UFABC - BC0205 – Princípios de Termodinâmica - Curso 2015.2 Prof. Germán Lugones CAPÍTULO 5 Formulações alternativas e transformações de Legendre Suprematism, Kazimir Malevich (1915) Principio de energia mínima A relação fundamental de um sistema termodinâmico pode ser escrita na representação de entropia como S = S(U, V, N1,..., Nr) na representação de energia na forma U = U(S, V, N1,..., Nr). ulaciones alternativas y transformaciones de Legendre Plano u = u, u+ Na figura se mostra uma parte do espaço de configuração t e r m o d i n â m i c o correspondente a um sistema composto. A energia total é uma constante (soma das energias dos subsistemas). Portanto, o sistema deve estar na interseção entre o plano U=U0 e a superfície representativa do sistema. O estado final do sistema quando é removido um vínculo interno é aquele que maximiza a entropia (ponto A). Consideremos agora um plano com entropia constante S = S0, que passa pelo ponto A. A interseção entre o plano S=S0 e a superfície representativa, determina a curva horizontal mostrada na figura. Nessa curva, o ponto A é o ponto com energia mínima. 5.1 Principio de energía mínima 85 Podemos portanto formular dois princípios equivalentes: Princípio de entropia máxima. Após a remoção de um vínculo interno em um sistema composto, o estado de equilíbrio atingido é aquele maximiza a entropia para o valor dado da energia interna total. Principio de energia mínima. Após a remoção de um vínculo interno em um sistema composto, o estado de equilíbrio atingido é aquele minimiza a energia interna para o valor dado da entropia total. Analogia: um circulo é a figura bidimensional de área máxima para um perímetro dado, ou a figura bidimensional de perímetro mínimo para uma área dada. Demonstração: demostraremos que se a energia não fosse mínima a entropia não poderia ser máxima no equilíbrio. o Suponhamos que a energia no tivesse o valor mínimo possível compatível com a entropia dada. o Retiremos energia do sistema na forma de trabalho, mantendo a entropia constante. o Na sequência devolvamos essa energia ao sistema na forma de calor. A entropia do sistema aumentará necessariamente, de acordo com a relação quasestática dQ=TdS. O sistema recuperará sua energia original, mas com uma entropia maior. o Mas isto es incompatível com o requerimento de que o estado original possui entropia máxima. Portanto, o estado de equilíbrio original deve possuir a energia mínima para a entropia dada. EXEMPLO: Analisamos o problema do equilíbrio térmico usando o principio de energia mínima. Consideremos um sistema composto isolado com una parede interna diatérmica, impermeável e rígida. O calor pode fluir livremente entre os dois subsistemas. Queremos encontrar o estado de equilíbrio atingido pelo sistema composto. A equação fundamental na representação de energia é: O volume e os números de moles são constantes e conhecidos. As variáveis que devemos determinar são S(1) e S(2). Apesar de que o sistema está isolado e a energia total é fixa, o estado de equilíbrio pode ser caracterizado como aquele estado que faria mínima a energia se estivessem permitidas as variações de energia. A variação virtual da energia total associada com as trocas de calor virtuais que se verificam nos dois subsistemas é obtida diferenciando a equação anterior: Pela condição de mínimo, temos dU = 0. Pelo vínculo S(1) + S(2) = 0; temos dS(1) = - dS(2). Portanto: ⇒ O princípio de energia mínima nos leva ao mesmo resultado que o princípio de entropia máxima. Transformações de Legendre Nas representações de entropia e de energia, os parâmetros extensivos são as variáveis matematicamente independentes, e os parâmetros intensivos aparecem como conceitos derivados. No entanto, no laboratório, os parâmetros