Capítulo 9 Estratégia Cooperativa Michael A. Hitt R. Duane Ireland Robert E. Hoskisson ©2003 South-Western Publishing Company 1 Strategic Inputs Chapter 2 The External Environment Strategic Intent Strategic Mission Chapter 3 The Internal Environment Strategic Outcomes Strategic Actions Strategy Formulation Chapter 5 Chapter 4 Competitive Rivalry Business-Level and Competitive Strategy Dynamics Chapter 7 Acquisition and Restructuring Strategies Chapter 8 International Strategy Feedback O Processo da Administração Estratégica Strategy Implementation Chapter 6 CorporateLevel Strategy Chapter 10 Corporate Governance Chapter 11 Organizational Structure and Controls Chapter 9 Cooperative Strategy Chapter 12 Strategic Leadership Chapter 13 Strategic Entrepreneurship Strategic Competitiveness Above-Average Returns Prof. Carlos César Henriques 2 ESTRATÉGICA COOPERATIVA As empresas descobriram que é impossível atender bem o seu público-alvo em todas as necessidades básicas. Além disso, para ter sucesso é preciso concentrar-se nas poucas competências, para serem reconhecidas pelo mercado. Prof. Carlos César Henriques 3 Estratégia Cooperativa As alianças estratégicas são uma forma principal de estratégia cooperativa. São parcerias em que recursos, capacidades e competências essenciais são combinadas, em vista de um objetivo, ao serem projetados, fabricados e distribuídos bens e serviços. Prof. Carlos César Henriques 4 Estratégia Cooperativa A estratégia cooperativa é uma estratégia em que uma empresa – Trabalha em conjunto – para conseguir um objetivo compartilhado Cooperar com outras empresas é uma estratégia que: – cria valor para um cliente – excede o custo de construir valor para o cliente de outras maneiras – estabelece uma relativa posição favorável para competirProf. Carlos César Henriques 5 Aliança Estratégica Uma aliança estratégica é uma estratégia cooperativa em que – as firmas combinam alguns de seus recursos e potencialidades – para criar uma vantagem competitiva Uma aliança estratégica envolve – trocar e compartilhar os recursos e as potencialidades – co-desenvolvimento ou distribuição dos bens ou dos serviços Prof. Carlos César Henriques 6 Aliança Estratégica Recursos Potencialidades Competências Essenciais Firma A Firma B Combinado Recursos Potencialidades Competências Essenciais Recursos Potencialidades Competências Essenciais Interesses mútuos em projeto, manufatura, ou na distribuição de bens ou em serviços Prof. Carlos César Henriques 7 Tipos de estratégias cooperativas Joint venture: duas ou mais empresas criam uma companhia independente combinando partes de seus recursos. Aliança estratégica acionária: sócios que possuem porcentagens diferentes em um novo empreendimento. Alianças estratégicas sem participação: os acordos contratuais são realizados para que uma companhia forneça, produza ou distribua bens ou serviços sem compartilhar do capital social. Prof. Carlos César Henriques 8 Explicíto x Implícito As alianças estratégicas são as formas explícitas de acordos para competir. A colusão tácita é a maneira implícita de empresas acordarem tacitamente em reduzir a produção, para um nível menor da competitividade, para aumentarem os preços. (iLegal) Prof. Carlos César Henriques 9 Razões para alianças estratégicas por Tipo de Mercado Mercado Ciclo Lento Razão • Ganhar acesso a um mercado restrito • Estabelecer uma franquia em um mercado novo • Manter a estabilidade do mercado (por exemplo, estabelecendo padrões) Prof. Carlos César Henriques 10 Razões para alianças estratégicas por Tipo de Mercado Mercado Ciclo Rápido Razão • Agilizar o desenvolvimento de novos bens ou serviços • Agilizar a entrada em novos mercados • Manter a liderança do mercado • Formar um padrão de tecnologia da indústria (setor) • Despesas de riscos em P&D compartilhadas • Superar a