE QUEIJO “RMJ INDÚSTRIA DE PÃO DE QUEIJO LIMITDA” “PÃO DE QUEIJO GOSTO DE MINAS” BELO HORIZONTE 2007 1 JOSÉ DE ALENCAR VINHAL MAGNO AUGUSTO SIGAUD RAMON ARGENTINO SILVA FERREIRA FABRICA DE PÃO DE QUEIJO “RMJ INDÚSTRIA DE PÃO DE QUEIJO LIMITADA” “PÃO DE QUEIJO GOSTO DE MINAS” Projeto Interdisciplinar apresentado à Faculdade Novos Horizontes, Unidade Santo Agostinho, sob a orientação do Prof. Paulo Vieira, como requisito parcial para aprovação do curso de Bacharelado em Administração de Empresas (5° período). Belo Horizonte 2007 2 Projeto Interdisciplinar a ser avaliado pela banca examinadora constituído pelos professores ______________________________________________________________________ 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus por nos dar condições, saúde, tranqüilidade para persistir nos estudos. À nossa família, nossos professores, principalmente ao Prof. Paulo Vieira , que sem dúvida nenhuma é um dos grandes responsáveis, por nos fazer fazer acreditar que era possível a conclusão desse projeto. E ao Vanderlei pai do Ramon, que nos deu o maior apoio na execução desse projeto. E a todos que de alguma forma nos ajudaram. A Deus por conceder o direito a vida. E aos meus pais que me deram a base para que eu seja o que eu sou hoje. E a todos aos meus familiares que compreenderam minha ausência. EU, RAMON ARGENTINO SILVA FERREIRA, OFEREÇO. Qualquer individuo que tenha a frente uma decisão a tomar pode aprender a ser um empreendedor e se comportar empreendedorialmente. O empreendimento é um comportamento, e não um traço de personalidade. E suas bases são o conceito e teoria, e não a intuição. Peter Drucker 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO:................................................................................................................ 9 1.0 – DESCRIÇÃO DA EMPRESA............................................................................... 10 1.1 -Sumário Executivo............................................................................................... 10 1.2 - Definição do Negócio......................................................................................11 1. 3 - Visão...............................................................................................................11 1.4 - Missão............................................................................................................. 11 1.5 - DESCRIÇÃO DO PRODUTO........................................................................12 1. 6 - Sistemas de Qualidade dos Produtos.............................................................. 12 1.7 - Registros Necessários...................................................................................... 13 1.7.1 - Resumindo, os órgãos essenciais para registro são:..................................... 15 2.0 – ANÁLISE DO MERCADO............................................................................... 16 2.1 - Mercado........................................................................................................... 16 2.2 - Identificação do Público Alvo......................................................................... 16 2.3 - Tendências de Mercado................................................................................... 16 2.4 - Concorrência................................................................................................... 17 2.5 - Alianças Estratégicas.......................................................................................17 2.6 - Diferencial Competitivo.................................................................................. 18 2.7 - Metas Específicas............................................................................................ 18 3.0 – MARKETING.................................................................................................... 19 3.1 – Política de Preços............................................................................................19 3.2 – Praça............................................................................................................... 19 3.3 – Estratégias de Promoção e Vendas................................................................. 20 3.4 – Relacionamento com o Cliente....................................................................... 20 4.0 FINANÇAS........................................................................................................... 21 4.1 – Levantamento dos Ativos Permanentes.......................................................... 21 4.2 – Levantamento da NICG (Necessidade de Investimento em Capital de Giro) 22 4.3 – Mensuração do Investimento Total (Fontes).................................................. 25 4.4 – Levantamento dos Gastos Fixos p/ Período................................................... 26 4.5 – Levantamento dos Gastos Variáveis para Período......................................... 26 4.6 – Cálculo do Ponto de Equilíbrio ($)................................................................. 27 4.7 - Fluxo de Caixa................................................................................................ 28 4.8 - Calculo do Valor Permanente Liquido............................................................ 28 5.0 – GESTÃO DE PESSOAS.................................................................................... 30 5.1 – Perfil dos Dirigentes....................................................................................... 31 5.2 – Estratégia Funcional....................................................................................... 32 5.3 - Seleção............................................................................................................ 32 5. 5 - Cargos.................................................................................................................33 5.5.1 - Administração:............................................................................................. 33 5.6 - Remuneração Direta e Indireta ....................................................................... 34 5.7 - Benefícios........................................................................................................ 35 5.8 - Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho.................................................. 35 6 – ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS..................................... 35 6.1 - Característica do Arranjo Físico...................................................................... 36 6.1.1 - Linha de Produção:.......................................................................................36 6.2 - Planejamento de Produção e Capacidade para Atender Demandas................ 37 6.3 - Estimativa de Produção................................................................................... 37 6.4 - Tempo Necessários para Atender a Demanda:............................................... 38 6.5 - Jornada de Trabalho de 8 Horas/dia................................................................ 38 7 – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS:......... 38 5 7.1 – Estratégias de Compras.................................................................................. 38 7.1.1 - Formas de Compras...................................................................................... 38 7.1.2 - Regulamentações de Compras..................................................................... 38 7.1.3 - Forma de Negociação................................................................................... 39 7.1.4 - Aquisição Previsão de Vendas e Prazo de Fornecimento............................ 39 7.2 – Cadastro de Fornecedores:..................................................................................40 7.2.1 - Cadastramento, Classificação, Seleção e Avaliação de Fornecedores......... 40 7.2.2 - Aquisições Adequadas................................................................................. 