intensivos são os que se podem medir e controlar mais facilmente. O caso extremo está representado pelas variáveis conjugadas entropia e temperatura. Não existem instrumentos práticos para medir diretamente a entropia, mas é muito fácil medir e controlar a temperatura. Gostaríamos de encontrar uma representação na qual os parâmetros intensivos substituam os extensivos como variáveis independentes; mas sem perder informação termodinâmica. Do ponto de vista matemático, o problema é o seguinte. Dada uma equação (relação fundamental) da forma: Y = Y(X0, X1, ....,Xt) queremos encontrar um método pelo qual as derivadas Pk ≣ ∂Y / ∂Xk se convertam nas variáveis independentes, mas sem perder nada do conteúdo matemático da equação original. punto de vista analítico, la relación Y = Y ( P )es una ecuació Para simplificar, consideremos o caso de uma função de uma variável, orden, y su integración da una Y = Y ( X )en la que queda in Y = Y(X). Geometricamente, a relação fundamental é representada u n t e de integración. Así, pues, vemos que la aceptación de Y por uma curva no espaço de coordenadas cartesianas X e Y. básica en lugar de Y = Y ( X ) implicaría el sacrificio de pa mntenida originalmente en nuestra relación fundamental. A A derivada é P ≣ ∂Y / ∂X, representa a inclinação da curva. a a de disponer de P como variable matemáticamente indep del contenido informativo del formalismo es completamente Figura 5.3 Fig l'na breve reflexión indica, sin embargo, que con ello sacrificaríamos algo del matemático de la relación fundamental (5.8) dada, puesto que, desde Semntenido queremos considerar P como variável independente no lugar de cl punto de vista geométrico, es evidente que el conocimiento de Y en función de X, la nosso primeiro poderiareconstruir ser eliminar simplesmente entre pendiente d Y / d Ximpulso no nos permitiría la curva Y = Y ( X ) . EnXefecto, as ~xalquiera equaçõesde las Y =curvas Y(X) de ela figura P(x) ≣5.4∂Ysatisface / ∂X. Dessa forma la relación Y =obteríamos Y(P). Desde elY de vista la relación Y = Y ( P )es una ecuación diferencial de primer empunto função de analítico, P. orden, y su integración da una Y = Y ( X )en la que queda indeterminada una consu n t e de integración. Así, pues, vemos que la aceptación de Y = Y ( P )como ecuación Mas esseenmétodo poiselparte da de informação em básica lugar de não Y = funciona, Y ( X ) implicaría sacrificio parte de la contida información Y =mntenida Y(X) seoriginalmente perderá. Com efeito, conhecer Y em Afunção en nuestra relación fundamental. pesar deda la inclinação conveniena a denão disponer de P como variable matemáticamente este sacrificio ∂Y/∂X nos permitiria reconstruir a curva Y independiente, = Y(X). del contenido informativo del formalismo es completamente inaceptable. X iable independiente es P , por lo que la ecuación 5.11 proporciona una mpleta y satisfactoria nuestro problema. Como la relación $ = $(P) entre a geometria A solução do a problema é dada pela dualidade icamente equivalente a la relación Y = Y ( X ) ,aquélla puede considerarse dos “pontos” de Pluecker das líneas. O omoconvencional una relación fundamental; Y = Y ( X )ees alageometria relación fundamental conceito básicoque é que curva dada podeenser esentación Y», mientras I) = $uma ( P ) es la relación fundamental la representada como ación $D. a envolvente de uma família de líneas tangentes ou como o lugar geométrico dos pontos que satisfazem a relação Y = Y(X). Assim como qualquer ponto do plano está descrito por dois números X e Y, qualquer reta do plano pode ser descrita por dois números P e 𝜓, onde: • P inclinação da reta. • 𝜓 intersecção da reta com o eixo Y. Se conhecemos as equações 𝜓 = 𝜓(P) das retas tangentes, podemos determinar a curva Y = Y(X) de