GESTÃO DE RISCOS
Nelson Ferreira Fonseca
Abril / 2013
APRESENTAÇÃO
Nelson F. Fonseca
Consultor em Gestão de Riscos
5 anos de experiência em projetos de Gestão de Risco em entidades financeiras e
fundos de pensão e implementação de Basiléia para Risco de Crédito.
Mestre em Administração com ênfase em Finanças e Bacharel em Ciências Atuariais pela
UFMG
[email protected]
TÓPICOS
Conceitos
Evolução da Gestão de Riscos
Benefícios da Gestão de Riscos
Tipos de Riscos
PORQUE GERENCIAR RISCOS?
Agrega valor ?
Não é apenas mais uma
despesa?
A gestão de riscos pode trazer
outros “riscos” como efeito
colateral?
CONCEITO “RISCO”
Probabilidade de ocorrer uma perda
Incerteza
Volatilidade percebida
Falta de controle
LIÇÕES HISTÓRICAS
Retrospecto das Crises Financeira
1971 - Acaba sistema de Cambio Fixo (Bretton-Woods)
1973 - Crise do Petróleo I
1979 - Crise do Petróleo II
1987 - “Black Monday”
1989 - Queda do Índice Nikkei
1992 - Unificação Econômica da Europa
1994 - Crise do México
1997 - Crise da Ásia
1998 - “Default” da Rússia
1999 - Desvalorização Cambial Brasil
2001 - 11 de Setembro – WTC & “Default” Argentina
2002 - Eleição no Brasil
2005 - Crise do Petróleo III
2007 - “Sub-Prime”
2008 - Liquidez
EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS
Ferramentas e Práticas de Mercado
1938 – Duration de títulos de renda fixa
1952 – Modelo de Média-Variância de Markowitz
1963 – Capital Asset Pricing Model (CAPM) de Sharpe
1966 – Modelos MultiFatoriais
1973 – Modelo de Black&Scholes para opções (gregas)
1979 – Modelos binomiais para apreçamento de opções
1983 – RAROC (Bankers Trust): retorno ajustado ao risco
1986 – Limites de exposição por faixa de Duration
1988 – Ativos ajustados ao risco (Basiléia) e limites gregas
1992 – Testes de estresse
1993 – VaR – Value at Risk
1994 – Risco de Mercado: RiskMetrics
1997 – Risco de Crédito: CreditMetrics, CreditRisk+, KMV
1998 – Integração dos riscos de mercado e crédito
2000 – Gestão de Riscos Corporativos (ERM)
BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE RISCOS
Benefícios específicos da Gestão de Riscos
Melhor aproveitamento das oportunidades
Melhora do planejamento, desempenho e eficácia
Economia e eficiência nos investimentos
Responsabilidade, garantia e governança
TIPOS DE RISCO NO MERCADO FINANCEIRO
Mercado
Perdas ocasionadas por movimentos adversos de mercado
(preços e taxas)
Crédito
Perdas relacionadas com a capacidade do emissor de um
ativo/derivativo de cumprir com os fluxos financeiros futuros
Liquidez
Perdas associadas ao custo de liquidação de uma posição em
condições que modifiquem o mercado de forma desfavorável
TIPOS DE RISCO NO MERCADO FINANCEIRO
Risco Operacional
Perdas decorrentes de erros dos sistemas e/ou processos
internos da empresa ou das pessoas que os operam
Risco Legal
Perdas advindas de contratos mal elaborados e mudanças na
legislação vigente
TIPOS DE RISCO NO MERCADO FINANCEIRO
GESTÃO DO RISCO DE MERCADO
Apreçamento do ativo
Identificação e Priorização dos Fatores de Risco
Decomposição do ativo nos fatores básicos
Mensuração e Consolidação dos Fatores de Risco
Valor em Risco – VaR
Perda Máxima Esperada
Análise de Cenários Extremos – Stress
Avalia o comportamento de uma carteira em situações extremas
Controle do Risco
Limites de exposição
Limites de perda
Mitigação: Diversificação / Hedge / Seguro
GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO
Objetivos dos Modelos
Quantificar
Classificar
Discriminar
Precificar
Medir rentabilidade do cliente
Conceder
Gestão de Risco e definição de estrutura de capital
GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ
Liquidez de Funding
Capacidade de uma instituição/carteira de gerar caixa através de
venda de ativos ou tomando recursos para honrar suas obrigações
Individual : capacidade de solvência de uma carteira (individual)
Sistêmica : de várias instituições
Liquidez de Mercado
Capacidade de liquidação de um ativo a “valor de mercado”
rapidamente e sem perda significativa
GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ
Algumas Medidas
Número e volume de negócios
Imediatismo
Tempo necessário para executar uma venda
Frequência de negócios
Turn-over
Turn over = média do volume do período / volume total disponível
Número de agentes
GESTÃO DO RISCO DE OPERACIONAL
Risco Operacional é o risco de perda resultante de falha ou inadequação
de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos
Risco de Pessoas: incompetência / fraude
Risco de Processos: risco de modelo / riscos de transação / risco de
controles operacionais
Risco de Tecnologia: falhas nos sistemas de informação
GESTÃO DO RISCO DE OPERACIONAL
Mensuração do risco operacional através da análise da:
Frequência da ocorrência dos eventos de perda
severidade de cada ocorrência
A combinação destas duas variáveis fornece a distribuição das perdas
agregadas
GESTÃO DO RISCO DE OPERACIONAL
DÚVIDAS
Nelson Ferreira Fonseca
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