incerteza Prof. Carlos César Henriques 11 Razões para alianças estratégicas por Tipo de Mercado Mercado Ciclo Padrão Razão • Ganhar Poder de mercado (reduzir a super-capacidade da indústria) • Ganhar acesso a recursos suplementares • Estabelecer economias de escala • Superar barreiras comerciais • Enfrentar desafios competitivos de outros concorrentes • Reunir recursos para projetos muito importantes • Aprender técnicas novas de negócio Prof. Carlos César Henriques 12 Estratégias Cooperativas De Nível de Negócio: Alianças Estratégicas Complementares Alianças Complementares 2 tipos • as alianças estratégicas complementares são projetadas para tirar proveito das oportunidades de mercado, combinando recursos das empresas sócias, de maneiras complementares para criar novo valor. – estas incluem a distribuição, o fornecimento ou as alianças de outsourcing, onde as empresas confiam nos sócios para construir vantagem competitiva Prof. Carlos César Henriques 13 Estratégias Cooperativas de Nível de Negócio Alianças Complementares Alianças para Redução da Competição Alianças de Respostas à Competição Alianças para Redução da Incerteza Prof. Carlos César Henriques 14 Estratégias Cooperativas De Nível de Negócio : Alianças Estratégicas Complementares Marketing & Vendas Suprimentos Desenvolvimento Tecnológico Ger. R. Humano Infra-estrutura da Firma Atividades De Suporte Serviço Logística externa Operações Logística Interna Atividades Primárias Serviço Marketing & Vendas suprimentos Desenvolvimento Tecnológico Ger. R. Humano. Infra-estrutura da Firma Fornecedor Atividades De Suporte Aliança Vertical Comprador Logística externa Operações • a aliança estratégica complementar vertical é criada entre as firmas que concordam usar suas habilidades e potencialidades em estágios diferentes da cadeia de valor, para criar valor para ambas as firmas • EX: outsourcing: é a compra de uma atividade primária ou de suporte, que cria valor. Logística Interna Prof. Carlos César Henriques Atividades Primárias 15 Estratégias Cooperativas De Nível de Negócio : Alianças Estratégicas Complementares Logística Interna Atividades Primárias Serviço Marketing & Vendas Suprimentos Operações Ger. R. Humano. Logística externa Infra-estrutura da Firma Marketing & Vendas Atividades De Suporte Serviço Suprimentos Desenvolvimento Tecnológico Ger. R. Humano Infra-estrutura da Firma Atividades De Suporte Concorrentes Potenciais Desenvolvimento Tecnológico Comprador Aliança Horizontal Comprador Logística externa Operações Logística Interna Atividades Primárias • aliança estratégica complementar horizontal é formada entre os sócios que concordam combinar seus recursos e habilidades para criar valor no mesmo estágio da cadeia de valor. • focaliza o longo prazo para o desenvolvimento de produto e na distribuição de oportunidades • os sócios são ou podem transformar-se em concorrentes. • requer a mútua confiança entre os sócios Prof. Carlos César Henriques 16 Estratégias Cooperativas De Nível de Negócio : Alianças De Resposta à Competição Alianças Complementares Alianças De Resposta À Competição • as alianças estratégicas de resposta à competição ocorrem quando as firmas unem forças para responder a uma ação estratégica de um outro concorrente • porque podem ser difíceis de inverter e caro de se operar, as alianças estratégicas de resposta à competição são formadas, primeiramente, para responder às melhores ações estratégicas que às ações táticas Prof. Carlos César Henriques 17 Estratégias Cooperativas De Nível de Negócio : Aliança de Redução de Incerteza Alianças Complementares Alianças De Resposta À Competição Aliança de Redução de Incerteza • A aliança estratégica que reduz a incerteza é usada para salvaguardar o encontro ao risco e à incerteza • estas alianças são observadas mais em mercados do ciclo rápido • a