forma unívoca pela envolvente da família de retas. Como 𝜓 = 𝜓(P) e Y = Y(X) estão relacionadas de maneira unívoca, podemos afirmar que ambas contém a mesma informação; i.e. ambas podem ser consideradas uma relação fundamental: • Y = Y(X) é a relação fundamental na “representação Y” • 𝜓 = 𝜓(P) é a relação fundamental na “representação 𝜓” O procedimento matemático adequado para determinar 𝜓 = 𝜓(P) a partir de Y = Y(X) é a transformação de Legendre. Por derivación encontramos 5.2 Transformaciones de Legendre 91 Consideremos a línea passa pelo ponto remos la línea tangente quetangente pasa por clque punto (X, Y) y tiene una(X,Y) pen- com inclinação P. origen Se a ordenada na origem éX 𝜓, eliminando* e 5.6) Ytemos: entre las ecuaciones 5.13, 5.14 y rdenada en el esEntonces. S, tendremos (Fig. 5 la relación deseada entre S y P. La igualdad básica de la transf gendre es la ecuación 5.13. y puede tomarse como la definición an se denomina tran.formada de Legeridre ción cC/. La función ou seja, ahora que se nos da la ecuación ón encontramos Método para obter a transformação de Legendre 1D: • Suponhamos que conhecemos Y = Y(X). • Derivando, obtemos P = P(X). Por inversão obtemos X=X(P). • Escrevemos 𝜓 = Y(X) - P. X e substituímos X=X(P). • Dessa forma obtemos 𝜓 = 𝜓(P), que é a transformada de Legendre de Y = Y(X). étrica a su inversa, salvo un signo en la ecuación de la transre.OTomando diferencial deYla= ecuacion 5.13conhecemos y recordando problemalainverso é obter Y(X) quando 𝜓 = 𝜓(P). mos Para isso calculamos a diferencial de 𝜓 = Y – P X: d$ = -PdX = -XdP - XdP + dY d𝜓 = dY – P dX – X dP Como dY = P dX, obtemos: (5.16) d𝜓 = – X dP. Portanto: Método ypara obter transformação ariables P entre la aecuación dada. de= Legendre $(P), y lasinversa ecua- 1D: • Suponhamos conhecemos vuelve a obtener que la relación Y = Y𝜓( = X )𝜓(P). . La simetría entre la • Derivando, obtemos –X = d𝜓/dP –X(P). Por inversão obtemos P y su inversa viene indicada por la=siguiente comparación gendre = P(X). • Escrevemos Y = 𝜓(P) + P X e substituímos P = P(X). • Dessa forma obtemos Y = Y(X), que é a transformada inversa de Legendre de 𝜓 = 𝜓(P). Transformações de Legendre em várias variáveis A generalização da transformação de Legendre para funciones de mais de uma variável independente é simples. Em três dimensões Y é função de X0 e X1, e a equação fundamental representa uma superfície. Essa superfície pode ser considerada como o lugar geométrico dos pontos que satisfazem a equação fundamental Y = Y(X0, X1), ou como a envolvente dos planos tangentes. Um plano pode ser caracterizado pela sua intersecção com o eixo Y, e pelas inclinações P0 e P1 de suas intersecções com os planos Y-X0 e Y-X1. La equação fundamental seleciona então, de entre todos os planos possíveis, um subconjunto descrito por 𝜓= 𝜓 (P0, P1). Método para obter a transformação de Legendre em 2D: ✒︎ Suponhamos que conhecemos Y = Y(X0, X1). ✒︎ Derivando, obtemos P0 ≣ ∂Y(X0, X1) / ∂X0 = P0 (X0, X1) P1 ≣ ∂Y(X0, X1) / ∂X1 = P1 (X0, X1) Por inversão obtemos X0=X0(P0, P1) e X1=X1(P0, P1) . ✒︎ Escrevemos 𝜓 = Y(X0, X1) – P0X0 – P1X1 e substituímos X0=X0(P0, P1) e X1=X1(P0, P1). ✒︎ Dessa forma obtemos 𝜓 = 𝜓(P0, P1), que é a transformada de Legendre de Y = Y(X0, X1). NOTAÇÃO: • Denominaremos Y[P0, P1] à transformada de Legendre de Y(X0, X1) em relação às variáveis X0, X1. • Veja que é possível realizar a transformada de Legendre em relação a apenas uma das variáveis; e.g. Y[P0, X1] ou Y[X0, P1]. Método para obter a transformação de Legendre inversa em 2D: ✒︎ Suponhamos que conhecemos 𝜓 = 𝜓(P0, P1). ✒︎ Derivando, obtemos –X = d𝜓/dP = –X(P). –X0 ≣ ∂𝜓 / ∂P0 = –X0 (P0, P1) –X1 ≣ ∂𝜓 / ∂P1 = –X1 (P0, P1) Por inversão obtemos P0=P0(X0, X1) e P1=P1(X0, X1). ✒︎ Escrevemos Y = 