41 7.3 – Gerenciamento dos Estoques:............................................................................. 41 7.3.1 - Método de Previsão de Demanda a Ser Adotado......................................... 41 7.3.2 - Cuidados a Serem Considerados na Formação de Estoques........................ 41 7.3.3 - Tratamento e Obsolescência e Alienação de Materiais ............................... 42 7.3.4 - Novas Técnicas de Gerenciamento de Estoques.......................................... 42 7.4 – Almoxarifado:................................................................................................. 42 7.4.1 - Controle Recebimento e Armazenagem de Materiais.................................. 42 7.5 – Aquisições de Recursos Patrimoniais:................................................................ 43 7.5.1 - Aquisição de Equipamentos......................................................................... 43 7.5.2 - Alugar ou comprar Cuidados a Serem Considerados...................................43 8 – REFERÊNCIAS.................................................................................................... 44 6 INTRODUÇÃO: O grupo optou por criar uma indústria de Pão de Queijo congelado, com os sabores tradicional e recheado. Os segmentos a serem trabalhados no mercado serão: o varejo, com redes de supermercados que consiste no produto frio congelado, e também em padarias, cafés, lanchonetes, cantinas escolares que consiste no produto assado pronto para o consumo. E também o mercado externo que vem ganhando gosto pelo produto e que apresenta como uma boa alternativa. Os motivos pelos quais o grupo escolheu esse ramo de negócio é o crescimento que o setor vem apresentando, pois empresas como “São Geraldo”, “Forno de Minas” (que hoje pertence a General Mills do Brasil) e “Maricota”, produtoras de Pão de Queijo, vêm registrando um aumento muito significativo em sua produção. Outro fator é que, após ter conquistado o paladar dos brasileiros de norte a sul do país, o produto vem ganhando status de item de exportação, sendo comercializado em países como Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, Alemanha, Itália, Espanha, França, Israel, Portugal e Japão dentre outros. Estima-se que existam hoje cerca de 500 indústrias formalmente legalizadas no Brasil, sendo que 70% dessas empresas encontram-se no estado de Minas Gerais, que é considerada a capital do Pão de Queijo, também pelo fato de que o produto foi criado no estado. Dessas 500 indústrias, cerca 90% são empresas de Pequeno e Médio Portes. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Pão de Queijo (ABPQ), o setor em 2006 apresentou um crescimento de 100% na produção em relação ao ano anterior. A conseqüência disso tudo é o aumento das exportações, tendo em vista a conquista de novos mercados, além do crescimento do consumo do Pão de Queijo no próprio território nacional. Por isso optou-se pela escolha dessa área, que está em constante crescimento e que parece apresentar uma boa chance do retorno dos investimentos. 7 1.0 – DESCRIÇÃO DA EMPRESA 1.1 -Sumário Executivo O projeto seguir abordará a temática sobre a abertura e atividade de uma Fábrica de pão de Queijo, nele ficaram evidenciados quais os principais pontos a serem considerados para esta pratica. Descrevemos qual o capital necessário para montagem e manutenção de sua vida útil financeira; além de quanto será o estoque necessário para manter uma produção constante; como será abordado e qual o publico alvo, quais as melhores opções em terceirização e produção própria, as necessidades em se treinar e contratar profissionais para as atividades da organização, qual opção de política de recursos humanos, como administrar seus patrimônios. Assim você pode conhecer um pouco sobre como conquista sua fatia no mercado, em um ramo que vem apresentando um crescimento constante nos últimos anos. Apenas recordamos que em administração suas decisões sempre vão depender de sua necessidade e perfil. DADOS DA EMPRESA NOME: RMJ Indústria de Pão de Queijo Ltda. / Pão de Queijo Gosto de Minas ENDEREÇO: Trajano de Araújo Viana, 1230 – Contagem - MG ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.gostodeminas.com.br TELEFONE: (31) 3597-3097 E-MAIL PARA CONTATO: [email protected] DADOS DOS DIRIGENTES NOME: Ramon Argentino Silva Ferreira PROFISSÃO: Administrador de Empresa RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Comercial / Vendas TELEFONE: (31) 9277-8796 E-MAIL PARA CONTATO: [email protected] DADOS DOS DIRIGENTES NOME: José de Alencar Vinhal PROFISSÃO: Administrador de Empresa RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Contas a Pagar, Contas a Receber e Recursos Humanos TELEFONE: (31) 9109-0153 E-MAIL PARA CONTATO: [email protected] 8 DADOS DOS DIRIGENTES NOME: Magno Augusto Sigaud PROFISSÃO: Administrador de Empresa RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Recursos Materiais e Patrimoniais TELEFONE: (31) 9182-3452 E-MAIL PARA CONTATO: [email protected] 1.2 - Definição do Negócio A atividade da empresa será a produção de Pão de Queijo, na forma congelada e nos sabores tradicional e recheado com frango. Fazendo sua distribuição em supermercados que representaram as vendas na forma congelada; e em padarias, cafés, lanchonetes, cantinas escolares, que representam a venda do produto assado e pronto para o consumo dos clientes. 1. 3 - Visão “Dentro de um período de cinco anos a RMJ estará entre as cinco maiores empresa do seguimento no Brasil, e estará exportando para países da América e da Europa”. 1.4 - Missão “Atender as necessidades de alimentação do ser humano, oferecendo produtos da mais alta qualidade, que sejam saudáveis e com custo acessível para os consumidores. Proporcionar a satisfação para: os clientes em relação a sua necessidade de consumo, os sócios obtendo resultados positivos no que refere ao investimento e os colaboradores oferecendo perspectiva de crescimento profissional e pessoal”. 9 1.5 - DESCRIÇÃO DO PRODUTO Descrição Aplicação O produto é o pão de queijo congelado A finalidade do produto é atender a necessidade de alimentação do ser humano. É destinado a todas as pessoas que se preocupam com a saúde e que estão procurando alimentos saborosos e saudáveis. É o produto ideal para o café da manhã, o lanche da tarde de famílias, ideal também para o coffee break das empresas e etc. Recursos O produto é elaborado, através de uma receita tradicional e caseira e Utilizados exclusiva da RMJ, desenvolvida pela tia Eni. Sendo feita a homogeneização dos ingredientes secos polvilho e sal. Escaldamento dos ingredientes secos com os líquidos aquecidos sendo eles (leite juntamente com óleo). Em seguida é feita a homogeneização dessa mistura, adicionando os ingredientes restantes fazendo a homogeneização de tudo. Após todo esse processo começa a confecção de pães de 35g cada, colocando para o congelamento; em seguida o armazenamento dos pães de queijo em embalagem plástica à (–18ºC). As matérias prima utilizadas são: Polvilho, Queijo, Água Tratada, Óleo, Sal, Leite, Ovos, Peito de Frango e Tempero. Os maquinários utilizados são Micro Dosadora Automática, Misturador Standard com basculamento motorizado para 145 litros, Ralador de Queijo Industrial, Masseira Fixa Espiral, Recheador Contínuo, Empacotadeira Industrial, Freezer Industrial, Fogão Industrial. Embalagens plásticas personalizadas com a logomarca da empresa, seguindo todas as normatizações da ANVISA. Tempo para De 6 (seis) meses conservando no freezer. Obsolescência Fornecedores Laticínio que produz o queijo, leite. A granja que fornece os ovos e o peito de frango para fazer o recheio. A fábrica de polvilho, atacadista para os demais produtos, companhia de energia elétrica e companhia de tratamento de água. Modelos O pão de queijo será oferecido na forma tradicional e recheado com peito de frango. 1. 