RELATÓRIO DA ESTRUTURA DE
GESTÃO DE RISCOS
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1.
ESTRUTURA DE GESTÃO DE RISCOS
1.1 INTRODUÇÃO
O gerenciamento de riscos do Banco Renner é acompanhado constantemente pela
Diretoria que é responsável por definir as diretrizes para a implementação das políticas
e estratégias.
As áreas envolvidas no gerenciamento executam os processos e métodos voltados ao
controle e gerenciamento dos riscos do Banco.
1.2 CONCEITO DE RISCO
Risco é a combinação entre a possibilidade de um evento ocorrer e as consequências
(perdas) que podem resultar da sua ocorrência. O risco está associado à incerteza em
relação ao futuro – ou seja, a impossibilidade de avaliar ou prever a ocorrência de
fatos com objetividade e segurança.
O Banco Renner possui estrutura de gerenciamento dos seguintes riscos:
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Risco de Crédito
Risco de Mercado
Risco Operacional
Risco de Liquidez
Gerenciamento de Capital
1.3 RISCO DE CRÉDITO
CONCEITO:
Define-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas
ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações
financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente
da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou
remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
ESTRUTURA RESPONSÁVEL :
A responsabilidade pela gestão do risco de crédito do Banco Renner é compartilhada
pela Diretoria, Departamento de Riscos, Controles Internos e Compliance, Comitê de
Crédito e Departamento de Crédito.
São realizados teste de estresse da carteira de crédito que permitem avaliar o impacto
no Patrimônio de Referência do Banco.
O monitoramento do Risco de Crédito é realizado por meio de relatórios periódicos
que contemplam:
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Concentração da carteira
Inadimplência
Revisionais
Relação dos maiores devedores
Provisão para devedores duvidosos (PDD)
Estresse da carteira
1.4 RISCO OPERACIONAL:
CONCEITO:
Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,
deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos
externos. Inclui-se como risco operacional o risco legal associado à inadequação ou
deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como as sanções em razão de
descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros
decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.
METODOLOGIA:
A metodologia utilizada para a condução do macroprocesso de gestão de risco
operacional está baseada no COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the
Treadway Commission que prevê avaliações dos processos, identificação dos riscos
inerentes e o plano de ação para mitigação. Para apuração do capital requerido para o
risco operacional é utilizada a abordagem padronizada.
ESTRUTURA RESPONSÁVEL :
O Departamento de Riscos, Controles Internos e Compliance é responsável pela efetiva
operacionalização do gerenciamento de riscos operacionais e reporta-se diretamente à
Diretoria de Compliance e RH tendo como principal finalidade identificar, avaliar,
monitorar, controlar e mitigar os riscos associados à instituição.
1.5 RISCO DE MERCADO
CONCEITO:
Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes
da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição
financeira. A definição inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das
taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).
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ESTRUTURA RESPONSÁVEL :
O gerenciamento do risco de mercado é realizado pelo Departamento de Riscos,
Controles Internos e Compliance e Departamento de Contabilidade que reportam- se à
Diretoria de Compliance e RH e à Diretoria Administrativa e Financeira,
respectivamente. A gestão do risco de mercado concentra-se na medição,
monitoramento e no controle da exposição do risco das operações incluídas na
carteira de não negociação – banking book (atualmente o banco não possui operações
em carteira de negociação – trading book).
1.6 RISCO DE LIQUIDEZ
CONCEITO:
O Banco Renner define risco de liquidez como:
a) a possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas
obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de
vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas
significativas; e
b) a possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma
posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
ESTRUTURA RESPONSÁVEL:
O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pelo Departamento de Riscos,
Controles Internos e Compliance e pelo Departamento Financeiro que reportam- se à
Diretoria de Compliance e RH e à Diretoria Administrativa e Financeira,
respectivamente.
O monitoramento do Risco de Liquidez é realizado por meio de testes de aderência
que permitem o acompanhamento e confronto diário entre os valores programados
que constam no Fluxo de Caixa e aqueles que efetivamente foram realizados. Já os
testes de estresse simulam as dificuldades extremas sobre a liquidez para determinar o
grau de influência negativa sobre liquidez da Banco nessas circunstâncias,
possibilitando definir antecipadamente as providências a serem empregadas para
minimizar ou reverter os efeitos das crises previstas.
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1.7 GERENCIAMENTO DE CAPITAL
CONCEITO:
Define-se o gerenciamento de capital como o processo contínuo de monitoramento e
controle do capital mantido pela instituição, através da avaliação e reporte à alta
administração da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição
está sujeita; além do planejamento de metas e de necessidade de capital considerando
os objetivos estratégicos da instituição.
ESTRUTURA RESPONSÁVEL:
O gerenciamento de capital é realizado pela Diretoria de Compliance e RH e pela
Superintendência Administrativa e Financeira que são responsáveis por:
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Apurar, monitorar e controlar o Capital disponível do Banco Renner;
Avaliar a adequação de capital face aos riscos que a instituição está sujeita;
Apurar, monitorar, e controlar o capital mínimo exigido do Banco, segundo as
disposições do Conselho Monetário Nacional;
Planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos
da instituição e o orçamento.
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relatório da estrutura de gestão de riscos