𝜓(P0,P1) +P0X0+ P1X1 e substituímos P0=P0(X0, X1) e P1=P1(X0, X1). ✒︎ Dessa forma obtemos Y = Y(X0, X1), que é a transformada inversa de Legendre de 𝜓 = 𝜓(P0, P1). Método para obter a transformação de Legendre inversa em 2D: ✒︎ Suponhamos que conhecemos 𝜓 = 𝜓(P0, P1). ✒︎ Derivando, obtemos –X = d𝜓/dP = –X(P). –X0 ≣ ∂𝜓 / ∂P0 = –X0 (P0, P1) –X1 ≣ ∂𝜓 / ∂P1 = –X1 (P0, P1) Por inversão obtemos P0=P0(X0, X1) e P1=P1(X0, X1). ✒︎ Escrevemos Y = 𝜓(P0,P1) + P0X0 + P1.X1 e substituímos P0=P0(X0, X1) e P1=P1(X0, X1). ✒︎ Dessa forma obtemos Y = Y(X0, X1), que é a transformada inversa de Legendre de 𝜓 = 𝜓(P0, P1). Transformações de Legendre na Mecânica Clássica A Lagrangiana caracteriza completamente a dinâmica de um sistema mecânico. A Lagrangiana es una função de 2r variáveis, onde r variáveis são coordenadas generalizadas, e as r restantes são velocidades generalizadas. Assim, a equação fundamental do sistema é: Podemos definir uma nova função, a Hamiltoniana, através de uma transformação de Legendre em relação às velocidades generalizadas. Para isso, são definidos os momentos generalizados como: Usando a transformação de Legendre temos A nova função tem a forma: e também caracteriza completamente a dinâmica do sistema mecânico. Potenciais termodinâmicos A aplicação do formalismo das transformações de Lagrange na Termodinâmica é direta: • A relação fundamental Y = Y(X0, X1, ...) pode ser interpretada como a relação fundamental na representação de energia: U = U(S, V, N1, ....) • As derivadas P0, P1,... correspondem aos parâmetros intensivos T, P, 𝜇1, 𝜇2, .... As funções transformadas de Legendre recebem o nome de potenciais termodinâmicos. g(Y1 , Y2 ) = f (X1 (Y1 , Y2 ), X2 (Y1 , Y2 )) X1 (Y1 , Y2 )Y1 X2 (Y1 , Y2 )Y2 Energia livre de Helmholtz rgia livre de Helmholtz lmente, para uma função f ({X }) de varias variáveis, é possível realizar a t i e em relação apenas algumasF das variáveisrealizando {Xi }. energia livre ade Helmholtz é obtida a transformada de A energia livre de Helmholtz F (ou potencial de Helmholtz) é a a em relação à de entropia S. parcial Nessa de transformação, passamos de uma transformada Legendre U que substitui como variável Energia Helmholtz Xiindependente }) paralivre uma de função estado F (T,FV, {Xi }), anova entropia peladetemperatura, ≣ U[T] : denominada en A energia livre de Helmholtz F é obtida realizando a transformada de F (T,S. V, {X U T.S i }) ⌘ erna em relação à entropia Nessa transformação, passamos de uma f V, para uma nova função de estado F (T, V, {X }), denominada ene V,{X {Xi }) i }) contém a mesma informação física que Ui (S, V, {Xi }), no en A relação funcional F = F(T, V, {Xi}) constitui uma equação amente da temperatura T , facilita a análise de sistemas com temperat fundamental. F (T, V, {X }) ⌘ U T.S i Helmholtz: Para simplificar a not ermodinâmicas na representação de F (T, V, {X contém a mesmaconsideraremos informação U (S, V, {X quência um simples de um únicofísica componente, i.e. (T,no V,enta N) i })sistema i }), Para simplificar a notação, naque sequência umF sistema licitamente da temperatura Tcomponente, , facilita a análise sistemas comvariáveis temperatu s na representação Helmholtz podem ser obtidas a partir da difere simples de um de único i.e. de F(T,V,N). As eistermodinâmicas termodinâmicas na na representação representação de Para simplificar a nota de Helmholtz: Helmholtz podem ser obtidas a @F simples de @F @F a sequência um sistema um único componente, i.e. F (T, V, N ). partir da diferencial dF: dF = dT + dV + dN @T deV,N @Vpodem @N V,Ta partir da diferenc micas na representação Helmholtz T,N ser obtidas @F @F , diferenciando F temos dU+ @F T dS dN SdT = (T dS dF==U T S dT + dF = dV (*) @T V,N @V T,N @N V,T go, dF = SdT pdV + µdN. p Por outro lado, diferenciando F = U − T S temos dF = dU T dS = (T dS SdT = P dV + µdN ) T dS SdT Logo, dF = SdT P dV + µdN (**) Comparando as Eqs. (*) e (**), temos: @F S= @T , V,N @F P = @V , T,N @F µ= @N . V,T Entalpia A entalpia H é a transformada de Legendre parcial de U que substitui como variável independente o volume pela pressão, H ≣ U[P] : H(S, P, {Xi }) ⌘ U + P V A relação funcional H = H(S, P, {Xi}) constitui uma equação fundamental. 