6 - Sistemas de Qualidade dos Produtos Para manter o controle de qualidade, faremos a fidelização dos fornecedores, de forma a padronizar garantindo que o nosso produto tenha a mesma qualidade e o mesmo gosto. Outra forma que temos para manter a qualidade do produto, é fazer a utilização de equipamentos esterilizados, realizando a limpeza diária do local de trabalho, utilização de uniformes pelos funcionários e fazendo o monitoramento da higiene pessoal e saúde de cada funcionário, evitando assim a contaminação do produto preservando a sua qualidade. 10 1.7 - Registros Necessários 1º. Consulta prévia junto à prefeitura Municipal onde pretende estabelecer seu negócio, a fim de saber se a exploração do negócio é autorizada para o local escolhido; 2º. Consulta a situação fiscal dos sócios, junto a Secretária da Receita Federal e à Secretária Estadual e da Fazenda; 3º. Consulta à Junta Comercial e/ou ao Cartório de Registro civil das pessoas Jurídicas (conforme a competência para o registro), com o objetivo de verificar se não existe outra empresa com o nome (razão social) igual ou semelhante ao que você escolheu; a) Em seguida a elaboração do Contrato Social, que é assinado pelo os sócios e arquivado no órgão competente de registro. Para ser feito o registro na Junta Comercial são exigidos os seguintes documentos: A. EMPRESÁRIO: • Requerimento específico em quatro vias e em formulários próprio; • Declaração de microempresa se for o caso; • Capa de processo; • Cópia autenticada da carteira de identidade do titular da empresa; • Taxa de registro. B. SOCIEDADE LIMITADA: • Contrato ou estatuto social, assinado pelos sócios e duas testemunhas (três vias); • Declaração de microempresa se for o caso (duas vias); • Ficha de cadastro nacional – FCN, folhas 1 e 2 (uma via cada); • Capa de processo; • Cópia autenticada da carteira de identidade do(s) sócio(s) gerente(s); • Taxa de registro. C. MINISTÉRIO DA FAZENDA – RECEITA FEDERAL – CNPJ Documentos necessários para obtenção de registro no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) do Ministério da Fazenda: • Disquete preenchido com o sistema do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas; 11 • Documento Básico de Entrada do CNPJ (formulário próprio), original e uma cópia simples, com a firma do sócio gerente reconhecida em cartório; • Uma via do original do Contrato Social ou Estatuto Social ou requerimento de Empresário, devidamente averbado pela Junta Comercial do Estado ou Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas. D. INSCRIÇÃO ESTADUAL-SECRETÁRIA DA FAZENDA ESTADUAL – ICMS Documentos necessários para obtenção da Inscrição Estadual (cadastro de contribuintes di ICMS da Secretária da Fazenda Estadual): • Formulário DECA: Declaração Cadastral, em duas vias; • Formulário DECA: Declaração Cadastral – Anexo I, em duas vias; • Formulário DCC: Declaração Cadastral do Contabilista e Empresa Contábil, em três vias, referente ao inicio da escrituração e ao pedido de permanência de livros em escritórios de contabilidade, quando for o caso; • Formulário de solicitação para enquadramento / alteração de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, em duas vias; • Cópia dos atos constitutivos (Contrato Social ou Estatuto ou declaração de firma individual) devidamente registrados na JUCEMG; • Cópias do CPF dos sócios, quando tratar-se de pessoa física, e do CNPJ do sócio, quando tratar-se de pessoa jurídica; • Cópia do cartão de CNPJ ou ficha de inscrição no CNPJ; • Cópia do alvará de localização fornecido pela Prefeitura ou, na sua falta, prova de propriedade (escritura registrada), contrato de locação ou de comodato do imóvel (com firmas reconhecidas); • Formulário requerimento / certidão débito, em uma via, para: a) o titular, quando se tratar de firma individual; b) os sócios, quando se tratar de sociedades por quotas limitadas; c) os diretores, quando se tratar de sociedade anônima; • Cópia reprográfica legível de dos responsáveis sócios; • Cópias reprográficas da procuração e da identidade do procurador (quando for o caso); • Taxa de expediente. 12 E. ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO – PREFEITURA MUNICIPAL O último passo é a inscrição da empresa na Prefeitura do Município, para fins de obtenção do Alvará de Localização. Os procedimentos para a inscrição variam de acordo com a legislação vigente no município onde a empresa for estabelecida. 1.7.1 - Resumindo, os órgãos essenciais para registro são: • Junta Comercial (contrato social ou estatuto social) – site: www.jucemg.mg.gov.br; • Ministério da Fazenda (CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – site: www.receita.fazenda.gov.br; • Secretária de Estado da Fazenda (inscrição estadual – cadastro de contribuintes do ICMS) – site: www.sef.mg.gov.br; • Prefeitura Municipal (Alvará de Localização e Funcionamento). A FÁBRICA DE PÃO DE QUEIJO é uma indústria e de acordo com a legislação ambiental municipal deverá requerer licença e alvará de funcionamento junto à CETESB. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio da Resolução RDC Nº 216 de 15/09/2004, determinou que todo estabelecimento de gêneros alimentícios deve ter um Responsável pelas atividades de manipulação de alimentos, o qual deverá ter comprovadamente participado de Cursos de Capacitação nos seguintes temas: Contaminantes Alimentares; Doenças Transmitidas por Alimentos; Manipulação Higiênica dos Alimentos; Boa Práticas. O Responsável pelas atividades de manipulação de alimentos deverá ter autoridade e competência para implantação e manutenção das “Boas Práticas de Fabricação, Manipulação - BPFM, Controle de qualidade dos Alimentos” e do “Procedimento Operacional Padronizado - POP” entre outras atividades. Essa responsabilidade pela implantação e manutenção de Boas Práticas de Fabricação e manipulação - BPFM e dos POP’s, pode estar a cargo do proprietário do estabelecimento ou de um funcionário capacitado que trabalhe efetivamente no local, conheça e acompanhe inteiramente o processo de produção. Não há necessidade de se nomear este Responsável no contrato social de sua empresa, basta somente indicá-lo junta ao Centro de Vigilância Sanitária. 13 2.0 – ANÁLISE DO MERCADO 2.1 - Mercado Optou-se em atuar no ramo alimentício, voltado para os produtos congelados. O produto a ser desenvolvido é o Pão de queijo, em sua forma tradicional e recheado com file de peito de frango desfiado, com tamanho de 35 gm. 2.2 - Identificação do Público Alvo O produto é voltado para o consumo familiar, inicialmente no estado de Minas Gerais, sendo posteriormente comercializado nas demais regiões do país, abrangindo todas as classes econômicas como a A, B, C e D. 2.3 - Tendências de Mercado O fator de relevância para a escolha do Pão de Queijo, como oportunidade de negócio é que ele é o produto de tradição Mineira, e hoje já caiu no gosto não só dos mineiros más também de boa parte dos brasileiros. Isso proporciona um bom cenário para ser explorado, pois de acordo com pesquisas realizadas pela ABPQ (Associação Brasileira dos Produtores de Pão de Queijo), no período de 2005 – 2006 a produção apresentou um aumento de 100%, que representa uma bela condição de faturamento. As novas tendências de mercados exigem um melhor aprimoramento da indústria alimentícia com objetivos claros no setor que atua. O produto tradicional da culinária mineira, o pão de queijo, vem se tornando um produto mais freqüente na mesa brasileira devido a facilidade no processo de preparação e conservação. A forte tendência deste produto está relacionado a qualidade, para que o consumidor tenha à sua disposição no mercado, produto adequados às suas necessidades. 14 2.4 - Concorrência De acordo com pesquisas realizadas em supermercados é grande o número de empresas de marcas de pães de queijo atuando no mercado, sendo cerca de 500 empresas formalizadas. Entre os maiores concorrentes está a Forno de Minas e Maricota com grande Mix de produtos e a São Geraldo. Apesar de estarem no mesmo ramo apresentam propostas bem definidas buscando atender as necessidades de seus clientes. “A partir disso a RMJ tem como objetivo entrar neste mercado competitivo com um grande diferencial de seus produtos que é o “Pão de Queijo Recheado com Frango”, pois as empresas concorrentes não possuem em seu Mix de produto o “Pão de Queijo Recheado com Frango”, isso faz o diferencial da RMJ”. 