Diagnóstico da Apnéia do sono na obesidade mórbida Sonia Maria G. P. Togeiro Disciplina de Medicina e Biologia do Sono OBESIDADE EUA: 2005 • 1 em 33 indivíduos – IMC>40 kg/m2 • 1 em 230 indivíduos – IMC >50 kg/m2 Sturm R. Increases in morbid obesity in the USA: 2000–2005. Public Health 2007; 121: 492–496. EpiSono – São Paulo 2008 N = 1024 idade 20 – 80 anos 40,1 37 38,2 38,4 32 27 % 24,7 22 21,5% 17 13,8 12 7 2 7,5 diabetes 7.5 % hipertensão dislipidemia 25% 25% eutróficos sobrepeso 38% obesidade grau1 5,3 2,4 obesidade grau 2 obesidade grau 3 Antecedente pessoal, PAS >140, PAD >140, glicemia de jejum > 126, CT >240, LDL >160, HDL < 35 , tg >200, uso de medicamentos Peso corporal vs Apnéia do sono 10% peso: 10% do peso: 32% IAH = 6 x risco de SAOS moderada a grave 26% IAH Peppard et al., JAMA 2000; 284:3015-21 Apnéia do Sono (IAH>5): 64.4% mulheres: 55.7% homens: 77.4% Apnéia moderada e severa: mulheres: 31.6% homens: 71.6% Sleep and Breathing 2012 . Síndrome Obesidade-Hipoventilaçao vs IMC DIAGNÓSTICO NA SAOS Impressão clínica S: 52 – 60% E: 65 – 70% Modelos preditivos clínicos S: 87% E: 90% Monitorização Portátil S: 94% E: 62% PSG no laboratório S: 75 -88% E : 83-90% Kushida et al., SLEEP 2005 Questionários • Berlim • ASA (American Society of Anesthesiologists) • Stop- Bang Snoring BMI tiredness age observed apneas neck pressure gender Alto Risco: > 2 domínios; > 3 perguntas Acurácia do questionário STOP-BANG em obesos candidatos a cirurgia bariátrica: dados preliminares Hora AMF, Oliveira MG, Treptow EC, Tufik S, Bittencourt LR, Fukuda CY, Bagnato MC, Togeiro SM Disciplinas Pneumologia / Medicina e Biologia do sono UNIFESP N: 62 IMC (kg/m2) Stop-Bang (% alto risco) IAH<30 39,9 (4,9) 32 IAH>30 41,6(5,4) 68 Quais os preditores para SAOS na obesidade mórbida??? • • • • • • • Sonolência Apnéias testemunhadas Ronco Alterações metabólicas Gênero Idade Circunferência pescoço e cintura Sleep and Breathing 2012 Sleep and Breathing, 2012 2003 N:99 • Nenhum indivíduo com score 0 ou 1 tinham IAH >15 Dixon et al, Chest 2003 Diretrizes clínicas da AASM (2007) • Polissonografia (PSG) – Padrão ouro – Alto custo e técnica complexa Diretrizes clínicas da AASM (2007) Recomendações p/ registro ambulatorial: – Avaliação clínica por especialista – Alta probabilidade pré-testes – Impossibilidade de deslocamento até o laboratório – Monitorizar a resposta ao tratamento – Sem comorbidades ou suspeita de outros distúrbios do sono – Triagem de doentes assintomáticos Validation of a Portable Monitoring System for the Diagnosis of Obstructive Sleep Apnea Syndrome in patients with level II and III obesity Sonia Togeiro, Treptow EC, Oliveira MG, Fukuda CY, Valladares RM, Bittencourt LR, Tufik S. Disciplina de Medicina e Biologia do Sono– Universidade Federal de São PauloUNIFESP • N 52 • Age (ys) 47,17 + 11,69 • Male/female (%) 63,5/33,5 • BMI (kg/m2) 41,28 + 5,55 • Neck circunference (cm) 44,87 +4,90 • Abdominal circunference(cm) 126,52 +12,77 • Awake PaO2 (mmHg) 78,85 + 12,70 • Awake PaCO2 (mmHg) 36,52 + 2,29 • Awake SpO2 (%) 95,32 + 1,83 ATS, 2011 • Berlin score: low/high probability (%) 38,5 /61,5% • Epworth somnolence scale 12,42 + 5,89 Correlação Pearson: PSG vs portátil Obesidade r= 0.90, p=0.000 R =0.84, p=0.000 Curva ROC Sistema Portátil- Obesidade AHI >15 AHI > 30 Análise Bland-Altman: PSG vs Portátil Obesidade Sistema Portátil Perda significativa dados: fluxo, oximetria 3- 18% Inexperiência profissional Problemas nas baterias Dispositivo: sanar perdas do registro alarmes oximetro Orientação adequada sobre a montagem Cirurgia bariátrica na SAOS SAOS acentuada SAOS leve Harman et al., Chest 1982 Goldstein et al., Int J Obes Relat Metab Disord 1991 Busetto et al., Int J. Obes Relat Metab Disord 2000 Dixon et al., Arch Intern Med 2001 Busetto et al., J Obes Relat Metab Disord 2003 Bwchuald et al JAMA 2005 24 (2010) 745–761 Persistência SAOS pós cirurgia bariátrica • • • • • N=342 IMC: 55.3 kg/m2 --- 37.7 kg/m2. IAH: 55/h ---- 16/h ( 71%) 38% cura 62% SAOS residual : IAH: 16/h. SAOS moderada Greenburg DL et al, American Journal of Medicine 2009; 122: 535–542 [email protected]