4 Entalpia Consideremos sistemaa transformada simples de um único componente, i.e. alpia, H, é obtida um realizando de Legendre da energia interna H(S, eV : P, N). As variáveis termodinâmicas na representação da entalpia podem ser obtidas por um H(S, procedimento P, {Xi }) ⌘análogo U + P V ao utilizado para a energia livre de Helmholtz. Neste caso temos: epender explicitamente da pressão P , a entalpia facilita a análise de sistemas a e.g. processos que acontecem em contato com a atmosfera. Na representação d dH = T dS + V dP + 𝜇 dN, eis termodinâmicas são dadas por: @H T = @S , P,N @H V = @P , S,N @H µ= @N . S,P nergia livre de Gibbs Energia livre de Gibbs Energia livre de Gibbs energia livre é a transformada de Legendre parcial de da vreA de Gibbs, G,deé Gibbs obtidaGrealizando a transformada de Legendre ia livre de Gibbs, G, é obtida realizando a transformada de Legendre d U que S substitui como Vvariáveis independentes passamos o volumedepela entropia e ao volume . Nessa transformação, uma çãopressão, à entropia S e ao volume V . Nessa transformação, passamos de uma e a entropia pela temperatura G ≣ U[T,P] : ) para umauma novanova função de de estado G(T, P,P, {X{X i }): {X }) para função estado G(T, }): i i G(T, P, {X ⌘⌘ U U T.S ++ PP VV i })i }) G(T, P, {X T.S T, P,={X a mesma física que UU (S, no ent o G(T, P,i }) {X a mesma informação física que (S,V,V,{X {Xi }), G G(T, P,contém {Xi})contém constitui umainformação equação fundamental. i }) i }), no en mente da temperatura T eTdae da pressão P ,Pfacilita a aanálise icitamente da temperatura pressão , facilita análisededesistemas sistemasc nstante. um sistema simples de um único componente, i.e. G(T, P, N), o Para constante. temos: alise similar à realizada para F , Fpermite mostrar a analise similar à realizada para , permite mostrarque quenanarepresentaç representa dGpelas = pelas – Sseguintes dTseguintes + V dPderivadas +derivadas 𝜇 dN, dedeG:G: s termodinâmicas dadas modinâmicas são são dadas @G @G @G @G@G @G , V = , µ = , V = , µ= .. @NP,T @T @T @P@PT,NT,N @N P,T P,N P,N S =S = mossível é possível mostrar que um sistema em contato comum umreservatório reservatórioaa mostrar quesimples parapara um sistema contato com Para um sistema com vários em componentes químicos: do deste parede impermeável (N constante),a aenergia energia livre dd este por por umauma parede impermeável (N == constante), X Xlivre , eGapós oi Nestado éaquele aquele que = U a remoção T S +deP um Vde=um (Tvínculo S Pinterno, Vinterno, + oµestado T atingido S + P Vé = µique N i) i pós a remoção vínculo atingido i i i vínculo interno, o estado atingido é aquele que minimiza H.decres ara um sistema em contato com um reservatório a P constante, H nunca pender explicitamente da pressão P , aGrande entalpia facilita a análise de sistemas a pressão Potencial Canônico moção de um vínculo interno,em o estado é aquele que H. da ental e.g. processos que acontecem contatoatingido com a atmosfera. Naminimiza representação deOtermodinâmicas potencial termodinâmico Potencial Grande Ω é a transformada de Legendre eis são dadasCanônico por: .13.5 Grande potencial termodinâmico parcial de U que substitui a entropia pela temperatura e o número de @H @H @H cial ⌦ épotencial obtido a= transformada Legendre de U de em T⌦realizando = , V , µ = de . moles