COMPORTAMENTO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA NO DECORRIDO DE 2012 SALDO DE US$ 17, 455 BILHÕES, ATÉ 2ª SEMANA DE OUTUBRO, 27,1% MENOR QUE O DE IGUAL PERÍODO DE 2011 Este foi a diferença, conforme cifras preliminares do MDIC, no decorrido do ano, até a segunda semana de outubro, entre exportações de US$ 190,391 bilhões, e importações de US$ 172,936 bilhões, ambas com quedas de, respectivamente, 4,7% e 1,7%, comparativamente aos números do mesmo período de 2011. O superávit alcançado equivaleu a 72,9% do resultado a que se chegara, no passado, em igual intervalo, suavizando um pouco a queda no comparativo das cifras até setembro. DADOS AMPLIADOS DO COMÉRCIO EXTERNO - JANEIRO A SETEMBRO No comparativo de janeiro a setembro 2012/2011, o superavit comercial nos 9 meses iniciais de 2012, pouco menos de US$ 16 bilhões, equivaleu a 68%, ou pouco mais que 2/3 do superávit alcançado em igual período de 2011. As exportações de US$ 180,597 bilhões tinham caído perto de US$ 10 bilhões (-4,9%), e as importações de US$ 164,870, igualmente encolhidas em cerca de US$ 2 bilhões (-1,2%). Notar que, próximo a junho, as importações ainda cresciam em torno de 8,5%, enquanto as exportações já diminuíam em 1,26%. Balança Comercial - Jan/Set - 2012/2011 - US$ milhões FOB Exportação 189.999 Exportação 180.597 Importação 166.965 Im portação 164.870 23.034 Saldo 15.727 Jan-Set/2012 Jan-Set/2011 Fonte: MDIC - Elaboração AEB 1. Exportação 1 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 No geral, o obvio é que a redução dos números de exportação no decorrido de 2012, se acentua à medida que se ampliam os efeitos da quase meia década de desaceleração da economia mundial, afinal, levando ao declínio da taxa de crescimento também a economia da China, há alguns anos o motor do crescimento do PIB mundial e principal destino dos embarques de commodities brasileiras, as quais, mesmo antes da 2008, vêm sendo preponderantes para as expressivas receitas de exportação e para os saldos positivos da balança comercial nos últimos dez anos. O cenário se agrava quando – também em razão da fase de transição do modelo chinês de desenvolvimento para um maior foco no mercado interno – a expectativa de menor crescimento da produção chinesa se reflete em menor pressão de demanda e, em conseqüência, na inflexão, para baixo, dos preços das matérias-primas minerais, levando a que, por exemplo, o valor das exportações brasileiras de minério de ferro tenha se reduzido em 22,7% com relação ao valor exportado entre janeiro e setembro de 2011. As medidas restritivas do governo da Argentina às importações do país, naturalmente, também contribuíram para a redução das exportações brasileiras, no caso, afetando os embarques de manufaturados que têm no território argentino seu principal isolado mercado de destino. 1.1 - Pauta das Exportações Brasileiras, por fator agregado. Todos os grupos de agregados na exportação sofreram redução: básicos (- 5,4%); manufaturados (- 2,4%); e semimanufaturados (- 11%),não havendo, contudo, no comparativo janeiro/setembro-2012/2011, alterações significativas no quadro de suas participações no total exportação. Os produtos básicos seguem trajetória de predominância, como vem ocorrendo há anos, na geração de receitas de exportação, mantendo participação em torno de 48%, seguidos dos produtos semimanufaturados, com peso em torno de 13%, e dos manufaturados, com cerca de 37%, como se visualiza na tabela e gráfico abaixo EXPORTAÇÃO POR FATOR AGREGADO Var.