aliança pode ser formada para reduzir a incerteza associada com o desenvolver novo produto ou de tecnologia padrão Prof. Carlos César Henriques 18 Estratégias Cooperativas De Nível de Negócio : Aliança que reduz a Competição • alianças estratégicas podem ser Alianças criadas para evitar a competição Complementares destrutiva ou excessiva • a colusão explícita existe quando as Alianças De Resposta firmas negociam diretamente a saída À Competição da produção e acordos para fixar o preço a fim reduzir a competição Aliança de (ilegal) Redução de Incerteza • a colusão tácita existe quando diversas firmas coordenam Alianças de redução indiretamente suas produções e de decisões de fixar o preço, observando Competição ações e respostas competitivas 19 Prof. Carlos César Henriques Estratégias Cooperativas De Nível Aliança que reduz a Competição de Negócio : Alianças Complementares Alianças De Resposta À Competição Aliança de Redução de Incerteza Alianças de redução de Competição • a paciência mútua é uma forma de colusão tácita em que as firmas evitam ataques competitivos de encontro a aqueles rivais que se encontram em mercados múltiplos • alianças estratégicas de redução de competição pode requerer ao governo encontrar maneiras que permita a colaboração entre rivais sem violar leis antitrustes Prof. Carlos César Henriques 20 Truste (trus.te) Econ. sm. 1 Acordo, às vezes ilícito, entre empresas, com a finalidade de controlar os preços, ampliar sua força no mercado e diminuir, ou anular, a concorrência. [F.: Do ing. trust, de to trust.] Prof. Carlos César Henriques 21 Antitruste (an.ti.trus.te) 1 Que limita ou se opõe à formação de trustes, cartéis e monopólios (leis antitruste; controle antitruste) [F.: ant(i)- + truste.] Prof. Carlos César Henriques 22 Estratégias Cooperativas De Nível Corporativo • As estratégias cooperativas de nível corporativo são projetadas para facilitar a diversificação do produto e/ou do mercado • Aliança estratégica de diversificação • Aliança Sinérgica • Franchising • Alianças de diversificação e alianças sinérgicas permitem às firmas - crescer e diversificar suas operações - sem levar a efeito uma fusão ou uma aquisição Prof. Carlos César Henriques 23 Estratégias Cooperativas De Nível Corporativo :Alianças de Diversificação Alianças de Diversificação • aliança estratégica de diversificação permite que uma empresa se expanda em novas áreas de produto ou mercado sem terminar uma fusão ou uma aquisição. • fornece alguns dos benefícios sinérgicos potenciais de uma fusão ou de uma aquisição, mas com menos risco e níveis maiores de flexibilidade • permite um "teste" de uma fusão futura entre os sócios, beneficiando Prof. Carlos César Henriques 24 ambos. Estratégias Cooperativas De Nível Corporativo : Alianças Sinérgicas Alianças de Diversificação Alianças Sinérgicas • aliança estratégica sinérgica cria economias comuns de escopo entre duas ou mais firmas • cria sinergia através das funções múltiplas ou dos negócios múltiplos entre os sócios Prof. Carlos César Henriques 25 Estratégias Cooperativas De Nível Corporativo : Franquia Alianças de Diversificação Alianças Sinérgicas Franquia • franquia dispersa riscos e usa recursos, potencialidades, e competências sem fundir ou adquirir uma outra companhia • relacionamento contratual a respeito da franquia é desenvolvido entre duas partes, o franqueado e o franqueador • uma alternativa a perseguir para o crescimento com as fusões e as aquisições Prof. Carlos César Henriques 26 Estratégias Cooperativas Internacionais Aliança estratégica através de fronteiras – uma estratégia cooperativa internacional em que firmas com as matrizes em diferentes nações combinam alguns de seus recursos e potencialidades para criar uma vantagem competitiva – uma firma pode criar alianças estratégicas além fronteiras para alavancar as competências essenciais que são a base de seu sucesso doméstico para expandir em mercados internacionais Prof. Carlos César Henriques 27 Estratégias Cooperativas Internacionais Permite compartilhar o risco reduzindo o investimento financeiro O sócio local conhece o mercado e costumes locais As alianças internacionais podem ser difíceis de controlar devido às diferenças em estilos gerenciais, em culturas ou em constrangimentos regulatórios Deve avaliar a intenção estratégica do sócio, para que não tenha acesso à tecnologia importante e não se transforme em concorrente. Prof. Carlos César Henriques 28 Estratégias Cooperativas Internacionais Razões: – 1- corporações multinacionais têm melhor desempenho. – 2- restrições legais quanto às aquisições e/ ou fusões. – 3- políticas governamentais dos países alvos. – 4- reinvenção da empresa. Prof. Carlos César Henriques 29 Estratégias Cooperativas De Rede Uma estratégia de rede são as ações relacionadas à aliança, postas em prática por um grupo de empresas inter-relacionadas e comparáveis, para servir aos interesses comuns. Os relacionamentos e as interações sociais eficazes entre sócios são as chaves para uma estratégia bem sucedida de cooperativa de rede. Prof. Carlos César Henriques 30 Estratégias Cooperativas De Rede Redes estáveis de alianças Redes dinâmicas de alianças Prof. Carlos César Henriques 31 Estratégias Cooperativas De Rede : Rede Estável De Aliança Rede Estável De Aliança • relacionamentos de longo prazo que aparecem freqüentemente nas indústrias maduras onde a demanda é relativamente constante e previsível • as redes estáveis são construídas para a exploração das economias disponíveis entre firmas Prof. Carlos César Henriques 32 Estratégias Cooperativas De Rede : Rede Dinâmica De Aliança Rede Estável De Aliança Rede Dinâmica De Aliança • arranjos que evoluem nas indústrias com a mudança tecnológica rápida que conduz aos ciclos de vida curtos de produto • usada primeiramente para estímulo rápido, valor-criado em inovações de produto e entradas bem sucedidas de mercado • a finalidade é freqüentemente exploração de idéias novas Prof. Carlos César Henriques 33 Riscos competitivos das estratégias cooperativas Riscos Competitivos • O sócio pode agir de modo oportunista • Declaração falsa das competências trazidos à parceria • O sócio não disponibiliza os recursos e as potencialidades disponíveis • A firma realiza os investimentos que são específicos à aliança, ao passo que seu sócio não Prof. Carlos César Henriques 34 Riscos competitivos das estratégias cooperativas Riscos Competitivos Abordagens da gerência do risco e de ativos • Controlar o equilíbrio entre a aprendizagem dos sócios ao proteger o conhecimento e as fontes de vantagens competitivas da aprendizagem excessiva por sócios • Atribuir a responsabilidade gerencial para estratégias cooperativas de uma firma a um executivo ou a uma equipe de alto nível • Especificar os recursos e as potencialidades que serão compartilhados e as aquelas que não serão compartilhadas (contratos e monitoramento detalhados) • Desenvolver relacionamentos de confiança Prof. Carlos César Henriques 35 Aproximações para controlar estratégias cooperativas minimização do custo – os contratos formais especificam como a estratégia cooperativa será monitorada e o comportamento do sócio – maximização da oportunidade – maximizar oportunidades da criação de valor da parceria – os sócios assumem a vantagem de oportunidades inesperadas para aprender mutuamente e de explorar as possibilidades adicionais do mercado – pouco formal, limitado, contratos Prof. Carlos César Henriques 36 Riscos competitivos das estratégias cooperativas Riscos Competitivos Abordagens da gerência do risco e de ativos Resultado Desejado • Criando valor • Retornos Acima da média Prof. Carlos César Henriques 37