pelo potencial químico Ω ≣aU[T, 𝜇]. Para um sistema simples grande é obtido realizando transformada de Legendre de U em relaçã @S P,N @P S,N @N S,P ee um partículas : único componente, ao número de N partículas N :temos: um sistema em contato com um reservatório a P constante, H nunca decresce, e V, µ) UT.S T.S µN ão de um vínculo interno,⌦(T, o estado atingido que minimiza H. V,⌦(T, µ) ⌘ Ué⌘aquele µN ste potencial facilita a análise de sistemas abertos, onde o número total de partículas 5cilita potencial termodinâmico aisso, análise de sistemas abertos, onde orelativísticos. número total de partíc ΩGrande =Ω (T, V, 𝜇)é constitui uma equação ado. Por ele bastante útil para estudar fundamental. sistemas As variáveis term o dadas por: ⌦ é útil le épotencial bastante estudar sistemas de relativísticos. Asrelação variáve nde obtidopara realizando a transformada Legendre de U em à en Nestede caso temos:N : número partículas @⌦ @⌦ @⌦ S= , P = , N= . @T @V @µ ⌦(T, T.ST,µ µN V,µV, µ) ⌘ U T,V dΩ = – S dT@⌦ – P dV – N d𝜇, @⌦ @⌦ S =adeanálise ,é sistemas P = , o número N =total de partículas . sando a facilita relação Euler, fácil mostrar que ⌦ = P V : otencial de abertos, onde não é c @T V,µ @V T,µ @µ T,V Por isso, ele é bastante útil para estudar sistemas relativísticos. As variáveis termodin ⌦ ⌘ U T.S µN = (T S P V + µN ) T.S µN = P V das por: Euler, é fácil mostrar que ⌦ = P V : o de Para processos isotérmicos e a µ constante, O estado de equilíbr @⌦ @⌦ ⌦ nunca decresce. @⌦ S ⌦. = , N= quele minimiza ⌦ que ⌘U T.S µN = (TPS= @VP V ,+ µN ) @µT.S. µN = P V @T V,µ T,µ T,V Outros potenciais termodinâmicos São possíveis outras transformações de Legendre da energia interna, e.g. U[𝜇1], U[P, 𝜇1], U[T, 𝜇1, 𝜇2], etc. Estas transformações são utilizadas com pouca frequência, e não possuem nomes específicos. A transformada completa de Legendre U[T, P, 𝜇1, 𝜇2, ...., 𝜇r] é Pela relação de Euler, ela é identicamente nula: Funções de Massieu As transformadas de Legendre da energia interna U apresentadas antes são as mais utilizadas. No entanto, é possível definir as transformadas de Legendre da entropia. As funções obtidas dessa forma se denominam funções de Massieu. Temos por exemplo: • S[1/T] onde a energia interna é substituída pela inversa da temperatura. • S[P/T] onde o volume é substituído por P/T como variável independente • S[1/T, P/T], etc. a Explicitamente: que se hacen simultáneamente ambas transformaciones. Evidentemente, Así, de las tres funciones, S [ P / T ] es la única que no está relacionada trivialnte con uno de los potenciales termodinámicos previamente introducidos. Para función l S = S ( U , V. N,, N 2 . . . .) P/T S[P/ T I = C1S/?V S - ( P / T )V = función de U . PIT, N,, N ? , . . . (5.57) - V = SS[Pj T]/C(P/T ) (5.58) (5.59) S = S [ P / TI ( P /T )V SIPI = + Exemplo 1: energia livre de Helmholtz do gás ideal A equação fundamental U = U(S, V, N) para um gás ideal pode ser escrita na forma: Calcule a energia livre de Helmholtz, e determine a partir dela a entropia S(T,V,N), a pressão p(T,V, N) e o potencial químico 𝜇(T,V,N). SOLUÇÃO: Devemos substituir S por T na expressão: F = U – TS. Para isso, obtemos T: Invertendo esta expressão, temos: Substituímos S(T, V, N) na relação F = U – TS, e obtemos: Usando a relação U0 = 3/2 N0 k T0 obtemos: A partir de F, obtemos facilmente: A partir das expressões anteriores podemos escrever U(T, V, N): Exemplo 2: entalpia do gás ideal Calcule a entalpia de um gás ideal a partir da equação fundamental: SOLUÇÃO: Devemos substituir V por p na expressão: H = U + p V. Primeiro obtemos p(S, V, N): Invertendo a última expressão, temos: Substituindo em H = U + p V: Combinando ambos termos, temos: Usando U0 = 3/2 N0kT0 = 3/2 p0V0 temos: As equações de estado são: