UNIVERSIDADE HllliTi DO PARANA Mari n Sheila Reis Dos Santos "liMA ANALISE SOBRE AS COMPETENCIAS PELAS NOVAS ORGANIZA<;:OES PRODUTIVAS PARA A EDUCA<;:AO" Curilibn 2004 REQUERIDAS E AS IMPLlCA<;:OES !\tnl"ion Sheila Rds Dos Santos "LIMA ANALISE SOBRE AS COMPETENCIAS REQLlERIDAS PELAS NOVAS ORGANIZA<;:OES PRODUTIVAS E AS IMPLICA<;:6ES PARA EDUCACAO' Tr.llxtlho de ('onc!lls.'1o de" CUf50 :lprescnl:ldo JO ('ursa de f'ed1g0giil dJ Fllculdnck dc, Cie-ncb5 HtUllnllas. Lctr.1S e Artes dJ. Uniy~rsicbde Tuiuli do P:trrud. mo rtt.1tli!Jilo P:IOCiilip3ffi. !! oUlenClio do titulo de pcrl.l1!O,gO" OriCnltldof" Sih":t C'llritiba 2004 ProC MeSlfC }'I:ub Criui!l:l. Borges d.l I:f.f Universidade Tuiuti do Parana FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso de Pedagogia TERMO NOME DO ALUNO: MARION DE APROVA!;:AO SHEILA REIS DOS SANTOS Uma analise sobre as competencias requeridas pel as novas organizar6es produtiva e suas implicar6es para a educarao. TiTULO: TRABALHO DE CONCLUSAO PARA A OBTEN!;:AO PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE PROF(a). DE CURSO DO GRAU FACULDADE TUIUTI APROVADO DE LlCENCIADO DE ClENCIAS COMO HUMANAS, LETRAS DO PARANA. MARIA C ORIENTADOR ,"0,,_. MEMBRO O"A MA"""" DA BANCA .AIT~~ ~ ~ PROF(a) MARIA MEMBRO DATA: MEDIA: IOLANDA . (0- , ""-=-. FONTANA DA BANCA 13/12/2004 _J12.12. _ CURITIBA - PARANA 2004 REQUISITO EM PEDAGOG lA, PARCIAL DO CURSO DE E ARTES, DA A minim mae, meu marido. melt filho e a todos os educayao e transfonnayiio que 0 acreditam b'fande veiculo social. que a para a AGRADECIMENTOS S;!O IllUitDS il1din:tn1lll~lllC' dcsse os. 11lotlYOS e peSsoas ('stiveraJll pre-se.l1tcs a quem tcnho C cOlltribuirnlll de de agradet'cr. algum:l os quais IQnna dire-In Oll lHI eonstl1lyt'io tr~halhCl. PrimeirnlllclltC' a Deu par Tnais eSSA opmiunici<1de em tncios os 1Il0me-ntDS. principaimenlC:. direciollada de-sanilllo tomar esse-neinl para conla companhciristllo animo dando-me c peln for~':1 em que senti I:! Q foi rt'sigllu~:ilo. de meus objetivos. marido e c3Iinho, SU<I prCSelly:l, llIim. cllmprimento mel! Ao de ofcrt'cida nos dc: diiic;lll(bd~ que base me familiar proporciOJlOli pacienc.ia. necessaria e fundamental compreensRo, dumnte todo esse crunillhar. A Universidade Tuiuti do Parana. nos professores do curso de Pedagogia. em especial, a professom inc.entivo. trnbalho, contetldos mns As ~1:iUia Cdstina e ohselVrt\,l)es Borges minha orientadora. 113 constnllYaO pelo ap6io. IlUQ apenas desse lnmlJem em Illinha fonnn~i'io. minhas i'ullign Kell ..· e Cibeli f'offnciel que se dispuscrall1 filho para que eu pu(k '~e dar prosseguimento E a todos trnbalho. da Silva. enriquecedoras os que direta Oll indiretamente a uidar do meu aos TTlC'U5t'snldos. contribulmm pam a constnH;:!o dcsse Sli~IARIO 1 INTROIHlCAO. 2 OBJ ETI\·OS. 2.1 GERAL.. . '2.: E~PECiFIC().. OQ 3 REFERENCL~ 10 L TECJRICO. 3.1 DO FORDISMO 3.2 0 NOVO MUNDO AOMODElO 3.3 0 BRASIL E ASDIRETRIZES 3.4 A PRATfCAQUE 4 PROCEDIMENTOS DE ACU~1 DO TRABALHO AlNDAPRE "LA<;'AO F LEXi VEL.. E A EDU A(.Ao... E ORIENTA<;OES ALECE METODOL6GI('O NA, ES 10 17 PARA A EDUCA<;AO.. 26 OLAS BFLASfLElRAS 4< 53 5 DlSCUSS,\O... ", 6 CONCLUsAo.. 67 REFERENCIAS.. 70 RESUMO o obiclo <Jesse trabalho e verif\car se H forl1lltyiio do trahalhador, centrada no ensino basico, C 5uficienle para atcnder as exigencias do "110VO" mercado de tn\balho, que estil sendo p.mlando pela flexibilidade no seter produrivo. Disclile questoes relacionadils ao pape\ da cscola e ao direcionamcnto que est:! VCIll danclo nct fOm13yaO de sells sujeitos. mediante il analise dns dirctrizes e oricntacoes proposfilS par:'! 0 ensino b~lsico e, da realidadc COTlerel'l \'crificada no coridiano escolar; rcnetc sabre 0 papeJ do Estado na viabiliz3y30 de um en sino de quaJidade que possibilite a fonnayao de cidadaos criticos e conscienles de seu papeJ tnmsfollllador. Como fontes, utiliza a pesquisn bibliogrMica. E lITll estudo relevante, nn medida que fomeee subsiclios te6rieos metodol6gicos para 0 entc:ndimento da eomplexa rela~ao entTe educa~ao e trnbalho. Paiavras - ehave: 1I111dan~a;trabalho; cduea¥iio~ fOimayao~ qualifie8yao. I.INTRODlICAo o do fUilcion3melllo modo de produ~50 glob;tlizad:ls VCIll scmlo marcado por COllstantes produl-i\'3S. COllscquentementc. tcmos capitalistn tTansfonmu;·oes nas sociedades em todas as areas mundo do trobalho. 0 qual se llTll "novo" por fonnas d~ organizw;;:50 que se utilizClm. e aD mesilla tempo viabilizam cnracleriza aVtllH;OScrcsccntes em tecnologia. Todavit1. 0 objelivo principal dessas novas fOllnas de organiztly:io continua sendo a aculllulnyl\:o de capital, atTnVeS da explorar;:Ro do trabalho humano. Acreditamos ser a escola 0 local da socializayao do conhecimento da fOlln3yHo social do sujeito. Cabendo a esta, portanto. a atuarem frente as diferentes situayoes subjacente.s cicntifico e capacitar os sujeitos de fornIa a dinrunica das sociedades pos- modemas. Dirmte de sse quadro. as impiic:190eS das 1Tansfonna~oes produtivas educaC;3o sao evidentes. pois mais elevada dos para 0 exercicio fOllna93o 0 trabCllhadol'es. os quais nJa paderiio mnis sel" prcparudos somente de t'l.I-efas repetitivas profissional terao pam a uso de novas tecTlologias lem exigi do uma qualific3C;30 e fragmentadns. de ser repcnsadas, visnndo POt1anto. mender a educ.n'Y!to e a a demanda das organiz:190eS produtivas, as quais exigem uma gnma de conheciI11cntos e ati.tudes diferentes das qualific8voes tecnieas requeridas pelo modele tayloristalfordista. sentido, surge a novao de competencia. cxigcncias e interesses cnpilalismo global. do mercado orientada politica e ideologicalllente intemacionnl Nesse pelas e, delimitad<t peln 16gica do o procc~so de ullivcnsttJizacao c a dinamic.) cllpit:llista pade ser tide CQmo causa e cOllseqiiencia Tlas diferentes esfem" das snc.iedndes. proprin J modo de prodUQ-:10 de unul. seric- de 0 paradigma tnIl151(lI"111aC;OeS das orb3niz:t-oes um produtiv~ls globalizHda.s. rnedindo p~1a flexibilidade. estabelece decolT~llcia. muiras refonnas insrituciollais sao r~alizada5. a cOllle\<u p('las reformas lIO\,\) pac·tO social. ETII dt,:; EstRdos, com implica.y()es diretas na area da eciucAyao. No Brasil. muitns rcfonnas foram descnvolvidas l1a area educ.acional. ns principnis ja n3 decada de 70, sendo que as dois gran des marcos dessas reformas concretizrun-se com as LDB Lei de Direuizes e Bases da Educac;ao Nacional. aprovRdas em 1971 e em 1996, respectivnmcnte. As refelidas Leis indicam que a edllca~iio deve estar relacionada no lIIundo do rrahaLho e a vid(l em sociedade. A pe soa deve se-r educndn pRra 0 sen desenvolvimento, pnra a cidadan..ia e para 0 trabalho. As oconidas IIlurlnllc;;ns no lI1undo do trnbalho exigem dos ··ujeitos forma::; de filzer. As n~Oes deveTll associar n cognitiv:1s 5upe-riores, tavorecendo \.;onhecimento 1l0YHS cient"ifico capacidades uma interveu9i 0 c.ritica e crintiva pam atuar em difert~ntes CQntextos que exisC"m solm;oes riipidas e originais, porem. teoric:unentC' fundamentfldas. Esta renlidade exi,ge das instihliyoes educmivas fonnas de inter\'en~~no que .1l1iculem c nhecimctltos objetivQs e sUbjetivos. A fonna<; 0 humana devC'. assim, illdependencin int·egraf oWlecilllcmos illtelectunl c.npacidades necess:lrins fOl1nntivo. e inforlllativ e no meS1110 tempo. pelll1itam a aquisi9, 0 s que favore~mn des.em"olv;mento a das e pr chu;. 0 do onhec.irnento d fonna contlnuada. Neste scnlido, suficienle a fonn,H;iio do trnbCllhador. ccntr<lda 110 ensino b{lsico. C pcrgunta-se: as novas para alender Tal questionalllcnto grnndes problemas Ulna reievfmcin, capaz da complexa Didaticamente, seis capitulos: titulos, 0 prevalecc percebcr Brasil nas finaimemc. para introduyao (do fordislllo educayilo, ao para escolas v1sto scr e impOl1ante rdle.xoc5 pOl' cufocar saore tlllI lema as dirctrizt"s subsidios tearicos que de gralld~ orientam os l1'lctodol6gicos poUil reiayao entre edUC3y30 c trabalho. uma melhor e justificativu; apresent3y30, objetivos: modele da acuIllula930 e orielHayOes brasileims); Todos estes. refercncial flexivel, para procedimcntos desnitos este trabalho com •.e6rico 0 110VO 3 mundo educayao, esta dividido em com quat:ro sub- do ITnbalho a pnll;ca que metodol6gicos; discussao: uJIla abordagem que il.llalisar as llludally<ls aCOlTidas no Tllundo do tn\balho para a cduc3yao. tim dos 0 dcscmprego sociedade. aie11l de fOlllccer e as direrrizes a conclus3o. e natureza de conlribllir emendilllcnto produtivas? fundamental, em nossa dcssa da edUC3yaO basica, trnbalhos um vcrificados pesquisn dCIll3ndas tOllla-se e suas ea ainda c, se passa impJicayoes 9 2.013.JETIVOS 2.1 GERAL: - Vcrificar se as dirctrizes aprovadas ~Ipolltam para H fonnaryao ils demnndas responder orienlac;oes silo efeti\'adas de pam 0 ensino lim trabalhador dflS novas "cornpetente'", organizaryoes pela cducav~o b<lsico. produtivas. em 1996, capaz de e se estas basi ca. 2.2 ESPECiFICO: - ldentificar as caracteristicas que orientam os conceitos de competencia e qualificayiIo, presentes nos discursos das organizaryl5es produtivas processo - Refletir peN's. e se t3i5 onentaryoes, e nos produtivo. sabre 0 educativo papel viabiIi7 ..• ,c;:no das compelencias sugcridas nos peN"s. e Ilas reluyoes do Estado promovem de trabalho. e das instituiyoes e habilidades meUlOrias no para de ensino 0 futuro para trabaUJador, a 10 3. REFERENCIAL TEORICO 3.1 DO FORDISMO AO MODELO DE ACUMULA\:AO Dc <lcordo com Salemo (1995). no seculo padrao de organiza~;io dclimilado. no mundo predOlllin;!nlemente, prlo x.,'( do trabalho FLEXIVEL em especial. nos das sociedades taylorislllo/fordislllo, aIlOS 60/70. 0 capitalistas foi 0 qual con[orme nos coloca Harvey. (1992), tem a sun dmn simb6lica inicial em 1914, quando Hem)' Ford introduziu sell dia de aito 1101':15e cinco d61ares como recompensa para os trabalhadores da linha aulomatica de montagem de carros. o flUlcionamento desse modelo, segundo Hirata, (1995) desumanizaC;fio do trabalho atraves do USa intensivo de maquinas associndos ao contToie rigido do trnbalho, implicou nn e equipamentos promovendo a intensificav~o cia nlienac;.ao do trabalhador que, em fUflyUO do awnento da produrividade, pnssou a executar tarefas repetitivas e fragmentadas. Essa fomla de produ~30 teve como base :1 explora~ao do trab<!1ho humane e a reprodur;ao da forc~a de tn\b~lho. est{\ ultima. garantida interven~ilo do Estado, b,isicos, ° qual pa.ssou a assegurar aos trabalhadores pela servi~os sociais educa,~o e saude. (LANDINI, 1998). C0l110 A incorpora~ao de tn{tquinas e equipamcntos, associadas ao controle rigido. limitou 0 tr:lbalho humano a execuc;:ao de pequen3s larerns manuais e repetitivas. A gestao do processo produtivo tmnbem era baseada no cOlltrole rigido somado 3 l vClticaliz:lyiio e :l disrin~:1o entre cOIlcep~?ioe exectu~ao. Neste aspecto, as exigencias quanta .1 fomluc;:ao e qualificar;ao da mao-dc-obm "concentTam-sc na disciplina e destreza, para os que executam tarefas pr6prias it prodw;ao; 113 formayao teeniea para i Vcrtica[i"''':I~''o: ClIIprcS:Ique tllu..1em In;,is de lUll csli\gio do proccno primilivo, 0 tipo dc vcrticali..,..:.I<;:lo IIlnis abrangclllc coda cmprcs..' que f:tz dcsdc 0 proccn ..1mcnlo dOl Ill:Ilcria prima ale 0 acabamClllO fin:'!1 do prodUIo II cargos de supervisao e contrale: gerenciam e .Jministmm" na fonna~ao tecnico-cientifica (LANDINI, para aqueles que 1998, p, 99), De acordo com Harvey, (1992). 0 modo como 0 fordismo sc cOJlcret;zou corresponde a uma long.1 e cOlllplexa hist6ria que se estcnde pOl' quase l1l~io secula, cujo dcscnvolvimento estava intt:TJigndo a um conjunto de decisoes individu:1is. corporatiVl:lS, institucionais e estntais, muitas delas, escolhas politicHs feitas ao neaso como respostas a tcndencia de crise do capitalismo, em especial na crise dos "0 problema d. configurn,ao depais de 1945. 1550 levou 0 tWOS 30. e uso dos poderes do Estado s6 roi resolvido fordismo a plenamenle acabado e distinto" (HARVEY, rnaturidade como regime de acumulayuo 1992, p.125). Em decolTencia cle tOI1l01l- se a base de urn longo peliodo de expansao pas-gueITa que se manteve pratic3mente intocavel :ne 1973. Na melade dos anos 60. segwldo Harvey, (1992) ex.isti3 fones indicios de serios problemas com 0 fordislIlo. A Europa Ocidental eo Japao haviam se recuperado completamellte dn guen·a, sells Illcrcados internos estavRm na corrida por mercados externos. racioll31izayao fordista estava deslocando m:tnufatura. Em decolTcncia, nos sat"urados. 0 que illlplic(tva Do outro lado, simultaneamcnte, Estados a esse f:1tO, a urn numcro maior de trabalhadores Unidos, houve 0 cnfTaquccimcnto cia da dcmanda efetiva. que roi compcnsndn peln luta contra a pobreza e a guerra do Vietna. apesar dissa, elll 1966, ocorreram qucdas Ita prodw;li.o c no luera, as quais. marCill'llm 0 inicio de um serio problema fiscal que s6 roi sanado com a aceleraylio cia inflac;ao, fat"oeste que minou a atuac;ao do d61ar como lTloeda-rescrva internacional estilvel. 12 A fOflll:H;ao do mcrc;'lcto do <:urod61::\r c ::t cOlllr::t~jo do cn.X1ito 110 pcriodo de 1Q66·1%7 for:tlll. nJ. \crd:ldt'. sillJis pl\.'scicllh.:.'S da n.. "dut;:io do pockr nortl'~:lJn-.:riC:lno dt' rcguiamcllt:t(f5.o do SiSh::llHl fin:lI1cciro intcmaciol1:l1. Fai l:trnOCIll peno dc~sa erXX3 que :t~ politic:ls de 5ubsritui".:io de import~\~(\.'5 .:Ill muito!; p:ti!'.~s do tc«:~'irtl[vI undo (d<l Amerie:! L'\tinn ('111 p::tnicuktr). :usociad:ls ao primciro grandi..' mOVillll!llto d:1s Illuilin:tcion:lis !l:l. dir~;1o dJ. manuf:-t!ura 110 cnr:l.I1gciro (no Sud.:st.; Asi;\lj~o etll csp(.-cial). £'::1'31';:1111 UIl1:\ ollda dc induslrinliz.1;;.<io fordist.l compctHl\J. CIII ambicntcs illh:il':1IllCnh': nOH)S. nos qll:lis 0 conlrato frac3111cnrc rcspcitadoou inc.xistcIlIC·' Ainda segundo competic;ao intemacional 0 nutol". fordista substihliyao e quadro. COlli 0 Ir:1halho 1992. p. 135) a intensifica,.Jo houvc da encabeyados pclo Jap30 e Europa Ocidental, seguidos por diversos paises recem industrializados contexto Hesse 50cial (HARVEY. promoveram a das tax as fixas de expansao que dcsafiaram 0 poder norte americano no desvalorizac;ao do pos-guelTa do dolar. Com isso houve a par tnxas de cAmbia flutuantes. De acordo com Horvey, (1992), 0 periodo de 1965 " 1973 tomoli c.da vez T11t'tisexplicito a incapacidade do fordismo em conter tiS conrradic;oes inerentes ao capitalislllo. DClltl"O de organiziH;ao 110 de sse COlilexte, houve a necessidade de se busca!" novas fannas e prodLil;iio. trabalho que mantivcsscm aUlllenlassCIIl as taxas de lucros e a acul1lulac;;'io, iniciando, intemacional As viabilizando do e, de prefC:Tellcia. assim, a nova divis~o trabnlho. 