2.5 - Alianças Estratégicas Terceirização Parcerias Representantes Escritório de Contabilidade, Laboratório Químico e Serviços Gráficos para Confecção de Embalagens Personalizadas Fabricas de Polvilho, Laticínio para fornecer o Leite e Queijo e Granjas para o fornecimento de Ovos e Peito de Frango. Supermercados, Padarias, Lanchonetes e Cantinas Escolares. Será desenvolvida a terceirização em algumas atividades da RMJ, como a Contabilidade, pela necessidade de ter um profissional da categoria que assine como contador. Outra área a ser terceirizada será de serviços Químicos e Laboratoriais e também com Gráfica para elaboração da embalagem personalizada para o produto e outros impressos. As parcerias serão desenvolvidas com Fábrica de Polvilho, Laticínio para fornecer Queijo e Leite e com Granjas para o fornecimento de Ovos e Peito de Frango. Os representantes de nossos produtos serão Supermercados que irão comercializar o pão de queijo congelado. Os outros representantes seriam Padarias, Lanchonetes e Cantinas Escolares, que iriam ter a marca da RMJ “Pão de Queijo Gosto de Minas”, em placas e folhetos expostos nos estabelecimento. 15 2.6 - Diferencial Competitivo Os diferenciais competitivos das empresas de um modo geral estão relacionadas ao produto oferecido na política de preços. No ambiente de negócios de hoje isso mudou, os produtos atingiram uma qualidade mais ou menos equivalente e preços um pouco diferenciado. Com essas mudanças surgiram um novo perfil de clientes cada vez mais críticos e exigentes. Com base nessas informações a RMJ busca oferecer seus produtos com matéria prima bem selecionada e de excelente qualidade, para cada vez mais passar confiança para os seus consumidores. Sendo um que iria aproveitar, é o fato de as pessoas cada vez mais, estão se preocupando com alimentos saudáveis e com baixo teor de gordura. Isso para RMJ é um fator muito importante tendo em vista que o seu produto não é para fritura e sim para ser assado, então pode ser considerado um alimento mais saudável do que os de frituras. Com isso a RMJ se tornaria o seu produto como uma nova opção para essas pessoas que estão se preocupando com a vida mais saudável. 2.7 - Metas Específicas A RMJ ira investir em propaganda, folders e degustação em pontos de venda com intuito de tornar conhecido pelos futuros clientes. A partir disso, seram realizadas pesquisas a busca de opiniões, para identificar as necessidades dos consumidores e melhor qualidade em seus produtos. A meta da RMJ é estar entre as dez maiores indústrias de Pão de Queijo do Brasil em um prazo de (Cinco anos), sendo que após ganhar projeção no mercado interno, partir em busca do mercado externo, começando pelos países visinhos do Brasil como, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru. Posteriormente, partir para o mercado Europeu e Asiático. 16 3.0 – MARKETING 3.1 – Política de Preços A RMJ utilizara os preços de comercialização de seus produtos de acordo com os que oferecidos no mercado. Como os principais concorrentes da região em que atuaremos do ramo de alimentos congelados, especificamente de pão de queijo são a Forno de Minas, Maricota, São Geraldo. Estabelecemos uma tabela comparativa de preços por eles praticados. Fabricante Forno de Minas Maricota São Geraldo Preço Pão de Queijo Tradicional (R$/Quantidade de gramas no pacote) R$ 4,79/500g R$ 3,59/412g R$ 3,69/400g Levando em consideração os valores praticados por nossos principais concorrentes, estipulamos a média das gramas em 437g, do valor dos pacotes em R$ 4,00. Calculamos a partir desses dados o valor da grama em 0,01. Nosso pacote terá 400g logo valor estimado será de R$ 4,00. Porém como somos uma organização que está se inserido no mercado agora, e de acordo com nossa margem de custo/beneficio iremos utilizar o preço de 3,10. Com isso visamos atingir nosso publico alvo e consolidação no mercado. 3.2 – Praça A empresa estará localizada na cidade de Contagem, especificamente no bairro CINCO (Centro Industrial de Contagem), além de o bairro contemplar diversos parques indústrias, onde locaremos um destes, pois o custo em construção e preparação da estrutura da fábrica ser elevado, por isso é viável aluga e em seguida fazer as modificações necessárias. A estratégia ainda é usar de sua posição privilegiada de próximo a rodovia BR – 381, uma das principais malhas rodoviárias do estado, e da via Expressa que liga Belo Horizonte e Contagem. A logística de distribuição da RMJ será terceirizada devido ao fato a comparação dos custos em transporte com veículos próprios, e fretes. Porque além da aquisição, manutenção, combustível, o veiculo de ter 17 câmera frigorífica para manter os produtos em temperatura de -18º C, fretando o transporte teríamos menos custos. 3.3 – Estratégias de Promoção e Vendas O principal canal de comunicação da RMJ será através de “BANDEIRAS”, em nossos clientes indiretos (lanchonetes, padarias, supermercados e hipermercados) colocaremos estantes com nossa logomarca, como pequenos aquecedores de alimentos (em lanchonetes e padarias) e estandes de degustação (em supermercados), nestes estantes de degustação terão promotoras treinadas pra enfatizar o diferencial de nossos produtos, este serviço será terceirizado. Somados dão um custo aproximado de R$ 900,00/mês. Outro canal a ser explorado futuramente será o de anuncio em rádio e TV, mas como os custos são elevados para se fazer esta propaganda e pelo fato de sermos uma empresa nova, apostaremos na qualidade e diferencial de nossos produtos para conquistar esta fatia do mercado. 3.4 – Relacionamento com o Cliente A RMJ estará preparada para garantir produtos com qualidade e um excelente atendimento aos clientes. Através de toda empresa para reter seus clientes ao longo do tempo, estabelecendo meios que facilitam o contato direto com o cliente. Será disponibilizado um suporte para o atendimento ao cliente onde serão ouvidas sugestões, reclamações e dúvidas em relação ao produto, dando assim total transparência dos serviços prestados. Utilizaremos de um sistema de atendimento SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) telefone e em nosso site. Através do site convidaremos os clientes a fazerem seu cadastro para que possam receber informações sobre futuras promoções e para conhecermos o perfil deles. Com este banco de dados mandaremos e-mail reportando destas promoções e parabenizando os aniversariantes, sendo que o custo é mínimo para ofertarmos este serviço. O projeto prevê que no futuro posamos usar de mala direta pra enviar estas informações aos clientes. 18 4.0 FINANÇAS 4.1 – Levantamento dos Ativos Permanentes Os ativos permanentes necessários para a montagem e atividade da fábrica de pão de queijo estão descritos abaixo: Levantamento dos Ativos Permanentes Maquinário Descrição Quantidade Micro Dosadora Automática Misturador Standard basculamento motorizado 145 Litros Ralador de Queijo Industrial modelo RIC3 Masseira Fixa Espiral modelo JMF 50 F Recheador Contínuo modelo J 50 Freezer Industrial 500L Fogão Industrial Empacotadeira Sub-Total Equipamentos Acessórios para produção 1 Preço Unitário R$ 18.377,53 1 R$ 11.675,12 R$ 11.675,12 1 1 1 3 1 1 R$ 4.226,74 R$ 12.547,68 R$ 5.404,20 R$ 1.580,25 R$ 478,36 R$ 3.625,40 R$ 4.226,74 R$ 12.547,68 R$ 5.404,20 R$ 4.740,75 R$ 478,36 R$ 3.625,40 R$ 61.075,78 Descrição Quantidade Preço Unitário Carrinho porta Tabuleiros 25 1 Compartimentos Placa de rev. Int. em polietileno – 75 removível p/ MDA 200 Espátula Pequena 2 Sub-Total Móveis e Acessórios de Escritório Descrição Quantidade Mesa com duas gavetas Cadeira giratória com rodinhas Cadeira Fixa Aparelho de Telefone Impressora Multifuncional Computador Sub-Total Montagem e adaptação do imóvel Treinamento Publicidade (terceirizada) Sub-Total TOTAL DE ATIVOS PERMANENTES 3 3 6 4 1 3 R$ R$ R$ R$ 1.882,16 R$ 7,25 R$ 16,19 Preço Unitário R$ 175,80 R$ 65,40 R$ 48,60 R$ 25,90 R$ 399,90 R$ 1.589,45 Valor Global R$ 18.377,53 Valor Global R$ 1.882,16 R$ 543,75 R$ 32,38 R$ 2.458,29 Valor Global R$ 527,40 R$ 196,20 R$ 291,60 R$ 103,60 R$ 399,90 R$ 4.768,35 R$ 6.287,05 4.000,00 2.500,00 1.000,00 R$ 7.500,00 R$ 77.321,12 19 4.2 – Levantamento da NICG (Necessidade de Investimento em Capital de Giro) Para o levantamento do NICG primeiramente temos que descrever alguns pontos necessários para este calculo. NICG é formado pela multiplicação do Ciclo Financeiro (CF) pelas Vendas Médias Diárias (VMD). Com isso necessitamos calcular o VMD que é resultado da Vendas Liquidas do Período (VLP) dividido pelo número de dias do período analisado. Portanto temos o seguinte resultado: VMD = Vendas Liquidas do Período / Número de dias do período VMD = R$ 74.108,00/ 21 (número de dias úteis do mês) VMD = R$ 3.528,95 Calculando o Ciclo Financeiro que é: CF = Ciclo Operacional – Prazo Médio de Pagamentos. O Ciclo Operacional é formado de acordo com Gitman, pela soma da Idade Média do Estoque (IME) e o Prazo Médio de Recebimentos (PMR), logo: CO = IME + PMR O Prazo Médio de Recebimentos é dado pela formula: Saldo Médio de Duplicatas a Receber PMR = ------------------------------------------------------- x 360 Vendas Líquidas + Impostos sobre Vendas Totais Para acharmos o Saldo Médio de Duplicatas a Receber usamos a formula abaixo: SMDR = (Saldo de Duplicatas a Receber no Início do Exercício + SDR no Fim do Exercício) ÷ por dois (2) 20 Logo teremos: SMDR = R$ 35.000,00 + R$ 45.000,00 / 2 SMDR = R$ 40.000,00 A partir deste resultado calculamos o Prazo Médio de Recebimento: Saldo Médio de Duplicatas a Receber PMR = ------------------------------------------------------- x 360 Vendas Líquidas + Impostos sobre Vendas Totais R$ 40.000,00 PMR = ----------------------------------- x 360 R$ 74.108,00 + R$ 2.292,00 PMR = 188 dias Definimos agora o Ciclo Operacional, considerando a Idade Média do Estoque de 20 dias. CO = IME + PMR CO = 20 dias + 188 dias CO = 208 dias Agora calculamos o Prazo Médio de Pagamentos: Saldo médio de fornecedores PMP = ----------------------------------------- x 360 Compras 21 Para efetivar o calculo precisamos definir o Saldo Médio de Fornecedores que é: SMF = (Saldo de Fornecedores Início do Exercício + Saldo de Fornecedores no Fim exercício) ÷ por dois (2) SMF = R$ 13.334,80 + R$ 19.547,00 ÷ 2 SMF = R$ 16.440,90 Agora podemos calcular o Prazo Médio de Pagamentos: R$ 16.440,90 PMP = ----------------------------------------- x 360 R$ 39.000,00 PMP = 152 dias Podemos finalizar com resultados conseguidos o Ciclo Financeiro: CF = Ciclo Operacional – Prazo Médio de Pagamentos CF = 208 – 152 CF = 56 dias Com todos estes resultados finalmente podemos calcular a Necessidade de Capital de Giro, através da formula: NICG = Ciclo Financeiro x Vendas Médias Diárias. NICG = 56 dias x R$ 3.528,95 NICG = R$ 197.621,20 22 4.3 – Mensuração do Investimento Total (Fontes) O Investimento Total é somatório de tudo que será necessário pra constituir a organização. Seu resultado decorre da soma do Ativo Permanente e da Necessidade do Capital de Giro. Investimento Total = Ativo Permanente + Necessidade Investimento do Capital de Giro Investimento Total = R$ 77.321,12 + R$ 197.621,20 Investimento Total = R$ 244.942,32 Para recursos deste capital uma das alternativas é contar com os recursos dos próprios sócios da empresa. Outra forma de alavanca estes recursos seria através de empréstimo no BNDES que está com trabalha com a seguinte taxa TJLP + 7% a.a., considerando a TJLP atual, que está em 6,85% a.a., temos: Taxa do BNDES = TJLP x 7% a.a. Taxa do BNDES = 6,85% x 7,00% = 1,0685 x 1,0700 = 1,1433 – 1 x 100 = 14,33% a.a Taxa do BNDES = 1,12 % a.m. Com esta taxa simulamos o financiamento do Investimento Total no valor de R$ 224.943,00, no período de 36 meses, sendo que o BNDES disponibiliza uma carência de 6 meses para o primeiro pagamento. Com base nestes dados chegamos a resultado de prestações mensais de R$ 8.154,08. Partindo do pressuposto que os sócios possuem este capital, que se aplicássemos o valor do Investimento Total no mercado financeiro, em uma aplicação conservadora, com taxa de 1,20% a.m. o que seria de 15,38% a.a. Analisando os resultados acima optaremos pelo financiamento do Investimento Total pelo BNDES. 23 4.4 – Levantamento dos Gastos Fixos p/ Período Levantamento dos Gastos Fixos para o Período 1 Descrição Aluguel do Imóvel Seguro do Imóvel Depreciação dos Ativos Permanentes IPTU Aluguel do Transporte Serviço Técnico (Químico) Total de mês Valor em 1 mês R$ 1.800,00 R$ 267,00 R$ 1.747,50 R$ 110,00 R$ 7.320,00 R$ 380,00 R$ 11.244,50 * Conforme explicado na parte de Marketing a logística será terceirizada, tendo o custo acima firmado em contrato para transporte em até 100.000,00 km rodados em um mês. Excedente será cobrado R$ 1,10 por km. 4.5 – Levantamento dos Gastos Variáveis para Período Levantamento dos Gastos Variáveis para o Período de 1 mês Descrição Valor matéria-prima R$ 39.071,69 Pagamento de Funcionários R$ 10.000,00 Água Tratada R$ 1.700,00 Energia Elétrica R$ 2.800,00 Manutenção R$ 1.200,00 Comissões R$ 1.482,16 Outros custos R$ 380,00 Total R$ 49.071,69 Os gastos variáveis estimados acima são referentes a uma produção de 20.000,00 kg em um mês. 4.6 – Cálculo do Ponto de Equilíbrio ($) O ponto de equilíbrio é o volume de vendas e produção que a RMJ deve ter para que não haja perca ou ganho de dinheiro, e a quantidade de vendas e produção exata para empresa se manter. Ponto de equilíbrio é calculado pela divisão dos Gastos Fixos pela Taxa de Margem de Contribuição, esta é o resultado da divisão da Margem 24 de Contribuição (resultado da subtração Vendas Liquidas e o Total de Gastos Variáveis) e Vendas Liquidas. Logo: Margem de Contribuição = Vendas Liquidas – Total de Gastos Variáveis MC = R$ 74.108,00 – R$ 42.881,00 MC = R$ 31.227,00 Taxa de Margem de Contribuição = MC ÷ Vendas Liquidas TMC = R$ 31.227,00 ÷ R$ 74.108,00 TMC = 0,42 Agora podemos calcular o Ponto de Equilíbrio: Ponto de Equilíbrio = Gastos Fixos ÷ Taxa de Margem de Contribuição PE = R$ 11.224,50 ÷ 0,42 PE = R$ R$ 26.725,00 4.7 - Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa Período Corrsponde a 1 mês Descrição\Perí odo 1 2 Saldo Inicial R$ 1.000,00 R$ 26.486,00 Vendas á vista R$ 8.000,00 R$ 12.000,00 Recebimentos R$ 52.000,00 R$ 53.500,00 Outras Entradas R$ 17.400,00 Entradas R$ 78.400,00 R$ 78.400,00 Retirada dos Sócios R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 3 R$ 23.164,30 R$ 13.700,00 R$ 59.030,00 4 R$ 19.881,90 R$ 12.010,00 R$ 39.329,60 5 R$ 28.935,60 R$ 17.100,00 R$ 50.127,00 R$ 78.400,00 R$ 7.178,50 R$ 78.400,00 R$ 78.400,00 R$ R$ R$ 3.000,00 3.000,00 25 3.000,00 Salários Encargos Sociais Comissões Fretes Serviço Técnico (Quimico) Embalagens Impostos Despesas com Banco Pagamento de Fornecedores Agua Tratada Energia Eletrica Manutenção Outras Saídas Pagamento de Emprestimos Saídas Saldo do Período Necessidade de Emporestimos R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ R$ R$ 300,00 1.200,00 7.320,00 R$ R$ R$ 300,00 1.310,00 7.320,00 R$ R$ R$ 300,00 1.454,60 7.320,00 R$ R$ R$ 300,00 1.026,79 7.320,00 R$ R$ R$ 300,00 1.344,54 7.320,00 R$ R$ R$ 380,00 800,00 2.400,00 R$ R$ R$ 380,00 990,00 3.126,00 R$ R$ R$ 380,00 900,00 3.336,00 R$ R$ R$ 380,00 900,00 3.638,46 R$ R$ R$ 380,00 1.100,00 3.938,00 R$ 270,00 R$ 21.600,00 R$ 270,00 R$ 23.580,00 R$ 270,00 R$ 26.182,80 R$ 270,00 R$ 18.482,26 R$ 270,00 R$ 24.201,72 R$ 1.302,00 R$ 1.421,35 R$ 1.578,24 R$ 1.114,07 R$ 1.458,83 R$ R$ R$ 2.142,00 1.200,00 - R$ R$ R$ 2.338,35 1.200,00 - R$ R$ R$ 2.596,46 1.200,00 - R$ R$ R$ 1.832,82 1.200,00 - R$ R$ R$ 2.400,00 1.200,00 - R$ R$ 51.914,00 R$ R$ 55.235,70 R$ R$ 58.518,10 R$ R$ 49.464,40 R$ R$ 56.913,09 R$ 26.486,00 R$ 23.164,30 R$ 19.881,90 R$ 28.935,60 R$ 21.486,91 Consideramos uma entrada no fluxo de caixa constante de R$ 78.400,00, pois estamos iniciando a empresa. 