“Geranciamento de Obras Civis”
Engenharia Civil – UNIP – Araçatuba-SP
Prof. Netúlio Alarcon Fioratti
:

O que é:
◦ Tornar compatível, isto é, fazer com que coexista
de forma harmoniosa, os diversos projetos de uma
edificação ou infraestrutura civil.

Origem da necessidade:
◦ Após a conclusão dos projetos básicos, inicia-se os
projetos executivos.
◦ Dada as especificidades de cada projeto,
normalmente eles são executados por equipes
diferentes.
◦ Porém, estes projetos não funcionam de forma
independente.

Estrutura-Arquitetura
◦ Dimensões dos pilares e vigas são sempre
determinadas após a conclusão do projeto
arquitetônico.
◦ Portas e janelas x vigas.
◦ Escadas x vigas.
◦ Dutos de ventilação x pilares.
◦ Pilares x dimensões dos compartimentos.
 Ideal aprovar nos órgãos competentes apenas após a
pré-dimensionamento do projeto estrutural, porém há
possibilidade de o projeto ser reprovado.

Estrutura-Hidráulica
◦ Necessidade de passagem de tubulações por peças
das estruturas.
◦ Dimensões e capacidade de reservatórios.
 No geral não há problemas, desde que identificado em
fase de projeto para aplicação dos devidos reforços.

Estrutura-Acessibilidade
◦ Verificar se nenhuma peça da estrutura estará
interferindo no projeto de acessibilidade.
◦ Atenção especial em caso de reformas (baldrames,
blocos e vigas invertidas).
Elétrica x alvenaria
Estrutura x arquitetura
Acessibilidade x hidráulica

Compatibilização
◦ Basicamente é a superposição de projetos para
análise de situações indesejadas.
◦ Pode ser realizada por equipe independente ou
composta por membro das equipes dos projetos
que estão sendo compatibilizados.
 Inconveniente de, conforme caso, ser necessário a
reelaboração completa de um ou ambos projetos.
Visualização 2D.
Vistualização 3D.
Utilização de softwares BIM
(Building Information Modeling).

Engenharia simultânea
◦ Prega-se que a elaboração dos projetos deve ser
através de equipes multidisciplinares unidas e
coordenadas por uma pessoa.
 Este coordenador de projetos deve ter um grande
conhecimento multidisciplinar do tipo de
empreendimento a ser relizado.
◦ Esta equipe trabalharia junta deste o início da
concepção do empreendimento.
EMPREENDEDOR
NECESSIDADES
DO USUÁRIO
EXIGÊNCIAS
LEGAIS E DE
NORMAS
ARQUITETO
PROJETO PARA
PRODUÇÃO
REPRESENTANTE
DO
EMPREENDEDOR
COORDENADOR
DO PROJETO
CONSULTORES
ENGENHEIRO DE
ESTRUTURAS
OUTROS
PROJETISTAS
ENGENHEIRO DE
INSTALAÇÕES
PREDIAIS
EQUIPE DE PROJETO MULTIDISCIPLINAR.
DIRETRIZES DE
PROJETO NA
EMPRESA
◦ Especialização cada vez maior gera elaboração de
projetos sem comunicação entre os projetistas.
◦ Mesmo estando compatíveis, é necessário alguém
que conheça os projetos profundamente
acompanhar a execução.
◦ Sugere-se o cuidado na apresentação dos projetos
a fim de evidenciar possíveis pontos de falha na
compatibilidade no momento da execução.
◦ Nada adianta projetos estarem impecáveis no
escritório, não podemos esquecer da execução da
obra.

Tradicionalmente a construção civil é grande
geradora de resíduos em fase de execução de
obra.
◦ Alguns trabalhos atualmente falam que para cada 3
edifícios iguais construídos poderia se executar um
4º edifício, levando em conta o volume de resíduos.

Sem contar a quantidade de emissões no
processo de produção dos diversos materiais
utilizados em obra.

Classificação e destinação:
◦ Classe A: Alvenarias, concretos, argamassas e solo.
 Destinação: reutilização, reciclagem como agregados e
destinação em aterros licenciados.
◦ Classe B: Madeira, metal, plástico e papel.
 Destinação: reutilização, reciclagem ou
armazenamento temporário.
◦ Classe C: Produtos sem tecnologia para
recuperação (gesso, p. ex.).
◦ Classe D: Produtos perigosos (tintas, óleos,
solventes, etc).
C e D: destinação final conforme legislação e normas específicas.


Deve ser feita de forma sistematizada em
classificação e forma de armazenamento.
Vantagens:
◦ Canteiro mais limpo e organizado.
◦ Triagem impedindo a mistura com insumos.
◦ Possibilidade de reaproveitar antes de dar
destinação final.
◦ Facilidade para quantificar e qualificar os resíduos,
identificando possíveis focos de desperdício.
◦ Evidenciar a necessidade do zelo com a limpeza e a
organização permanentes da obra;
◦ Responsabilizar empreiteiros pela má utilização dos
insumos, materiais e dispositivos de uso comum.
◦ Obrigar a observância das condições estabelecidas
para a triagem dos resíduos.
◦ Compartilhar com o contratado, em casos
específicos, a responsabilidade pela destinação dos
resíduos, examinando e aprovando solução para
destinação e exigindo a apresentação da
documentação pertinente.
◦ Avaliar os empreiteiros em relação à limpeza da
obra, triagem dos resíduos nos locais de geração,
acondicionamento final e destinação (quando for
aplicável), atribuindo notas e penalizando os
responsáveis por irregularidades.
◦ Quando da utilização de caçambas estacionárias,
obediência às especificações da legislação
municipal nos aspectos relativos à segurança.
◦ Disponibilizar equipamentos em bom estado de
conservação e limpos para uso.
◦ Observância das condições de qualificação do
transportador (regularidade do cadastro junto ao
órgão municipal competente).
◦ Condicionar o pagamento pelo transporte à
comprovação da destinação dos resíduos.
◦ Quando da utilização de caçambas estacionárias,
obediência às especificações da legislação
municipal nos aspectos relativos à segurança.
◦ Disponibilizar equipamentos em bom estado de
conservação e limpos para uso.
◦ Observância das condições de qualificação do
transportador (regularidade do cadastro junto ao
órgão municipal competente).
◦ Condicionar o pagamento pelo transporte à
comprovação da destinação dos resíduos.
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Construção de Edifícios - Prof. Eng. MSc. Netúlio Alarcon Fioratti