1l0VllS organizac;oes a redu~ao de deveri;)l11 rcestruturar as ronnas custos atr8\'es da dimi_nui~_ao do nlllnero de pl'Oduc;ao. de trabalhadores e da racionaliza<;iio do tr"balho. Segundo LANDINI. (1998, p.IOI) "Estes re-lITTanjos, associ ados as novas fonnas de reprodllc;ao da fOfy..1de rrabalho. definem 0 quadfo genlI de umn ctapa de acul11ula~:lo do c;Ipital, pautnda na flcxibilidade das fonllas de Irahalh() e pn,dll\'I'io, ac.UJlHll(l~~10contillua ~OIlSllmo'·. todHvi;l, n (onte principal dL" Segundo Himtn, C 19 5). a partir da de-cada de 70, verifi a1llOS c.bramente. d(;: orgnnizAf;aO [SSM llIodalidade JlC't:1tUilliznda 110 illic.in do~ an(l!; aitc'ntH Lnillfl por economistas, e como UTll "novo cQllceito o modelo de acuTl1ulnrrflo t: d~s~l!"olvi[llellw industrial da t'specializ:tiff(o "Illodelo a aitt'l"Ilatiyo l:iproduyao de [oi flexivel'·. de prodll~li.o·'. por sociologos. flexivel rcpresentaria n resposta pnm a superayao dn crise do modele fordista, Sua illlplementnc;ao o estabelecimento da aUllIcnto sendo il explora~~i\odo u'abullw hUlllaIlo enH,"rgenl'i~l de lJlll no\'o paradigm3 de produ.;ao industrial nW.SS~l fordista. luno e do de rela~oes de pressupoe lUua qualificacao mais geml e oopern~ao e participay30, alelll de uma inte.grayllo de fUIH;tks, ou scja, a e'lS1e-ncia de ope,rarios Inultifunciollais maior com uilla visna global do processo produtivo e da gesti'!o da produy~Q ao qual esHlo inseridos. somando-se n esses. ressalta-se illfonmitica, Segundo A5Si5. os conhecimentos 1995), esse em elch'onieR. estatistic.a C()IljUllto de habilidades totllaJin cmpregado npt0 part-l.jui'l1r e intervir com destreza e eficitcia nos problemas smgcllI cotidianamcntc no processo produtivo, Rcpresentnria e 0 que ainda, 0 dCSf'J1\'oh'iTllt"l1tQ das ino\'a):Qes orgnniZt.1.cionaise tecnoI6gic~ls, descentralizac;ao e a auertura th' 1JIt::J"cndo inttnl3Ciollnl. fIgttra t'1l1blel1l:1.ticn, no plan tin c:£undo Hirata npUliU\~iio 19 5. p,129)' '<de teria como da producaO. a fabrica f1exivel; no plano da hierarquia dns qualj(ictt~ije5, 0 openirio prudh lIianoZ: t. no plano da lllobilidatie dos h"allHlhadore " a h"abalhador lelllpornrio" . pmdhoni:;no: rekrcnh! :1Pmdholl. cons.ide.rado 1lI11homem prodi!;io. Rccouhccido COIllOUIll dos fundadores d:l Sociologi:t. fOille de IIILlllipl:u; corrcnh:."S de pc.nl..,mcIlIO i! de :I¢O. indo do pmSIl1:'1ti!UlIO 30 pc.rsonniicmo. t' do sindic.:l.lis1l10;10federniisllIo. Vcr rcfcrenc::i:ls bibliogrnfiou, lBANCAL). 1-1 "A Oc:xibilidadc SUj>3c scgmcnt:u;:. •. ;o do Illcrc:tdo de tr:l.bJlho. Aplicad:t ao h.'mpo c lug:u de Ir.lb:tlho. 30 lado do cmprcgo h:mpodrio au irn..-gulilr. d:l subtral~u;.:10ou do aUlo-emprq;,o. <b no":\ plurifuncion:!.iidJ.dc ou n :tboli~"o d:ls frontciras entre as profissOcs. cln :llu;t contm as ol'g.:tni7...a~o..'s dos lrnb:tlhador.:s Obj"::livamcnlc cln I.,.'S{:\ liglldu a transrorll1:1C;Oe~ !1,.'Cllol6:gicas ( ... l 'lilt.: \.em gc.rando LlII1;l no\':I. conCi,gurac;flo do mcrcado de Ir:lb.:lliJo. IlJ qual um mCI'c:ldo prirn:i.rio COtlvjyCcom grande quantitbdc <k tmlu.lhadorcs pcrif':'ricos scm prot~':;'o k:g.1[ ..:: social" (PAIVA. 1993, p_ 318) I~ Ilt'sst' sentido caraclcriz~ldo par Concordando organiza<;oes, A1Jtomayao opera<;oes asccndcndo geniI. intelectuais com estamos intelcctuais especifica pois as novas dos trabalhadores, a educayao fannas n as dcmandas Ilao rammente, nita poderno ao 0 mesillo e qllal tempo continua seudo produtivas Como 0 luvcl para uma de suas flloral-filos6ficasSegundo a edUC3r;ao Utll3 qualifica~iio somente de qualificar;uu 0 milximo produtivo. 5:10 ASSIS c\identes, Illais eievada para 0 exe-rcicio isso se lmduz terno de ser rcpensadas acul11ulacao de capital. da das est?io COllstallrementc conseqiiencia, espar;o para Revolu<;iio Tod3Vi3, a objetivo principal a novas ,\ transferencia "inteiigencias" t~1ll exigido d.s ou do mercado que contcxto nos educandos COllscqUcntemcnte. produtivo. do corresponde mais ser prepnrados e a fOmHtvaO profissionai. de organizafYao. e Infonmltica vem perdendo desenvolver constTlH;iio de c frngillentadas. do selor 1l1undo do Irab~lho utilizam as quais e 3utoma<;ilo. dns trallsfOIma<;oes os quais da qundro inteligentes", procurar de atcllder repetitivas novas exigencias desse dos tTabaUladol'es tecnoiogi:ls. sc dentm Revolu<;ao de sofisticar;ao priorizando capazes a as "maquinas it escola devendo que (1995). especifica para (1995). as implicar;oes de tarcfas SAVIANI vivendo em sell nivel pOlencialidades, para organiza~oes cm tecnologia. e a caractcristica qualifica~ao mais de :l\'anr;OS cresccntcs viabilizam falar em lIlll "novo" que pode-mas forllms em ll1udan~as para atender as dessas novas 1.5 No contexto da globalizayH.o. a cOllsolida\ao C 0 fUllciollalllcnto do 1Il0do de prodll~a0 capilalisla transfollnn~oes nas sociedadcs p6s-modcrnas em toda 3 thea prodlltiv3, 5:10 mediados as quais vis3m maior flexibilidadc celltraliz.1~iio do cHpilal. Assim como 110 passado. oricntado por constanles 0 capitalisl110 continua c selldo para uma maior aCLUllu]a\ao e iucro mediante a cxplora~ao do trabalho hU1ll111l0,Oil seja, cia 1113is-\'8.1i<l. que de acordo com 0 Giov.uUletti, trata-sc de lim conceito dcsenvolvido por Karl fvfarx no qual este afinn8 que: e "a valar de trQC;l (v;lIar de mcrc.'\da) das mcr~dari:u dctcnnin.:tdo pclil quantid:ldc (tempo) dc trnblha soci:l.lmentc IleCessnria p.J.r.:J.:I. sua produ~o c que esse valaf C ::tpenas p::tfci::tlmcntc n:pnssada aos lrJ.blhadores que :ts produziram, em forma de sa.15.ria:0 YalOf exccdcntc. 0 sobrcvalor criado pelo trabalho, dciillido como lll:l.is-vaIi3, C .o.propriado pclo copil2list.". (GIOVANNETII, 1996, p.124). Para Landini, (1998), 0 discurso pautado prod urivas, sligere que a nova divis50 internacional l1a flexibilidade das fOlll1aS do ITabnlho diminua a dist{lIlcia entre conccpeRo e execueao. presslipondo aillda, a dClllocrafizflc;ao das reia<;:oes. e 0 indicio de um padri1.o socic.tario. cujas bases estariam parceria. coope-meao e alltonomia. COllscqiicntemente. localizadas na igualdade. se exige dos tTabalhadores "atributos pcssoais" que penn ita a adequaeao destes, (ISnovas fonnas de organiz<t9iio produtivas, de modo, CJue estes tenham, preferencialmcnte, cem por cento de rcndimcntos. Nesse senti do, COIllOj{1 foi citado anterionnente. prod1l9BOexigem lima gmnn de conhecimentos tecnicas exigidas no modelo as novas fonnas de e atitudes diferentes das qualific390es taylorista/fordista, surgindo assim it 110C50 de 16 competencia mercado polilica e ideo[ogicamente Orielllada internacional c pelas exigclll.:iH$ e interesse dclimitada pela logica do capitalislllo glob;11. Com isso, pode-sc dizcr que a nova di"is:lo intcn1:1cional COIllO prioridadc e meta atender ;is nec~ssidades globais de alta tecnoiogia. competitividade. aS dinamislllo H\"1lI1I;OS em areas produti\'as, difcrcntes automac;:ao c infonnatizn.;ao, exigem constantes possibililam acelerando adapta,aes 0 nivcis 11111 do ITabalho tem mercado baseado na <in milis-valia. aClIlIluia((tlo e explon\(;50 cicntificos do conslanles principnlmcnte, de as que crcscimt:nto fazem lISO da rirma da produyao e ao meSIlla par parte dos ullbalhadores, adapta,5es c tempo estas que re.fletem uma nova fonna de gerenciar a for~a de trabalho, a qual imp lien na perda de e5pa~o do tmoalho manual e dOlhabilidade do trabalhador, ou seja, 0 processo de produ~i'io esni cada vez mais indepelldente do trabalhador. C·) 0 'III": 0 CJpit;l1 JlmqjJ. em tlltill1J in!;t~inci:l. ~ S';: h':r di! h:lbilidadc do trab:llhador, tom.:i:-b imprccisJ (" sob control..: crcsccntc. Tr:lt:l-sc de substitui-Io pOf reclines cad.:t VC-l. mai$ SUlis e refin3dos de diyis30 do tr.lb:llho c de I11JC]uinilrio qw.: dl:em cont;) de incOrpOrJf cxp •.. ·rictlcins hUI11;lll.:tS pJss.:1das, 0 tm.balho morto, 0 trnbalho mnt ••• ri:di7_1.do Il:'t h;.'CIlO]O'd:iJ·· (i'.-IACHADO, 1999. p.25) indclx'ndentt.: E illquestionavcl quc toda essa reestrutllra~:'\o traz maiores possibilidades de crescimcnto cliiturais, para a economia. sociais fUllcionamcnto dcsiguaJdades, e politicos "per[eito" todavia. tambem provoca por lodos os paises. do capitalismo, e 0 fortalecimento llludalH;as nos aspectos direcionando-os 0 que significa, ideol6gico c estruturol da hegemonia sobre a forc:"!de trabalho. Conseqiientememc, tCIllOS a favor do aprofulldamento das capitalista diferentcs sujeitos subordinndos a 17 16gica Illercanlii. h:ndo que sc adaplar it esse modelo, ouscando seguir 0 direcion<1mcllto. scm p~rcebcr a fmgilidadc da situ3c;ao que na verdadc eSlao vivendo. ··vcrific.l·~ Lilli proccsso ~lllpl0 de piaf:'! d:\s condiyJc5 de If.:lb:liho, com a cksr..:gulillllC'IIHt.;:5.0 d3S r..::J.1<;0..:5 conlrntuais ..: do s.alirio, 0 cn:scimclllo d3 iIlSCgUr.IIlI;:l. no Clllprc:;O. a :1dCX;:10 do SiSk'lll;) de Icrcciri7_,~jo c de subconlr:.t:lr;OCs. a c1imin:l<;:iode postos de tr:.b:llho c 0 cr.::scimcilto do dcS\:mpr ...-go .'strulur31 c <--mllieo" (M:·\C1-l-\DO, 1998. p. 16). I• Associada a reestTUlura~~io do sistema produtivQ e a globaliz8c;ao economia. esta a dissociayao entre os aspectos sociais, politicos e sociais, 0 cia que obscurece a 16gica capitalista. 0 discurso ideol6gico inerente ao modo de produy3o capitalisla se afinn3 no fato de que os problemas sociais estao, contrarirunente, relacionados ao fato de que detenninados paises ainda mlo alc:mc;aram urn nivel de desenvolvimcilto capitalista adequado. 3.20 NOVO MUNDO DO TRABALHO A ellfase dada aD llecess{lIio descnvolvimento E A EDUCA<;:AO economico, segundo 0 discurso capitalista, col Dca-nos frente iI lima nccessidade global: a educa<;:30.Se, no inieio do seculo XX 0 cnpitaiislas. modelo educacional predominante era clanunente ditado peJas f{tbricas na ern do eapilnlismo global. sao as grandes dinflmicas no processo de t:mbalho que est50 direcionnndo Concord ando COI11 t.•. 1achado, (l998) organizt1c;oes e Sllas 0 sistema educacional. a globaliz.1cao trouxe novos conceitos terceirizac;ao, flexibilidade, qualidade total, automaC;3o, emprcgabilidade, como: competcncia e outTOS que estno scmpre presentes nos discursos em sal a de aula, sem que. 110 enlanlo, profess ores c al unos perce bam a dimensao com a qual isso nos e imposto. 0 IS espa~o disCllSSOCS polilicas, parn C0l110 compclilividade., \'aloriz:lndo cscola. e renetir a sociedade e produtividade, 0 individual nssim tamuelll conseqi.iencia. para pensar eficitncia e que e nao 0 coletivo, interessante para enfrnquecilllcllIo das associ.woes e munifestayoes coletivas. cnfraqll('cilllcnio dos sindicatos. Conformc e produQao deverirun 0 ser tv1aclmdo, estamos isolamento politico das classes par uma democracia del qunlidade melholia (1995). de vida Jugal' para 0 ilidividualismo Rcsgalando politico a relay30 passol! ccollomico. ganholl entre havcndo mitquin3s, trabalho instalando em da mao-dc-obm atender territ6rio de comunica<;:oes com as que e a e pOl' que nao explicitac a difusao reivi.ndic3yOeS necessidndes e educayao, objeto conhecida no caso para mercados. e na prodU\;:ao, Houve como brasileiro, operar 0 social eJll bilsicas. que segundo para a qual da prol da perdem Machado, lIlultinacionais nesse momento a revolu<;:ao provocaram lecnicistn. que vinbilizava, atl'aves e equipamcntos que a a desenvolvilllcnto fun<;:oes malluais das a nivel tecnico ° cduca<;:iio as maquinas de diversas necessidades nacional. temos fundamental trnnsferellcia plincipahncnte dos autra sllrgimento da "Teoria do Capital Hwnano" 0 demandn de 70, especial especifica, A proximidadc como uma ISla se processa bUSCruldo especializayao meios toda a prcpnra<;:ao elicaz. vista SCI' fon;:a nn dccada do ensino, fonna a por por tmz e competitivo. (1998). a panir da decada de 60, com educa~50 ou pela Os objetivos das iutas, que trabalhadoras. ate mcsmo nos neoliberal prescnciando participativa soc.ial, refOry3do 0 que discurso 0 Jugal' a ideais cede inclusive para estavam valoriza~i\o de as se da e administrativo. tecnol6gica modificayoes n3 infonmltica, em varios nos cOl1ceitos 19 que cstavam 11<1 base da sociedade civil, entre eles 0 do ITclbalho. () qual pelo 110VO disCllfSOdeve estar integrado as nOyoes de cidadnnia, dignidade. ciescm"olvimcnto do ser humane c liberdade, 0 que cOllseqUentemcnte reflete numa cducaC;lo rcesrruturada pam esse filll C que seja capaz de fOllllar um sujeito com condi~oes de pCllsur criticamcntc 0 momento hist6rico que estulllos Sendo assi111. as illlplictiyoes \'ivendo. pam as inslituicoes evidcntcs, pais, como jil. foi colocado anteriOJlllcnte, socialiL1cao portanto, superar 0 sao pcnsamos Set a escoln 0 local da cientifico e da fOlmacao do conhecimento escala.res lnasilciras social do sujeito. Cabe a cIa, sensa comum e "transmitir" os saberes cientificos incorporndos n orgallizacao social. o deficit educacionnl no Brasil politicas sociais lig.1dos (Banco Intemacionai Descnvolvimcnto; a organismos apolltndo por <lnalistas economicos intemacionais e de como BIRD, BID e CEPAL de Reconstruc;ao e Desenvolvimento; Banco Interameric3no de e Comissao Economica para America Latina). como causa primeira do cstntllguialllcnto econ6rnico dos paises em descllvoivimcnto, alegam que os trabalhndores necessidades e n~o estiio scndo de uma prodUv-.10transnacional preparados Em decorrencia, no caso 0 Brasil, e para atuar [rente as segundo rVfachado, (1998 p. 17) sliscitam «[...J "politicas de investimento em educ3r;ao b{lsic3.justificadas pela "nccessid<lde d3 elevacao do pedcr de compet-itividade de pais. das eillpresas, c. dos pr6prios trnbalhadores, contexte do mcrcado". produtivHS, surge desenvolvimcnto, como alternativa de salvacao e sobrevivencia Em contrapanida, uma outra disclissao 113 qual a c.apacidade 110 cemlrio das novas no atual organizac;6es sobre a reku;:ao educarrao, trnbalho e a qualidade do trabalho fundamentam, e 20 esscliciaimcl1le. 0 conceito de produti\-idade. compctitivos entre as na~()cs. (MACHADO, scndo visto COIllO difercnciais op. cit) A Cduc:H;:aoe. assim. vista sabre dais :l.ngulos dicotomicos: par um bela, falta de educ3<;:aoe apontada como grande causadora do atraso economico da pobreza. por Quiro. a educacao descnvolvimcnto de qLl~lidade e <l e aumento vista COIllO pressuposlo do economico e eievl:u;ao eln qualidHde de vida. (tvLACH.WO, op. cit). DianlC de55" discussJo, surgclll constantes debates e entre eles as que fomentam a necessidade de uma refonnlllac;ao no curricula da educac;ao bastea, nn qual as atividades contemplem a fOl1nayiio de um trabalhador com um perfil adequado as novas necessidndes do mercado de trabnlho. all seja, com fonna<;:ao aiem cia area de especializnc;:ao. mas tall1bem dotado de conhecirncntos psicol6gicos e filos6ficos que 0 penllit3m aruar positivnmente em diferel1tes situac;:tles que cxijall1 flexibilidade, criatividade. illiciativa e capacidade de adaptu9ao. Tal pressuposto, preconiza "como politica indutora da criuyao de emprego e renda. 0 fomcmo do que chamam de "circulo virtuoso". investimentos em educa91io b{lsica". (MACHADO. op. Cit.. p. 17). Concordando com Machado (op. cit.), esse tipo de analise se configura como linear e simpiista, pais isola os t:,tores cducacionais de outros dctenninantes ccon6micos. sociais e culturnis que nao sao levados em conla Ilas disclIssoes sabre a refonnui<lyaO do curricula escolar. e, "0 dd'ieit cdUc.lciollat n:io J.Ssim, a (mica fatar respansa\'cl e nem 0 princip."ll e:ms,1dor dos problemas dn dc.sqllalific.1c-io c do dcsemprcgo. A cstrcitCz,1 c dcsCQuilibrios do mC'rcado de trabalho te-riam muito llIois a vcr com 0 modo subordinada de inscr¢a do pais nJ. din5mie:l do c.lpit.llisma 111lll1diJ.I, 00111a t>.lddo de aculUul:uy.:ioiIl1pkmclltado C oom ;l lOgic:!ckt rcprodw;.:io d:!s desiguaicl1des SOCi3is".(M..-'\CHADO, 1998, p. 18). 21 AS modelos orienliHlos grnndes Imllsfonnac;6es neccssid:ldc n3 educ3,:lo. de formar lim COIlSUlIllelllenle pnr essa COllstanle redefini9~o as ino\';]yoes conscicnt'c, tTansfollu::Iyoes critico, posiriv;]s pautacio afinna pcla 16gica do funcionamcnto capaz em parece nao passar de ullla proposi~ao iilllil'Clda e manipulacia mcdida em que, confonne slIscilHIll lodavia todo 0 discurso do ensino, baseado 11a "cid::uHio" e gerir capitalisl'a de, sc aclaplal" prol da coletividade, pel a 16gjcH do capital. ~"lachado (op.cit), na pralica, as escolas telll nn sc capit'aiista: ·'cduC<.'\rpara a compctitividadc. nllo para 3 compcti~o entre capiml c trabalho, tn.1! par~ :t fonna~50 dn P.lrccri.J. entre trabalhador c cmpresa, alia.nya alardcad:l como indispen~\'c1 30 cnfrclltOlmcnLO <b competi""i.o intcrcapil:tlist:! e, per conseguinlc. a prescrv,:u;:.'io • dos cmpfL~os" (MACHADO, 1998, p, 22), Nesse casa, desigualdades It escola au novo nlullo, C 0 0 ensino, pennanece como um aparelha reprodutor das "0 cidadao" e redefinido como uma mercadoria que deve csmr npta para atuar de acordo com as cxigcncias que lhes sno cobradas. Para Machado. (1998). dentre essas exigencias se vClifica com frequencia do autocontrole, disposiyao par:!. a trabalha, responsnbilidade 0 discurso a favor e colaborm;:fio. Nao hit, p0l1anto, a vnloriZ<H;aodo tn.balho intelcetual e do espirito critieo. a que se configura na fragmenl'a<;ao c desvaloriza<;ao das Illobilizayoes eoletivas trabalhador. n50 eomo um ser humano com necessidades \'alor de troca que ve no tmbalho apenas Denlre relacionados as entre emprcgabilid:1de eonceitos si e, ligados coda lim surgidos do subjetivas. mus como um meio de sobreviv~ncia. nesse ce.nilrio. dois as organiz3yoes cornpetencia. e redefiniy30 De ncordo produtivas. com estfto estreilruncnte Sao Machado, cles: 0 de (op.cit.), a 22 \.'1I1pregabilidadc rL'fcre-sc as cOlldi~6es subjelivas da illtegra9~10entre os sujeil05 novns necessidndes dos mercados organiZ31(OCSprodutivas de trabalho, atllais, presslipoem difercntes trabalho. cabendo aos pr6prios tnlbalhadores cap(lcidad~s c habilidades competencia; a paltir a competencia, de lon11a mais ('specifica, forrnas de gerenciar as as a fOry3 de negociar sua for~a de t1"8onlho. suas do que as cmpresas estao d~nolllinalldo ""referc-se i.'tscondil(oes sllbjetivns do descmpenho sujeitos na realidade atllal dos processos de trabalho e 80 negociar sua propria capacidade de trabnlho, considerando defiJ1em por empregabilidade". !,; de dos poder que possuem de 0 que os empregadores (lv!ACHADO, op. cit., p. 22) Sendo l]ssim, de acordo com Machado, (1998), todos, patroes e empregados, buscam hoje reavaliar e se tntllsfonnar em lim sujeito competente, tendo C0l110eixo Il0l1cndor os parnmerros de um merc..1do transnacional, toda"i", nao se leva em cOllsidera<y3o,os difercntes falores veiculados a realidade de vida dos rrabalhadores (condic;oes s6cio-economicns e cliiturais) que os condicion3m a serelll simples open'trios, gerentes. pl'Opriet1iriosOll desempregados. o ser humano, na buscn pcla satisfal(iio de suas necessidades ampliou c c(lTldiciollOli sua capncidadc criativn ft tl'ansfOllll<l9J:0da natureza e da organiz3c;J:o social. 0 que significa que a atividade humann. em cada momento hist6rico. relacion<lse. com os interesses sociais hegem6nicos em cada sociedade. Em se trntando das organiz.1l(OeSprodutivas, stio os sells objetivos que vilo dirccionar e gerencinr 0 fazer dos seres humanos; a fonna vinvel a qual todos devem seguir para se inscrirern no proccsso de lrnbulho, e que tem como fundamento a Vj]ioriz..1<yaodo capital em deb'imento da valoriza,ao dos seres humanos. (MACHADO, op. cit). ?' _.' A 1109;10 de que 0 desenvolvimcnto edUC39JO e no conhecimento, do fUllcionamenlO porque fundamentos uma de todo modelo 0 em esse que principais: sistema. as Tal socicdades uma sociedade pOpUlayi10 educada, ((,Ill il ccntrajidnde Illideo COIllO faz com que a eduC:19fio seja vista como clemenlo faro justific:l-se. para lelll como de massa de grande amplitude consumo lim lI993). Paiva, estao assentadas. capitalislas de consulllO ou adestrada segundo nCi ccntrnl dilcrcnciado. 0 que e significa que a qualidade no cI15ino se relaciona, ale1l1 do mercado de trabalho com um mercado consumidor mais sofisticado, dem:mda produtiva pautada na produyao consumo de produtos diretamenle h·abalho e valida em larga ao cuslo ligados escala, que atendam a com tambem, <I as grandes Illas de cunho utiliz3yiio a necessidade lueros e personaliz8dos, produ~:1o, vczes capital t'em sun 16gica de acumula~ao, 0 todavia exclusivos da Illuitas espeeializado. Illas estilos de vida novos destacar, que sofisticados, de detalhes, in.iciativa, pressupoe em vigor. Nesse contexto, intJodu'rao que ao de cujos vnlor da artesmml. de conhccimcntos mercado originam-se pre~os nfio estilo Pais. a ape-nas 0 criHtividadc e conccp'rao. pressupoe nao especHkos. consumidor do para as mesmos. (PAIVA,Op.cit.). A cotllpete-neia. inerente a lodos. condicoes subordinado que, ou dell!"l'o desse e sejn, s6 nao para isso. Tal ideia discurso. compctcnte para intcgrnr-se a e dn dimll11iea como quem favorece a pennanencia a 16gica das relacocs mcrcantis estes lutam aparece se fosse nao quer. uma qualidade pois todos tem da alielHlV~o do trabalhndor politica ncolibern1. A COTlscqOencia do mcrcado de tmbalho como (mica e altcrnativ'l de re(\liza~:;10de StlllS s~,tisra~i\c~e aqtlisi~ao necessarios eloll imp0l1antcs o tfabalhador lucros pam 010 desenvolvimcnto dOl de bens materiais e simb61icos natureza humana. ent~(). pass:'!. a scr medido peln sua capncidade de produzir cmpresa. de aWnr COlli resultados especificos e prc-detenninados, a renetir e <lnalisar as cOlldi~oes materiais concretas sem da uti]jza~ao e da C':.'(plora~aod~ sua fOf~a de trabalho. 0 aspecto subjctivo do scr humane sofre constanles Jllodifica~oes em prol da adoyao dos "~'ol(),.cs mercolllis"; impulsionados. a cOlllpe119;'\0e 0 individualislllo 0 sucesso individual e a busca par ascensao mascaram os verdadeiros efeitos dessa 16gica de fWlcionamento, que e capital, trabalho pois, a ulliea maneira de garantir as recompensas proporcionar estil exatalllente 113 habilidadc que 0 sao c satisfa9ao pessoal, que 0 a logica do pode trabalhador tem em se adaptar, sem questionar as demflndas do mercado e gerar mais valor. '·0 modelo da ·'tll1pregabilidadc·· pam. a compct~ncia obcdco.:, :t lllll:t 16gic:l ori..:.'nt:lda p3.r~t J; bUs\;3 do im<.'di:uo I,; a "aloriz:l\~o d:1 oblcnc;:?io do s:uc.;sso individual. 1\1a5 cst>.: prOCCS50 contribui p:lr:1 :1iomiZJ.r pon:lIl!o. os individuos C rdlClir :\ tOI~llid:ldc sobre inicialiv:t a~iQ que COluullta (MACHADO, SCIi disl.lllciJ.IllC1110 cXIr:tpolc rcciproco, canen'l:! de bUsc.l 199~, p. 21). de pais ell'S s:io dcsc'IIcornjadO! C :;\ S(~ l110bilizar c qUC5lionc \:111 din.~;io rcl:t<;:oc.s. que 311";01:lli,,:\ de eslas limn sc yoltc llldhorin a a ql!aiqur,;r p:U"'.l lima coiCliv:\·· Dessa rOfma, entellde-se que 0 significado de qualifica9iio pam 0 tnlbalho constillli-se como lIllI processo hist6rico, associ ado organiz:t9,10 social das socicdades. A CSCOlilentre as de fonnacao itO Sll.aS modo de producno e a atribuiyoes possui a funy~10 social do sujeito. 0 que implica que. nas sociedades capitalistas, i:lS diretrizes escolares estao vinculadas ao fUl1cionamento das exigencias desse mercado de lrabalho. 1510significa, que assim como no mundo do trabalho, a escola tem se caractcrizado pela segrcgay~o, selecao, IJ1Imipula9ao. exclusao e competi~ao. "Este 25 proce~so n:sult;L 1<1lllbem. na desespecializa~a(l favor de lIllla piaslicidade I11crcado" (MIICHIIDO, adequada 1998, profissionai ;;s cOl1vcniencias dos trabalhadores, das em tT<'I1lsfol"lnayoes do p. 221. Segundo KuenzeL (2000). a reia(j:ao entre sociedade e educac:;ao, no caso do capitalismo. indica uma aproxima~ao fOljada na dinamica do mercado. Contrariando a rlln~i\o de hU1111lnizar. A edllca~~o imporlnnte proporCiOntlf 0 desenvolvimento econ6mico. assume Esse de "[ormar a tarefa e quadros" e 0 aspecto mais perverso no campo da ecluc3yao, pais as quest5es sociais e poliricas sao tTansformadas em questoes tecnicas e ndministrativas. As falhas sao apontndas como consequencias adminislT3r;HO publica, da [alta de esfor~o dos profissionais clIlliculos inadequados, sem passnr peJn quest~o da desiguaJdnde de uma rna da educ8y3o e dos riquezas e de de podcr. Em se tratando do Brasil. outro aspecto a se considerar. as corresponde especuJac;oes feitas pelo Estado, quallto ~os projeto.s educntivos. As propagandas, que coloc<tlll a edUCi\y30 como subdesenvolvimento, do que aparenta. intclccnmill1enlc fucilidade desemprego a de nguas ludibriam a popuJayao, pois E capaz. claro que. caso proveniellte para qucslionar acompanhasse di\·;sor de lima 0 problema tivessemos, cem desenvoivimento e e 0 mUlto mais complcxo por fonna~.ao critica, e pensar soluyt)es. Todavia, mesilla cento do povo leriamos se todo maior 0 povo marcha do progresso e do consum~, nno teriamos lim indice de de zcro, pois continuariamos 3mbientais, cuhumis, de preconceitos, palses Europeus. 0 entre: com problemas violencia entre OlltrOS, sociais. economicos, n excmplo de alguns 26 3.3 0 BRASIL E AS DIRETRIZES E ORIENTA<;;OES PARA A EDUCA('Ao Como jft foi colocado antelionnente, foram desenvolvidas l11uitas refonnas cducnciollai~ no I3rnsil. em especial a pm1-irdn decnda de 70, porem, os dois grnndes m:lrCOS dessas refonnns tratam-se das Leis de Diretrizes c Bnses da Educar;ao Nncional: Lei 5692171, aprovadas em agosto de 1971, a qual foi revogada pela Lei 9394/96, aprovnda em dezembro de 1996. o contexto hist6rico do Brasil, subjacellte a Lei 5692171, corresponde no inicio do de-senvolvimento industrial que, de acordo com Machado, (1989), tem 0 seu estilo pautndo par dois objetivos principais, as quais promoveram s6cio-econ6mlcas respeito EtO transfonnar;oes em quase todos os setores da sociedade bmsileira: 0 primeiro, diz esforQo no scntido de mode-mizar 0 pais. 0 que significa 0 esforQo de avanyar e aprofulldar a praduyl'la e reproduyao da aCliTnulayao capitalista; e, 0 conesponde na divis;lo J definir;ao de uma maneira especifica de participar;30 segundo, intel113cionai do trabalho, mais integrada 80 sistema de produyao eapitnlista mundial e baseada no principia da interdependellcia. Dc malleira sHeinta pode-se dizer que, segundo Mt'lchado (01'. cit). 0 governo pos 64, eriou tres condir;oes para 0 I'apido crc5cimcnto industrial do Brasil: ce.ntralizou o cxceutivo, amplion a teCTloestmtUnl e estabcleceu politico. no pais, um rigida conn'ole social e Essns foralll \,:olldi,,:(lt"~ influcn inndo flssim. a propria o de-sigun!. :\ produyao brnsilciro dH politica il1lplclllI'::I1Hh;:ic\ 0 flc,hatfllllClltO sal;]rinl. (,:orresp IId~ a lIllI processo espedfk'o brasileirn se divide (.\rodut r de bells de Ilixo tecTlol6gicos e de capitaliZt.1¥no it bitsicos rcnrg:tllizny~o dns e tl11tums de cbsst"s. t:srilo de desellvoh'imellto de- cari1ter mode-mo. par, rUlld~IlH:lltais a qual teve como UIll de seus pilarcs eConCllll1Cn. C entre d\"~..::apitnL e 5;10 infcriores flO primeir lUll SL'lor dinihnicl! OUIT!) set(lJ'. lim t" Cll.iv~ Hiveis . 0 que, tomll. 0 processo de desenvolv;mento brasileiro combinndo e de-pendente. Este setor din5.mico reccbe a maior IKlrtc d.1.S il1v('rsOcs e, pam ele criou-se. em fun,~10 d:l contmdi(,';1o entre n (;QtlC'Kntr:lr;30 de rt'nda e "" 5IlSlent-ac;5o dn. dem:lJld~, um:'!. ocm ..1.nd.l :tdiciollli a(r.n<Cs d;1 rel·strutur.lC.:io do consumo interno (tbnlHlc;3o de lilll.:\. elite conslImidoml c do apro\"Cit:atnt.'nto d:t!5 oportunidad(~ oferecid,s pclo n"ll.~rc."do iutcOl:tcion ••. 1. Ao cnpital (',str:I1l.s.~iro intcrcssn. IIflo sO .:t produ ~o, c 111013mbt.~m n comc.rcinliz..'l¥'iio. AS5im, r!lJ\(O mcrcwo intl!fIlo llu:mto 0 e.xtcmo 550 di!;putados pcbs cmpn.,"'S.:tS Illcmopoiist:15 C'str.tnscirns.lt-.IACHADO,IY~I). p. M Verifica-se. INrtatlto. atrl1yes principl1lmente. HUI1lC'lltO <In fonnnc;;.o d de processo de c.onglolllerado C nCClllra,,'f1.0 financeiros .:1(1 \":~pital. indusni;lis e- da tJ'3tlsfoon31(fio da estJlltura do sistema empresariul brasileiro. com n <1mplifty[io e a solidificilyi'io de emprt'sas lllult.iJlaejonais. E.s~a abcrturn de-pendt=-lIciIL 0 pais t'\: nOJlliCH d) Brttsil tr:IZ pilssa "'3 lesempenhar COlli till) intem<1cionai do tr:lIKtlho. 0 de entreposto industriill, entre 0 centro e os poises periferic,os", 1 76.1',77), MACHADO, <:.ollseqliencitt;i 11<1\10 papel <tCt.~lltliHyaOda l1a nO\'a di\iisito servin do COIHOPOllt de lignc;.~o 1989, 1',65. citnnd SINGER. 28 conlrok :lpcn:IS r\ ~'str-ah:l!ia d:\ ;lClllllUI.;u;:.:'iobr.:l~iklra baS\::i:t-sc. I,lrn!:>em. no d~"'S\.'tHOS ~k ll1;io-tJ,,:..obr:t. N..;sh.' s":lltido. ;l ":OIlt.;!ly~O sab.ri:!.1 n5.o i:1.Z 1)'1t1t.: do controie lIltl3cionario. nus "is;l princip.:llmcote ::i. r..:proc!tu;.:'io do c:1pital, s(;ll(ido d..: sa Ill:Hgin.:lliz.,~·50 pcb :1ll1pli:u;;'io d3 t:l.:'\:J de lucro. (M,\CHADO. dC!lcll\'OlvimcI1lQ. Assim. faz PJ.rtc - no m..:n.:nh .'. ..: Ill.-"C.:ssario - do :llual modela :l ..:"dus:io c lk: grande p:lI1C d::l. poplIb,,:io dos bcncficios do 19X9. p.6':;) Todo esse quitdro converge pam lIlIIa conligura9iio cspccifica <.lasclasses no Brasil. Parn Machado (op. cit), C lIesse contexto que 0 tccnico industl'ial signific:1do cspecflico. adquire um em cuja fonna93o, 0 aparclho cscolar atun, no sentido de ofcrecer as bases tecnicas e ideol6gicas da expallsao do capitalismo dependente. o sentido ensino tecnico e a educ8~ao brasileirn em geml passam a se organizar 110 de alender economica, as novas necessidades criadas tTansfonna~oes essas concretizadas peln trnt1sfonna9~0 com a finalidade nn base de dinamizar a ccoTlomia nn dire~iio do a\'aTl~Oda produ~ao e reprodu9ao da aCllt11ula9aOcapitalista integnlda ao capitnlismo internacional. U."lACHADO, op. cit} Dentm educacional, educa~ao desse contexto. hOllve a "necessidadc" de repensar a politica (I qual configurOll-sc como exprcssao da d0l11in89l1o burgucsa, Oll seja, a estava subordinada it produyuo capitalista, sendo esse pressuposto cOllcretizado atTaveS da Lei 5.692171. (ZOTH') A da Lei de 5691171 prollloveu inlllncras 11l1ldan~asna estrlltura e funcionamento e(illCilyaObrasileira, dcstaca-se aqui, a obrig'ltoriedadc do cllsino profissionalizante e a 3mpliayi'io do ensino de 1° grflU obrigatorio de qunn'o para oito aIlOS,como mostra o Art. 18 "0 ensino de 10 grau tenl a durayao de oito anos letivos e comprccndera. anunllllenle, pelo menQS 720 homs de arividades", ) SobufC Zolli c Mestre ell1 Edlle:l~o, As in[onmcOcs romm rctimd.as do seu nrtigo public.,do rcrcrCllcias biblio!;r;\fic.ls II:! intenlCl. Vcr 29 De a~ordo com pOI" obj(,livo gel",,1 dcscllvolvimcI11o de quaiilica<;:ao suns grau. em significa e prepnro n pane a sonclagem e de habilitnCHo ministrada potcnci:'1iid:ulcs que 0 pam 0 cxercicio de formacao de aptidoes profissional. consonancia objcl"i\'o com cenrrnl a como aind~l. no A11. Y', Olicnt3yao qual dcvcr{\ preciominar objet'ivos :10 educando proporciollar panl 0 tn:balho ObscrVilI1l0S sells referida Lei. em seu Art. 1°, "0 ensino de 1° e 2° gralls telll it ncccssarin fOl1lHH;ao tHllo-reilliz.1yilO. clemento de cOllscicnte da cidadania--. cspccifica para no 0 segundo grnu. no especial, devendo 0 clilTicuio ter entTe e iniciay.no para 0 trabulho, no ensino de 2° gnm. as necessidades do devendo mercado da cduc<tCao era atender no ensino de de fonnacao a tTabalho. as nccessidades 1° 0 ser que do mercado de tmbalho. Yerifica-sc vinculnda segundo profissionalizayao Nesse desde senrido. e 0 modelo slibordinada ao modele a pmtir (ZOTTI). da Zoni educacional capital, a concepr;ao processo no cOlllprova, que de uma rapida porque as series penneou industriaiizu<,:ao na organjzaylio econornico a estreita fOll113yHO tecnica. alienante politicu Esta educacionaL afilll1at;aO .iii se dava est:. obrigat6ria y rela 30 exislente 0 que a finalidade 8 brusileira. sendo brasileiro. tinha toda curricular finnis do 1° grau, obscrva-sc econ6mico, tecnicist.) significH de ntender e desvinculada entre que se enrase a no 2 gnlll. 0 a politica a educa<;ao. us necessidades de critica do social. Em rehl~ao :\ Lei 9394/96. perceLJe-sc que 0 contexto hist6rico politico e cconomico brasilciro corresponde ao cnpitalislllo global, e cujo seior produtlvo pautncio pelo modelo flexivel, ja discutido anterionncntc. De ncordo corn a LOB, aprovnda em t 996. n educa~50 escolor nao signitic3 uma simples Irnnsmissao de cOIl1iecimentos e illfonnay~es. E 1II1l processo amplo e fOrlll<llivo que aLJrnnge v:hios modos de formar;ao do SCI' humane: 0 trabalho. as Ill<lnifestayoes culturnis, 0 aprelldizado na escoln e lUI fnculdade. entre outros~ e, teria como maior priOlidade garanrir 0 acesso ao ensino obrignt6no, que con"esponde ao ensino fundamental de 1· a 8:1 series, a todos que vive.m no Brasil, independente de idade e, de sere-In ou nilo brasileiros. Quanto aos demais luveis de ensino. estes scrao priorizados depois de eoneretizado 0 eosino fundamental. Com rela~ao ao ensino basi co, que e0 objeto da nossa pesquisa, cste passa a ser constituido pela educ3c;do infantjl, ensino fundamental e ensino medio; e tem a filllllidade de fomeeer uma fOl1nac;iioCOIllUIIIindispens{tvel ao cidadao. De acordo com a Lei 9394/96 educando, em seu Ali. 22 ".A, educ3c;ao LJflsicatem por f"inalidade desenvolver asscgurar-I.he a fonllac;fio COlTIum indispenstivel para 0 exercicio 0 da cidndania e fomeccr-Ihes meios para progrcdir no lrnbnlho c em csnldos posteriores·'. Para a educac;iio infantil, a Lei estabelece que est:"! cOll1preende a primcira etupa da educayao bftsica e. e um complemcllto da a~iio da familia e da comunidadc. devendo ser desenvolvidn em creches pam criall~as de ate In:s nnos de idade e em prceseolas pam criany..1sde quatTo a seis anos. Com essa detennina~lio, as instituiyoes que exercem suas atividndes de fonna nssistencialista. priori7..• 1ndo a guarda cia crianc;a. devem agora se COllverter em locais de educa~ilo para estes. 31 De acordo com a LOB de 1996, Art. 32, () ell sino rundallh.'l1Ial devt" leI" <I duray:1o minima de oito 3n05 e deve possibilitar aD educando, a fOrlnayi'lo basica do cidadfio mcdialHe os seguintes objetivos: - u dcsclll'oh'imcmu da co/xlc:idade bClskos 0 pleno dumillio - a c()lIIpreeJls£lu lecll%Kla, das de do lei/lira. aprcJlc/er. tellc/o COIl/O llleiOS da 1..'.\Crilae do ca/clf/o: du ofllhit'111t' 1I0IIII'(d, social, do sis/elf/a politico. da [JNes e dos ,'aforcs em (jIlL' sc jill1dolllcJllo a .weirdodc: - () descltvoh'ime1l/o da capacidode de aprcndi=agem, tenc/o em \'i5la a aqui$it;iiO de cOI1/recimenlos e habilidades e a jOl'marao de a/iludes c WI/ores; - () /ol'wlccime1110 J11Im011G e nos de IOlerdncia "Incllln,\' de /amilia, dos lac.:os de solidariee/ode reciproca em que sc aSSC111aa I'ida social. No Al1igo 35, nas disposicoes que tratmn que este teni niveis do ensino medio, fica estabelecido durac;:lo de n'cs aTlOS e consolidanl a ideia de continuidnde entre os n'es de ensino, a pmtir dos seguintes objetivos: - a cOl1sulida~-iiu e u apro!ulI£lamemu (JIIsil1ojimc/clI1li'l1lal. poss;/Jilitam/o - a prr!I)('II'C1~'ao h(isica para para cOlllill1l0r flcxihilidadc posferiol'cs: aprl'ndcl1do, a norQ.'i (1 (J dus cUIlJII:cimcJllus prosseguimC!11I0 Imba/flu de modo a e a cidw/aJlia SlT adquirit!os 110 de ('slIIdos; do ('duCUlldo, capa:: de sc aelapwl' COI11 cOlldi(,'(Jcs de ocupary'uo ou apel!eiry'oClmel1l0 32 do - () oprilluJ}'(fIl/(,Jlf() .I0/"lIIm;'t1O elten (' pCllsonu:wo - a da a 1111111011£1, illc/flim/o aU/fl11011l1C1 il11c/ecllIal do c CI';II(,O; dos ji/lufamellfos cOll1prc:ellsih, PI'OCl'.H(lS COIIIO pcs.W(/ edlll:mf(lo dcsclIl'o/l'imCIIIO 0 prut/llfh'us. r('faciuJ1L/lldo ciel1l(lh:o-recllOlOgicos a ftJol'ia COill LI pHlfico, do.\" 110 cllsino ele cada disci/llillO, Quanto [IS orientnc;oes pam. escolar deve estar relacionada e 2°). A pes son 0 nao se restringe processo inerente a vida a a Lei 9394/96, declara que seu desenvolvimento, o·.balho. Nesse senlido, concord'lIdo trabalho trabalho 3. educ3yfio mundo do trabalho e it vida em sociedade (Art. to, § 30 educada para 0 para a cidadania e para 0 com as palnvms de Colombo (2004), • palav,.. noyao de emprcgo!remunera.yao. do scr humano, que deve proporcionar mas 0 configura-se como desenvolvimento de SUilS potcncialidades, el~va~ao n<1qunlidade de vida. prnzer c condi~6es para alcatwar dignidade e it conquistar a cidndania. A LOB de 1996 destnca ainda como importHlltes pam fOrlna<;l1o do alullo a educaclio tecllol6gic3, a compreensiio do significado d<:lciencia e das altes, lingua portugucsa, (2004. pA2). 0 sejn preparada 0 0 ellsino da cxcrcicio da cidadania, entre outros. De acordo com Colombo, AI1.36. § 4' da Lei 9394/96, oriellia lambcm e hnbilitada para 0 110 sell lido de que"o alullo trabnlho nas escolas de ensino media ou em coopera~:1o com instituicoes e.specializadas'· I~ valida ressaitar, quc- existe primeiro diz rcspeilo .j diferenya de significados entTe os tennos: 0 consciencia de cidadania. e ;',capacidade intelectual, din.lmica e criticfI de :Hunr e (resccr nn Ilh:'I\:fHln de trabalho: 0 segundo refere-sc .1 aquisift,.i de Clllldi lI~s reo.:.nica.spnr.-! aluar 110 IllcrcndQ dt trabalho. (C' LOI\'lBO. p. CIt.) IltT:1prop(1sta ministt"ri:li que, fOlllece QJ'iclltll.~(5espaTti n educacfio lnasileira e pre\ ~ 0 estabelecilllellt educnnJo:,. de cOlllpetc~:llcins n st"J'em desellvolvidas \.'orrcsp0Ilde pllhlicac;~h) tlcorrl:'lI respectivnlllentr, ~1O:'l pel e Curricuian.."s Nacionais 1998, de: 1:1 ~l -l:l series. OU e com as peN's. cujtt de 5"' a g.' s&ries. Ministelio dn EducaQ 0 e do Despolio (ME ). Segundo illfonnac;:oes um3 propost8 ministerial ensino fundmnental IJarallletros de 1997 1I0S HIIOS junto presentes nos pr6prios que visH a constrw;ao brnsileiro. ale-Ill fonllulfHI"ao de sellS curriculos, documentos. estes cOlTeSpondeTTl de umR base comWll nncional para 0 de servir COIllO OlientaCHO pam as escolas s quais deverinm. viabilizar UtllB fonnayao 113 voltada part! (l ('xercicio da cidadania democniticn. levRndo em ol1sidernylio a compreensao e· n espei..;ificidade das rcalidades ns quais ele se destinaria. Todavia, segundo Teixeira (1999). qualqutr tentmivn de enquadrmnento p05tO$ pelQs PC'N's mais resulmria fltl e.lnborn9llo de projetos pedagogicos dos curr1c.ulos eSt'olares nos padr5es illlpilmtac;fi. de um adequados n clIITiculo realidade. e nncional. do que na as expectntivas das ('scoJa~. Dt.' ut'ordo rom os PC'N·s. 0 objdivo brnsilciro doculllt.'ntos dev~ prom ver aos educ8ndo.s e maior que 0 ensino n11ld:unent,li a fi nllH~aO do cidad~o. Para isso, os apontam, em cada area de conhe .imento, contdldos e c Il1pet~ncias qllt" devem ser adquiridos pclos alullos. Nesse sel1tido~a leitura desses objctivos configurase como essenciaL visto ser () ensino fundamental a {mien lTlodalidade. esscncialrncnte. obrigat6ria a 5er oferecida il popllln9~o. 3-1 Resgatand cnsillo unitnrio. com !i rela~~a('l 110 qual 1.1 L.D.B. fI educaC;;lio a mesmu OtZ Outro <lspecto que justifica pela:> peN"s popllla~;io do ellsin a ac\ rato corn:'sponde a priorizar;:no ou l1lodaJidadcs preconiz8 a em uma 0 de maior constante a ret as subjacente aponta a irl1lc.ionalidade pant aqueles para que 0 cxercicio nos complC'1\1entado (KUENZER. Outro segundo das eTll por Kuenzel' cuja conclusJ:o par isso 0 configura-se como tecllologias pressupoe novas edllca~ao dos a('ad~IlIica A pesquisa e prolon.gada resultados. sHa a mai rin e nao IHtSCf"1llcompl'tentes intelectuais ( ... ). Para fundnmcllttlL p:1drno minima :ltu3is niveis de qU3lifi 'uvao cxigido estes, pnra parti dt' ipar cicntffil;.;o desC-!lvohimento profhsimHli 0 Illais cuna dura fio ndequado seria cia vida s(lcial e e teclloiog,ico, C' baixo rust "p. cit.) aspecto obse.l'vndo C()tTcsponde :) scmelhaTlyu oriundo do inycstirnentu StuS de atividades ofereecr educ3yaO produti\"<1 segundo nossn pelo Banco extinc;ao de postas e Il111da.n~a do prUadif,'11Ul lecnico para a tecnol6gico. ainoa dn mo economico. prnzo. long propostos em detrimento pelo pr6prio Banco .Mulldial. f011113<;110 PI' fissional. itT3cianal, ja que a din:unismo de lllaioria a e respaJdada, Tal orientayao ideia de ser a nivel fundamental investimcnto de do ensino fU1Idamentai de ensino. 2000) por lIma pesquisa encomenda a condic;c1o s()ciais pr0duti\·a~. 0 que t: preconizndo tel" acC'sso apt'IIAs H c~se !livel de ensino. Olltros niveis de importuIlc.ia dn lei lura dos objetivos fund:ulltnt:il Mundial, que recomenda rC!:lc;t'les Ilwdelo \Jill como con1'i.gurn-se brisica continuidnde de;:f('l11l1:tr;no pam a participa~::1o cida(hinas n ~l11:"a(l novas entre tccnologias a partir dos objetivos as competC!Tlcias de produ~ao, refcrendadas os quais propostos pcJos peN's pOl' estes e. 0 disclIrsQ csperam que os n vos Ir;.,b"lh"dores Cri:lli\"id;lde, ;,C'jalll •.. :"paz~s IllUltirllllCillllai~, de Ii lar (I,m siw;h;oe.:' illcsperad:1s dinmnislIIo. ("spirito dC'.C 0pera,i10 e respeilo, De mallei!"a PCN'~ :1p('lnt:nll que os educ::mdo. ('spirito <I~ solid:lriedade Cl)llt~xtos sociais ~ colll ~f'ja11l .npaz('s sitlHI\,{"\e-Simpre\'isi\'~is EssE'S aSPe\.'tos cnfatizalll semelhante. de re-spt'ilar 0 dift'Tenle, :itl.lem com :.tIe-IIIde sel'elll capazes e cOlltian~a. (,.'(\111 de- :ItUlIl" eTll diferelltes pnssi\'~iS! de 01.'01'1'('1'('111 It c tidi:H1o. a lI("cC'!':siehhk dtt kilur;, integral <Ius I.)ujdivos p"orostos rolos peN's. Objetivos Gerais de Hist6rin pam 0 en sino fundamental: • idc"'~licar 0 pr6prio grllpo de COII\'l\';O com es/ab€:/l't.·(!Jl/ - orKtll1i=nr pcrmilom Oll/ro,') /(,I11I)OS <! Icnlllc lti,wtil'ico-CII/IIII,(li,\' ;ml'/1Ins Icmpo, de muda t1 /orl1ll1lnr as rdt:I~'iJl's que c1S/}(1'os; l'elwrlOl'ins (I/j:!IIIIS If) "nlizar IJ lIIuna explico('(jcs IIti!S qll.' dt" 111I1IIiplicir.klri(! pfTra oJ '1I111(ISfJlI~! ••• /(JC!s du presel1l(~ (' no /1f1<;sat!o: • cOli/weer e r<:'speilar () modo tit: l'it/n sm.:illis, em di\\'/'SOJ lempos (,1f/lUrais, st!I11I!IIUIllt; - l" 'oJ1(jmi 'IS, 1 olili IIII1t/flll\,(l:) nu H'i:tnl1ll!s flO tl!mpfJ qllc,\'liollor probl<':l1ws ,,'''poros. '(IS t! 1[/(Jf'eJ1t~~s;.impl1s em SIIG. l1If1l1[{f!slf1(fi •. :s ,to('i(Jfs, r(!('nl1h,~(,o:Jl1d() .IS (! rI[f~'rt'n 'os ~'ItII'l1 de,\: rec:onhl!t.:i.·/, t! P'VStwtes 110SilO I'atlid"t/c - l$ tit! SU(I e (! fit) I ~n"nJ1(;lIcias 110S,·/t'I.'nd IS JWIIWIf<lS, t' l,'(llmfl1id('lt/~s, p,.,;xim IS t','1}(1{:'o: re llit/nt/c, rr!.fletim/o elll nlltraj' idellJijicoJt(lu ,\'Ohrt~ a/';III11(IS cll' OJI{III1S .'illas dc sells possin;is ill. (i(lIcff/IJois t' (llxnni:n(lks d.