% Jan-Set/2012 Jan-Set/2011 2012/11 Básicos Semimanufaturados Manufaturados 86.082 23.926 66.489 90975 26880 68.157 Fonte – MDIC 2 2012 -5,4 47,7 -11 13,2 -2,4 36,8 Part.% 2011 47,9 14,1 35,9 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 EXPORTAÇÃO BRASILEIRA POR FATOR AGREGADO - US$ milhões 86.082 (47,7%) 90.975 (47,9%) 66.489 (36.8%) 68.157 (35,9%) 23.926 (13,2%) 26.880 (14,1%) Básicos Semimanufaturados Jan-Set/2012 Manufaturados Jan-Set/2011 1.2 - A concentração da pauta de exportação, também se mantém por produtos 10 commodities = 44% das exportações gerais do Brasil As exportações de 10 (dez) produtos básicos – como se vê na tabela abaixo “Destaques das Exportações Brasileiras” – continuam concentrando aproximadamente 44% do total das receitas de exportações do Brasil e cerca de 91% do total das exportações de todo o grupo de básicos. Dentre os dez itens destacados, quatro deles, que tiveram reduzidos os valores de suas exportações, no comparativo jan/set-2012/2011, participaram com 26,4%, ao passo que os seis outros, que, ao contrário, aumentaram o valor de suas vendas, participaram com 17,6% do total das exportações brasileiras. 9 semimanufaturados = 12% do total exportado pelo Brasil Novamente, as exportações de seminamufaturas se concentram em apenas 9 (nove) itens, os quais são responsáveis por 12% das exportações totais do país e por 90% do total das exportações do grupo. 16 manufaturados = 17% do valor das exportações do Brasil A menor concentração se registra no grupo de manufaturados. Ainda assim, as exportações de 16 itens selecionados neste grupo de agregados corresponderam a 17% das exportações totais do país e a quase 50% dos 36,8% da participação do grupo sobre as exportações gerais. Destaques das Exportações Brasileiras Jan/Set – 2012/2011 – US$ milhões FOB 2012 2011 Var.% 2012/11 Part.% 2012 Part.%2011 BÁSICOS 86081 90975 - 5,4 47,7 47,9 Café em grão 4083 5626 - 27,4 2,3 3,0 Minério de ferro 22898 30676 - 25,4 12,7 16,1 Carne de frango 4886 5156 - 5,2 2,7 2,7 Petro. Bruto 15626 15803 - 1,0 8,7 8,3 Algodão bruto 1252 708 76,9 0,7 0,4 3 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 Milho em grão 2528 1774 42,5 1,4 0,9 Soja em grão 16625 14013 18,6 9,2 7,4 Fumo em folhas 2483 2168 14,6 1,4 1,1 Farelo de soja 4811 4346 10,7 2,7 2,3 Carne bovina 3221 3081 4,5 1,8 1,6 Total dos itens acima 78413 83351 43,6 43,8 2012 2011 Var.% 2012/11 Part.% 2012 Part.%2011 SEMIMANUFATURADOS 23926 26880 - 11,0 13,2 14,1 Açúcar em bruto 6346 8212 - 22,7 3,5 4,3 Celulose 3411 3719 - 8,3 1,9 2,0 Semimanufaturados de ferro e aço 3120 3544 - 12,0 1,7 1,9 Couros e peles 1527 1557 - 1,9 0,8 0,8 Ferro fundido 1041 1307 - 20,4 0,6 0,7 Alumínio em bruto 741 911 - 18,6 0,4 0,5 Ferro-ligas 2140 1888 13,3 1,2 1,0 Ouro semimanufaturado 1762 1648 6,9 1,0 0,9 Óleo de soja em bruto 1602 1502 6,7 0,9 0,8 Total dos itens acima 21690 24288 12,0 12,9 2012 2011 Var.