4.8 - Calculo do Valor Permanente Liquido O calculo do Valor Presente Liquido (VPL) serve para analisar se o projeto é aceitável, pode ser investido (sendo que neste caso o valor VPL deve ser maior que ZERO), ou se é rejeitável, não deve ser investido (sendo o valor do VPL neste menor que ZERO). O VPL deriva do seguinte calculo: VPL = Valor Presente dos Fluxos de Entrada de Caixa – Investimento Inicial Ou n Σ (FCt x FJVP k x t) – IIP ), t=1 26 Sendo: FCT = Fluxos de Entrada de Caixa FJVP = Fator de Juros de Valor Presente IIP = Investimento Inicial do Projeto K = Taxa de Custo de Capital T = Quantidade Períodos Considerando uma taxa de Custo de Capital de 10%, e com a utilização de 5 períodos. Calculamos a FJVP através da formula: 1 FJVP = --------------t (1 + k) 1 FJVP = --------------5 (1 + 0,10) FJVP = 0,6209 Capitalizamos o resultado da FJVP em 5 períodos, chegando ao resultado de 3,1433. Com este dado descobrimos a VPL: Fluxo de entrada de caixa anual ______________________ R$ 78.400,00 Multiplicado pelo Fator de juros de anuidade de valor presente _____3,1433 Resultando em __________________________________ R$ 246.434,72 Subtraído pelo Investimento Total ___________________ R$ 244.942,32 Resultando em _______________________________________ 1.492,40 Sendo o Valor Presente Liquido superior ZERO (como resultado acima) a empresa é viável, porque o Valor Presente dos Fluxos de Caixa Futuros se mostram superior ao Investimento Inicial. 27 4.9 - Taxa Interna de Retorno Primeiramente dividimos o Investimento Total R$ 244.942,32 pelo Fluxo de entrada de caixa que é R$ 78.400,00. Logo temos: Investimento Total R$ 244.942,32 ÷ Fluxo de entrada de caixa R$ 78.400,00 = Resultando em 3,12 arredondando 3. O playback (tempo necessário para recuperação do Investimento Inicial) foi de 3,12 arredondando 3 períodos, resultado da divisão de R$ 244, 942,32 por R$ 78.400,00. Numa consulta a uma tabela financeira o fator mais próximo de 3, para o tempo de 5 períodos (total do projeto) é 2,991, que corresponde a uma Taxa Interna de Retorno de 20%. Tendo em vista que o custo de capital determinado é de 10%, chegasse à conclusão de que, sob este aspecto, há viabilidade financeira para consecução do projeto. 28 5.0 – GESTÃO DE PESSOAS 5.1 – Perfil dos Dirigentes O perfil dos dirigentes foi elaborado através da experiência profissional e habilidades dos mesmos, aproveitando o potencial de cada um em sua área especifica. Administração Comercial/ Marketing Ramon Argentino Silva Ferreira Responsável pela área comercial, vendas, orçamentos, captação de novos clientes, estratégia de Marketing onde atuar com promoção, divulgação e vendas com objetivo de atingir o mercado e o público alvo. Administração Financeira e Recursos Humanos José de Alencar Vinhal Responsável por todo o fluxo do setor financeiro utilizando a melhor forma dos recursos, recrutamento e seleção de pessoal. No setor financeiro ficará responsável por, contas a Pagar e Receber e Controles de Bancos. Na parte financeira trabalhará diretamente com um fluxo de caixa projetado diariamente, de forma que não aconteçam furos. No Setor de Recursos Humanos, terá responsabilidade na Admissão, Demissão, Fechamento de Folha de Pagamento, controle de Vale Transporte e Refeições e Treinamento de Pessoal. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais / Operacional Magno Augusto Sigaud Carneiro 29 Responsável pelo processo de compras, estoque e gerenciamento de materiais a serem utilizados no processamento dos produtos buscando controle da qualidade nos processos de fabricação do produto com o objetivo de garantir a qualidade e a confiabilidade dos clientes. Na parte de compras utilizara o processo de notas para avaliação de qual será o melhor fornecedor a se comprar. No Gerenciamento de materiais utilizará o conceito de PEPS, onde será seguida a seguinte ordem o primeiro que entra primeiro que sai. No gerenciamento operacional ficará a cargo de gerenciar o setor de produção acompanhando o processo de fabricação. O perfil dos dirigentes da RMJ, deverá ser dinâmico, com profissionais que gostam de enfrentar desafios e também que tenham a perspectiva de crescimento em conjunto com a organização. 5.2 – Estratégia Funcional 5.2.1 - Recrutamento O processo de recrutamento da RMJ será feito na própria empresa, por meio de recrutamento externo onde as vagas seram divulgadas por meio de anuncio em jornais dependendo do cargo a ser preenchido. Também será utilizado o banco de dados da empresa onde será avaliado o currículo recebido pela empresa. Optamos pelo recrutamento na própria empresa, devido o custo que as empresas terceirizadas praticam tornando assim para a RMJ inviável esse tipo de processo. 5.3 - Seleção O processo de seleção será por meio de avaliação e analise dos currículos e candidatos de acordo com a vaga disponível. O responsável pelo setor terá contato direto com o candidato focalizando o candidato como pessoa humana e como o mesmo se comporta e suas reações. 30 5.3.1 - Processo de seleção: 1 - Solicitação de Emprego: Iniciara a partir da divulgação da vaga a ser ocupada onde o candidato com baixa qualificação será eliminado. 2 –Entrevista inicial de triagem: Será avaliados as habilidades e conhecimentos do candidato. 3 – Prova de Teste de Seleção: Será aplicada uma prova de conhecimentos técnicos e específicos relacionados ao cargo a ser preenchido. 4 – Entrevista: O responsável pelo setor terá o contato direto com o candidato, o comportamento ou atitude desaconselhável será pontuado com desclassificação. 5 – Exame médico Admissional: O candidato será encaminhado a uma clinica credenciada pela empresa onde o mesmo passara por uma bateria de exames o qual o considerara apto ou não. Caso apresente inabilidade física para o trabalho será desclassificado. 6 – Análise e decisão final: A partir de todas as etapas concluídas o responsável pelo setor fica a cargo de decidir ou não a contratação do candidato. 5.3.2 - Treinamento e Desenvolvimento O treinamento iniciara com a apresentação da empresa ao funcionário que são os seguintes: Normas e procedimentos internos adotados pela empresa, funcionamento do maquinário e organograma da empresa, missão e uma integração com os funcionários. A política adotada pela empresa, será a contratação de um consultor para que o mesmo possa treinar os funcionários no âmbito de qualidade e atendimento. 5. 5 - Cargos 5.5.1 - Administração: Diretor será responsável pela administração da empresa, sendo que as atribuições serão, controlar a parte financeira, o markenting, as operações dos processos 31 de produção e controlar os recursos materiais e patrimoniais da empresa, e também os recursos humanos. 5.5.2 - Produção: Supervisor será responsável, pela coordenação do setor, realizando o controle de toda a linha de produção, do volume de estoque e por orientar os auxiliares de produção no que se refere as estratégias de produção adotadas pela empresa. Auxiliar de Produção, tem por característica executar os processos da linha de produção da empresa. Sendo essa execução através de separação dos insumos a serem processados bem como utilização do maquinário para produção do pão de queijo e estocagem do mesmo e limpeza da área de trabalho antes de começar as atividades e depois. 5.6 - Remuneração Direta e Indireta - Formas de Remuneração: A remuneração será constituída pela soma do salário indireto que inclui férias, gratificações por produção, adicional por tempo de serviço, 13º e a soma do salário direto, e do plano de beneficio e serviço sociais oferecidos pela empresa que são alimentação e transporte. - Pesquisa Salarial: O salário oferecido terá por base o que o mercado está oferecendo de acordo com o cargo a ser ocupado, atendendo o que foi estabelecido pela classe do sindical. - Benefícios Sociais Oferecidos pela Empresa: Os benefícios sociais oferecidos serão os de alimentação subsidiada e transporte subsidiado. 32 5.7 - Benefícios Assim como toda empresa que se preze, a empresa oferecerá, vale transporte, vale refeição. - Plano de Benefícios: Como a empresa está iniciando suas operações, não terá esse plano, mas futuramente será um dos propósitos da empresa. 5.8 - Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho Pelo porte inicial da empresa não será necessária a construção de uma CIPA, pois a mesma é necessária somente quando se tem um numero acima de 20 funcionários. Mas Contrataremos uma empresa especializada a qual ficará responsável pela parte de Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho. Elaboração de PPRA, PCMSO de acordo com as normas trabalhista vigentes. 33 6 – ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS Tendo a nossa produção estimada em 11.500 kg de Pão de Queijo, a RMJ tem um alto volume a produzir. Pelo desse volume alto de produção é importante, que se trabalhe com a produção em massa, isso implica em uma variedade baixa de produtos acabados, pois inicialmente a RMJ, irá montar uma linha de produção para apenas dois tipos de produtos. A variação da demanda por Pão de Queijo é constante, com poucas alterações. Pelo fato de se trabalhar com uma linha de produção e ser necessário isolar a área de fabricação do Pão de Queijo, o contato visível com o consumidor será baixo, além do mais para que o produto chegue a esse consumidor final tem uma ponte de ligação, que são os fornecedores do nosso produto. Nosso produto será diferenciado, em relação aos demais concorrentes, essa diferenciação se deve ao sabor concentrado de queijo que o nosso produto terá, pois afinal o pão é de queijo, é de queijo, não de outros insumos para que isso ocorra teremos atentar para a qualidade do produto. Para preservar a qualidade e confiança do produto é relevante, que tenhamos confiança em nossos fornecedores, pois eles são responsáveis por nos fornecerem insumos de boa qualidade. Para que isso ocorra, o que poderemos fazer são parcerias em forma de fidelização de fornecedores, pois assim manteremos a mesma base de insumos para produção, permitindo que o nosso consumidor final adquira o produto com a mesma qualidade que comprou anteriormente e assim ganhando a mesma confiança do fornecedor. Optamos, pela instalação da nossa empresa, na cidade de Contagem – MG, no bairro CINCO (Centro Industrial de Contagem), por se tratar de uma localização privilegiada no que se refere a facilidade de acesso e distribuição do nosso produto. O bairro CINCO encontra-se próximo das principais vias que dão acesso as demais regiões do estado e também, por Contagem estar rodeada por Belo Horizonte, Betim e Ibirité. 6.1 - Característica do Arranjo Físico 34 6.1.1 - Linha de Produção: Nossa linha de produção, inicia-se com a entrada de Matéria Prima, que são os insumos básicos para produção do Pão de Queijo. Em seguida feita a separação dos insumos, preparando-os para serem colocados nas máquinas para consecução dos pães de queijo. Logo os insumos são misturados, de forma a realizar a homogeneização, ao término desse processo a produção segue para a Micro Dosadora, onde se faz a padronização dos tamanhos dos pães que são depositados em placas de polietileno. O próximo paço á separação dos pães que serão recheados e dos que não levam recheio, após serem recheado os pães são armazenados no freezer para congelamento. Já as etapas posteriores consistem em empacotar o produto, em pacotes de 500g e armazenar nos freezer de estocagem. A última etapa do processo corresponde a saída da produção, ou seja, a entrega da produção aos revendedores do produto que são: Supermercados, Padarias, Lanchonete e etc... 6.1.2 - Escritório: Consiste nas atividades Administrativas da empresa, sendo dividido em três salas de diretorias que são: Diretoria Comercial e Markenting, Diretoria Financeira e de Recursos Humanos e a Diretoria de Recursos Materiais e Patrimoniais mais as Operações da Empresa. E uma central de impressão, onde fica instalada uma impressora multifuncional, que é utilizada por todas as Diretorias. (Layouts da Empresa em Anexo - 1) 6.2 - Planejamento de Produção e Capacidade para Atender Demandas . A produção da RMJ foi projetada tomando por base dois fatores, sendo que o primeiro fator era a demanda que tinha no mercado para o nosso produto e o outro era identificar qual a capacidade de produção das máquinas e equipamentos, para daí então estabelecermos uma meta de produção mensal. A demanda do mercado para o nosso Pão de Queijo é de 11.500 Kg / mês, a capacidade de produção das nossas máquinas e 35 equipamentos é de 80 Kg / hora. Os cálculos abaixo ilustram bem como chegamos nessa estimativa de produção por mês. 6.3 - Estimativa de Produção Demanda mensal Peso para cada pacote Demanda mensal em pacotes 11500 Kg 0,5 Kg 23.000 11.500 Kg x 0,5 Kg = 23.000 Pacotes Capacidade de Produção do Maquinário = 80 Kg de Pão de Queijo / hora 6.4 - Tempo Necessários para Atender a Demanda: Demanda de Produção / Capacidade = Tempo para produção 11.500 Kg / 80 Kg/hora = 143,75 Horas 6.5 - Jornada de Trabalho de 8 Horas/dia Tempo para produção / horas/dias = Total de dias para produzir a demanda 143,75 Horas / 8 Horas/dia = 17.97 que arredondando são 18 dias. Então podemos considerar que em 18 dias, conseguimos atender a nossa demanda de produção que é de 11.500 Kg. 36 7 – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS: 7.1 – Estratégias de Compras 7.1.1 - Formas de Compras A RMJ realiza suas compras de duas formas, uma fazendo parcerias com fornecedores únicos para insumos de produção essenciais como (polvilho, queijo, leite, ovos e peito de frango), outra forma é comprando os demais insumos em atacadistas. A RMJ irá adotar essa forma de compra, visando manter a qualidade e a padronização do Pão de Queijo produzido. 7.1.2 - Regulamentações de Compras A regulamentação de compras inicia-se, através de uma solicitação de compra de um dos departamentos da organização, sendo que essa solicitação de compra é analisada pelo setor de compra para verificar a real necessidade da aquisição. O próximo passo o Setor de Compras irá realizar as cotações com no mínimo três fornecedores – sendo essa a prática usual, em se tratando de valores mais significativos em termos financeiros se faz necessário mais de três cotações. Após é feito o convite para as empresas participarem da cotação, o Setor de Compra recebe as devidas propostas, faz a análise das mesmas, faz o julgamento da proposta vencedora e negocia condições de pagamento. Passadas todas essas etapas, o Setor de Compra, emite o Pedido de Compra, e faz o follow-up do fornecimento. Sendo também responsável por inspecionar e receber a mercadoria, o por fim, solicitar o pagamento ao fornecedor. 7.1.3 - Forma de Negociação Antes de tudo deve-se pesquisar o histórico do fornecedor e como anda sua solidez no mercado. 37 Com ajuda de um sistema informatizado será possível e necessário acompanhar a evolução e a freqüência de compras, bem como o nível de quebras de recebimento de mercadorias e ficara mais fácil controla a curva ABC e medir nível de atendimento dos fornecedores. A partir desses dados para argumentar, o comprador terá dados e fatos consideráveis nas mãos, conseguindo vantagens sobre o representante que o abordar, conseguindo maiores benefícios para a empresa e sendo um bom negociador. 7.1.4 - Aquisição Previsão de Vendas e Prazo de Fornecimento Os volumes a serem adquiridos estão descritos na tabela abaixo, sendo que o principal a ser observado é a quarta coluna, pois nela se encontra descrito a quantidade total em Quilograma, Litros e Dúzias a serem compradas para a produção tanto do Pão de Queijo Comum, quanto do Recheado. Essas quantidades se referem a um volume de 23.000 embalagens de Pão de Queijo de 500g, para produção mensal. Produto Polvilho Queijo Sal Ovos Leite Óleo de Soja Peito de Frango Tempero Unidade de medida para P.Q Comum (kg, lt, dz) 3.500 1.750 18 1.167 2.100 700 ----------------------------------------------- Unidade de medida para P.Q Recheado (kg, lt, dz) 2.250 1.125 11 750 1.350 450 900 90 Total de (kg, lt e dz) para Comprar 5.750 2.875 29 1.917 3.450 1.150 900 90 Para se chegar nesses valores, foram desenvolvidos os seguintes cálculos: Quantidade de embalagens de Pão de Queijo Comum X 500g = Total de gramas / 1000g = Total de kg 14.000 embalagens x 500g = 7.000.000g / 1000g = 7.000 kg Quantidade de embalagens de Pão de Queijo Recheado X 500g = Total de gramas / 1000g = Total de kg 9.000 embalagens x 500g = 4.500.000g / 1000g = 4.500 kg 38 Volume para produção total = Total Produzido de Pão de Queijo Comum + Total Produzido de Pão de Queijo Recheado VPT = 7.000 kg + 4.500 kg VPT = 11.500 kg 7.2 – Cadastro de Fornecedores: 7.2.1 - Cadastramento, Classificação, Seleção e Avaliação de Fornecedores Para poder comprar com maiores vantagens, o setor de compras deve manter um cadastro completo dos fornecedores de todos os insumos utilizados para empresa produzir. Os procedimentos adotados para realizar o cadastramento dos fornecedores são, coletar dados referentes a qualidade dos materiais de cada fornecedor, avaliar a pontualidade de entrega de mercadorias, o prazo concedido para o pagamento e descontos concedidos pelos fornecedores. O cadastro não deverá conter somente o nome dos fornecedores no registro, mas também fazer uma classificação por tipo de material, assim como todas as suas características como, (preços, despesas com transportes, impostos e condições de pagamentos). 7.2.2 - Aquisições Adequadas Para se ter as melhores condições de aquisições, devem-se conseguir o aproveitamento máximo do capital circulante, buscando a obtenção do maior número possível de rotações do material. Mas para que isso ocorra deve-se evitar a formação de estoques desnecessários, efetuando compras com quantidades baseadas no estoque atual e no consumo no período anterior. Isso não impede que existam exceções, pois se houver a necessidade de aproveitar circunstâncias provenientes do mercado e favoráveis a empresa, pode-se aumentar consideravelmente a quantidade de aquisições de compras para atender a demanda do mercado. 39 7.3 – Gerenciamento dos Estoques: 7.3.1 - Método de Previsão de Demanda a Ser Adotado Será determinar a previsão de demanda por estimativa, isso quando o material é adquirido pela primeira vez, posteriormente o método de previsão será feito com base no consumo e nos prazos de aquisição dos materiais. Mais informações em anexo. 7.3.2 - Cuidados a Serem Considerados na Formação de Estoques Na formação dos estoques os cuidados que devem ser considerados são, a armazenagem principalmente de produtos classificados como classes A e B, pois são produtos que demandam de um controle administrativo maior e por representarem um custo alto na formação de preços. Outro ponto na formação de estoques que se devem tomar cuidados é com o custo da falta de material, pois se acontecer de faltar algum insumo no processo de produção a indústria tem o seu processo interrompido e o que pode acarretar em perda de tudo o que havia sido produzido em se tratando de alimentos perecíveis, essa situação faz com que seja obrigado a realizar compras imediatas e em condições desfavoráveis. Outro ponto em que se devem tomar cuidados é na mudança de engenharia de processos, pois uma vez o estoque projeto é em vista a atender as necessidades programadas para o processo de produção, caso essa mudança vem acontecer é necessário a reestruturação do estoque para o novo processo. 7.3.3 - Tratamento e Obsolescência e Alienação de Materiais A alienação de materiais é o ato de liberação de material, mediante a devida análise. Estes materiais podem ser: excedentes, obsoletos, sucatas ou inservíveis. Sendo os materiais excedentes é o material cuja quantidade em estoque seja superior às necessidades do usuário. Já o material obsoleto pode ser caracterizado como, material que embora em condições de uso, não mais satisfaz às necessidades da empresa. 40 7.3.4 - Novas Técnicas de Gerenciamento de Estoques As novas técnicas de gerenciamento de estoque estão voltadas a informatização, sendo feitas através de SIG Sistema Integrado de Gestão, onde os níveis deverão ser revistos e atualizados periodicamente e constantemente para evitar problemas provocados, pelo crescimento de consumo ou vendas e alterações nos períodos de reposição. 7.4 – Almoxarifado: 7.4.1 - Controle Recebimento e Armazenagem de Materiais As técnicas de controle, recebimento e armazenagem dos materiais, podem ser consideradas da seguinte forma: quando o departamento de fabricação da indústria necessita de qualquer material, faz uma requisição ao Almoxarifado da empresa, especificando o produto em que será aplicada a matéria-prima. Quando se tratar de sistema de fabricação em série contínua, a requisição fará referência à área de fabricação que requisita e, quando se tratar de sistema de fabricação por ordem especifica, a requisição fará referência também ao número de ordem de fabricação. O material sendo requisitado pelo setor de serviços e não se tratando portanto, de matéria-prima a ser empregada na produção, a requisição fará referência ao setor que o requisitar, indicando o destino do material, ou o número de ordem de serviço. Assim o almoxarifado, por sua vez, encaminhará a solicitação de aquisição de materiais ao setor de Compras da empresa, indicando o estoque atual e o consumo médio de determinado período. Sendo que as quantidades a comprar ficarão a cargo do setor de Compras, com a aprovação da alta administração da empresa. 7.5 – Aquisições de Recursos Patrimoniais: 7.5.1 - Aquisição de Equipamentos 41 Negociar bem, persuadir, influenciar, criar empatia, quebrar resistência e construir relacionamentos de qualidade todos ganham. O mundo gira em torno de negociações e neste aspecto cabe ao comprador estabelecer meios de obter facilidades de pagamento. A aquisição de equipamentos deverá ser realizada mediante a necessidade de maquinário para o processo de produção da empresa. Administração da empresa fará a análise para realização do investimento, que poderá acontecer na seguinte modalidade: através de leasing ou arrendamento mercantil. Leasing ou Arrendamento Mercantil é a forma onde uma instituição financeira efetua a compra e aluga para o cliente que no caso é a organização, que dependendo do tipo de contrato poderá exercer o poder de compra do bem em pauta. 7.5.2 - Alugar ou comprar Cuidados a Serem Considerados É preciso mapear quais as reais necessidades da empresa, evitando a compra ou aluguel de equipamento desnecessários ou inadequado. Estabelecendo metas para os gastos e a estimativa que será amortizado sem que comprometa o faturamento da empresa. Diante da rápida depreciação dos equipamentos, em pouco tempo podem ficar obsoletos, necessitando ser atualizados, será necessário um estudo das necessidades da empresa para que se compre equipamentos que possa atender a médio prazo levando em consideração algum tipo de crescimento das atividades na empresa. Cuidados com a locação é um dos custos que mais pesam no faturamento. Antes de fechar algum contrato deve se informar do preço e verificar se é compatível com o faturamento. 42 8 – REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 529p. JOHNSTON, Robert.Administração da Produção / Nigel Slack: 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. KOTLER, Philipe e KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. Editora Pearson Education do Brasil. 10ª edição, 2000. MARTINS, Petrônio G. Administração dos Recursos Materiais e Patrimoniais. Editora Saraiva, 2006. ROSS,Stephan A. WESTERFIELD, Randolph W. JORDAN, Bradford d. Princípios de administração financeira. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 523p. 43