~j1 'sqllisn (' tk prodll~.'tln IIfili:::;.11' IIh;lrJr!n.'i lti:wJri,'(J, elJl/let/ftlu ('Ycri/n,', da Sth::;ed(u/,' l:h"il; coh'lil'ns np/vffr/rmdu fI h:,. dl.! I{'XIOS It! rt:~/SI"US dtrerCIlfC1s iC(JJJ(j~l'dfic:(}.'" smwrns: IIl'all'illl<j"ifJ \'olori::ol' N!N)J1hc't.'I!J1t/n-o ,\OCitKfdfllm/e C(JIIIIJ 11111dircilo dc: fOl'loJf!cimel11o 11m elel11f!I1LO r('spei{(fl' (j di\'ers((/mk, e i"I"-irlIlG.\' do.\' /lOFOS e COIIIO ria r/(!JJ1()crac:ia. FONTE: Pnrttll\~tros Curncul3re;s Nacionais de Hist6ria. Objetivos Gt'mis - de Ge-o J1'a(ja pam ('of/he '1tJ' do /um.'iol1{lJ1U'1I10 IeI' (I C:OIII[J/'{'C'JI do pl'm/lI(aO idl!lII!!ic'lIl' u popel rIas (;111 dO/'KIi.\·tlJ;cl1l ri(/i!rc!l1fes qllc propllsiliv(/ e 1't:ftlil'(ll1flS qlf(:SI0~S t:'f",prt!t!lfdf!1' I~rtiflc()s (i l!s11Ir/a./os crmlpr,'cmia direilOS eSj ar.:iulidnr/e polilicos, em SilOS os GrolU.,'Vs ,\'uo em sor-iet/a.!) ''''If} sUClot'Jlllbiellltlis l~ de modn c COlIsll'lll.;iw C' /('1J1f1os, poxxihilifcm no d,: 1t silas modo pnrlicil (I fl{'iio IOC.'tli.l': ft'I11PfJIY1lidm!t~ rl s f~'1I6m('fllu\' dimim;tos quI.! 0," Im'l/lOrios Irall.~lorl11ar;(Jes socioclIlllIrai!i reJa(:(Je,f, Q t' ~'!do JUKur eS[Xl<'OS re/l':l'el1ciais g(! em soc:iedoti{,s (.'fJl/sfrllir - gcogrl1/ico csparo em ,suas IIJliliipJns I1fllurc:a lal'ii(JrifJ, do c' (I\'olial' (IS oc,:iJes rlas "omens co""~'qljt>/ldas - cllsino fundamcntal: nrgnm:nr 70 t7 c inlprtlr;!}es: HaS cOlldi('oe,\' lecl1icos de \'ir!o, t)S e teclw/tJj!ic(}s slio cOllqllislas dt!('orrl'/II£'s e as de 37 ('OI!/liIIJS " (/t' 'lilt' ainla.wJII )/Y/fJ.\ IIS/~/hdd(fs por Intlns uS se/\'S t!c1I1ocrmi:n-l,s; c()I1Il(~c<~re saber 1;~'(Jf!./Y~/i(1 pora lIlili::or r:f)IIIJlft'~Jt1dt'r re/rrr;l}{'s. prohlfJlI1Gs {t lJ e.\'pt1f;u. de il{formoc;lfo, fOllles e relacioJ1ar d({el'eJ/ll!.'i snber (1} oi.\'O[!lJIII, (J do lel'l'i(,irifl ('(mtrndi(1Jes; - /a= r leitums de imagt!l1s, tl d(kre/Jles tic pc,Hjl/i:w procedil1ll'lIfUS dado.\' c de de modo a imerprelar, sabre! 0 espar;o iJ!/hrmar,;iJ&s de dm:lII11(:l1to.'i Gllalisar }!('ow'(?fic-o f! (IS pai."oj!.ells; ulili::ar ;I!f0rl11tlf.;'(ies (; a lingungem reprcs(:l1/nr tnrfogr6/ica (!.spacialidodt! a para do.\' Obff!r ICllvll1('/I0S J,:t'()J,!r4fkos: \'(1/0,.;::or () sociodirersidadc', illrih'ftillos F NTE: P:lI"fillldI'O~ como r<!collhec'el1do-o C 11111 e/rl1WII/o CurriClilaft,;. soc; )(:ullllrfl! pmrim61110 n:u-ioll:ti.s de ril' fnl'1n/c~ /fIJI dir('ifo dos pOl'OS e 'ill1(!J1I(J do (/PIlI(Jcrncin. Goor"'fi:l Objetivos Gerais de Ciencias Naturnis para 0 t'nsino fUlldmnelltni - C'ompreclld(!1' n I1(1/Urt':(1 como ,n::r JWI11l1l10 parte J11Ul1rio em que "h'e; illlegrollle c ifill agel1h' lodo ,/illcimfC(), sellr/o () de frf1n.~rO,.m(l(;iJcs do dl! ICCIIO/f)f/(1 t'FfJ/If<-'(lfJ - I' rIlles/tin, proh/()fJld,\ I'IICI;.\' tI (I/ol·w/do diaJ;II()Slit:(I)' /"k/I'lir pnilic(I "'II r!c,'il'm'ohido.'i illYI.' l' l'l1/ .\1/.1 materia, equilibria e \"ida; porn rl('., f) fl'ol para ompret!l1dcl' ('ompl'f!emft'l' Ih!Cl~,;;sidarle\ hasicus, Ntfllfl\/i«, l' {IntI/tIl"" n:'isoci(lf/os l'spa{'o, obs~n'(I{.'tjes. co/cia, (J sistemtl, tempo £-.l.'p(~"imellf(fr;;'j(!s. orgal1l=(J~'i1o, C()11I1fJll(,f1~,tin (' e II!/ormnr;o('s: nlJul (f ('11/J!,rufJo, Sl!II/(J ("{IIISlrII{,t.lO a sm,dl' den:: .\"(.',.pmmol"ido fle/t) l/{'cl'JStiril).)" dos ('iJlldw ciclllijir:os /eilllra.'i, disc1fs.wio df:!.frlfos C()opcrtl/hvl pora S(I/lfpJeS PI'O{J()I' l'/el1h'III()( frOl1s/ormor;(io, l'(llIlbillflf' w';or;=((,. eM t.' I.'ol/cello.\". prrKl',/iIllCnfW' ('ol1ccitus ellagi(1, regisfros, - cit' no npn.:llr/;::.ndo e,..,·co/nl': saher lflili::'l1l' - Ifo Jlllllldf) hi,,'!()ricn; ,f(Jf'lfm/ar snb~r d(' "Un. l'oJ1di~'jjl!"" t1 cnpn::. bt!m (IrGn C,.if;C(ll' rio c.:cmhf;"C;lIIenlo; C{)/l'fil'(f COil/I) de ;J1d;\'iduo/ (. ('011111111f/U(! artl" cole/h-a; /(!(,I1(J/oJ!ia comu 1I11111tl11nS, dislillgllilJdf.J d(1q/(e/~s prejuditictiS no Illt.';o par't I/VI'· e(juilihrifJ no hnmel1l. FONTE: P~r.1tnctros Curri..:ubri;'~ N~ciotl~is de Ci~nci;t$ N:ltumis. Objelivos Gerais de Artes para 0 en sino fill1daTl1ellt~11 1.·(I!To![ d(l Sffprtr JS 11(1IIU'('=" C t'.'}U\,SS{/1' snhl'l' " Ill/sal tit.' mlllf"~ p.'I'.,<'/u;iio, L'O//1//I1; •• '(Ir-SC /W"S(lO/ t' tm n ill1rrgillt1{'ito, n ,'III ill'/es IIIrllllt!lIt/n 1I1IIt! ~.I"'h:u/aJ1df) •• ,,,!t'/il'd, 11 s<'Jlsihi/;d(1</,' </Iw(.'tW, 1I e " n~/h!..rtirJ (/11re(J/;::£1r e.!i'uir prrJ(//(~·iie.~·arlisticas: l'o1riudo' ~irl.jS (Arll''\" I-';,/loi •• , nUl/ra, t:1II e I!x/J<'rhn(!nltll1t/o-t1S edt/lear artistic.'a limo nbrig(lll111 COll1jJl'(·cmlt.:r - (J uli/;:;n-/ns nos ~ Ie PN.ICf!(/;1I1f!11I0.s saL er idt:nli}lcnr lias dil'{'rsl.1s 1I1r/n a ('xislJlI Oh.H!ITnr (1.\ nrglll11elllt1nr/n If}lllpn:e11l/a rcslIlwdu.\" do a I'espeilnm/u (1 do IIns parlrlies Imll/em n(1/lIl'tI/, oniSliens (' a l1.'alidrlde Colli dp mnt/r'J st!lIsirt!l; e sah..:/' idt:miJicar frobn/ho 1VSfJi!ifrlm/o e do lIf1in:rso ia tit! d[f":l'em;f1s 'jJI"(!ciom/o ([I'll! so/ur;Ol''\": ,'ulllll'eel/do ullllrnl fJ (' GrIes cnlll(j lolO ltisl6rico (:If/lura" rl'l(/t;(jt~S (,Illre (~ t's1hh'", tins coleKtls, !In lh..frClfrs(J dl! cria<:t10 qll" d.'mnis do patrim6J1lo os hll!lfl(/ic 1/10do n de (mlocoJ?liaf1~'a COlli a prod1lf;(Ya e cl)fllu:cimt1l1lv fI1ultiplicidade 1 CUlllftxtlltlli::o(/o (milt) /'C/(I(;"O pt1s.mn/ prorillt.;iio e propria tic pe.,.,w(lis; Irabalho.\" - cnIlIWC~lId(1-i7S Hlisi •. :a: 'l'eflll'o). orfisla. aspeclOs cia fUl1{:lIo rf!coflh('cf!ltdo, e do.\" em sua I elo on;s/o: pl'J".:n,.nd tJ .0 HI/.\"en!' .\"oh('" i"j(,,.mo{_'(JI.1S,wnr.:. or"tmi:;ar n (lr/(' ~:m COli/om ,:om lIni,\'/ns, dflr.:lll1h~I1fOS, tlt'~r\'US !lOS espm.;os tio I!s("Q/n ~ golerim', (milSi'll.\", rideolt!r.:os, dos prot/wos 110hislurin IVI·i.•.. /IS, jOl'lltlis. ril' nlllllrn, '{'nff'OS cillt!maleCG.'ij. l'oriec/adlJ p"~selll('s FONTE: P:uiulIctn)s clt~/(/rli\"'(Js, ./11/'(/ bibJio/('c(ls, rt!conhecendo arlislicos tins d{/i!rel1lf!s i/uslrC1!;ik,( C frmofecas, t'ompn- 'l1dl!JJfo II cOl1cepqiJes It eSlclicas e ell/ios, cullllras urric.ul3res N.:lcionais de Artc::i. OlJjetivos Gernis. de Lingua POitug.lIcsa para 0 ensino ti.l1ldamental. - {'.ljl(lIIthr /J ulili:(1-!o aSSUllllr a p e prud/l:;r 'J/l7ITtl uli!i:nl' d[{e/v}JI(!S l'oriedae Iil1gi;ist;cxl As /illgu(lgel1l ('m illslrillcins t'.fic 1('1f1 CIII ins/til1cins nos ohjNiFf) .. Itt"!! los dn usn cum Sit {1l'rJpnlttll lex/()s !! aos r..'irclIlIsltim.'ias do (! urms como mi',muio,' Iralar/os; os lIIa;s jnl'lJlnis ,wcill/mel1ft', sillf(lftJO rll'adm 'IS, sabeu(/o 111l11() r gisl},()s, iJlclush'l! \'olori:.at!a pllblh: ,w/Jellc/o cOll1unicafiro tin adequ(it./~ qut' jXll'liciplll1l: - cOl1ltecel' P l't'speiltll' pOr/uglles jltlado; os diJerl!1I1es wll'jt!dndr!s Iillg0isliCOS do ~I ,•.. Ii'mom quem t:()rrt!Jamenh' (f~IS !'ll1l1It/OS ai(u/(,s psI 'Ocn. ,;;f!lIrin llfili::ar sabel/do ..•. ncifll. d~: illft'J1(,rJt.!s ans rl~cnrr('1' como COlllO proc'e.der para fa acesso, cOJllit/as orgoni::ar a nos ff!xrns: IiIlJ(lIaKf'1Il pl'ssoais, SC'Jllilllf:'lI1()s, de ./rui(,ciu escl'ilOs elll 0,.;1/1/(10." para SlJllriO c.xpcrifmcins, tlc'olher, ;lIu:rprc.!!w' I! de aprcndi=ngem, ('ompreclldel' i it?J1f{fh:ol' elaborar rOleiros: liD/as: pani,. de tree/ms da )'oler-st! IIIf11.:rioi.\· inSlrumellfO fr.r=(~1'IVSlmlOS, indices, t1squcmG.\', },f.'I(J~'(1cs ~ po ••. \i!Ji!idmk IiIC/'o!lIra de m.:t'S,\f) obj('fi\'vs: de i1{formm;oi!s coerellles pe/n a linguagcm relel'fl1lles: - as /bnlt~ d~' iJ!/hl'l11f1('(ilJ, \'ia tie tVlll{J CfJpnZe,\' .fim~:fjo de dijerentf!s OJ "!f;~l'il1r1r) t' os proc/u::: l'a/ol'i::or (/ It!iflfl'CI IIsn de parljc',/mrfirl sill1n{,(k" tlU~/\'J1It!S t'l1/ iI11t'lyu'(ufTlldn-fJ.\" c· ft1::er as/welos c'ompol' Il:!xlns dt~ d?l "":11((,,5/vlllc.s; f'le: fllf'/lwf'or cap ::I!S irlf=in,;,' {1 qUcllit/odt' de de ,was l~)'PI'(·s.\'a,. (! rlJ ;11;t1('s, hem como sell~' de consider,,!' os tit)S ultlm,", c()JIlrapuJU/o- f/If{mr/o 1J(!t.'t'ss6rio: usn}' rejlexlio sohre n lingua poro is,\,() dfllil1J:{uogcm l',:rptmdilvl11 c a (;(lpllcidarit' (IS possihilidnd.','i de (mtili,"i~' crilicn: dt: - e mwlisar cUlrhccer lIe/cllln os US().'> do finKI/o crilic(lI/f<!I1Ii! de daul.!, I'olor..:',\' (" pro:crmccilos cll! crw/o, COllin g(;"ero (/11 Cluio. FONTE: Parametros Curriculares N:ecioll:eis~ Ungu;\ Portu~u~s:e. Objclivos Gt'rais - de tvlatcllHltica ldt.'If'{fkar c 'ran.rjormar comprccl1der carater para 0 clisino dl:: jugu - Fa::er isso dL' 0 !'iSla do ol'galli=or de cOl1lhinolririo, L' u.s/abelecer indll~'1)o, (J para x,-,olllctrico, pl'Ohahi/!slicoj: iI,forf11a~'vf.!s relcl'allles, sahellc/o ,'alidor para eslra/(;gias dc rociocinio i11lui~'ii(), c pmccdimclll(},\' il1slrtll1H~J1Ios lecllo/6gicos e crilic(llJlC!nte: dc:scl1vo/Fcndo /orma,\' conccilOs qUGlllitatil'os wpeclOs f.:ollhccil11<!l1/o c produ:ir e (f\'olia·/as C0ll10 dcdur;f1o. ufili::anc/o U do capacidade I1lC1lemotic:o (ol'ill1le(ico, Reso/l'f!l' Siflfm;(}C.'i-proh/ellw, r('su/rados, do Malemciliea, desenvo/llimellfo a/g..:i"'ic(), cSfol;stico, imcrprt'ln-las e pcrce/Jcr () voIla de rda'J'cio.!s ('1111'<: cit's, IIlili:al1do poss!re/ () ccmliecimel1lo .'ie/eeionar, SilO caracleristico si.\'/f..'moticos do POflto mill/(!ro melrico, a pmhlcmas; OhSCITG{'i)CS qllalilafil'os maio/' 0 11luudo ('01110 meios porn eSlil11l1la u il11eresse, 0 cliriosidade, de im:esligO<,:do e para resoh'cr /l/O/cmatie()s inleleclual, COl1l0 asp(~c:1u qlle espirifo fundlHllelllal: as cOlfhl!cil1lcn{os di-\jJofl;veis: ana/agio, e c prncessa,\', cslimatil'a, mOfcmcilico.'i, t: bem comu - ('OIlIlIlIiCII,.-S(' r(~prl'St'lIIar IIIl1f('JI/{JlicClllh!lIIe, arJ.:"111('l1Inr sohrc oral Hs(ahe/cn"r t' COI1l prcClsan jo::ellc/o IISO ellfrc: rda~'ul.'s e do /il1guagt!111 eta e c.lt/i.treflles f1IUII.!IIUilit"as: relm!SeJllj/~'(it's campos .'OliOS cm~jcclllras eSlahe/eo.:ndo e descren!r, .\'<..:1(1, ",,:slI/lOdo~ apr":sl.'lIIar t' nil c(Jllt'.ri'Jes esses "J/lre elltre lema.\' lelllos 1II00I!JlI(;/il'QS de dU~I"l'III":s e cOJ1hecil1lcllI()s de outras tll'l.!(Js curricu/orcs; - Senlir-sf! seguro conhecimento.') pCJ:o;e\'(!mllro /mcragir troba/hando da propria mOlemcilicOl", 110 busca de C0111 seils capacidade desel1vo/l'cndo 0 aUlu-(!~/ima e a de forma pares co/dil'amCllle 110 disclfsslio pcm'or FONTE: Pammctros das co/ega.') 110 busea de ifill asslflilos, (! Curricubrt:S Nacionais Objetivos Gerais de Edu~flt;:aoFisica - parlicipm" oprelldcllc/o coopcrmivoll1emt!, de so/tu;iJes para C()IlSellSlIais respeilal1d() () 11/0/0 all d,~ COlli ell's" de MaICI11;"llic:l" 110 ensino fund;.unental de aliridade"\" cquilibradm" e cOJ1slmlivos rcspcilOlldo COIlSlrllir sO/IfCr"ties; problemas propos,o.\", h/elll(jiccmc/() CllP"CIOS mi() de coraclcrislh:as corporais, com eslahclecf!lIdo as oll1ros, ji.oiica.'1 e re/a~"iJes recollluH:('J/do de c/cJel1lpen/1O (! de ,¥ji -1-1 pr(;,w/tJ " dos fllflros, St~1II IYssonis, /ish-as, ,,('xuni\' - mi(lfOl' elll - tit' miflltks •. '(mll"t"t'l", l'n/on::nr, fl'spo!illl' 1JImlij;'s/(rr;ocs rlr! cU/llira percebclld(J-os como rf:curso recCJlIlJet.'er-sl' como t~ repuciiQm/o Cjlw!cjlwr tk,~lh'ltlr da plura/idmle COl'pnrnl {/n Br(lsil \' do dl' mill/do, roliosos para (l integra{:iio cl1ln: sociaL\'; ;we;;rmtte· cleml'Jllo fir/orondo h6M/os s(writll'eis nlil'inar/es ('Olpflrni.\", I'I?/ociol1(lIIdo-os propria .ttl/Ide c tit! (;oror:/(!rislil.'os rlignidndc (' solidarh'tinrie cspVr'Il'Ds. r.: PI]SSOG.ii e enfre d{/errJl1le.s grllpos - "or sncinis: Oil I'(!.'i/>eil() /1l11ll1n, hl'licos silfltJ(,(jc:s disCI'Imil/al' rl'C'lIpel'm;l10, dv ambiente., cr/iml!mo{:do higili/W, dt1 snbri! n com 0'" r:,feifos IIImlUlenrt10 It e melhorio cia .vllid(' ellie/ira: sU/lfdfJl1ol' pl'ub/el1lt1s Ivgulmu/o COIlIi!x(os, un" c01J1pn(iFr..J fllhJI:fd{'(JOJIIl'lIf() - fie (' dos(mri(1 cmporl1/ () c:,~:tr)l'~' ') (I d~ dt/:':relfles elll 11m IIII'd cnnsiri<!r{:mdn ,/(·.,"c!I\'oh'imelflo pe"sl!\'{~rallr{l (!1II tli}s I't:/!,ulcll'itimk L' qlll.! (1 'mnpc:((;ncias \~ t!(!\\'/II modo sf1/{(/til'c/ e equiUbrada: I'ccollliecer proc.'cs.w,'i ordr!111 as possihilidar/i.,s, /.: c'OI]JlJrail' de('ol'/'r!m ntvrrl!l' d~ cnndi fies d(' Ira/mil/() qlle ('nmprome(rtl1l (h~ G'reSCimtmlO e de r./esl.!!I\'()h'illlelffo, os 1/(10 (IS m:cilmuln !')lIlYI S; J!t'/11 pora .••.r,hint/h:uHrln os (mIn} clJ}l./i(,'ih's d~ vida dignm.; cfllllu.!{'(!r eSIJ/ica corporal tomprf!i'l1<iemlo - mi(lia qth.: ('xiSlem slIn t! r!\';rolldo promOl"er cnmo ('I'ilifameJTle bem como alil'idad(;s 111110l1ef.'€ssidnde (! (IS imcf:feril' clfltllf'a hii.'iicn da Ie, fwlc::: l' soda;s, I!l1I (Jilt· St./{J 1H:ltirrJ(:Is el!I'ulgmlriS e.\pary'o de: .formf1 110 IeeeI'. de! I pr..!col1cC'iIO: rei'Vindicar locais corporals .will <i{li'rC:I1f('s grupos {'} C(}IISlIIlIiSIJIO (J 0 con}uu.'er, orgalti=ar alllol10mG, J1VS de dt!lllro da illser(,iI ollo/i.-mllt/,} prfl,/lI::ic!us, peln de / driks nll'C'l'sirinle a .ra!/' humall(") adequados para 1'C('ol1ht'c(!l1r/u-as (! lUll dirt!ito dn ('itindlio. FONTE: P:uiimdros Curricubn."'S N:tti nais de EdlJct\~!io Fiik~ A simples leitul1t dos objeliv s recomellclndos CQllciuir. que- se caso eles tl1ssem renlmcnte concretizados, que aconte c em llossas cs(',olas, 0 efelt capazes de pensar e agir sabre C nstru~a 0 pr ptlos it peN's. leva-nos a pal1ir da prittica l~rlU ntiya seria marayilhoso, pois terinl110s cclucando5 ,esso his1' rico hrasileiro: <ltll~lr CulllO ci<iCldiioslUI d~ umn dell1oc.rnciu politira pruticipativa: e, <10meslllO tempo, responde-rem posilinllllt'nte. frente as cxigc.llcia~ de (lHaliiicH¥!10 requelidn pdas novas O1'gal1iln~oes prodlltiva~. 3.-1 A pRAnCA BRASILElRAS QUE AINDA PREVALECE NAS ESCOLAS Pam Freire. (1987). ;'l.eduC':l\,il(l fOllna1. •. :arao.:kri::=ticadRs ('5C las brnsileiras. norteada por Llm3 concep"no car~ter nanudor hanc,iria. As reln<;ocs educ(ldoJ"-educandos posstlem ~ UIll e dissCltntivo, 0 quc- significl1 qut' 0 pr(lCCSSO de t"1l5inC'l-:lprendizagelll desenvol\'c-se mediante a nRnar;ao de cQnteu los que. tom~ l·QIlseqiicllcia. tcndclll a petrificar-!lc. Nt'sst? senti do. dl'" acordo cam Freire. carncleristicas destl1 (·dllcit~i'l:odissI':11Jldora ~ a '-'sonorid,ldt:" trnnsfolllladora". saber e visto p. 571 {l987. ""lima tlas d!l pl-llavra e nao sua for n como lIma donc;:Aodos que se jul am sabins nos que acreditmn nao sabcrem nada. Ess. do.<;·~o, segundo Freire. (1987. p.59 "se fund. numa dos manifesta<;i3es instrumeJlta.is da idcologia da opressao - jl absolutlzar;no que cliamnmos de aliellacl'lo da ignoriincia, outro" Esse posicionamemo segundo a qllal esta se en ontra Sl!'mpre- no nega a ~duca« 0 e 0 cOll.heciment bUSC(l. de (~olltinllidnde. valorizulldo-os feitos. trill :it as educ3ndos n arquivamento to llleTlOSdcsenvoln:-rao de perdu da Iloyao de sujeito de tml1sf()J1l1a~t1o.EIll outHIS palnvnls. concordnndo quanto mais sc excrcitem como processo como ulgo acnbndo e pI" nto. Os hom ellS sao vistos como seres da adHptat,;ii . {) que corresponde historico da ig.norfmcia. que cOllshtui 0 em si a COli com Freire. dos depositos .op.cit). qut' Ihes s~o cicncin crftica de que result:lria a sua inser~';io no lIlulldo. L;omo tnmsfoJ1nadores dele. Na coneep<:-'io ··b:mc..iri:\·' (, ..J p:1r:t :I qu:tJ .1 cdllw~:lO I..!0 :lto de d",po!lit:lr. dc tr.ln$.[crir. de tntll~llIitir \':tiCRo.'"':-.; c c.()nhocilllenlos... n5.o !f(' \'t·.rifie.:l 3 ufxn;w~o dJ. cootmrli<;..:io. Pdo contffirio. rdletindo :t socil'dadl:' oprcs~m, sendo dim(,Ils!O (1.1"cultur:\ do !jl~ncio". :t "cduc.,v.1.o" ··b:mc.i.ri:\'" Ill:tlltt'm c ('stimuill.1 ('olltl'adi)'tio. (FREIRE. i<:i87, p.:"9). 47 De acord,) c.om Rodrigues. bnncaria. que nind., prcvnlce{' C 113 _OOl)). Cs.1e tip(' dt" priHio\. :l c:lpacid~ld(' cliati\';1 dos educ:mdos. Em outra po:isibilitar aos edu"::lIIdos. da' C Iltmdic<'ks, ~upera\a{l Segundo pobres: tit" Harper, a maioria fllrnl~1 na c.oll~ep ~io anuln a criticidade e 'cola que deycria pala\Tils.:1 t"qu:inimt:: e ig.UHlit~\ria sua cIlItlllc.ipru;fl.o e n veicuii"l-Se como 11111 instrumcllto (1 94. baseada educnt;:ilCl hrnsilcira. prnticilinentc rep!' dutor e milntenedOl' p, 35). "n. cs '01:1 brasilcira seleciona das crian~as que nbnndona os estudos e; exclui antes os mats dos 8 aTlOS de escolaridade obrigat6rin vem de tamilias pobres, do meio rural e dos bailTos populosos das periferi<ls das gmndes cidades", Segundo uiTldn 0 autor, a escola reproduz a divisao cia sociedade em cntegorias 5 cinis distintaii. "Est%!. reproou('...\o d.i Migu:'i.Jd:\de 5 ';:\1 c p:\rticubrmcntc 1)(\)10d"i.~ ~·_'trelll""s ci:1 "~(';'11:t ~-:"ICiC\l~ 1.1";' d0.5 fillt(l~ d..: nHllili:i5. lk' (,"'(t:cuti\,os l'tI!mm 1lJ.vid:1 pr fiuion:'11 com 0 m.:..~mo statU$ do p,li: cnqU:llUQ 63% dO$ iilhos. de famili:\$ pe~ri;\s. t nt:m1w.$C t.1ll"1bCm Ix~r.\rios. Qu:\nto :l05 filh<n; de lJ"I":UiorCi, :'$,8~ lx:m)31k-1;.·~m ':lmpo C :; ..UJ'H-, tOrl"!:tllH.': oper.\rios d:l indtl!;tri:1"(HARPER. 199.t. p, 37 l1:1sr:lIl1o.: r){l :\ ;l1l;'llise desse perpetuayao de desigualdade c lIilln. y s ciedade. t'omo "lItlla Ilfinn<1 que a cscoia n d<1 f!l\'(lret~e a legitimat;ao Ill~\ listribuiv?lo e a de fellda, da cia comradic. n . .A. edul':I :io (FREIRE. qU:I(h situtl-yAo ,iii txistente, op.~it fonn:1i vivellci:Jda nas est'olas Nt.'sse sentido, npesar do e5fon;o mitquina, !l eSl'oln, e um !wusistema C fllO vem funciollando. de al-'lUls profissic)ll,li5 Jigados prognullada de do sistemn a edtlca~:1o, em maior. 1l0ssa perlllHnece tal maneu'1l que em gcrnl. acuba promovendo e 48 vlliorizillldo 0 IiIho de um professor. opernrio'". (I-IAR.I'ER, por cxemplo. e rejcit3ndo 0 filho de UIll 1994_ p.39). Aincl:1 confonllc H~ll)er. (op. cit). a escola e I'CSpollsD.vei pcltl constTUyna de \'alon:s e utitudes, socializ3~:'io de conlcudos. c. ninda funcionn como "ditadora" nonntls de comportamenlo. I esse aspeclo, as praticas cscolarcs. concrcli7 __ Hy,lo, 011 SCjH. st'1ll leva!" em considera<;:l1o as diferel1~as em de sua atual s6cio-culturais dos alullos, favoJ'cce neste-s, a aceita~,Ao do sentimento de inferioridndc, da submiss1\o, vaJorizayao ~I do individualismo, da hierarquia e da compcti<;;ao. As crian~as quando chegam il escola, ja possuem suas diferen~as, trata-las de maneira igual. sigllilica flaO apenas manter n desigualdade, mas ate aumcnta-Ia. Essa h01l1ogeneizay~o pressupoe a imposi'Yao de um tipo especifico de cultura em detrimcnto dns ourras que s:lo desvalorizadas, pressup6e a imposi~ii:o de saber C0l110 0 lllll Unico verdadeiro. Os alwlOS nao percebem scntido nos rrabalhos escolares que Ihes sao impastos. Os conteudos prillicOl, 0 que dincultu sao fl1lg.mentados selll aparente a cOlIstrw;.[\o de Lim conhecimento fUllcionulidade significativo c articulado com as exjgencias sociais e do mercado de tmbalho. (HARPER, 1994). Todo esse posicionamento. fundamental lIao "hum3nislarislllo", quadro satisfaz aos interesses nas pnla\'T3s de Freire (1987. p.60) e 0 desl1udamento do mundo. dos e il "opressores" cujo J1\uito claro: "para estes. 0 sua rransforl1la~ao. c nao human.ismo, esta em j>rcservar 0 seu n silu3C;i\O de que si\o beneficiarios e que Ihes possibilita n mal1uten~i'io de sua falsa generosidade". Este posicion3mcnto (op.cil.), e parrilhado pOl' inulllcros que nos coloen qlle esse quadro e resultndo nutores, enn-e eles Harper, de lim plano deseonhecido pam. <lquelcs que Climprelll. Trata-se de domestica!". ndcstrm' os educandos Ncsse sentido. 0 tipo de educavao/de brasileims. escola verificada nn 50ciedadc brnsileira cst;} nrticlIl:ld:l a lITll"plano", 0 que significn que a cscola C pC9a de lima engrenngcm maior. cujo interesse (HARPER. e mantel" 0 statu quo. uma ordem estaoclecida por outl"OS. op. ciL). ..:\ esc.ab. n!io nos cnsina a f:tbr lim;). ling1l3 •... ~s(r~Hlgcir.J nell! nOMa propria lingu;t. n::1o cnsina ;t c.lntar Oll a sen'ir-nos de nOS!ias m:1os \! nosso:s. pt.s: Ida ensill:.1 qual e ~ :tlitnellt.l~o s:tdi:t: como conseguir orientar-se no bbirinto d:u institui¢Jcs: de que modo cuicb.r de um bcbC au de um:t PCSSD..1 doente, etc. Se as pe5S<Us n~o CJnlnm mais, mas compram milhOes de discos em que profissiollJ.is c.,.nmm par elns; se 11.,'\0 50lbem Illais comer, milS pJ.gnm o medico e a i.ndustrin rumlaceulica para tratar dos cfeilos eta m.i alimcntl~o; sc n50 sabem como oducar os tithos, mas aluga,m 05 scrvi~os de cduC3dorcs diplolllados (...), ctc., tudo isso .Jcontccc porquc a cscola tem como objctivo incoltfcwvel fomceer ;is ind(151ri.JS. :.'to comcrcio, .JS profissOes cspeci:tlizadas e 30 Estado, trabJlhJdorcs, consumidorcs. clicntcs c 3dministra.dos ~ mcdid3·'. (HARPER, 1994. p. 89) Entender essa afinnativa pressupoe entender que 0 processo educativo, n50 SC configura como um ato neutro. e U111 ato politico-filosofico. pois estabelece objetivos a scrcm inlencionnimente construidos. E, essa constTu9ao, confoJ"lnc Harper, (199-1), csta lignda as exigcncias do sistema produtivo. ao modo de prociu¥;io, que detcnninam em cada momento hist6rico e em cada contexto socio-cultural, quais sao as conhecimentos e aptidoes que devem SCI" SCI" apreendidas e quais os valores e comportamentos que devem inculcados nos ailinos. No Brasil, ollde a organiza<;ao do trabalJlO e da vida social separa¥ao entl'C tarefas intelectuais de conccP¥ao e gestao, de e marcadn lllll POf lima lado, e tarefas de execu9ao. do outro, (divi550 tc~cnica e social do trnbalho), ocorre confonne Harper, (1994), a reparti9ilo do conjunto da sociedade em duus calegorias de pessoas: as que conespondem a minoria que eslao no alto, respons{lveis pela educa9ao. administra9iio. 50 coordcnacao nivel e invclH;i.10 de novos de qualificac:lo; trnbalhndorcs turefns denlTo mecanisTllos desigualdade posslIir silo a maiorin. porcm estao que peln d<lS instituicoes de por isso de\'cm c dos cOlllcrcios. e derenninadas oriclltada seleCno e hierarquia e que. dos cscritorios monolonas c:ssa logica. atividades seus das fitbricas. cUTlsativas. E c. as que conhecilllt'ntos pelos divisfio escolares. e exclustio tno presentes cmbnixo, il eXeCllC:l.O de submetidos Clue \'~1T1 COllSt'tjiicntemcntc, retlete s"lo os que est.io em cima. do trabalho. e reforya em nossa alto direciol1<1ndo a escolft, 0 quadro sociedade. atraves as dos de dominacao. (HARPER. op.cit.) <Of Jo urn hem de consumo que nos dJomos boje 0 nome de 'cduCJ.cdo': tr.lU-SC de um produto cuja fubriCJ.ry.;o C :lSscgur.lda por lIlllJo institlli~io ofici31 ch:tmada 't:scol:t' Quanto rn:tis um s~~rhunmllQ 'consomc' cdUC3~O, mnis elc f'az fru(ific3f sell haver e sob\! 1lJ. hiemrquiJ. dos capitalist.:!s do conhccimento_ A cdllC:lC~Odefinc urn.:! no"tl picimidc de classes. n.J mcdida em que os grandcs consumidorcs de S3ber podem. em seguida pretender pr.::51:\rser\'i~os de \';llor incstimivcl n 5ocioo;"tdc" (HARPER. 1994: p.96). Resgfttando caractcristico il rehH(~o entre da rcalidade 0 papel educacionGI coloco Rodrigues (2000, p. 27), que uma estTutura dos vl.irios cOllstituicao juridico-politica seglllenlos corrcsponde a estrul1lra militar, fonnayao soci~ll, ern especial as quais, fonn3cao social responsaveis "0 dessa fonnaciio llma estrutura pela social. social" politica, pcla a ideologica, considerar desse quadro confonne nos Estado pode ser definido como constituido de fOl1llfH;aO rcspondcm e a COllcrctizayHO e impOitante brasileira de cerIa sociais do Est'ado lima manipubcfio comprecndida producao. reproduy3o diJ'igida Na sua per fomm estTutura das aqui elites e difusao simples, cconoll1ica diversas COIllO oriundns sua e Ulna inst;incias de as instiluiQ5es de de valores que 5I da conscicll..:ia COIllPOt: 0 universo dos 11lcmbros individuais e das classes que illtegram a e5lTutlll1lde classes dessa socicdade. ,RODRlGU[S. "0 poder ptlblico se constitui do conjunto 2000). dos instruIllc11Ios instituidos nn socicdade. com 0 objetivo de viabilizar ullla atu<l9ao conjugada dos interesses de lad a a sociedade·· conlradiy~es (RODRIGUES. qUL' 2000. p. 55). E. ainda lelll pcrpassam os illtercsscs difercnciados d~mro de classe atraves de :lyoes democrMicas e equ:1nimes. Em relac~o parler publico assegunl-Ia a toda a populayao papel de diluir as 0 de maneirn a lima sociedade de educacao, cabe ao igualitaria e sem preconceitos. ContToditoriamente it afinnaclio aeima. Harper, (1994), nos afinna serem its exigencias do modo de producao, em detenninado 1110mento historico, no caso 0 capitalisl110 globaJizado, que vaG detenllinar as politicas edHcacionais viabilizadas pelo Estado. Denim dessc contexto. ressalta-se que no Brasil 0 aV3nyo do capitalisTllo. em especial. a partir do fortalecimento do capital Illonopolista e Illllitifuncional aV:lllyOdas fonllas avam;ad:ls da tecnologia da produc;:ao, tern afastndo 0 c do Estado e os podcres pllblicos das iniciat-ivHs de natureza universal, ou seja, de nc;:6esque visem desenvolvimcnto e "0 0 bem estar de toda n sociedade. Segundo Rodrigues, (2000, p. 55). Estado e as instituic;:oes do Estado. atraves dos aUlodelegados nacionais. se hhll COllVCI1idode malleirn acintosa representantes e ilTevercnte em aliados dos interesses dos grupos econolllicos convocados para implementar 0 "desenvolvimento Nacionar·. 0 No inicio dft decada de 70. 0 Estado nacional illlplcmcntoll lima reformtt 11(1 cducayao brasileira em todos os niveis tendo C'm vistas submctcr a educ:ty<!o aos intcrcsscs dos sctores que com:mdam os destinos dOleconomia. COllI isso a queslao educ.:acional pas sou H sel" (NISKIER, 200 I). ~onsiderada no ~iJ1lbitodas politil:i\s do piallcojamento oficil:li det~rl1linadas pela esicT<1econ6mica. Ncsse selltido <I educ3yll0 e capal.. de instnllllcnhllizar a politica de descnvolvilllCTHOpossibilit'ando 0 cumpril1lcnto de diversas fUIl9(jes: (...) .AJ vczes como instrumento de prepam¢o de m5o--de-obra cspoci:lIiz;.1cb ou semi-cspeciaii7_'lda para os setorcs produtivos. OUlf3S. como lllll lug.'-lr de ildcquac;:..i.oe descnvolvimcnto de tccnologiils cap:ucs de se collvct1er em for¥3 auxiliar no prOCCS50de dcsenvolvimcnto cconomico. E aind:l. outras vczcs. porque possibilila ao Estado cncontr.tr c.:tnJ.is de supera¢o de conflito5 de c1asse nos procC5sos de ascenslo social, at raves da vllioriuc<i.o fonnal dos mcios de :u.ccndo: pcb melhoria salarial, per e.'Xl'mple,:1tffi\"esdn.qualjfic.J~-'io profissionar' (RODRIGUES, 2000, p. 56) A politic(I educacional brasilt:ira C Illovida, principalmcnte. pela husca del C'xpans;1ocia produyao e do conSUJ1lOmediante ao progresso dn ciencia. dn tccnologia c dos rccursos humnnos adcquados aos intercsses de setores prioriZt1dos nas polilicas govemamcntais. essa polil'ica Outro aspecto importanle, ja citado anterionnente, e a prodllyfio de lima cllltura Dianle desse quadro, elitizada e de um con sumo difcl'enciando. 0 que sc perctbe brasilciro, scgundo Rodrigues, (2000) e viabilizado por denlro do cenario educacional que a escola ncabou sendo incO'lJorada na quase totalidade de suns l(uefas aos interesscs de gmpos que. pelo apossamento do nparelho do Estado. procuram submeter suns instituiyoes aos meslllos interesses. Nesse senti do, pode-se dizer que 0 Estado concretiza-se como lim espaCo no qunl se expressa a vontadc dos grupos domintllltes. 4. PROCEI)IMENTOS METOI)OLOGICOS A metodologia utilizada nesse traoalho e esscncialmentc biuliogrcHica, cslc 0 tillice tipo de fonte para as informac;oes aqui nprescntadas, <lllalisadas a 11iZ pOl' SCI' as CJuais. foram dos objctivos pretendicios. Segundo Lakatos e Marconi (1991). a pesquisa bibliogrMica e descnvolvida a partir de material elaborado e j~\ publicado com relac;ao ao tema de t:studo. estes. pod em ser de varias lipos, desde puhlicac;ocs avulsas, bote tins, jomais l'evistas, livros. pesquisas, monografins, teses, materiaJ cartogrMico e etc ...ate mejos de comunicaC;ao arais, como radio, gmvac;~es em fltns magneticas e audiovisuais. 0 objetivo o pesquisador em contata com 0 material ja publicado, e colcear dito au filmado sobre detenninado aSslinto, De acordo COIll Manzo, (1971, p.32), citado por Lakoto e Marconi (1991. p,183), "a bibliografia pertinente problemas j{l conhecidos, como tambem explorar no\'as {u'eas on de os problemas miD sc cristalizaram suficientemente" paralelo oferece meios para dcfinir resolver, n30 somentc e tem por objetivo permitir ao cientista "0 refon;o lIa unitiise de suas pesquisas (TRUJILLO, 197~. p. 230) citado pOl' ou manipulay30 de SlillS infonll<lyOes" Lakato e Marconi, (1991. p. 183). Com isso a pesquisa bibliogritfica nao se configura como uma simples repcti<;ao do que j£l foi dito 011 escrito sobre certo assunl'O, mas propicia a exumc de UlTltema sob novo enfoque au abordagem, chegando a conclusoes inovadoras, de naturcul qualitativa. Nesse sentido o presentc cstudo tambem pode scr tide como qualitativo, pois, hOllve analise c reneX3(1 H \.'er\.·;t 10 material es~olhido f1 ntes de contiall~"ls que possibilitassem Confnnl1~ Triviiios (19 7). forlllH casual: alguns pt:squisadores sourr dos a vida IKIV mone-im mai5 nbrungente A principal corresponde vantagem dispers~s n pcsquisa qllalitati\";\ rt'strilll:to muito mills ampla se tomu impoltante quando quc Illuitas e precis:tJll ser dC' illfonnayoes cit:' interpn:l::,das bjrti\() do trnbnlho. bibliogr:ifica ao iTlvestigildor do que nquela na :lIltropningirl surgill rapid:llllentc Sc'I" quanlific:ttias pennitir pl.:squisa. prnclIr<l!ld{'! sekciolla! nbordtlg(,111 inn\"~\d 1",1de qunlidnde. perceucl.lI11 e I'll{ apenA,:, de esta cit' que poderia 0 problema segund a cobertum pesquisar de pesquisn 19-1-6}. Gil, de lima galllll dirt'Jamente. solicita dados de Esta muitos pelo espayo. o de-senho publicados elll S podcl11 llilUI. vtl.11tagem cia pescluisn aQ fato fename-nos "':0111\) fOllle COlljUlltO sobre (Olll cia pesquisa 0 assunto. U professom utilizol.l selecionndos oriclltadora. basicamC'I1te n anillise n pmtir de lcitur:l de e analise IhT()s e anigos da pesquisadora 55 s. DISCUSSAO rSlitbekcimcnlo inst"itllcionais ullj\'ers~liiza,~ao que' Vt!rificamos de Hill pacta novo com expressno dire!'a social, 113 politicas. social. ConfoIlllc ja estava prevalecer I! 0 ecollomico 0 c<lpital: definido em todas cumo C(\Jll~lldo p. 35), inclusive principal 11:1 A educ3yao orientados pOI' pam do As rclayoes SOCi3is vinculadas internacional hU1ll3n<1S oriund<ls " mercadorizadu" do trabalho. cientifica pela cduC<l9ao, illserida . na qunl os valores a sc:relll sujeitos escolares instrumental Em decom~l1cia. fundamenta-se na f0I111:l de SCI' dos 5ujeitos, e, produtividadc:. a utilidade. e a cornpetitividade, falcncia da coletividade. telnOS ul11a sociedade individualismo As da nOV3 pniticas a sociednde conS<lgrad05 5110H competit"ividade individualisillo. 0 global. no contexte produzem cuja concretizayao na qual os valores vai comercial, sao orientadas peJa 16gica do capital. dn [OI'l11ayaOdos "novos" do que as cuniculos vollada para perpelual' ;l. hegemoniC! e 0 plena funcioTltl111cnto do cllpitalislllo divisao a esfera capital que se toma umB raciollalidade foi dt' slias diretrizcs pllblicas hegemonia seguin do as orientnyoes poliricas e ideol6gicas do Estado. toma1l1-se essencialmente 0 refonnas da descentraliz.1¥ao " t::rata-se e centralizudamcnte as esferas, promovcu vez as polilicas H merc3ntil promoveu da educ,H;iio" (RElS, 2003). Como que vai delinir colocn Reis, (2003, nos c~lpilalisll1o par sua que area dCJ1l0ll<.:trndo, t:!isas n..'follnn~ aprescnlam do e 0 cia cidadania ccntrais sao a favorccendo a De ciencin 111<11](:'1m SClIlelhantt". nc.crrichs 1l1Udal1~.as. e trnbalho. ternico~ ftltilll1cllte n:t qual t" criticas de fazcr. (_0(10). para lima deteT111inadas p,bs;:un i1 er CHp:lt".iciadcs frente e tcoricamente dinBlnicidade, complexidnde KIJCllzer. apontam pcrcebe-se que relacfto 110va a partir 3!' entre de processos gernlmente :l uma !m:a do conhecillleIlto e, pOI' isso, t'st3veis, e criativ3!, com trnb:llho as funnas cil'lltHk('l, otiginais do l'c'stritos idelltilkRn.~·i:;i inrervelH;6cs t'ollt'ordnndo Tllundo simplificados. t(lllhCl'illlt"11I0 n\pidas. no slibstitui<ias pOl' fl<;iks (jut articukm cognilivRs a sitna superi res oes imprevisivcis, fundamentadas, e interdisciplinaridade e capacidade que exigem para responder que t'aracltliza de respostas no carateI' de H tecnologia nn contemjJ raneidade. Esta realidade exige das instituiyoes qut' 311icule conhecimentos objetivos educativas novas fonnas de intervenc;ifo t: subjetivos. possibilitftnd preS5Up ,stcl ~ rnlifitado aponta educuvao deve estar relacionadn que n pcla LDB c.m vigor, ou scja. ao mundo 3 Ol1strll~nO de lima Lei 93( -1196. c,ujo contel,dCl do trnblllho c a fOlllla~'ao socinl: ArL )" A OOU~I,~,O d~-.;m IYl'TII na ,id,l 1;lfllili!tr. imititui¢es de ellsinQ ~ pesqui1.'l, $O(;i.xladecivil e n3$ n"'1Ilife&1:1~ os. pr form:tti\os qll'; !i':: c.oll\·j,2nc.i:t hUIll;Jna, no Ir.\b:tlllo. n3\; nQS moyim('lIto;; s 'i:li~ C org.'llliz.::II,':'IO do cllltur:tis.l ... J :tb~llg~~ 11"- f 215 A cduc;u;3o .;scol::tr dcn:r:\. ,·incllbr-$<;.~ :'\0 mundo do tr3b.:-.lho c :i pr:itic:t soein.1. Art 1° A OOIlC,11;:lO, dc\'Cr d.'l f:unilin. c do Esr:tdo, impir.ld:t princ.ipios de liba{bdt, \;.~110$ idG.'lis de solid3riL"d:tdt' Iltlln:lIl:t, Icm pOT finalid:ttk: 0 picno dQSi::.\1\"Qh'imcnto do {.'duc.1.lldo, :'tl prcp,:u(} p1l.r.l. 0 c,xrrtlcio da cidlld"ni:t c su::t qll!lhfii.~av:to p:tr<'l 0 !r.lb:tlhQ (COLOI .•.. IBO. 2004. p. 97). noS 57 Na proposla preconizada pela LOB de 1996. COlIslala-se (lue esla representa um rererencial Ic6rico de Illudanya nos pressuposlOS te6ricos: filos6ficos, sociol6gic05. psicol6gicos c mCIodol6gicos, defendidos pelns LOB :lmeriorcs (Leis N.1.l 4.024/61 C Porem. no que se refere ao compromisso com a fonnay:l0 socinl do cid:ldilO, 5.692171). todas deixam a desejar. Ao contra rio. orientalll para a forma\"ao d~ mi:io-de-obra e quctciros favonlveis as necessiclades do mercado de Irllb:llho e do funciollillllenio "perfeilo" do capilalisl11o. A lei N.o 5.692/71, considerava pedagogia sigllificava, que estabeleeeu 0 ensino teenico como obrig<lt6rio, 0 aluno como uma. tabula rasa, e 0 direcionamento favorecia a inst1u~ao programada. a mobiliZl'tyifo da memoria em a decodificacao curriculos pam a pratica de textos. enciclopedicos, 0 que sem a preocupa<;:ao com a construyiio do conhecimento de-forma conrinuada e significativn. Como bmsiicir:1s observ3mos, estit 0 funcionamcnto subordiTl3do its politicas pn11'ico cnracteristico cconomic3s, 35 d3S escolas qU:lis fnvorccem. especi3hnenle, 0 setor produti\'o. 0 que signific<l. que lodas eSS:lSpropostas, inclusi\'e. as que supostumente preconizam a inclusao social e a viabiliz(l~fio de UTl1 ensino publico de melhor qllalidade, naa uitrap3ss3m as limites da tcoria, pois, cOllcordundo com Zotti c Kucnzer (2000). as politic3s implcmcnt'udas par3 a educ3<;:i:iobrasileira eSlao de acordo com a hegemonja e [ullcionamenlo do cnpitalismo glob3!. Em OltlTaSpnlaVJ'as, as institui~ocs cducacion:lis que deveriam viabihzar lima educm;:ao prcocupada com 0 desenvohimenlo d3 3utonomia intelectual e etiCH dos seus educ:tndos, atTflves da socia1iza~ao do conhecimento cientiftco. tecIlol6gjco e s6cio-hist6rico: estao comprometidas em difundir val ores que fuvorecem 0 isolamenlo 58 social e a ~OJllPClilividade elllTC os educilndo. () que favorecc:: a suhorciinayiio do trnbalh:1doJ'R din;:"II11ic:l da nova organizily1io do munclo do trnbalho. Como .iiI demonstr~ldo. da nexibilidade e. denim 0 "no\,o" mundo dv t11lbalho est;', bas(';1do no rnoddo desse paradigmCl, II qualilicac;;10 profissional pode scr lida como: ··c:tp:tc.id"d~ do.: ll1.:lllipubr mCIltal1ll0nW mocl.::105. !:>C1I5:1tnCnto conceptual (.xnll f:lciocinio :tbstra!o, comprcens50 de processo de produyito. 3pl\."'Cia<;~odl.! h:ndC::ncias, limites c .5ig~litic3do dos dJ.d05 cstatisticos. c.,pacidJdc c procis5o de collluniCJ.(f5.o verb:tl, 0(;\1 c ,·i.sua!. r..:spons3bilidldc, c3Plcidndc de prccnchcr IIlllltiplos p3pCis na prodll~o c de rnpid:l :'I.dlpra~:1o :1 novas gcr.:u;:ik1 de ferr.llllcllt'.lS C maquin.1.ri3s·· (PAIVA. 1993. p. 317) Essn indicayao nos remele ao conccito de compctencin, estTcitamcnte relacionado ~\ capacidadc de desenvohrimento 0 e qual se encontTH lItilizayao dns h~bilidades Cit3d3S. associ:ld~s ao conhecimento tecnlco. tcoric:1mentc fundamentado. que em con.iullto van cstnr relacionadas significa que hil vnrinyao, StgllIldo algumas categorias, pcnnancccrao it (IS diferentes categorias ocupacionais, atividade desenvolvida esta COTl1pch~nciaserf, exigida em UIll 0 que pclo tmballw.dor: em grau Il1IJior, em outTas inalteradas e, ninda h;lVcra aquclas em que a nivel de cxigenci~ serfl mellor. (ASSIS. 1995). E lUll t:Ill dccorrcncia cia clcva~;10 do grau de qu~lIifica9;'ioque a cduca~fio adquirc no\'o papet, pais cclbc a mesilla erial" condit;ocs para 0 desenvolvimcnlo capacidndes esperadas no trabalhador. A responsabilidade e a complexidadc das das fUllyOCSITabalhistas, oriciltadas pelns atunis Iccnologias de produyao, suscitam lima C]ualifica~ao de ordem superior, principahnente, no .Imbito dos conhecimentos gerais 59 te6ricos ~ (OllCeitIlClis. em delrilllento das h<lhilidades manuais cspccificas, lao reCjllcricias 110wylorisIl1o/forciis1ll0 A clnboraya(l lIllla dessJ rorll1a~;io e 0 descnvokimcnlO t! natureza 11111grande d~safio. pois se faz necessaria cOllsiderar politico. lima proposta de grandcs desigu:1ldades existc?ncia de sociais configura-se e as especificidadcs especial do modele economico adotado e tad a scjn. e de 11 socia is, culturais. politicos e econ6micos. que viabilize problemH C·OIllO lim cia nossa sociedade. em realidadc social subjacente renda, consolidando grande !lumel'o de excluidos. que vivem lim pedag6gica Portanto, e a e ele, ;1 Oll pcrpetll3ndo a rnargcm des processos imprescilldivei pensar a quem serve esse modelo de educayao que vem scndo implantado desde a aprova~ao da LOB, elll dezembro de 1996, au ainda desde a implanta~~o da LOB em ag05to de 1971. ConfOTlllc verificcttllos, presente nn Lei 9394/96 unitilrio. no qual a pnrrir das palnvms faz alusiio n um modele a educa~ao b;'lsica configura-se fonmu;.ao. de cOlllpreensao fonnar;.:1o eticn e CritiC3, tendo produtivas. Toda\'ia, dos de Kuenzer, de educa~30 como 3 cOlldi~ao (2000), a discurso fOl11cCC um ensino de cOlltinuidadc cientifico-tccnol6gicos fundalllentos em vista. a participar;.ao nilo C dificil que percebcr cidadA a impossibilidndc nas do de tmbalho c de relar;.ocs sociais de concretizar;.3o dessa propoSl3. o flumcnto oulros, modele de desenvolvimcnto da dcpcndencia que conlribuern brasilei.ro favorece inumeras pniticas como: externa, desvio para 0 C01110jft mcncionarnos aumcnto de dinheiro publico, das desiguaJdades Hiltcrionncnte. e v{llido conlravcnr;.llo e da exc1usao destacnr fiscal c social. que ;:1maioria da nossa popllla~ao lem acesso apenas ao en sino basi co, em especial, it modalidade do ensino (Ul1dllllll..~ntill.Esse fat(l do ecllsino e slIstC'lltlido c:m dctriment fundamental eo;pecia1iz..1dn. Tal orient.a¥:'io. rcspaldadn por preconiz3 J ide-in invcstilllt"ilI ja de invc._timentos como em ~ducavao llllUI pela proprio Banco que prol'iss.iollul. !onllayHO 0 dinamiSIl10 constante a longn 5ubjac,{'nte de postos (desemprcgo estl11tuml) profissiollal n3S pnl:lYfUS de Kuenzel". \'111105 I:ncomenda as e mudo.m;a 2000). esta rvfulldial. cuja concllls~10 de SC-I"0 nive! fundamcntal 0 de lIlai r return em in·~ciollal. extinr;3o lima pesquisa iVlulIdial. que rI:'colllcnd., a prioriztl.vfi() pelo Banco ec n mica. por isso c ntig.ura-se pmzo. tecnologias novas como pressup"'e do parndig.ma lecnico para. 0 tet'llologic.o. Nesse possibilitar a dilui9ao natureza ados a todos, de das contntdiy~es aliando-se universal. Pi"tl'H exclusito, a em rela~ao de grupos P9.UI:llinamcnte, falta de recursos Retlexo cria~. IIHcional. humanos, sociais. da.s estruturas C que intem<lci 0 de de politica:; de OIllO resultud ada vez mais nais da economia que . segundo parn gropos brasil~irn. rende-III :1 exc1uir ~l benefic,ios d~sta 111demizOlyao. desse quadro manutcncno desigualdades dos que economic s privilegiados Estado se direciullnIll flue CS.t1\ ("Ill fU1l9:10 do .io~o de interesses o 0 Estado interesses dife-renciados os 111inoritnrios. pam os iTllere·sses dQ capitnl. para a modemiuyao populacao. que mancina indistintn e sem PI; ilegios. alem de. a interesses as :w(5es do vcrific3mos que perp:tssam illlplemcntaJ" 0 destnvolvillletlto (2000, Rodrigues. de de classe.s. \"em se omitindo sociednde (:(IIiVO dire.cionameuto ganmtir a ed\lc:t~ao d~\"eri;1 lima mesmo cstas aumentando pnra ns inst;tlli~3e. escolares, ale-Ill da inadeqlla~iio ti..icas: fflltn de- apoio, sc configur1lIll ainda mais valorizuyao como um apnrelho 0 IlllJnero de pessoas e e incentivo aos reprodutor da que Sf encontram :i margt'1Il da nossa exdllsiln. sociedade. refletindo aCilba A cSt'ola. d\)s <ltl1tVes c reforyamlo St.~US 0 qundro de lIleC':1niSIllOS de c\(llllillll~·ao. 5l:II:"~ao I:" dcsigu:lldnde e- hierarquia. ('01110 ohscr\'lllllos. dOlllin:Intes pt'dag6t:k:ts u partir dt'lltro bmlC{lrin. () qllL" tmz (".onseqllencin cins I.JHln\"lns de 1:"5 .olas. dns negfltivtb pmll educandos, ja que mvorece uma ~<8prendiz."gem as contelldos, valores fragmentados. inculcados desenvolviInento favorecem de PCllS311lC'nt{) 16gicQ. possucm TIaO a habilidades nipido Frein.:. il r nn8<;ii bnixa estima como iniciativa. Hio cOllcl:"po;iiu pel3 e PI' fission~!1 d 5 ::. cial deficientr" em tlldos os sellS :rspectos. sig.nific8t;Ho; e austmto. us pratic~·ls (1987). ,lillcin 51: l:anll'terizmn n metodologia nos ahmos, aiem criatividade requeridas pelo utilizada e de e. as impedir 0 c!lpac:.idadc discurso dns de novas orgollizo,Oes prOdlllivos. HARPER. 1994) Tudo isso, como jn vimos lUIS palavnls plaIlo dabor3do para perpetual" l'"c'oIlOmica. social org.unizar;no 0 stahlO I! cultural refle-tidn nrl E"xi H~llci3 de lima minoria gerenc.iais setll. c de 11"1311doe, quc, por 110 tntnnto. .in citndo. da popul:t~iio. se I.~01llQ lIllI "exen:ilo" n atuar em satisfnzem scrvi~os disponiye-I com a iogic3 do capital !,cla 50ciednde. au exc.luida de usufruem dOll'linflll1 lIlt. di~tribui9a os "Iuxos" lima tk renda. da tllodt"l11iciadt.'. C:lSos. COITIO as rela~~t)~s ("('ollolllicas do PI' Ct.·SSG so ial e rivilizaI"orin, l11:1o-de-ohrn deS(IUalilicnda e 3 manutenc;:ao sc.iM. que. exe-rce fun -t)c-s aciministrativas, positiyt1 sociaiTne-ntc. yistn que nestes b<lixn relllUIlCm\~1i.o que n ssn metlindu onseguimc. sig.Jlific:lr lim fator de dominante. 0 illdi\ idualislIlo (' <IC mpeti9i :\. maierin quo de H11rper, (op.c.it.) faz parte de lUll t, em condic;oe: do luero. eo excluida. prcc:llias. e sociais. co.Lfigurndispostn Illas que 62 Segundo (200U). diferenci:lCocs, construindo proccsso como l"ut.'nzcr de COl1st:lI1te result ado capacidacle dcfinindo-se ('ol1l(lcti9t'io. individual se mlc.'qunr as para direitos e (k qualidadc' c<Hcgorias de criando do empellho cntre os I"raballwdores I1I(:SI1l0 qualificados nil '-Oexibilidade" quando enqu;.IIlto significRIll ('$hIS em de cmprcgtlhilidade :1 110\"U C(1I1CCP9:10 meslllo lIlud~1Il9as. de vida. profissionais e fundamentada \-em se inciuidos de perlin a exemplo do que ocone com a illtensifica~iio do trabalho. rel<lyao com pelos argaos oficiais, verifica-se atraves dos objetivos series nas semelhante hem tmbalho e tam capazcs de gerir respaldada Em lodas com 0 historic" peN's, sociedadc; csta inscrido; cticos. seja, Oll observamos mediante 0 nilo em pelo novo I de cidadaos em prol da coletividade. no de aquisicao tenllOS requerida seruo adquiridas, de de mundo do solidarios~ Tal afinnaliva caso na fundamentac:10 de forma o individuo aprelldizagem, que peN's de I;> a 4a dos esta cOllcretizados, os a preocupaC3o em de conhecimento. comportamciltais. des dOl as areas, conhecimento atitudes proposta {\I"(~a discurso. profissional positi\'as capacidades gerais com a f0T111acfio crica e mom tmnsfonnacucs pelas UIll ao da qualificacao a preocupacao gerais de cad a cOllstruir e diferentes iu-eas do conhecimento, habilidadcs, objetivos ao direcionamento orientacoes para educaciio fomecidas Ainda respcito cOlljullta, mediudas sellS com vaiorizacao te6rica, associando por \'alores objdi\'os. le\'a aprendizado eticos em a articulacao dos aspectos culturais; as oricllta<;:oes gerais. apen,ls lim conhecimento suscit:nn teorico, par;] mas e marais. Para consideracao direrente; 0 de conteudos com e 0 a realidade a fonn8cao processo tambem isso a fonnacao a qual de valores de ellsinoUIlUl fonnnciIo a 63 social c. () dcscll\·()h·il1lcnlo inlegral do aspeclos. de os quais brasileiras. elll oposi~;jo ocon·e de aliwdes [jivel de alua\c'lo educ::lcionais serias pois medio, como fomccer e favorcccrao 0 1;1 estabelecimenlo EIIl mcsl11os. doculllenlos relayao cconomico (1999). cia CEPAL de ensino inscritas sustentayao fOlllla!" cidadaos escolar aos rCN·s Teixeira. os sistemas alcm :i clos rCfOlll1a produtivQs. as polilicas divcrsos do p<llses de diretrizes 0 ensino 0 a autonomia e politicos c e compelencias dos progrmn<ls de de ensino. influencias (1996. aos educacionul para a conccpy.l0 p. 507) educ<lcionnis ditames [Iatino-americano]". sistema e para apcnas preconiza atraves a esta cabendo de seus projetos veiculado os niveis Aguim. citando no contincnte es!abelecimento ao ensino trabalho garante e ainda, I.Hltores apontam que orientarn no meS11lO tempo, controle em todos varios do cidadao. e implementar;ao 0 do L.D.B. de 1996 hit da propria progre.sso obrigat6rio; na elaboray3o hi'isica. do rendimeIHo ao mas como naa apenas te6rica, que vai da pre-escola :i fonn3¥3o 0 que \las escolas de implcmCnl<1¥OCs de politicas Denlro basica, parn pon:!m ccntraliz8 a cdw.:ayuo avaliay:l0 posterior. das escolas. regimentais. a eduC3y3o il1dispens3vel a 8:1 series fundamelllay30 na t~\lta lamb(:m instmmentos cscolar de independencia polilicas os dessa com as direlrizcs. indica comum alullos fundtllllental, para e coercntcs a mesilla cicsenvolvimcnto como vez lembramos mais lima belli distrHllc pedagogica, fomla¥3o aos iI esse discurso. lIllla pn'llica contradiyiio, d,lo Illudan¥as rci:l(;o('s dcmocr:'ll"icns. fodnvia 110 possibilil.anlo englolJanclo lodos os sells SCI" 1111111;{110. Afirmll COTTlO Para isso algumas estrategias faz referencia no sentido das dos nos de "adequar politicas de njuste que as teses esboyndas estrmcgia sao proposlas. principal entre para essas: a 64 des~clltrlllizcH;ii(\ cia gcstiio, de sistemas e a implcllllHvao as ref 0111135 CUlTiculares d~ 3wlli:Wao. A idci3 de das escolas para autonollli:l edul:<lncios adquimm, compet";ncias que desigualdades e Esse quadro 0 qual, 11.;10 processo de esta educativo cOl1cordando com de contrndiyoes os difercllles habilidades no I1lcrcado existentes entre e de trabalho. as regiues nO$sa sociedadc. de classe desse e a natureza numa relayno setor produtivo. praticas do a qual, de trabalho ser social. modele das desequilibrado, e desequilibrios que OCOlTem com Still especificid,ldes que reproduz entre as paises, do modelo ayoes explica que viabilizem e, nem a superayil0 As soiU(;oes das desigualdades c e aprescntndas, pais intemalllcnte 110 ambito de 0 fato das no de desigllaldade decorrentes it desras mclhorias pcnsadas dc idcologias, clrg3 economico de dependencia Tal pressuposto cotidianas (2000), l1ao passam descnvolvimento capital. <10 enquanto Kucnzer, natureza satisfaz as escolas e nas relayoes do homem (1 as diferen~as que mCSI113.S igualdade do tipo de organizay30 interligado em suas cmanCipay30 considcrmn com as suposta pel a J6gica capitalista, au seja, altos indices de miseria, e, em especial veicularem di[elen~as forll1al. luna ma dish'ibuiyao de renda. economica escolas pOl' mediada meslllo cUITll:ulos. prcssupoe educa~ao compctirclll as advindas e baseada nacional. seus da os permitirHo como.in colocado, esfent claboral' atraves e plincipalmente, brasileiro, CGIllUI11 ruiO leva em consideruy50 Tal pressuposto, pais. fonr.ar;ao lima as mcsmas nao ciecorrcntes das modele de lim as mesmas desigualdades cia intemacionaliz3yao do 65 A iln:llise conlexllializada 9394/96, remete-nos intcmacional. <.it' alual reforlna educacional preconizada pela Lei no quadro politico vivido pelo pais no ccn:irio nacional que segundo Almeida (2002). tCIll-SC car:1cterizndo. nas duas idtimtls decadas. pela afirllltlt;i"1Oda propostn neolilJeral que se volta para qut:stionar ESlnrlo. destruir as C"onquislas sociais e sulJmeler os trnballw.dorcs a precariecillcie nas rela~·oes de tTalJalho, obrigalldo-o:,; alCilllyar esses objetivos as politicas neoliberais e lim 0 papel do clil1lll de il aceil;u;fio cia explorn~:io. instilurilll1 n concorrencia "P,lnl entre os paises e instalam um regime politico que goza da cumplicidade ativa ou passiva dos poderes politicos em cada canto do mWldo" (ALMEIDA, 2002, p. 58). De acordo com Almeida. (2002) as orientayoes educacionais e dessa cOl1cep~iioneolibernl que tem origem pcnsadas pelas agencias internacionais como 0 Banco Mundial e a Cepa!. As refonnas prel'endidas para 0 ensino, vecm nesse 6rgaos, 0 meio para alcan<;:ar 0 desenvolvimento organismos cSlejalll internacionais adequaclos exercem aO$ inlcres es racionaliz3yaO dos investimentos economico, pressoes de ao mcsmo tempo, para que os sistemas saneamcnlo das finalH';as esses meS1110S educac.ionais pllblit:as. de enos padroes de qll<llidHde de rnercado ··Sjo e~qs diretrizes que t0m oricllt.1do 0 processo dc r..:fonll:l da brasikir:l C <I [Onlalll 1:\0 parL'Cid.J com 0 qUL' ocorre em lIluitQS paiscs. cspt'cialmcntc do contim;ntc latino<lIlll:ric:tno. Vin:mG5 0 que ("Iichacl Apple (I99K. J}. 5) identiticou em um balanyo sabre as tcnd~ncias jH\.. 'S.:ntcs nn •.. 'tJUC3,,:l0 nOl1c-am.;ricall;\ nos anos I Q90, c que sc L'5p.11har:ull l>elo mundo: a pnJst:n~"l d..: ;·sistcnKls nxlu,ivos. mec5.nicos. e industrializados de prcstac;:ao de contas. comrale Imis ri,t.oroso do ESt.:ldo sabre 0 curriculo c a podrlgogia. ;\ complexa <lin5mica de dcs:lbilitnc;:ao c 1'C.1biiilar;,:iode professores, UIlIJ rekl~50 cad:'! '"Cz mais estreit:l enlre ;\ r3c1on"lid3dc economic.' c OS Illcios c fins 1.:duC;lcion3is·· 'AL~'fEIDA. 2002, p_ 59) educ:H;50 66 Todavia educltcional /\ cdllca~no processo 1150 e esse dileciollClIllt:nto que prolllover<l a Clualidade desejada que possibilitc a inclus;10 social de toda a popuirl(;.ao. 11:10 pode significar a preparll<;::io de sujeitos de globaliza<;:ilo. clas de-siguaJdades sociedade e. das pr[lIicas consumistas increlllCS incrcntes popula<;:ao capaz de al'uar ati it e criticamcntc conforlllistcts diamC' do ao fUllcionamento de nossa ;"\5regrus do mercado l11undial. COJll'orciando com . !\Jlllcida (2002). tlma cduco:u;:10 tel" entTe as suas finalidades em nOSS0 sistema que objetivn tornar a sua na constnlyaO de um futuro melhor, deve a realizayao plena de sells cidadaos. E, essa rcahzar.;ao nao pode se limitar ao "dominio" superficial de contelldos frngmentados. cOllhecimentos da cuitura de malleiI'll. principaimente deve preocllpar-sc dCl11oe-facia politica, a preparar mao-de-oura economica, para 0 e mercado de trnbalho. mas ('0111a realiz8Qfto pessoal coletiva, 110ihnbito de llilla social e cuirural. "E somente a escola pilblica com qualidude social pode constituir-se nesse esp8';:Oe dar conra de gamntir u constru.;:ao de conhecimentos (ALMICIDA. e \'alores fUlld'1Jllentais para todas as dimensoes 2002, ".59). da vida humann" 67 6. CONCLUSAo ElIlcrgcncia instituic;oes educ:1tivtlS trahalhtlclorcs Irno:1lho. julgar. Os trahalhadores de fazercm o Brasil passui de refOlll1aS camncias na area Toda\'ia, politica neoliberal Um corresponcle fonn<l<;:{io de mercado que- os lomem para problemas de capazes e atuarcm de nlem incsperacios. Essa realidade a uma fonnayao educncionais, que est as foram economic:l da educa'fi\o refonntls que nos illtcresses a lima minoria do 16gico e abstTtlto tambem refonnns capitalisll1o. as cxigcncias habilidades soluyOcs de desemprego. mas vcm que implantadas e. sempre corn cspirito naD esta vinculada inadequada pressupoc novas no pais. as atuais de lUll IIlcrcado no contexto veiculHdas com aos difcrclltcs subordinadas mundial, competitivo. essn it. 16gica rela'foes resposlHS no ccn,hio intclllacional inseridas propostas c difercntes cstao millimizar subordinad:ts das como educacionais predominando visam estiveram 0 c1esenvolvimento C c1cveri:ul1 SCI' detcllllinadas dcstas. sen·em as obscrvamos sociais, n de Ll·abalho. organizac;:ao do possuir novas possibilite rCCJlIcr das e criatividade. relac;::10 fUllcionalllt!lllo que as de raciocinio altos indices do mcrcado problem:ttica. alenciam e encontrnr de oportunidades. Com tipo intcrvir dinamismo falta exigencias do que usa, COllstanl'cmcnte, <'I direcionamcnto dev~1ll agora. analis<lL de Coopcrtlyao, denlTO das org.aniz.190cs produtiv:ts nexivel 1II11 novo Illultifuncionais decidir, apcnus do modele as e, pel as todas significa favorecelll as interesses oricllla~uc:s que 0 de cia que apcnClS dOlpopulnc;:ao. Olspccto a observndo semdhanca entre a partir dos as competencias objetivos referendadas proposros pOl' pclos peN's estes e 0 discurso oriulIcio dns 1100-(lStecllologias fund:HllelllaJ apontmll para rcspeilar agindo 0 pos:;uirelll diferente. eonhecimentos da Ilossa sociedade. sociais de c culturais. cidadao em sentido brasileiro, da ausencia de incentivos dessa seu de continuidade, aprelldizagcm agentcs valorizalldo requeridas pela pelns transfonnadores Portanto a escoln capuzes educa~iio novas a naluraliz:lc;fio avaliado peJa Sua capacidade par e 0 conhecimento como algo nao a lim ilcabado a e pronto. de modo possibilira pr:ltica COIlIO processo 0 a construir de ensino- dominio cbs e nem a fOI"l113<;.10de participativa. sistema de cngrenagem n:l qU:ll 0 seT hlllll:.mo e se adaptar para uma proccsso 0 produtivas pe~a de do capitalismo. de produzir que de lum1 democracia como e fruto que seria maravilhoso. significa organizai;oes do processo a inviabilidade predominuntememc fOl"m:ti de participar dn 16gica mostra nn do trabalho. a realidade de suas potencialidades que a forlllnc;::10 e. se integr<1l"elll novo mundo concretizadas, historic:! diferent(.'s contextos de IlOSSBS escolas. do Estado, de ale-Ill de e forlllac;:ao peN's ravor,:~cJll pressupostos. os cduc3ndos 0 configura-se viabiliza :10 que nega a educac;iio conrinuamcnte, veic:ulado e () cnsillo capazes c coopernc;.lo. refletire111 cotidiana se caracteriz.1 nssim 0 desenvolvimento aprendiz.'tdo habilidades e a~oes que: caso fossem brasileira 113 COIICepyaO bancaria impossibilitando a esses na prilticn publicos teoria. os para sejalll positivumeme. teoricCllllente. contrario PC'N's organizalfao das sociedades concretiz.,do A educa~Jo o de solidaricdade de ~Ulalisarem, da org:mizllI;iio dos as educandos fUllciollamento. 0 c:1pazes edllcacional de busca, espirit'O estnndo aptos pltra vivenciarem COTlstl1lc;ao hist6rica uasead3 com Em QutntS pnlavras, Todavia, As orielltacoes na qual fonnay:10 sabre habi1idosos concretizacao de prociuyiio. lima dinumica que e medido das organiza<;oes c 69 produtiV<1s. Nao se pretcndc. com esse dis('lllso. cientificos, Ilcm tlS cxigencias llcgHr <l import;incill dos ,WallyOS do mcrcado de tmhalho. mas sim, queslionar os efeitas de todD esse processo. sabre 05 diferelllcs gHlpos e instituilf('CS que compoclll as sociedades. principaill1cnte. 110que se refere ao papd da c:duca9fio e 0 diret.:iontlmellto que a escola vem dalldo il lonllac~io Has univcrsidadc:s pretiominanks fOI111ar sujeitos criticos C dos St.'USsujt"ito5. c: delllais h"nnsfonnadores niveis Pois. 30 comnlrio dos disclIrs()s educacionnis - a escola - ;l necessidade de: nao leva em considcrnyilo as nccessid;ldes dos alores em questao, em especial aqueles jil cxcluidos dentm de todo esse precessa, mas tem como ponto de referencia as exigencias do capital. Todo esse quadro e l11uito complcxo e sulil. envolve aspectos para serem entendidos l1um contexto amplo. Muitos cducadores nao estao aptos a perceber pOl' nao serem alertndos para essn probJematica. int~resses do capital c como instrulllcntos Tenninam, de reproduyiio assi1ll. isso, a servi90 dos social. A pnitica que prevnlecc. ainda hoje na educa93o. infelizmcnlc. aind<l e dicotomica. domilHldora e hegelllclllica. 110sentido de mascarar a realidade e as vcrdadeiws intercsscs que lev~11I :\ fom1a9uO de "cidad~os" mcrcadorins singularcs, pranlos para ITabalhar e sobreviver como ou conslIlllielores. NessI.! seTlticio pode-se dizer que a fOrTluu;fiodo trnb:llhador. b.lsico. nao atende as exigencias de qualificac;ao nccessidades do ··cidad,\o'· 0 qual pennancce e cuitllrais de nossa socicdadc. centrada do setor produtivo, a margcm nelll no ensino atenele as dos processos sociais, po!it·icos 7(1 ALi\IEIDr\, :\'Iaria Isabel dc. A\'llL'S orgillliz.m':,;OllHis c pedag6gicas dos sistemas de cllsino: politi(":ls de illcluS;10? In: ROSA. D. E. G. e SOUSA, V. C. De (orgs.). 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