% 2012/111 Part.% 2012 Part.%2011 MANUFATURADOS 66489 68158 - 2,4 36,8 35,9 Autopeças 2834 3014 - 6,0 1,6 1,6 Automóveis de passageiros 2797 3017 - 7,3 1,5 1,6 Motores p/veículos e partes 2150 2373 - 9,4 1,2 1,2 Açúcar refinado 1878 2593 - 27,6 1,0 1,4 Polímeros plásticos 1630 1731 - 5,8 0,9 0,9 Óxidos e hidróxidos de alumínio 1468 1722 - 14,7 0,8 0,9 Pneumáticos 1226 1227 - 0,1 0,7 0,6 Laminados planos 1205 15675 - 23,0 0,7 0,8 Suco de laranja não congelado 1005 1060 - 5,2 0,6 0,6 Óleos Combustíveis 3848 2944 30,7 2,1 1,5 Aviões 3205 2429 31,9 1,8 1,3 Maqs.e apars.p/terraplanagem 1693 1617 4,7 0,9 0,9 Motores e geradores elétricos 1613 1219 32,3 0,9 0,6 Veículos de carga 1595 1569 1,7 0,9 0,8 Etanos 1328 909 46,2 0,7 0,5 Bombas e compressores 1320 1226 7,6 0,7 0,6 Total dos itens acima 30794 30215 17,0 15,9 1.3 - Melhor visão do declínio das exportações no comparativo dos últimos 12 meses 4 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 No acumulado de 12 meses (outubro/setembro-2012/2011) – conforme se vê na tabela seguinte – nota-se que as exportações totais do Brasil, em setembro, ficaram ligeiramente acima dos US$ 246 bilhões, ou seja, retrocederam ao mesmo patamar de setembro de 2011. Nas exportações, por fator agregado, os produtos básicos, comparados os mesmos intervalos de 12 meses, mantiveram vendas em crescimento, embora de apenas 1,2%, enquanto as exportações de semimanufaturados caíram de 3,4% e as de manufaturados se mantiveram no mesmo patamar de setembro de 2011. Ou seja, mesmo com o pequeno aumento no valor das exportações de commodities, as exportações brasileiras totais mostraram redução (ainda tênue) no comparativo de 12 meses, ficando mais claro que se consolida tendência de queda das vendas externas do país. Exportação brasileira por fator agregado FOB – US$ milhões Período Básicos Industrializados Total 1/ Semimanufaturados Mês Var. 12 meses 2/ 2012* Mês 2/ % 2011* Var. % Var. % Manufaturados 12 Var. meses 2/ Mês 2/ Var. 12 meses 2/ % Var. Mês 2/ % Var. 12 meses 2/ % % Var. % 2/ Jan 6 686 64,1 92 616 48,2 2 332 35,9 28 823 40,2 6 196 12,4 84 386 18,0 15 214 34,6 205 825 33,2 Fev 7 361 54,8 95 222 49,4 2 275 26,7 29 303 39,2 7 096 25,7 85 835 18,7 16 732 37,2 210 360 33,9 Mar 8 763 32,0 97 349 48,0 2 710 30,8 29 940 37,5 7 813 11,3 86 629 17,9 19 286 22,6 213 918 32,8 Abr 10 316 47,0 100 647 49,8 2 588 34,9 30 610 37,5 7 269 16,8 87 673 17,8 20 173 33,1 218 930 33,6 Mai 12 101 41,1 104 174 48,0 2 971 27,5 31 250 34,9 8 137 19,7 89 012 17,1 23 209 31,1 224 436 32,3 Jun 10 949 43,5 107 495 50,9 3 297 29,8 32 006 33,2 9 444 36,4 91 530 19,0 23 689 38,6 231 031 34,1 Jul 10 678 34,2 110 218 51,4 3 322 29,3 32 759 31,7 8 251 15,4 92 633 18,6 22 252 25,9 235 610 34,1 Ago 12 768 39,1 113 804 49,9 3 936 58,9 34 218 34,3 9 455 24,8 94 510 18,5 26 159 36,0 242 533 33,9 Set 11 353 27,5 116 251 46,6 3 449 40,9 35 219 35,2 8 483 13,4 95 515 18,3 23 285 23,6 246 985 32,7 Out 10 929 33,1 118 971 45,0 3 011 11,9 35 539 33,6 8 199 9,6 96 234 17,7 22 140 20,5 250 744 31,7 Nov 10 059 35,3 121 598 42,9 3 390 14,1 35 958 30,6 8 324 14,3 97 274 17,4 