Alianças Estratégicas
Esses arranjos organizacionais começaram a ser objeto
de estudo a partir de meados da década de 70, na
Europa, e a partir da década de 80, nos Estados Unidos
Processos de mudanças econômicas do
Ocidente.
Primeira onda (Pós Guerra)
Rigidez organizacional
Segunda onda (Anos 50)
Crescimento de Multinacionais
Terceira Onda (Findos 70 e
durante 80)
Terceirização de atividades meios
O conceito de Alianças Estratégicas ¹
Ligações formadas entre duas – ou mais – empresas
independentes que optam por executar conjuntamente um
projeto ou atividade específica, coordenando as
habilidades e recursos necessários, ao invés de:
Executar o projeto ou atividade por conta própria,
assumindo todos os riscos e enfrentando a concorrência
sozinho;
Ø
Fundir suas operações ou adquirir e se desfazer de
unidades de negócios inteiras.
Ø
¹ DUSSAUGE e GARRETTE
Representação
Empresa “A”
Objetivos e
interesses
específicos de “A”
Empresa “B”
Aliança
Aliança
Objetivos comuns
limitados
Objetivos e
interesses
específicos de “B”
Propósitos
A cooptação através da aliança estratégica - transformar concorrentes atuais e potenciais
concorrentes em aliados e, eventualmente, em fornecedores estratégicos de insumos e
competências complementares para o desenvolvimento de um novo negócio.
Ø
ØA
co-especialização, por sua vez, permite às empresas aliadas criar valor por meio da
combinação de recursos e competências diferenciados que cada uma possui. A importância da coespecialização cresce na proporção em que os negócios se tornam mais complexos e as
empresas se vêem mais focadas em poucas competências essenciais.
Podem funcionar como um canal de aprendizagem e internalização de novas competências,
principalmente aquelas de caráter tácito e, portanto, difíceis de obter. Mais que isso, o
conhecimento apreendido no interior da aliança pode ser alavancado em outros negócios externos
a ela mesma.
Ø
As lógicas de criação de valor através de
alianças.
GLOBALIZAÇÃO
Construindo
massa crítica
Obtendo força
competitiva através da
cooptação
Construindo posições
de comando em
coalizões
Alcançando
novos mercados
Alavancando recursos
co-especializados
Criando novas
oportunidades
TECNOLOGIA
Preenchendo lacunas
de habilidades
Obtendo competência
através da aprendizagem
internalizada
Construindo
novas
competências
Oriente e Ocidente
Oriente e ocidente estão se movendo para formar redes de
organizações a partir de direções diferentes. No oriente, o
grupo como um todo tem historicamente sido considerado
mais importante do que cada um dos seus participantes
individuais. No ocidente, damos mais ênfase ao indivíduo do
que ao grupo como um todo. Portanto, nos EUA, encontramonos explicando teamnets² como meio de desenvolver uma
organização mais cooperativa e grupo-orientada, sem
diminuição da importância individual dos seus participantes.
Enfatizamos a importância de fatores grupais como
cooperação e planejamento na busca de um equilíbrio com
as tendências culturais para o individualismo.
² Equipe interligada
Referências Bibliográficas
DUSSAUGE, Pierre and GARRETTE, Bernard.
Cooperative strategy. England: John Wiley & Sons
Ltd., 1999.
Ø
DOZ, Yves L. and HAMEL, Gary. Alliance
advantage: the art of creating value through
partnering. Massachusetts: Harvard Business Scholl
Press, 1998.
Ø
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