UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA A SAÚDE PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E SAÚDE SEMINÁRIOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A FORMAÇÃO EM SAÚDE: NEM TANTO, NEM TÃO POUCO Milta Neide Freire Barron Torrez Aluna: Maricélea Silva do Nascimento Abril de 2013 PESQUISA Site escolhido para a realização da pesquisa: Scielo - base de textos completos; Palavras-chave: EAD; Educação a Distância; Saúde. REFERÊNCIA TORREZ, Milta Neide Freire Barron.Educação a distância e a formação em saúde: nem tanto, nem tão pouco. Trab. educ. saúde [online]. 2005, vol.3, n.1, pp. 171- 186. JUSTIFICATIVA Ser uma experiência voltada para a qualificação de profissionais de nível técnico que trabalham diretamente no SUS; Curso gerido pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, que é uma referência mundial na área de saúde pública; OBJETIVO O texto discute o papel da educação a distância (EaD) na formação dos profissionais de saúde, com vistas à democratização das oportunidades no contexto das estratégias que visam à consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). MODELOS O texto não apresenta detalhes sobre os modelos adotados; Natureza da proposta: uma ação educativa voltada para a formação de formadores em saúde, no âmbito da educação profissional de nível técnico; Curso de Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem (executado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fiocruz, e promovido pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Ministério da Saúde). IDEIAS PRINCIPAIS Depender da perspectiva que se tenha sobre a função social da educação, da formação em saúde e, nelas, a contribuição da modalidade a distância, não é ‘tão pouco’ o que pode ser trazido para este debate, das intenções à prática, a partir dessa experiência; IDEIAS PRINCIPAIS Assim como no ensino presencial - crescimento de um lucrativo mercado em que a informação predomina sobre a formação, ‘virtualizando’ os mesmos métodos criticados como transmissores, promotores de formações cada vez mais aligeiradas, imediatistas, mediante processos voltados à comunicação de linguagens e valores reprodutores de sujeitados consumidores da superficialidade, de tecnófilos alienados, de relações sociais excludentes e individualistas, cultural e politicamente destrutivos. IDEIAS PRINCIPAIS Para a concretização de uma formação contextualizada não podemos desconsiderar: superação das distâncias culturais, sociais, técnico-científicas, tecnológicas, geográficas e físicas presentes na sociedade em que vivemos, oferecidas pelas múltiplas formas de educar/educar-se que passaram a existir, além da modalidade presencial; “a escolha tecnológica deve subordinar-se à escolha pedagógica no sentido de que o centro do processo é a facilitação da auto-aprendizagem e não a ostentação tecnológica”; Devemos reconhecer que a conquista de direitos sociais básicos pode integrar o elenco de razões que mobilizam a ação educativa por meio da EaD.