21 773 23,1 254 831 30,4 Dez 10 493 8,9 122 457 36,1 2 745 2,5 36 026 27,7 8 888 3,3 97 556 16,6 22 127 5,8 256 040 26,8 Jan 6 954 4,0 122 725 32,5 2 503 7,3 36 198 25,6 6 684 7,9 98 044 16,2 16 141 6,1 256 966 24,8 Fev 7 455 1,3 122 818 29,0 2 705 18,9 36 628 25,0 7 868 10,9 98 816 15,1 18 028 7,7 258 262 22,8 Mar 10 139 15,7 124 194 27,6 2 401 -11,4 36 319 21,3 8 372 7,1 99 374 14,7 20 911 8,4 259 887 21,5 Abr 10 075 -2,3 123 952 23,2 2 202 -14,9 35 932 17,4 7 290 0,3 99 395 13,4 19 566 -3,0 259 280 18,4 Mai 11 850 -2,1 123 702 18,7 2 989 0,6 35 951 15,0 8 376 2,9 99 633 11,9 23 215 0,0 259 286 15,5 Jun 9 365 -14,5 122 119 13,6 2 441 -26,0 35 094 9,6 7 547 -20,1 97 736 6,8 19 353 -18,3 254 950 10,4 Jul 9 994 -6,4 121 435 10,2 3 045 -8,4 34 817 6,3 7 965 -3,5 97 450 5,2 21 003 -5,6 253 701 7,7 Ago 10 789 -15,5 119 455 3 006 -23,6 33 887 -1,0 8 586 -9,2 96 581 2,2 22 381 -14,4 249 924 3,0 20.000 14,1 246.638 Set 9.500 -16,3 117.602 5,0 1,2 2.600 -24,6 34038 Fonte:BACEN 5 - 3,4 7.500 -11,6 95.590 0,0 0,1 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 1.4 - Principais destinos das Exportações Brasileiras O comparativo de janeiro/setembro-2012/2011 mostra que quase metade (48,9%) das exportações brasileiras teve como principais destinos os mercados de seis países. A diminuição das vendas seria conseqüência natural da queda geral das exportações brasileiras, pelos motivos já comentados. A novidade ficou por conta do aumento das exportações registradas para os Estados Unidos, em razão, fundamentalmente, da venda do etanol brasileiro para substituir insuficiência da produção estadunidense do combustível, que, por lá, é produzido a partir do milho, cuja safra quebrou em razão de seca. Principais mercados compradores ao Brasil Jan/Set – 2012/2011 – US$ milhões FOB Países 2012 2011 Var.% Part.%2012 Part.%2011 China 32294 33570 - 3,8 17,88 17,67 Estados Unidos 20598 18560 10,9 11,40 9,77 Argentina 13475 16890 - 20,2 7,46 8,89 Países Baixos (Holanda) 10868 10381 4,2 6,02 5,46 Japão 5616 6703 - 16,2 3,11 3,53 Alemanha 5421 6780 - 20,0 3,00 3,57 Total dos seis 88272 92884 - 4,97 48,96 48,88 Fonte: MDIC - Elaboração AEB Como se nota, por mais que o Governo se esforce – inclusive por meio de um valoroso trabalho de promoção comercial desenvolvido pela APEX – não se alterou, substancialmente, a concentração do destino das exportações brasileiras em seis principais mercados mantida ao longo de muitos anos, inclusive, no cenário pós 2008, exceto no caso da China que passou de destino de 4,2% de nossas vendas, em 2002, para 17,3% em 2011, já se destacando este ano com 17,88%, se mantendo com o maior destino das vendas brasileiras, posição que ostenta desde 2009, quando deslocou os Estados Unidos para o 2º lugar. Índia e Venezuela, nos nove primeiros meses de 2012, aparecem em 7º e 8º lugares na lista de principais destinos das exportações brasileiras, subindo das 17ª e 14ª colocações, respectivamente, em mesmo período de 2011. Faz-se o destaque para a reflexão sobre o fato de que, mesmo com 71% de aumento nas participações destes dois países – aqui citados a título exemplificativo – não se modificou o quadro de concentração