Formação de professores da
Educação Básica no Brasil no
limiar dos 20 anos da LDBEN
Júlio Emílio Diniz-Pereira (UFMG)
[email protected]
Faculdade de Educação
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Belo Horizonte, 25 de setembro de 2015
Formação de professores da
Educação Básica no Brasil no limiar
dos 20 anos da LDBEN
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INTRODUÇÃO:
Considerações gerais
O locus da formação de professores
O papel da pesquisa na formação de professores
As diretrizes curriculares dos cursos de formação de
professores
5. A obrigatoriedade das 300 horas de “prática de
ensino”
6. A construção de uma identidade própria nos cursos
de licenciatura
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Educação Básica no Brasil no limiar
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1. Considerações gerais
Saviani (2005): trajetória histórica da formação docente
no Brasil – “três momentos decisivos”
1890: reforma da escola normal de São Paulo
1939/1946: formação de educadores para o ensino
secundário e Lei Orgânica do Ensino Normal
1971: habilitação “magistério”
1996: LDBEN (Lei 9.394/96) – quarto momento?
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LDBEN (Lei 9.394/96):
educação básica –educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio (art. 21; inciso I)
Formação de professores: em nível superior
ADMITINDO-SE formação em nível médio, na
modalidade Normal, para a educação infantil e anos
iniciais do ensino fundamental (art. 62)
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Clássica divisão no Brasil entre a formação do “professor
polivalente” e do especialista por disciplinas
vs.
LDBEN: pensar a formação de um profissional que
compreendesse os processos humanos mais
globais, seja ele um professor da educação
infantil, dos primeiros ou dos últimos anos da
escola básica
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2. O locus da formação de professores
LDBEN (art. 62): universidades e institutos superiores de educação
ISE:
“... centros formadores, disseminadores, sistematizadores e produtores
do conhecimento referente ao processo de ensino e de
aprendizagem e à educação escolar como um todo, destinados a
promover a formação geral do futuro professor da educação
básica” (Parecer CNE - CP nº 115/99).
A privatização da formação de professores no Brasil: “universidadesempresas” (DINIZ-PEREIRA, 2015)
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Licenciaturas: “nova cultura institucional”
3. O papel da pesquisa na formação de professores
4. As diretrizes curriculares dos cursos de formação
de professores
Licenciatura: “curso”, “modalidade”, “módulo” e
“habilitação”
reformas nos cursos de licenciatura a partir de 2002:
UFRS (KRAHE, 2004)
UFSM (TERRAZAN et al., 2008)
UFMG (DINIZ-PEREIRA e VIANA, 2008)
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5. A obrigatoriedade das 300 horas de “prática
de ensino”
“prática de ensino” vs. “prática como componente
curricular” vs. “estágio supervisionado”
modelo da racionalidade técnica vs. modelo da
racionalidade prática
“lógica de improvisação”
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6. A construção de uma identidade própria nos cursos de
licenciatura
Resolução 01/02 e Parecer CNE/CP 009/2001: fim da “fórmula
3+1”?
Bacharelado vs. Licenciatura
Resolução n. 2, de 1º de julho de 2015
Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial
em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação
pedagógica par graduados e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muito obrigado pela atenção!
Um fraterno abraço,
Júlio.
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Material 1 - Universidade Federal de Minas Gerais