comentado, o que pode indicar que a diversificação, por vezes, apenas traduz situações sazonais, sem estruturas de evolução. O esforço e a preocupação de se diversificar mercado, como recentemente anunciado pela Secretária de Comércio Exterior com relação ao comércio com os mercados árabes, reconheça-se, têm freqüentado a pauta do Governo. Mas, a falta de competitividade e de descomplicação do processo de exportação - “promoção comercial” maior e incentivadora para a inserção perene, sobretudo, das micro e pequenas empresas no universo exportador - torna este trabalho como de “formiguinha”, de efeitos positivos, sem dúvida, mas, quase sempre, espasmódicos, sem bases estruturais sustentáveis! A participação do conjunto dos seis países, considerados os números da tabela abaixo, foi de 46,6%, em 2002, evoluiu para 48,5%, em 2003, oscilou para baixo, intermitentemente, ficando em 46,6%, em 2010, subiu a 48,9%, em 2011. Na média, nos últimos dez anos (com crises ou 6 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 sem crises) estes seis mercados se mantiveram como destinos de 45,8% do total das exportações brasileiras. DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS – Em anos selecionados US$ milhões 2002 China Estados Unidos Argentina Holanda Japão Alemanha Total (6 países) Fonte: MDIC 2003 2004 2520 4533 5441 15377 16728 20099 2346 4569 7390 3183 4247 5919 2102 2315 2774 2539 3140 4046 28067 35522 45669 2005 6834 22539 9930 5285 3482 5032 53102 2006 2007 2008 2009 2010 8402 24524 11739 5748 3894 5691 59998 10748 25065 14416 8840 4321 7211 70601 16522 27423 17605 10492 6114 8850 87006 21003 15601 12784 8150 4269 6174 67981 30785 44314 19307 25804 18522 22709 10227 13639 7140 9473 8138 9039 94119 124978 2011 Elaboração AEB A seguir, o quadro mostra os principais destinos das exportações brasileiras, por regiões econômicas e fator agregado. Duas conclusões – ou, melhor, confirmações do já sabido – surgem dos dados: o grande crescimento da participação dos mercados asiáticos (lei-se, basicamente, China) como compradores de produtos básicos; a redução de exportações para os Estados Unidos; a ALADI como principal (leia-se, sobretudo, Argentina) compradora de nossos produtos industrializados. Nota-se que a participação dos mercados africanos como compradores de nossos produtos se mantém baixa. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR FATOR AGREGADO PARA DESTINOS SELECIONADOS US$ milhões e percentuais Básicos 2011 Valor % 122457 100 5794 47,3 27432 22,4 3751 3,1 8734 7,1 Semimanufaturados 2011 36026 100 10981 30,5 8243 22,9 5259 14,6 3350 9,3 Manufaturados 2011 92929 100 40376 43,8 17165 18,6 7702 8,5 5107 5,5 Básicos Destinos Todos Ásia (ex.O.Médio) União Européia África (ex.O.Médio) Estados Unidos Todos Ásia (ex.O.Médio) União Européia Estados Unidos África (ex.O.Médio) Todos ALADI União Européia Ásia (ex.O.Médio) África (ex.O.Médio) Fonte: MDIC – Elaboração AEB 7 Valor 16952 4181 7421 422 1143 Semimanufaturados 8964 2306 2210 2233 327 Manufaturados 33001 8857 5438 2295 1609 2002 % 100 24,7 43,8 2,5 6,8 2002 100 25,7 24,7 24,9 3,6 2002 100 26,8 16,5 7,0 4,9 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 50000 45000 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 CHINA EUA 2002 2003 A RGENTINA 2004 2005 2006 HOLA NDA 2007 2008 JA P Â O 2009 2010 A LEM A NHA 2011 Fonte: MDIC – Elaboração AEB Ocorrência favorável mostrada na tabela seguinte é a indicação de que as exportações brasileiras para os mesmos seis países selecionados evoluíram, positivamente, bem acima da taxa de crescimento das importações gerais destes mercados, exceção feita aos Estados Unidos, mercado que cresceu compras ao mundo em percentual (89%) superior ao aumento de 68% de compras feitas ao Brasil. PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NAS IMPORTAÇÕES GERAIS DE PAÍSES SELECIONADOS US$ milhões e percentuais Países China Estados Unidos Argentina Holanda Japão Alemanha 2011 Importações gerais (A) 1743484 2265894 73938 598683 854998 1253940 2002 Variação. Variação Importações Importações originárias do Brasil Importações originárias do Brasil Valor e % gerais Valor e % A/C B/D (B) (C) (D) 44314 (2,5%) 295170 2520 ( 0,9%) 491% 1658% 25804 (1,1%) 1200230 15377 ( 1,3%) 89 % 68% 22709 (30,7%) 8990 2346 (26,1%) 722 % 868% 13639 (2,3%) 219265 3183 (1,5%) 173 % 328% 9473 (1,6%) 337194 2102 (0,6%) 154 % 351% 9039 (0,7%) 490283 2539 (0,5%) 158 % 256% Fonte: OMC – Elaboração AEB 8 Relatório de Atividades AEB – outubro de 2010 a setembro de 2011 2. Importações Do lado das importações, a redução de 1,2%, reflete o fraco desempenho do PIB brasileiro – com crescimento estimado pelo FMI para ficar na metade (1,75%) do crescimento de 3,5% projetado para mundo - ainda não se vendo efeitos das medidas do Governo adotadas para estimular a economia, como foram as desonerações tributárias, os estímulos ao crédito/consumo e a ciclo de redução da taxa selic. Também contribui para declínio dos valores importados o encarecimento do dólar, em razão da menor apreciação do real, a também queda de preços de algumas matériasprimas importadas pelo Brasil que também diminuíram, bem como as de bens intermediários, em razão mesmo da queda das exportações que os usam na produção exportável, como mostram os dados da tabela abaixo. IMPORTAÇÃO BRASILEIRA POR CATEGORIA DE USO JANEIRO/SETEMBRO – 2012/2011 - US$ MILHÕES FOB Janeiro/Setembro Var.% 2012/11 2012 2011 p/média diária Part. % 2012 2011 Bens de Capital 35.997 35.264 2,1 21,8 21,1 Matérias-primas e intermediários 74.017 76.513 -3,3 44,9 45,8 Bens de Consumo 29.055 29.004 0,2 17,6 17,4 - Não-duráveis 12.504 11.633 7,5 7,6 7,0 - Duráveis 16.551 17.371 -4,7 10,0 10,4 . Automóveis 7.110 8.288 -14,2 4,3 5,0 25.801 26.159 -1,4 15,6 15,7 - Petróleo 10.171 10.426 -2,4 6,2 6,2 - Demais 15.630 15.733 -0,7 9,5 9,4 164.870 166.940 -1,2 100,0 100,0 Combustíveis e lubrificantes Total Fo nte: SECEX/M DIC. Janeiro -setembro /2012: 189 dias úteis; Janeiro -setembro /2011: 189 dias úteis 9 Relatório de Atividades AEB - outubro de 2010 a setembro de 2011 BALANÇA COMERCIAL x BALANÇO DE PAGAMENTOS US$ milhões Saldo em transações correntes 2012 2011 Saldo da balança comercial 2012 2011 Saldo na conta de serviços 2012 2011 Saldo na conta de rendas 2012 2011 Entrada de IED (crédito) 2012 2011 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set - 7043 -1726 -3296 -5397 -3462 -4419 -3766 - 2568 nd -5572 -3469 -5737 -3598 -4180 -3477 -3558 - 4849 nd -1302 398 1709 1194 2021 1554 881 1861 2956 3523 805 4430 2873 3138 3226 3882 2556 3072 -3368 -2448 -2744 -2217 -3269 -3051 -3229 -3160 -3706 -3735 -3350 -3383 -3463 -3509 -3011 -3451 nd -3118 -2571 -3710 -875 -2933 -2359 -4456 -3214 -2524 -2988 -4309 -2171 -4644 -3442 -3415 -3063 -5530 nd -2429 7510 4967 4070 9024 7070 8217 6369 12166 5486 6689 7159 8417 9358 11429 5954 7716 nd 9246 Fonte – BACEN – Elaboração AEB Investimentos estrangeiros diretos (IED), Transações correntes (TC) e U S$ b ilhõ es Necessidade de financiamento externo (NFE) 80 Acumulado em 12 meses 60 40 20 0 -20 -40 -60 2003 2004 2005 2006 2007 IED Gráfico – BACEN 10 2008 TC 2009 2010 NFE 2011 2012 Relatório de Atividades AEB - outubro de 2010 a setembro de 2011 Saldo de transações correntes e necessidade de financiamento externo Saldo de transações correntes Discriminação Valor Mensal 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Necessidade de financiamento externo % PIB Valor Últimos Últimos Mensal 12 meses 12 meses % PIB Valor Últimos Últimos Mensal 12 meses 12 meses % PIB Últimos Últimos 12 meses 12 meses -1 787 -23 215 -4,19 3 659 22 457 4,06 -1 872 757 0,14 -84 -7 637 -1,51 1 503 16 590 3,29 -1 419 -8 954 -1,78 343 4 177 0,75 1 409 10 144 1,83 -1 752 -14 321 -2,59 1 202 11 679 1,76 3 150 18 146 2,73 -4 352 -29 825 -4,49 530 13 985 1,58 1 406 15 066 1,71 -1 936 -29 051 -3,29 438 13 643 1,25 2 457 18 822 1,73 -2 896 -32 465 -2,98 -498 1 551 0,11 886 34 585 2,53 -388 -36 136 -2,64 -3 119 -28 192 -1,71 8 115 45 058 2,73 -4 997 -16 866 -1,02 -5 950 -24 302 -1,49 5 109 25 949 1,60 841 -1 646 -0,10 -3 495 -47 273 -2,20 15 374 48 506 2,26 -11 880 -1 233 -0,06 -5 572 -49 015 -2,26 2 953 50 874 2,34 2 619 -1 859 -0,09 Fev -3 469 -49 402 -2,24 7 795 55 826 2,53 -4 326 -6 424 -0,29 Mar -5 737 -50 134 -2,25 6 787 60 530 2,71 -1 050 -10 395 -0,47 Abr -3 598 -49 114 -2,17 5 520 63 821 2,83 -1 921 -14 707 -0,65 Mai -4 180 -51 287 -2,24 3 973 64 204 2,80 208 -12 916 -0,56 Jun -3 477 -49 487 -2,13 5 475 68 912 2,97 -1 998 -19 426 -0,84 Jul -3 558 -48 457 -2,07 5 982 72 260 3,08 -2 424 -23 803 -1,02 -4 849 -50 320 -2,12 5 596 75 434 3,18 -747 -25 114 -1,06 Set -2 234 -48 595 -2,03 6 305 76 315 3,18 -4 072 -27 720 -1,16 Out -3 157 -48 055 -1,98 5 574 75 075 3,09 -2 417 -27 020 -1,11 -6 640 -49 967 -2,04 4 057 75 391 3,08 2 584 -25 424 -1,04 Dez Dez Dez Dez Dez Dez Dez Dez Dez Dez Jan Ago Nov 2012 Investim entos estrangeiros diretos Dez Jan -6 008 -52 480 -2,12 6 644 66 660 2,69 -636 -14 180 -0,57 - 7 043 - 53 950 -2,20 5 405 69 112 2,81 1 637 - 15 162 -0,62 Fev - 1 726 - 52 207 -2,14 3 646 64 963 2,66 - 1 920 - 12 756 -0,52 Mar - 3 296 - 49 766 -2,05 5 887 64 064 2,64 - 2 592 - 14 298 -0,59 Abr - 5 397 - 51 565 -2,14 5 243 63 788 2,65 154 - 12 223 -0,51 Mai - 3 462 - 50 846 -2,13 3 716 63 531 2,66 - 254 - 12 685 -0,53 Jun - 4 406 - 51 775 -2,18 5 822 63 878 2,69 - 1 416 - 12 103 -0,51 Jul - 3 766 - 51 983 -2,20 8 421 66 317 2,81 - 4 655 - 14 334 -0,61 - 2 568 - 49 702 -2,12 5 034 65 755 2,80 - 2 467 - 16 054 -0,68 Ago Fonte e elaboração: BACEN 11